Resenhas - Entrevista Com o Vampiro

Lalaura 27/10/2021

Vampiro com depressão
Entrevista com o vampiro é um livro lento, confuso e você precisa de paciência pra ler. Achei complexo, principalmente os sentimentos do personagem principal, sua culpa, sua tristeza, sua solidão. São sentimentos muito bem trabalhados pela autora.

Caroline.Dias 25/06/2021

VOLTEI A SER ADOLESCENTE COM ESSE LIVRO!
Eu conheci esse livro a pouco tempo, já conhecia o filme e amava! A adolescente que habita em mim, sempre pirou nessa vibe vampiresca, e senti que eu estaria traindo essa minha adolescente interior se eu não lesse esse livro o quanto antes.

E a sensação que tive de paixão e entusiasmo foi a mesma de quando eu tinha os meus 15 anos, sempre gostei muito desse mundo, e faziam tantos anos que eu não lia nada assim, me senti rejuvenescida com a leitura kkkk

O livro tem uma escrita lenta, mas prazerosa, devido o personagem principal ser bem melodramático, as vezes as coisas demoram um pouco a fluir, e durante esse período é pura poesia, e vale a pena cada pedacinho dele 🤩

É um história incrível, como diz o título, um vampiro contando sua história a um jovem rapaz. E que história meus caros!

Confesso que o final do livro eu preferia que fosse com como no filme, mas já me contaram que os motivos dessa diferença estariam no livro seguinte (do qual já estou lendo) O vampiro Lestat.

site: https://www.instagram.com/p/CPwLjQnLK1t/

Biga 19/02/2022

Qual é o preço de viver eternamente ?
O que talvez não serviu para os outros foi o que serviu perfeitamente para mim. A história gira em torno da vida desse vampiro, Louis, que decide contar toda a sua história de vida a um jovem jornalista, ou pelo menos as coisas que ele considera relevante para o seu processo que o levaram até ali, se assim posso dizer.

Eu gostei muito do Louis e das suas reflexões sobre o significado da vida, o bem e o mau, Deus e o diabo. Pontos esses que me lembraram muito a corrente literária, o Barroco. Se ele fosse um poeta, com certeza ele se enquadraria nessa escola literária. E foi justamente essa comparação entre o Barroco e Louis e suas reflexões que me fizeram me conectar com ele. Pois quem nunca em alguma vez na vida não se perguntou ?

Outro ponto que eu achei positivo é sobre a eternidade. Acho que ela foi retratada com a mesma ideia que eu possuo. Em outras obras viver para sempre é visto como algo maravilhoso, até por alguns personagens dessa obra a veem assim. Mas eu gostei do ponto que o um personagem que tem 400 anos falou, que o recém vampiro quer viver tudo, conhecer tudo e experimentar tudo, porém chega um momento em que ele não aguenta mais viver, estar vivo se torna em enfado. E é justamente o que eu penso sobre eternidade, não vai ser chato viver pra sempre quando não tiver mais nada novo que o motive ?

Um ponto que me desagradou, mas talvez depois eu tenha entendido ? Foi como o amor e o desejo foram retratados. Principalmente com a personagem Cláudia, por mais que ela tenha a mente de uma mulher adulta, ela ainda está em um corpo de uma criança de 5 anos. Certas atitudes dela em relação ao seu descontamento eu até compreendi, mas o fato do Louis dizer que a deseja, chama-lá de amante, isso me incomodou. Ok que esse sentimento entre eles, pelo menos da parte do Louis, não era carnal a ponto de concretizar o ato. É uma questão muito mais profunda e complexa sobre o que é o desejo, o que seria o amor. Essas questão são tão mais complexas e profundas que eu nem sei por em palavras aqui.

Por fim, foi muito bom acompanhar e sentir seus sentimentos tão fortes sendo repassados para nós leitores, eu gostei muito da história e dos personagens, no início causa a estranheza, mas no fim faz sentindo, se você começar a ver a obra por outro ângulo.

Rebeca 30/05/2022

ENVELHECEU MAL
Olá, antes que você queira me enforcar pelo titulo tente ver as coisas pelo ponto de vista de uma garota de 17 anos.
Eu começei a ler pois meu pai é apaixonado por esse livro, aí eu pensei eu com certeza vou gostar porque meu pai e eu temos o mesmo gosto praticamente. Imagine minha decepção quando sou recebida por um cara qualquer que morreu a três dias e quer me dar lição de moral da vida quando ele não só abandonou o irmão mais novo à loucura como também abandonou o "criador" à morte. ' há mas ele roubava o protagonista', mas o próprio protagonista pensava frequentemente que o companheiro pária era infeliz e mesmo odiando o pai não o abandonava. bom, o fato de ele julgar os meios alimentares do outro e fazer o mesmo e tuuudo isso tornou, pelo menos para mim, uma leitura longa tediosa e eu não via há hora de acabar o livro e reclamar da furada que meu pai me colocou.

