Na definição de G. S. Arundale, "Nirvana é um Modo de Ser, um Modo que transcende a Luz, o Som e a Forma.
No Budismo, Nirvana é a meta final da vida humana, a extinção do Karma, a chegada a um estado de beatitude indescritível, o ponto final do longo ciclo de existências, e também da ignorância, do esforço, da dor. Em sânscrito, significa "extinção" (como a de uma vela, por exemplo), o que não implica a extinção ou aniquilação do Ego ou da personalidade. É, antes, a extinção do desejo, causa e efeito da reencarnação,do ciclo de nascimentos e de mortes.
Na filosofia esotérica, Nirvana é o estado de existência e consciência absolutas do Eu superior do homem que, durante a vida,galgou o ápice do aperfeiçoamento e da santidade, como, por exemplo,Gautama Buda, Jesus Cristo e outros Grandes Seres.
De maneira geral, o homem deixa de existir ali como homem e passa a existir como Deus, num estado de permanente repouso ou paz consciente, onisciente, e numa condição de inefável e absoluta bem-aventurança, acessível também em vida. Não se deve confundi-lo como Svarga ou Devakan - o Céu dos hindus - nem com o terceiro Céu dos cristãos (II Cor. 12, 2).
Foi uma heróica e gloriosa façanha do Autor, não só atingir o Nirvana, como tentar descrevê-lo, a fim de ajudar o leitor a realizar o mesmo feito!