A consciência de finitude moderna não é mais aquela dos antigos: finitude negativa que remetia o homem ao absoluto e ao infinito, conforme o movimento das provas a posteriori da existência de Deus, sendo contingência do mundo e do homem apenas o anverso de um absoluto positivo. Hoje, o sentido e os limites fundado sobre o absoluto desrealizado ou conceito-limite não desrealiza o finito em proveito do infinito. Acontece o inverso. Somente uma finitude verdadeiramente desabsolutizada é também uma finitude verdadeiramente positiva.
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