Carol Espilotro 30/11/2010

Uma bela história
Entrevista com Vampiro deve ser um dos melhores livros de vampiros dos últimos tempos (excluam Crepúsculo, obrigada) que já li. Se o primeiro livro é excelente, imagem os outros! As Crônicas Vampirescas é composta por mais de dez livros e um extra, e entrevista com o vampiro é o primeiro.

O livro tem aparência pequena, mas é cansativo. Sua narração é extensa é muito detalhada e é realmente uma entrevista, onde o vampiro Louis narra tudo para o rapaz que o está entrevistando e algumas horas o narrador em terceira pessoa sendo esquecido por causa da narração do vampiro.

mais em http://carolespilotro.blogspot.com/2010/11/resenha-entrevista-com-o-vampiro.html

liriaa 12/04/2022

então..
bom, porém achei muito problemático em alguns pontos. a história prende muito e tals, mas deixa a desejar algumas vezes.

Dani 02/01/2022

ENTREVISTA COM O VAMPIRO: UM BREVE OLHAR DA ALMA ETERNA
Esse livro, é inacreditavelmente fascinante ! Possui mistério, ousadia e uma surpreendente forma de expor a mente humana através de criaturas belas, atraentes e condenadas à eternidade. De forma fictícia, Anne Rice (autora do livro) conseguiu "digerir", perfeitamente, - através de seres imortais- inúmeras questões que assombram a vida humana, como por exemplo, a vida e a morte; o prazer e a dor; a felicidade e a melancolia questionadas frequentemente, ao longo do romance, pelo vampiro Louis. Ademais, não podemos esquecer dos brilhantes personagens que configuram Lestat e Cláudia, ambos perversos sagazes e charmosos, que possuem uma complexidade própria e atraente ao leitor. Por fim, esse livro é realmente de cara, um dos melhores que já li, por isso o recomendo a todos que ainda não o leram, e mais, recomendo também assistir a versão em filme lançada em 1994, com a direção de Neil Jordan e a atuação dos atores Tom Cruise, Brad Pitt e Kirsten Dunst. É maravilhoso!

Valerio5 02/03/2021

Transcendental
Li-o durante um mês, e se não fosse pelas segundas fases de vestibulares de fevereiro, teria lido em menos tempo. Desde que comecei, não conseguia largar, pois a escrita da Anne Rice foi tudo aquilo que eu esperei que fosse. Como cometi o equívoco de ver o filme antes de ler (na verdade, vi o filme sem saber da existência do livro), li com a imagem fixa de Brad Pitt como sendo Louis, Tom Cruise como Lestat, Kirsten Dunst como Claudia, e tomando nota das mudanças que o filme fez. Mesmo depois dessa leitura arrebatadora que foi Entrevista com o Vampiro, não condeno o diretor do filme em nenhum momento, eles fizeram uma ótima adaptação. Aquele sempre será meu filme preferido. Mas não falemos mais do filme.

