Nós Somos a Tempestade

Segundo livro da Coleção Mondo Massari, Nós Somos a Tempestade traça um painel abrangente sobre a cena do metal alternativo dos EUA, através de entrevistas consistentes e exclusivas. A obra marca a estreia do jornalista Luiz Mazetto, um expert no assunto, que assumiu a empreitada de reunir a nata dessa cena musical rica e interessante nas 272 páginas desse livro. Muitos e-mails trocados, chamadas telefônicas internacionais e conversas via Skype resultaram em mais de 25 entrevistas que compõem a obra.

O livro é dividido em oito capítulos/gêneros, com três bandas em cada. São eles: Precursores (Black Flag, Neurosis e Melvins), Sludge (Eyehategod, Buzzoven e Grief), Pós-metal (Isis, Pelican e Minsk), Sludge progressivo (Mastodon, Kylesa e Baroness), Stoner/doom (Saint Vitus, Down e Clutch), Hardcore torto (Converge, Botch e The Dillinger Escape Plan), Já fomos hardcore (Corrosion of Conformity, Coliseum e Cave In) e Noise/experimental (Today is the Day, Unsane e Oxbow). O nono capítulo é dedicado ao cinema, trazendo entrevistas com os diretores de dois documentários sobre essa cena: Kenneth Thomas (Blood, Sweat + Vinyl) e John Srebalus (Such Hawks Such Hounds).

Com prefácio assinado por Nate Newton (baixista do Converge e Cavalera Conspiracy), Nós somos a tempestade ainda conta com uma entrevista inédita de Fabio Massari com o músico e artista visual/plástico Josh Graham, da banda A Storm of Light e ex-Neurosis. O apêndice também inclui uma lista com os 50 discos essenciais para entender o metal alternativo. Vale ressaltar que o livro é ilustrado com cartazes de shows das bandas dessa cena, assinados por grandes nomes do design mais ligado ao rock, como Andrew Crawshaw, Xavi Forné e Masaki Koike.

Nos últimos 20 e tantos anos, passei a me dedicar e literalmente pirar com essas bandas e a estabelecer, com boa dose de desorganização, conexões, teias e tramas para colocá-las num mesmo mapa. Este livro organiza tudo isso. E tenho o enorme prazer de publicá-lo como parte da Coleção Mondo Massari e, depois do privilégio de lê-lo algumas vezes, posso garantir que não existe nada parecido na praça.

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