Na era das redes e dos fluxos super-rápidos de informação, o melhor do jornalismo continua sendo o que é feito na rua. Rua que é o mundo: no distante Afeganistão ou na cidade síria de Homs, na Sicília ou no Xingu brasileiro, na prisão ou no lugar do desabamento e da dor, em qualquer parte. A reportagem jornalística nasce de mentes e corações apaixonados por contar do melhor jeito possível a história do momento – ainda que essa história envolva riscos, sofrimento e angústia. Não é aventura, é reportagem: jornalistas e cobertura de conflitos é um livro para ser lido com respeito e veneração. Nele a vida pulsa em tom maior. Estudantes de jornalismo, jovens e antigos profissionais da área, apreciadores do texto e da informação de qualidade, todos irão sair da leitura deste livro com a mais profunda convicção de que as boas histórias, humanas, palpitantes, iluminadas, ainda que pela tragédia e pela dor, precisam e vão continuar eternamente sendo contadas. Eis aí a missão do jornalismo que não irá morrer nunca.
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