Em romance aparentemente despretensioso, a autora apresenta em "Mulherzinhas" o retrato de uma família de classe média norte-americana, salientando seus valôres morais: civismo e amor à pátria, que chega ao sacrifício de seus filhos, dedicação extrema ao lar, à família e ao próximo; educação tendo a mãe como monitora e preceptora das filhas, sempre atenta aos mínimos deslizes de conduta; a boa vizinhança; o amor ao próximo e ao trabalho doméstico e fora do lar, e os primeiros albores do amor adolescente.
Louise May Alcott, com grande talento e espírito de observação, focaliza os diferentes tipos de personalidade de quatro jovens que, pertencendo À mesma família, reagem de forma diferente e muito própria.
"Mulherzinhas", em excelente tradução de Godofredo Rangel, embora retrate cenas e aspectos de uma outra realidade, é dêsses livros que, ultrapassando o tempo e espaço, atingem grande público, pois possibilita a identificação entre leitor e personagem.
Romance / Ficção / Literatura Estrangeira