Admirável mundo novo

Admirável mundo novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Ana 06/05/2022

Precisei ser muito resiliente no início por conta das palavras e conceitos difíceis, era tudo muito complicado de entender. Mas no decorrer do livro tudo é explicado e da pra compreender bem melhor o que o autor quer passar.
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Rodrygo Raasch 07/07/2020

OH, ADMIRÁVEL MUNDO NOVO – UMA INTRODUÇÃO
Admirável Mundo Novo foi concebido em 1931 por Aldous Huxley, sendo publicado somente em 1932. Trata-se de obra paradigmática que se propõe a fazer uma nova leitura do futuro, dita “distopia”.

À primeira vista o enredo não é apresentado como algo extraordinário, posto a simplicidade dos diálogos e tramas. Contudo, logo se percebe que a sociedade retratada é sem precedentes, motivo que causa estranheza e repulsas ao leitor em um primeiro momento, mas, tão logo superado pela riqueza de detalhes acerca do “condicionamento” da população.

O Romance se passa grande parte em Londres, e em algumas cenas em Malpaís no México. Nesta obra o mundo possui disposição geográfica diversa da contemporaneidade (composta de 192 países reconhecidos pela comunidade internacional) onde o mundo é dividido em 10 regiões administrativas, no qual, são atribuídos o governo aos ditos Administradores Mundiais representado por Mustapha Mond, responsável pela região de Londres.

Na sociedade em questão é introduzido o culto à ciência e a tecnologia, pelo qual foram abolidos qualquer crença religiosa ou costume sedimentar. As leis estão dispostas em um único pilar obrigacional: “os homens devem ser felizes”, está aí, pois, o objetivo e razão de ser da sociedade pós-Ford.

Ainda, em Londres no ano de 632 depois de Ford (DF) não há nascimentos naturais, toda vida humana é gerada em “bocais”, termo utilizado para referenciar as técnicas de reprodução em laboratório. Tão logo que as crianças nascem e começam a se desenvolver o Estado passa a doutrina-las conforme os condicionamentos da sociedade pós-futurista, valendo-se de diversos métodos, entre eles, a hipnopedia que consiste na técnica de repetição de gravações com doutrinas durante o sono das crianças.

Outro ponto importante é o fato de que na sociedade criada por Huxley as pessoas não são iguais intelectualmente e fisicamente, já que durante a gestação nos “bocais” as pessoas são condicionadas a determinadas castas ou condições sociais através de procedimentos capazes de criar discrepâncias físicas entre as disposições sociais. Alfas, Betas, Gamas, Deltas e Ípsilons são as castas sociais onde nenhum indivíduo tem a possibilidade de ascender socialmente.

Consoante noção cediça, o romance narra a insatisfação de Bernard Marx para com o núcleo social em que vive, uma vez que, é obrigado a frequentar inúmeras reuniões e eventos em razão da crença predominante do coletivismo. Pessoas individualistas ou retraídas são denegadas em Admirável Mundo Novo e, tão logo, transferidas para ilhas e pontos isolados do globo terrestre para que não possam influenciar as outras pessoas que estão plenamente inseridas na cultura coletivista.

De encontro ao ponto anterior nos é introduzido a personagem Lenina Crowne que em razão dos diálogos iniciais é possível crer que a mesma sofre da mesma indisposição social que Bernard.

“Todo mundo é de todo mundo” eis a grande frase do romance e lema imponente na comunidade Fordiana. Esta frase reflete talvez o maior condicionamento a que é submetido as pessoas desde crianças, a falta de compromissos emocionais e sexuais com outra pessoa – inexiste casamento ou namoro.

O parágrafo anterior reflete o maior descontentamento aparentemente de Lenina e Bernard com a comunidade, ambos afastam a ideia de ter vários parceiros sexuais em função de suas indisposições para tanto, apesar de, ser inseridos nas suas culturas.

Nesse paradigma, Bernard convida Lenina para passarem férias no México, em Malpaís. Após inúmeros ditames burocráticos, já que ninguém pode viajar para fora de sua região sem a concordância do Administrador Mundial.

Ao chegarem é estabelecido um choque de culturas, visto que, Malpaís é majoritariamente uma comunidade indígena onde os antigos costumes são preservados à risca. Bernard e Lenina encontram no Pueblo o índio John, o único que fala a língua comum dos visitantes e, em razão deste contato surgem inúmeras diálogos, sendo fonte rica a escancarar a dicotomia de culturas. Após certa afeição de Bernard com John, surge a ideia de levar o selvagem (como John é chamado) para Londres, claro, tudo em interesse da ciência!!!

