Os ensaios de Femi Ojo-Ade trazem o leitor brasileiro para temas, nas últimas décadas, deveras instigantes. O autor transita entre a reflexão dos significados sobre a negritude e o pensamento de Léopold Senghor, a problematização do locus da literatura africana, sem deixar de lado a reivindicação de gênero nessa produção. Um aspecto que sobressai no livro é a crítica ao modelo ocidental colonizador, hegemônico no seu universalismo, que perpassa as imagens sobre o continente africano.