Navegações e Regressos (1959) pertence àquela safra em que o poeta, consagrado e feliz, se mostra tão aberto a explorar o mundo (as “navegações”) como a voltar-se para si mesmo (os “regressos”). “Venho do mar, de todos os idiomas”, escreve ele. “Recolhi pensamentos, pedras, flores.” Um cheiro forte de mar parece se desprender das páginas do livro.