O Selvagem em poucas páginas após a chegada dos visitantes, logo desenvolve maiores sentimentos por Lenina, descrita pelo autor como possuidora de enorme beleza. Entretanto, devido ao condicionamento social a que Lenina fora submetida, esta não se sente a vontade e até mesmo expurga qualquer sentimento ou possibilidade de se vincular permanentemente a uma única pessoa. Surgindo aqui a efemeridade do romance, onde o selvagem é movido pelo desejo de possuí-la, mas ao mesmo tempo teme a rejeição.

Em Londres, o Selvagem ganha destaque de “Pop Star”. Em razão do sucesso eufórico do selvagem, Bernard por ser seu tutor, goza de considerável notoriedade, passando a então demonstrar que está plenamente satisfeito com a sociedade em que reside, tendo desaparecido as insatisfações apresentadas nas páginas iniciais do livro, pois ao mesmo é relatado certo sucesso com encontros “amorosos” (pois “todo mundo é de todo mundo”.

Fato idêntico acontece com Lenina, o livro traz uma lista detalhadas de autoridade ao qual a Sr. Crowne foi se encontrar, apesar dos sentimentos desenvolvidos pelo Selvagem.

O Clímax da obra acontece quando o Selvagem se nega a comparecer a um evento social no apartamento de Bernard ao qual inúmeras autoridades de Londres estão presentes e ávidos para ver John.

A partir de então todo o conto de fadas de Bernard e Lenina despencam, contudo, daqui em diante faz-se necessária a leitura da Obra, o presente resenhista se dá aqui por satisfeito.

Convém observar que a linguagem é acessível e de fácil entendimento, contudo, crítica se faz necessária a um ponto: no capítulo Três tem diálogos em diferentes pontos geográficos sem separação ou indicação dos personagens responsável pela fala, tendo como fruto uma bela mistureba de diálogos de três núcleos em espaços diferentes inseridos em um mesmo texto – É necessário adivinhações para identificar o responsável pelas falas.

Em conclusão, é possível aferir que este livro é leitura obrigatória para todo e qualquer ser humano que se pretende ter leitura crítica da realidade. É quase um livro profético, em que o autor pretende nos advertir dos perigos da ciência desmedida e da sociedade sem sentimentos.

site: https://1995literatura.wordpress.com/2019/08/15/oh-admiravel-mundo-novo-uma-introducao/
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Quenani 26/04/2020

Resenha de 27 semanas atrás
Admirável mundo novo, Aldous Huxley.

Um dos livros ditos como obrigatórios para qualquer leitor habitual.

Em novembro de 2016, foi quando eu comprei ele, e queria ter lido antes 1984 e Fahrenheit 451.

Como eu consegui chegar nessas leituras antes, me chegou por esses dias a coragem para encarar.

Sociedade num futuro onde as crianças são produzidas em laboratório, comportamentos fluidos, e muitas frases que escutamos no dia a dia, sem ao menos saber a origem irônica de tais conceitos.

Não poupou as ideologias e os sistemas políticos.
O que espanta é o tom profético que o autor tem, muito consistente e, até, espantoso.

Castas manipuladas e dirigidas. Felizes por serem catalogados e serem 'funcionais' no seu propósito pré-concebido.

O tema é resinificado a cada instante.

Enfim, tem várias questões ainda para ruminar.

Uma baita leitura.

#livrodasemana 📚
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Livia 02/05/2021

Nós somos apresentados a uma sociedade onde as pessoas são fabricadas, cada uma possuindo características distintas para assim se integrar em determinadas castas, vivem ingerindo " soma" que é uma substância que trás a sensação de felicidade. A monogamia ( relacionamento com uma pessoa) e questões como família ( pais e mães) são totalmente absurdas.
No decorrer da trama aparece John/ Selvagem que é um personagem que viveu no método tradicional por se assim dizer, pois nasceu de uma mulher, procura uma parceira para formar uma família, tem noção de consumo ( esse admirável mundo novo tem um consumismo exacerbado se algo quebrou para resolver esse problema somente comprando um novo produto), ou seja, acaba indo totalmente contra aquilo que sabia e vivia.

