Minhocão Altos e Baixos

Minhocão Altos e Baixos Luciana Fátima


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Minhocão Altos e Baixos


Diálogos com a Cidade




Quando Luciana Fátima e Arlindo Gonçalves começaram a fotografá-lo, em 1998, seu nome oficial era Elevado Presidente Costa e Silva. Anos depois, algumas coisas mudaram: rebatizado de Presidente João Goulart, o elevado passou a ser fechado aos carros durante os sábados e mais cedo nos dias úteis, além de, agora, os outdoors que o margeavam cederem lugar a grafites que abordam questões sociais. Algo, contudo, não mudou: o Minhocão continua polêmico e tem futuro incerto. Sujo, controverso, barulhento, poluído e poluidor, chamado invariavelmente de ferida aberta no coração do centro da cidade – tudo isso marca a obra viária desde a sua inauguração, em 1971.

Outra característica do viaduto é que, há anos, ele passou a ser palco de uma experiência de ressignificação do espaço urbano, ao ser ocupado por pedestres sempre que suas vias são fechadas aos carros. E foi justamente essa faceta do Minhocão que o casal registrou durante os quatro anos em que o fotografou aos domingos. O produto dessa empreitada foi a exposição Minhocão – Altos e baixos, realizada em 2002, primeiramente no Shopping Center Light, e, depois, no próprio elevado, como parte de uma feira cultural, a Viva São Paulo no Minhocão.
Agora, o livro Minhocão – Altos e baixos busca resgatar essa história quando ela completa vinte anos, como forma de despertar a reflexão das pessoas acerca do desejo coletivo de ocupar e de vivenciar os espaços públicos da cidade de São Paulo como pedestres.

Artes / Biografia, Autobiografia, Memórias / Fotografia / Não-ficção

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Heidi Gisele Borges
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