Entrevista com o vampiro

Entrevista com o vampiro Clarice Lispector
Clarice Lispector
Clarice Lispector
Anne Rice




Resenhas - Entrevista Com o Vampiro


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Marlon Teske 18/02/2011

Muito antes do Formspring
Esse é um livro muito bom especialmente por sua simplicidade. Seguindo com a maratona vampirica de livros, Entrevista com o Vampiro restringe-se quase que basicamente a isto. Um repórter e um vampiro se encontram por acaso num bar, a criatura sobrenatural o convida para relatar sua história, o sujeito acostumado com excentricos aceita e liga o gravador. Dali em diante, a história de Louis tem início.

Da saleta de um quarto de hotel somos transportados até a sinistra Nova Orleans do século XIX, com suas plantações crescendo ao longo do Mississipi, de fazendas burguesas repletas de escravos e das lendas alimentadas pela supertição do povo. Mas aqui estas lendas caminham. E bebem sangue. Louis nesta época é um fazendeiro de certo prestígio, responsável por sua família e que após a morte do irmão afunda num mar de culpa que o levaria irremediavelmente à morte se não fosse pela chegada de Lestat, um vampiro boêmio e de hábitos terríveis com um pai velho e a beira da morte. Lestat oferece a Louis a troca de sua fazenda pela imortalidade. Uma troca, aliás, que o protagonista jamais compreende.

Dali em diante a história se desenrola ora sobre as questões de Louis sobre a aparente ignorância de Lestat quanto ao estado em que vivem em contrapartida com o maravilhamento em relação às coisas simples que agora, como um vampiro, ele tornou-se capaz de apreciar de maneira diferente ao que fazia em vida. Na verdade boa parte da história gira em torno deste sentimento de "não sabia o quanto possuia até perder", fruto da própria personalidade depressiva de Louis.

Fora alguns poucos momentos em que vampiro e ouvinte são colocados frente a frente (para trocar a fita do gravador, em geral, ou compartilhar alguma opinião menor sobre os fatos), a história se trata de um monólogo do vampiro que transcorre no tempo de uma noite inteira até seu desfecho, no mínimo, esperado, mas nem por isso menos bacana.

Já é um dos meus livros favoritos.

Lido em Janeiro de 2011
May Immortal 17/12/2011minha estante
Apesar de mostrar as coisas da perspectiva de um humano até se tornar um vampiro, não gostei muito do livro, pela atitude do Louis, muito depressiva. Gostei muito mais de "O vampiro Lestat" e "A rainha dos condenados". Ótima resenha, porém.




readingpits 10/06/2021

Rinha shakesperiana de gay.
Tenho o senso crítico de um peixe. Coloque dois vampiros de moral altamente duvidosa e luxúria palpável pra disputar o amor de um terceiro que eu vou favoritar o livro.
Na verdade, só não favorito esse porque sinto que saber o lado do Lestat nisso tudo vai ser ainda melhor.

Te amo, Armand.
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Fabio.Barbosa 05/12/2022

Bonzinho
Fiquei mais na curiosidade de ler, pois o filme sempre foi um clássico, mas acabei achando meio entediante.
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July Carreira 26/06/2021

Desilusões e arrependimentos podem destruir as pessoas
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Klx_ 08/01/2024

Começo bom, meio arrastado, e final okay
Sinceramente achei um livro okay, teria dado uma nota 7,5 solida, se literalmente nao tivesse falas *pedófilas* em relação ao louis com a claudia, frases como ?ela era sensual? ou ?seus olhos eram olhos de mulher? entre outras *diversas* situações e falas que me incomodaram, alem da escrita fetichista da autora com mulheres e crianças (porque sim, teve outra cena com outros dois menininhos pequenos em que o lestat acariciou o corpo deles de forma MUITO desconfortável, quase erotica antes de mata-los) que simplesmente me enojou, e me fez pensar se eu nao deveria abandonar o livro, por isso, dou uma no 4, o livro termina com um engato pra outro livro, mas sinceramente, nao sinto vontade de ler nada mais da anne rice, e triste que um bom livro foi arruinado para mim por tudo isso que citei acima (alem da dinamica de relacionamento extremamente suspeita entre o louis e a claudia, que em varios momentos deixava coisas bem subtendidas
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Mandark 31/05/2010

