"É assim que nos momentos pós-leitura (...), esbarramos a cada página com nossa face inconfessável ou não, materializada a partir de um ombro, de um assoalho antiderrapante, de um porta-retratos, de um jogo de prata para chá ou filtro de barro. Estamos todos lá, apreensivos ou sorridentes, diante de nossa própria descoberta.
Numa época em que a criação estética é marcada pelas repetições, sobrando pouco espaço às diferenças, Rosa Amanda escolheu o caminho mais árduo e, também, mais brilhante, da segunda opção".
Victor Giudice (1990)
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