Bette Bao Lord evoca o mundo misterioso e fascinante da vida nos pátios internos das casas chinesas, um mundo que desapareceu para sempre, embora sua força persista no coração do povo daquele país. O romance começa no quinto ano do reinado do Imperador Kuang Hsu, 1892, nos pátios da Casa de Chag, em Suchow, quando a escrava da menina Lua de Primavera vinga-se horrivelmente do clã. Termina na década de 70 do nosso século, quando, apesar do desaparecimento dos portões da lua e do leque, cinco gerações de membros do clã reúnem-se no cemitério onde estão enterrados os antepassados, para realizar a cerimônia que durante milhares de anos ligou o passado da China ao presente e ambos ao futuro.