Perturbadoramente fascinante!
Meu primeiro contato com o mundo fantástico de Anne Rice e seus vampiros. Uma obra encantadora do começo ao fim. Seus personagens são assustadoramente atraentes e sedutores.
Não tem como não se comover com a história do perturbado Louis, apesar dos exageros próprios de sua alma atormentada por seus medos e culpas.
Não há como não se apaixonar por Lestat e sua personalidade envolvente e consumidora.
Temos ainda personagens como Cláudia e Armand. Todos eles personagens que desafiam nossas percepções com suas atitudes, mantendo indefinidos nossos sentimentos, como leitores, por suas personalidades fortes e manipuladoras.
Um livro sobre vampiros, os vampiros mais humanos que a literatura já conheceu ou vai conhecer.
Sem "brilhos" e "dietas vegetarianas", a obra de Anne Rice se imortaliza como uma das melhores personificações desse ser mítico, desde Bram Stoker.
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Giuliana.Susini 11/10/2023

Ainda estou digerindo o livro...
Li quando tinha uns 12 anos, mais ou menos, quase 30 anos atrás. Não lembrava de quase nada, tinha mais na memória o filme com Brad Pitt e Tom Cruise que qualquer outra coisa.

Foi uma segunda descoberta. Anne Rice é arrebatadora em seu texto, trazendo à vida personagens complexos e muito próximos de nós.
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Ana Nery * Deus 03/01/2010

O meu mavilhoso é amado Louis De Pointe Du Lac
Bem,gosto desse livro,um dos meus prediletos,dentre a lista das "Crônicas Vampirescas" está em terceiro lugar.Louis De Pointe Du Lac aparece deixando o primeiro conto a ser lido.Lamento que muitas pessoas não vejam o que Louis têm para oferecer:


*Um melhor entendimento do lado humano.

*Uma melhor visão do que é realmente deixar de lado tudo o que amamos um dia.

Gosto muito do lado furtivo com que Lestat e mostrado,gosto da selvageria com que Louis define Lestat ao longo de todo livro.Louis é feito para ser amar e não ser odiado,como acontece com muitas pessoas.

Louis De Pointe Du Lac: A nuance para se entender a imortalidade da melhor ou pior forma
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Feli 18/01/2022

Um amor e ódio por esse livro
Deixo aqui minha opinião, extremamente pessoal e longe de ser uma resenha. Anne rice tem uma escrita que difícilmente me agrada, descrições exageradas em pontos que não vejo necessidade, entretanto consegui terminar o livro depois de um tempo maior do que previsto, afinal ler 10 páginas desse livro equivale a 50 de qualquer outro hahaha.

Entrevista com o vampiro sempre foi meu filme preferido desde que me entendo como gente, nunca havia me interessado em ler os livros pq me assustava a quantidade de livros das crônicas vampirescas, porém quando vi na livraria essa linda capa e edição resolvi dar uma chance.... Como já mencionei, a leitura foi complicada, a narrativa do Louis é muito melodramática o que me fazia amar e odiar muitas vezes, sua perspectiva destrutiva e depressiva pode não ser uma experiência legal, na época que li achei muito melancólico e lembro de ter aprovado, hoje em dia já seria algo que odiaria.

Sem mais delongas, eu recomendaria o livro a um público bem específico, pois sinto que quem ler vai amar ou odiar, sem meio termo, eu dou uma avaliação alta nesse livro por ter um gatilho emocional fortíssimo referente ao filme de mesmo nome, também pelo homoerotismo bem presente e por tudo de mais sagrado pela Cláudia e sua complexidade em forma de personagem, Claudia se um dia eu te critiquei não me lembro! Trouxe questões a ser pensadas de forma muito mais Fod@ e magníficas do que o molenga do Louis. Claudia é show, vale a pena conhecer sua "evolução"
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Cesar Garcia 07/10/2023

Reflexões sobre a vida
Louis é um vampiro que reflete sobre a vida, a arte, propósito e criar laços com outros seres e sobre mortalidade.
Reflexivo e filósofo, além de momentos de terror o livro e um pouco arrastado mas muito interessante.
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Alex 20/10/2023