Gostei da leitura trouxe reflexões bem pertinentes entretanto a escrita não foi muito fluida no início e queria que houvesse um melhor desenvolvimento no final para entender qual teria sido o destino dos outros personagens, mas de uma maneira geral é uma boa leitura.
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Lucas.Almeida 01/02/2022

Um verdadeiro clássico distópico
Me prendeu do começo ao fim. O livro me fez questionar a todo momento qual seria o melhor caminho para a sociedade, as diversas formas de se relacionar e o que pode acontecer com a cultura e costumes ao longo dos anos. É uma distopia essencial para reflexão do nosso modus vivendi
Ed 01/02/2022minha estante
É o livro que me fez entrar para o mundo da literatura. Clássico indispensável




isabelladoslivro 10/01/2024

A baba ovo de clássicos não achou esse tão bom (eu
Esse livro, ele é bom, mas acho que eu esperava uma coisa DIFERENTE e expectativa estraga as coisas. Não que tenha algo de errado com ele ou a escrita mas eu acho que uma coisa tão interessante quanto o tema dele seria melhor aproveitado desenvolvido de outra forma.
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Felipe Siqueira 07/01/2009

Admirável antevisão...
Admirável Mundo Novo é ficção científica que, apesar dos 76 anos que se passaram desde que foi escrito, não se tornou datada ou envelheceu. Ainda hoje causa espanto como Huxley, filósofo de formação, conseguiu antever com tanta precisão a revolução genética que vivemos na virada do século 21.
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Geyme Lechner 19/09/2012

Autor: Aldous Huxley

País: Inglaterra

Género: Ficção Científica

Lancamento: 1932

Faz mais de 15 anos que tenho “Admirável mundo novo” na estante da minha casa, e faz pelo menos uns 10 que cometi o sacrilégio de começar a lê-lo e abandoná-lo, sem nunca ter ultrapassado a página 20. Acho que fiquei marcada com a tentativa da primeira leitura, na idade porra louca, onde acreditei que essa obra seria um chute no saco, e ao invés de prazer, me traria um belo aborrecimento.
De tanto ouvir falar sobre o tal mundo novo de Huxley, resolvi encará-la, e dessa vez, sem abandonos.
Confesso que as primeiras páginas são meio loucas, você não sabe sobre o que o autor está falando, em que tempo ou em que lugar do mundo ele nos coloca... Mas ultrapassadas essas “barreiras” iniciais, a obra toma fôlego e você quer muitooo descobrir (e até mesmo viver, nem que seja só um pouquinho) o tal “Admirável mundo novo”, desse autor emancipadíssimo ao seu tempo.

“Admirável mundo novo” é um prognóstico pessimista do futuro, tendo como base a ridicularização da fé, do ser humano e da ciência. Por um lado a ciência (ultra moderna) e por outro, a vida humana como se conhece: Insanidade de um lado, demência do outro. O status “salutar” do individuo, tendo uma sociedade baseada na fé exagerada em um sistema ou em um deus (nesse caso: Ford) é um patamar impossível de ser atingido. Estamos tão propensos à loucura, quanto a envelhecer e morrer. A alienação do ser humano é diagnosticada, como caminho, meio e fim.

“A sanidade é fenômeno raríssimo!”

No futuro prenunciado da obra, a máquina deixa de servir ao homem e o homem passa a servir à máquina em um sistema de escravidão alienada.
O homem, dividido em castas sociais (programado psicologicamente desde o nascimento para aceitar aquilo que é: inferior ou superior, inteligente ou estúpido...) não se debate contra a parede em nome de nenhuma ambição. Felizes! Sem nunca reclamarem ou lutarem por poder. Conformes! Os sentimentos e paixões estão controlados. Nesse ambiente estável de beleza e estereótipos, nada assusta tanto quanto a imagem de um obeso. O obeso sim pode assombrar, intimidar e causar gargalhadas em uma multidão inteira (ele é "diferente").
O “selvagem” (não criado em laboratório), condenado a limitação de suas crenças e a fé na sanidade do ser humano, acaba atingindo sua própria demência. A insanidade por fim vence a loucura, ou ao contrário. Ao selvagem que se opõe ao sistema controlado, dois caminhos lhe são apresentados: A utopia ou NADA!

A obra foi escrita em 32, mas segue tão atual como se tivesse sido escrita ontem, ou ainda (acredito eu), amanhã! É uma ficção absurdamente brilhante, excessiva, e ainda que para alguns pareça absurda, é ao mesmo tempo real. Identificação, profecias capazes de virem a realizar-se... Talvez não agora, de súbito, mas quem sabe em um futuro não tão longe, em algum “Brave New World”!

“De modo nenhum acalente sua má ação. Rolar na sujeira não é o melhor meio de se limpar”.


