Era impossível de negar que faltava alguém no salão, mas esse eu estava feliz de não estar vendo. Era Peter.
Aquele garoto me espantava de um modo tão intenso a ponto de me desconsertar. Na verdade, não só pela beleza, mas da forma como olhava para mim. Era como se seus olhos fossem grandes esferas negras que dançavam em minha direção fazendo movimentos em espiral, me sugando de alguma forma para dentro dele.
E felizmente, para o meu alívio, ele não estava aqui.