Branco Neve, Vermelho Rússia

Branco Neve, Vermelho Rússia Dorota Maslowska




Resenhas - Branco Neve, Vermelho Rússia


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vicniro 04/09/2023

Não via a hora de acabar de ler porque não estava mais aguentando
Nesse livro acompanhamos Forte, um homem (que achei que fosse jovem, mas aparentemente não é) na Polônia anti-Rússia envolto de drogas.

A narração do livro é feita através de fluxo de pensamento do Forte, o que tinha tudo para ser super interessante, mas que só se mostrou uma chatice sem tamanho e uma narração completamente caótica e superficial. Ele é um homem asqueroso em vários sentidos, completamente racista, machista e homofóbico. Mais de metade do livro é só ele falando sobre mulheres de uma forma horrível e drogas. Isso não seria um problema se ele ser um personagem complexo só fosse uma ferramenta para passar a mensagem que o livro quer passar e tivesse uma profundidade na história, falasse mais sobre o contexto do país e a juventude, mas o livro é completamente raso. Só no final, quando ele começa a se dar mal, temos um gostinho do que, na minha opinião, a história deveria ser, porque no fim o livro só se tornou os pensamentos de um homem horrível.

Eu não estava vendo a hora de acabar o livro, não estava mais aguentando ele não ir pra lugar nenhum. A única coisa que eu achei interessante foi ter algumas imagens que retratam algumas cenas, mas essas imagens apareciam páginas antes do trecho ilustrado o que confundia um pouco.
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Laura 28/09/2021

Decepcionante
Me interessei pela sinopse quando vi este livro na biblioteca, mas a leitura foi muito inferior ao que eu esperava. A narrativa é caótica - mesmo levando em conta o fato de serem relatos a partir do ponto de vista do protagonista - e cansativa.
Sobre o protagonista em si: repugnante e incompreensível. Além de tomar as atitudes mais inconsistentes possíveis, é escancaradamente racista, violento e misógino do início ao fim.
A história simplesmente "não sai do lugar".
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De.Sorel 01/09/2016

Difícil, porem divertido e delicioso - A escrita vulgar e alucinante de Dorota Mastowska
Até gostei das críticas aqui, e em partes são verdadeiras. Mas cabe ao leitor julgar se determinadas características são uma falha ou a riqueza ousada de uma obra invulgar.
Eu amei o livro e até me motivei a escrever sobre a autora no meu blog. Deixo, pra quem não entrar no link, um trecho que já demonstra a riqueza e o humor sofisticado dele:

“Queria às vezes ser assim que nem as várias amigas dela da escola, umas garotas bobas, totalmente comuns, que vão pra escola e voltam da escola, e zero diversão, zero de pensamentos existenciais sobre a dimensão mais obscura que o mundo costuma ter, zero de pensamentos sobre a morte, suicídio pra elas é impensável, porque são limitadas ao extremo, são fechadas para as novas tendências.”

site: https://desorel.wordpress.com/2016/08/29/a-escrita-vulgar-e-alucinante-de-dorota-mastowska/
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Boo 07/08/2016

Por um acaso do destino, me encontrei com este livro em uma estande de livros em oferta na Bienal do meu estado.
O enredo composto por temas modernos e também vistos à muito tempo, me levaram a acreditar que a historia seria boa. Porém, pelo visto, me enganei.
Antes mesmo de ler o livro, eu já havia construido uma percepção ruim ao ler aqui mesmo uma resenha de outra leitora e vi que ela não se equivocara em muitos pontos. A narrativa usada pela autora, por exemplo, é horrível! Não prende e deixa o texto confuso e cansativo.
Parei na pagina 50 para se ter uma ideia...
Portanto, não recomendo este livro e deixo a dica de que se você por acaso quiser se aventurar em algum livro que possua romance, juventude, loucuras, drogas e uma pitada de sociedade desnorteada causada por um país em guerra, arrisque outro livro ou arrisque este mesmo, porem não diga que eu não lhe avisei.
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Ka Castoldi 29/04/2013

Decepcionante.
Uma história sobre jovens na Polônia em transição: do socialismo, para o capitalismo. A proposta, a princípio, é fantástica. Me cativou de cara, e mesmo com muita correria resolvi que iria ler.
Mas foi uma decepção, desde a primeira página. Costumo gostar da perspectiva intimista fornecida pela narração em primeira pessoa. Mas nesse caso, ao invés de fornecer uma melhor visão do próprio autor, a narrativa é ainda mais vaga com relação ao protagonista do que poderia ser. Normalmente eu gostaria de construir o personagem aos poucos e desvendar seus mistérios, mas não nesse caso.
A leitura não rende, o estilo da autora não me agradou. É um estilo bem diferente, pode ser bacana pra muitos. Comigo, não fluiu. Denso, mas não da densidade repleta de sentidos de Dostoievski. Denso do tipo que você se aprofunda e percebe que não foi mais longe do que se tivesse ficado no raso.
Uma decepção.
Yan 28/05/2016minha estante
Obrigado, estava em dúvida se deveria comprar ou não e a sua resenha me elucidou.




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