Na virada do século XIX para o século XX, o mundo do saber empolgava as consciências criadoras. Tanto as Artes como as Ciências, isoladas ou combinadas, inspiravam inúmeros escritores. Mas nenhum deles soube elevar a experiência poética a tais altitudes como Augusto dos Anjos, cuja pena esteve mergulhada nos mistérios do Cosmo e da Vida, assim como na harmonia das palavras. Trágico e fatalista, ele soube popularizar a terminologia da Ciência sem sair do conceitualismo puro, prodigalizando ressonâncias líricas da impotência humana.
Literatura Brasileira / Poemas, poesias