Este é um dos poucos livros que me fascinaram do começo ao fim, sinto que depois de conhecer os vampiros da Anne Rice, não conseguirei mais tolerar quaisquer outros. O homoerotismo sempre presente, a escrita sofisticada, a tradução da Clarice Lispector fizeram do livro um deleite eterno!! Me apaixonei pela forma como o Louis descreveu sua transformação (ele ouvindo o coração de Lestat e o seu próprio, batendo em UNÍSSONO), como a transformação de humano para vampiro, nesse universo, tem certo erotismo, requer uma intimidade de amantes! Louis e Lestat são complexos, bem como todos os demais protagonistas. E um o oposto do outro, o que dificulta sua relação, mas acredito que, como neste livro o ponto de vista é do Louis e somente dele, tivemos uma visão deturpada da maldade de Lestat, que deve ter sofrido um puta TRAUMA que o virou pelos avessos, pra se transformar numa espécie de animal maltratado e choroso lá pro final do livro, sofrendo e demonstrando sem esconder por um segundo seu tormento - I mean, aquele é o mesmo Lestat do começo do romance? Senti pena dele e confesso que não fui com a cara da Claudia, que me irritei quando Louis ficou PARADO enquanto ela matava cruelmente o único vampiro que ele conheceu. Compreendo que ele também odiava Lestat, mas percebe-se que ele ficou completamente rendido à Claudia (e sua paixão por ela é linda, diga-se de passagem), esquecendo mesmo de seus ideais infinitamente bondosos e piedosos...
E que ideais!! Louis é compaixão, é intensidade de sentimentos, é uma melancolia só! Você sente a sua tristeza, a sua angústia, durante todo o livro, porque ele sente muito e explicita isso, e ao contrário dos demais vampiros, não abraça o seu destino com prazer nem o aceita porque é a única coisa que lhe resta. Ele tem horror à morte que sua espécie é forçada a cometer, acredita que vampiros são o mal do mundo em sua totalidade, e como ele sofre!!! Várias vezes eu quis entrar no livro e dar o abraço que ele precisava, coitado.
E por fim, me surpreendi com a relação entre Louis e ARMAND!!! Armand, que descobri ser ruivo - e não como retrataram no filme, através do Antonio Banderas. Eu achava que o homoerotismo se daria mais entre Lestat e Louis, mas o grande amor deste último, depois de Claudia, veio a ser o encantador Armand. Fiquei apaixonada pela química entre os dois, esperando o beijo que nunca veio (Anne Rice vc me paga!!! grrrr). Armand estava esperando por um vampiro incomum como Louis, para ter como amante, e quando soube que tal vampiro realmente existia, quis desesperada e imediatamente o amor de Louis, e este também o amou, e eles se completaram. Teria sido maravilhoso para esses namoradinhos vampiros se a tragédia com Claudia e Madeleine não tivesse ocorrido, porém o livro gótico, para ser gótico, deve ter DESGRAÇA, e foi como tal.

Obs.: Não sei bem se Armand e Claudia teriam se bicado horrores na disputa pelo nosso vampiro melancólico, caso ela não tivesse sido assassinada. Aliás, nesse caso penso que Louis devia ter ficado com Armand, porque era pai de Claudia, e mesmo que ela fosse adulta, a relação entre ambos não deixa de me soar incestuosa...

Retomando (e acho que já falei demais), o desfecho foi incrível, e tô ansiosíssima pra ler O Vampiro Lestat, que já comprei e estou esperando chegar. Tô louca pra conhecer as origens do Lestat e pra saber do SEU ponto de vista sobre toda essa história, além da sua ascensão como roqueiro já no século XX. Veremos os prazeres que me aguardam no segundo volume. Obrigada por TUDO, Anne Rice.

Azzie 30/10/2022

Decepção sem fim
A autora focou muito no lastat que esqueceu de dar uma personalidade pro Louis. Mesmo acompanhando o drama da vida de Louis você não consegue se conectar com o personagem. Lastat já te engaja na leitura desde o primeiro momento, o livro sem ele se torna cansativo.
As piores partes são as da Claudia com Louis, uma personagem cujo a única função é gerar desconforto e um que tem tanta persoanlidade quanto uma parede. Muitas falas e momentos do Louis com a Claudia poderiam facilmente serem ignorados, não acrescentam em nada além de te fazer querer desistir do livro. Monótono, agonizante, persoangens ma escritos. Horrível

goodbyedarth 23/07/2022

Fui dormir muda e acordei calada de tanto choque com essa mente assombrosa da Anne. O livro teve altos e baixos, claro que algo comum em todo livro, mas em momentos parecia a estória macabra de um vampiro melancólico e em outros parecia apenas a aventura de um herói humano e comum a tantos outros tentando fugir de seu nêmesis. Achei que essa mistura do gótico e do romântico casou demais com a história!! O vampiro Lestat do Tom Cruise é uma cópia perfeita do Lestat do livro, simpático e maquiavélico, apaixonante mesmo sendo um canalha, e senti empatia com o drama de Cláudia, uma mulher eternamente presa em corpo de um bebê. Sério, que livro!

