Esta crônica-ensaística sobre a experiência passada da juventude jecista e jucista brasileira lembra, primeiro o desespero de uma juventude diante das exigências da vida cotidiana, da vida afetiva e sexual e da vida familiar - aspectos da vida de todos nós que estávamos submergidos pelo militarismo apostólico e político; lembra, ainda, a liberação do "gigante acorrentado" - a sexualidade - que se agudizou, de uma certa maneira, no mesmo momento da proibição da atividade política estudantil e do "desencadeamento" religioso, provocando o "nada", a "revisão de vida" e os arrependimentos. Finalmente, esta crônica recorda a memória de uma lembrança inesquecível de fé, de engajamentos, de encontros e de desencontros de idéias, de saberes e de amores.