Num delírio impregnado de humor e de ironia, sob os viadutos de uma megalópole ou nas areias de um deserto repleto de loucos, um homem desce aos infernos, viajando sem parar, real ou utopicamente, até encontrar o seu destino. A vida dos personagens é batida num gigantesco liquidificador: sonhos, linguagem, sexo e paixão, tudo sofre com a trepidação das drogas e da violência gratuita, mas irremediável e degustada como o último banquete. Nau frágil é a crônica da era das pequenas navegações. Por quê?