HeloA.Marcovicz 26/12/2022

uma palavra: chato
Eu achava que o livro era bem antigo e por isso eu estava ignorando boa parte de coisas que via, mas agora vendo que foi lançado em 1976 minha opinião muda. O livro tem uma narrativa muito lenta e confusa, você tem que adivinhar quem tá falando o que e em que tempo, mas isso se tornaria irrelevante SE os personagens fossem mais interessantes. Atenção, não são
Louis é bem sem sal, enquanto Lestat que é quem tem mais personalidade desaparece em várias partes, e se você acha que haveria um "romance" (ou até mesmo gentileza) entre Lestat e Louis, RAH, esqueça!! O provável romance deles toma lugar para um romance entre Louis e uma CRIANÇA, okay, é uma mulher adulta MAS com o corpo de uma criança que é EXTREMAMENTE sexualizado.
Eu não sei se a culpa fui eu ver a série do livro antes (dez vezes melhor) me fazendo crer em muitas coisas, principalmente, desenvolvimento de história e personagem.

JAlia372 14/12/2022

Lestat o melhor que tem
É o meu livro favorito eu simplesmente o amo!
Adoro o modo de escrita da Anne Rice, amo a construção de seus personagens.
Adoro o modo como a Anne Rice desconstrói o mito de vampiros que conhecemos e os torna totalmente originais e cada vez mais fascinantes. Pode ou não ser uma opinião impopular mas não sou fã de Louis talvez seja pelo o fato de que ele não é um narrador confiável ou talvez pq ele é meio chatinho.
O pobre do Lestat muito mal incompreendido, sugiro lerem "o vampiro Lestat" para compreenderem mais esse ser lendário.
E inclusive o livro fica um tédio depois que ele "morre" é igual ele diz no filme, que a vida sem ele seria sem sentido.
Eu tentei entender o lado da Cláudia mas Jesus o menina endemoniada.
Acho o Armand insuportável, sei que tem gente que adora ele mas eu ainda não aprendi a gostar desse nojento, quem sabe um dia.
Enfim Lestat lenda e o resto é lêndea

Glenda 08/07/2022

incrível!!!
estou perplexa com a beleza dessa história. já assisti o filme antes e mergulhei nessa leitura com certeza que iria amar. a paixão, a sensualidade mas principalmente a dor da vida na morte fazem do personagem principal ser tão complexo e lindo. louis ganhou minha empatia e meu amor também. u e anne rice escreve maravilhosamente e a leitura fluiu como água, perfeita!!!!
o ponto que não gostei foi da forma como louis falava de claudia em alguns momentos, a descrição do corpo infantil dela me deixou meio desconfortável em alguns momentos e também pontos que ele dizia que eles eram amantes sendo que ela tinha um corpo de criança mesmo. essas partes não consegui compreender como eles poderiam de forma alguma ser um casal/possuir um amor romântico.

Marlon Teske 18/02/2011

Muito antes do Formspring
Esse é um livro muito bom especialmente por sua simplicidade. Seguindo com a maratona vampirica de livros, Entrevista com o Vampiro restringe-se quase que basicamente a isto. Um repórter e um vampiro se encontram por acaso num bar, a criatura sobrenatural o convida para relatar sua história, o sujeito acostumado com excentricos aceita e liga o gravador. Dali em diante, a história de Louis tem início.

Da saleta de um quarto de hotel somos transportados até a sinistra Nova Orleans do século XIX, com suas plantações crescendo ao longo do Mississipi, de fazendas burguesas repletas de escravos e das lendas alimentadas pela supertição do povo. Mas aqui estas lendas caminham. E bebem sangue. Louis nesta época é um fazendeiro de certo prestígio, responsável por sua família e que após a morte do irmão afunda num mar de culpa que o levaria irremediavelmente à morte se não fosse pela chegada de Lestat, um vampiro boêmio e de hábitos terríveis com um pai velho e a beira da morte. Lestat oferece a Louis a troca de sua fazenda pela imortalidade. Uma troca, aliás, que o protagonista jamais compreende.

Dali em diante a história se desenrola ora sobre as questões de Louis sobre a aparente ignorância de Lestat quanto ao estado em que vivem em contrapartida com o maravilhamento em relação às coisas simples que agora, como um vampiro, ele tornou-se capaz de apreciar de maneira diferente ao que fazia em vida. Na verdade boa parte da história gira em torno deste sentimento de "não sabia o quanto possuia até perder", fruto da própria personalidade depressiva de Louis.

Fora alguns poucos momentos em que vampiro e ouvinte são colocados frente a frente (para trocar a fita do gravador, em geral, ou compartilhar alguma opinião menor sobre os fatos), a história se trata de um monólogo do vampiro que transcorre no tempo de uma noite inteira até seu desfecho, no mínimo, esperado, mas nem por isso menos bacana.

Já é um dos meus livros favoritos.

Lido em Janeiro de 2011