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Sarmentox 07/06/2020

Agora entendo da onde The Red Strings Club se inspirou
Eu gosto quando vejo alguma história em um mundo muito diferente do nosso, sempre fico imaginando como que a gente chegaria nesse ponto, pensando nisso me veio logo em mente um jogo com questionamentos bem parecidos ao do livro, principalmente a parte do "soma". O jogo se chama "The Red Strings Club", fica aí a recomendação para quem ficou com um gosto de quero mais.
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Danny 18/07/2021

O mundo distópico criado por Aldous Huxley no livro, se baseou no modelo de produção fordiano. Que idolatrado como o fundador do mundo deles. Nesse mundo os humanos não se reproduzem entre si, a espécie é reproduzida em larga escala in vitro. Cada grupo de humanos pertence a uma casta, divididas conforme os algarismos gregos (alpha, beta, gama, ypsilon, etc). Quanto mais alta a casta, mais habilidosos e inteligentes são os humanos e mais valorizada é sua função na sociedade, sendo assim durante a produção desses humanos in vitro recebem mais estímulos e alimentos para se desenvolver e o contrário acontece com as castas inferiores. E após os humanos formados, durante seu crescimento cada lote da espécie gerado é submetido a lavagens cerebrais que vão moldar seu caráter, o amor e felicidade com o sistema fordiano.

Nesse mundo, todas as pessoas são importantes para a sociedade e estão felizes com suas funções e suas castas, pois foram condicionadas a isso. Sem a necessidade de reproduzir a espécie, ninguém pertence a ninguém, casamentos são desnecessários, ter vários parceiros sexuais é o objetivo. E se em algum momento se sentir para baixo, basta beber soma, a bebida da felicidade. E consumir, sempre consumir! Quanto mais melhor.

O começo do livro você não sabe quem é o personagem principal, começa com uma excursão pelo pelo centro de reprodução onde vamos aprender como funciona o mundo de admirável mundo novo e como funciona a reprodução. A partir daí somos apresentados a Bernard e a Lenina e os dois vão embarcar numa viagem ao velho mundo, um mundo que não conhece o fordismo e vive de forma primitiva, são selvagens que se reproduzem entre si e idolatram deuses. Esse selvagem acaba indo pro novo mundo com Bernard e Lenina e vira atração na cidade e seus modos e pensamentos peculiares fazem Bernard questionar o conceito de liberdade.

Eu amei o livro, simplesmente original e eu me diverti bastante com o ‘’selvagem”. Eu só fiquei com um questionamento quanto ao mundo, onde as pessoas eram produzidas em larga escala, tipo 97 pessoas idênticas, mesmo DNA, mesma aparência. O crime deveria ser inexistente nesse mundo, porque seria impossível determinar com 100% de acurácia a verdadeira identidade do criminoso ou da vítima.
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Madu 27/10/2020

Clássico é clássico
Por ser um livro antigo e de ficção científica, confesso que demorei a me acostumar com história e o universo onde se passa. Assim que consegui me adaptar, amei cada página. Cada diálogo tem um belo significado por trás e, mesmo tendo sido escrito em uma época diferente, carrega uma grande crítica que pode ser aplicada ao mundo de hoje. Acho que é isso que o torna um clássico. Não importa o tempo que passe, continuará sendo atual.

:)
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nkog.neato 13/06/2021

Pretendo reler
Creio que não aproveitei a obra, comprarei o livro físico para poder avaliar de forma mais correta.
É um clássico atemporal, chega a chocar em alguns momentos. A forma como descrevem os sentimentos como coisas desnecessária e têm uma vida "perfeita", é assustador! E acho que não estamos tão longe dessa sociedade distópica.
ioko 13/06/2021minha estante
Uma resenha curta, mas poderosa e objetiva! Gostei bastante, me incentivou a ler tbm ?




Deise 05/02/2021

Gostei muito, apesar de ter algumas partes que não sei se entendi muito bem. Foi agradável, tem várias críticas que faz a gente refletir. Pensei que ia ser um pouco chato, mas fluiu super bem. Recomendo!

"? Comeu alguma coisa que não lhe fez bem? ? perguntou Bernard. O Selvagem fez um sinal afirmativo. ? Comi a civilização."

"? Mas eu gosto dos inconvenientes.
? Nós, não. Preferimos fazer as coisas confortavelmente.
? Mas eu não quero conforto. Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo
autêntico, quero a liberdade, quero a bondade. Quero o pecado."

"Viajar é descobrir que todo mundo está errado sobre os outros países."

"Nas mais altas religiões de todo o mundo, a salvação e a iluminação são paras os indivíduos. O reino dos céus está no íntimo de uma pessoa, não dentro da demência coletiva de uma multidão. Cristo prometeu estar presente onde dois ou três se encontrassem reunidos. Nada disse sobre a sua presença onde milhares de pessoas se envenenam umas às outras com o tóxico gregário."
Alan kleber 10/02/2021minha estante
Que bela resenha. Você destacou trechos sensacionais.


Deise 10/02/2021minha estante
Obrigada!!! ?




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