Da glória ao infortúnio, Dyllan foi jogado a dura e cruel realidade de um mundo frio domesticado pelo poder. Ele teve que mentir para viver. Ele teve que matar para viver. Agora, suas mãos estão atoladas em sangue. Não há para onde ir. Não há para onde correr. O fim se aproxima dentro das nuvens escuras que cospem lentes de câmeras de última geração, e elas filmam todos os ângulos da desgraça ultra-humana desde os primeiros minutos da Seleção.
Dentro do muro da capital noveliana, as pedras mais duras da sociedade descansam à margem da destruição. Chove sangue, medo e pânico. Nas ruas, as pragas vagam sem descanso em busca de esfolar a fênix pelo pescoço. Nos céus, os trovões correm livremente com a ausência dos pássaros de metal. Onde estão as naves de Novelion? Onde estão os signos? Ninguém sabe dizer.
Sob as primeiras melodias da guerra e da destruição de Novel, o quarto volume de Novelion convida os leitores a penetrar a mais uma parte suja da epiderme histórica de Novelion.
Distopia / Fantasia / Ficção / Literatura Brasileira