Não existe vampiro hetero
A história de um vampiro cujo o erro foi amar demais e ter depressão. Lestet foi escroto, Louis frouxo e Cláudia se errou foi tentando acertar. No começo tava meio gay e no final tava gay e meio, esse livro é oque crepúsculo queria ser quando crescer, apesar de ter umas cenas meio ?. Mas enfim um clássico muito bom.
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Vih Vargas 08/11/2020

Sensacional
A história demora bastante a se desenrolar. A primeira parte é longa e um pouco massante, mas ao final da história voce compreende a necessidade dessa parte.
Adorei que apesar de ser um monólogo a história nao fica chata.
Confesso que algumas cenas são tao detalhadas que necessitei reler para compreender o todo. Mas gosto de cenas detalhadas, onde nao encontramos surpresas posteriores.
O enredo é duvidoso por conta de termos apenas a visao de um dos vampiros, mas isso mantem a historia ainda mais instigante.
Um livro muito bem escrito e executado. Apesar do livro deixar um final aberto para a sequência que vem após, também é um final suficiente para encerrar o livro apropriadamente.
É um livro que possui um misto de romance, com suspense e aquela pitada gótica que pede de livro com vampiros. Excelente. Entrou na lista dos favoritos.
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Jessica Becker 05/11/2022

Entrevista com o Vampiro
Em "Entrevista com o Vampiro", um jovem repórter, literalmente, entrevista um vampiro. Durante esse encontro, Louis narra como se tornou essa criatura e as angústias que o acompanham durante toda sua existência.

Este clássico do horror gótico, muito conhecido entre os amantes do gênero, aborda temas como o existencialismo, a sexualidade, a descrença religiosa e as relações transgressoras entre dois vampiros homens e adultos com uma criança vampira.

Vi alguns comentários de que a obra não era de horror e sim um drama. Discordo. Creio que seja um horror que flerta com o drama. Apesar de ser narrado por Louis - o vampiro existencialista - e ter um tom mais melancólico, o livro é recheado de cenas que não precisam ser muito detalhadas para gerar horror. Basta ler nas entrelinhas. Uma das cenas, e talvez a que mais tenha despertado esse sentimento em mim, é a transformação de uma criança de cinco anos em vampira e suas implicações. Cláudia continua amadurecendo apesar de seu corpo permanecer o mesmo e se torna uma mulher adulta presa num corpo infantil.
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ThayAvalon 07/11/2022

É um dramalhão , porém com peculiaridades não contadas em outros contos e histórias de vampiros , nesta história paira muito a paixão dos vampiros , até de modo não tão sexual , mas mais mental e fiel, vampiros bissexuais retratados de forma tão romântica.
Louis não aceita no que se tornou, a condução de tirar vidas humanas para manter um cadáver com roupas e pele humana andando pelas ruas de Paris ou Nova Orleans, ele pode ter se tornado um vampiro mas ainda pensa e sente como humano, ele não se deixou levar pela maldade dos seus semelhantes, sua busca pela origem lhe tirou mais do que ele imaginaria, mas a sua vantagem é de que o sentimento de perca passa muito rápido , e logo ele se encontra em uma tristeza profunda.
Louis tem depressão eu diria, mas ao mesmo tempo que despreza a morte não quer morrer.
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Bricio 23/11/2020

Entrevista com Vampiro é mais do que qualquer romance vampiresco genérico. Traz consigo o questionamento do que faríamos se nos fosse dado o poder da imortalidade, e como lidaríamos com este dom e as adversidades do tempo, as memórias afetivas construídas do tempo-espaço de que somos fruto, além das relações interpessoais da nossa vida mortal. O que mais marca no romance é a (des)construção da personagem Louis que durante a entrevista, a narração de sua própria história, nos faz refletir se realmente a imortalidade, que possa ser o sonho e devaneio do homem moderno, é realmente valiosa quando confrontada com uma vida imortal vazia, fruto da degradação dos valores humanitários e da desvalorização da própria vida, pois o que resta da sonhada imortalidade, segundo o romance, é a desumanização do homem como ser capaz de amar , no sentido amplo da palavra, e a morte do próprio sentido humanitário, restando apenas a solidão e a melancolia de um corpo-matéria insgnificante....
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