A Mão Esquerda de Deus

A Mão Esquerda de Deus Paul Hoffman




Resenhas - A Mão Esquerda de Deus


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Vivi 10/08/2010

Quando a história se casa com o título, eu me caso com o livro!
Como já dizia Ken Watanabe: 'Se vc vai pro cinema com um manual completo de como assistir ao filme e o filme segue o manual de como um filme deve ser feito, isso não é entretenimento!' Na minha opinião, isso vale o mesmo para os livros.

O livro tem que ser surpreendente, te prender na história do início ao fim, te trazer material para comentar sobre e além disso, te pressionar a terminar e ao mesmo tempo te deixar triste por finalmente virar a última página.

A mão esquerda de Deus é exatamente assim! Apesar de ser um livro para meninos, cuja aventura sombria (e bastante violenta, devo acrescentar!) gira em torno de 3 meninos que fogem do Santuário onde eram torturados e tratados como animais desde pequenos, a história tem uma visão romântica que vai conquistar qualquer público romântico.

A história de Thomas Cale (o personagem principal) se passa numa época que teoricamente seria a Inglaterra dos tempos medievais (numa realidade paralela, óbvio), mas que poderia se passar tanto em Roma na era dos imperadores como na Mongólia junto com os seguidores de Genghis Khan! É atemporal e completamente real. Você percebe a sutileza dos detalhes em tudo que Cale vive. É fácil se identificar com os personagens!

Thomas Cale é um menino atípico, embora tenha a inteligência e força brutal heróicas comuns nos livros de 'guerreiros'. A diferença é que Cale é obscuro, não tem absolutamente nenhum carisma e faz inimigos com muita facilidade e foi ensinado a não confiar em ninguém. Algo nele chama muito a atenção das pessoas, mas não para o bem e isso te intriga o tempo todo. Vc acha que ele pode fazer uma coisa e ele acaba te surpreendendo.

Esse livro é o primeiro de uma trilogia (cujo detalhe só descobri quando estava terminando - para aumentar o meu desespero) e promete uma vasta sequência de informações sobre o passado de Cale e das manobras enigmáticas dos Redentores...

Alguém me falou uma vez que não gostava muito de livros que falavam de religião e que, por isso, temiam ler este. Devo dizer que apesar dos Redentores serem o equivalente aos padres na época da Inquisição, e o Santuário resguardar sentimentos sagrados pelo 'enforcado' que seria o equivalente a Jesus, e toda a história girar em torno de um rapaz que pode ser o 'Anti-Cristo' em pessoa... a religião é um mero acaso.

Peço desculpas pela audácia da resenha, mas não consegui me conter. Não posso me segurar quando vejo em minhas mãos o poder de divulgar um dos melhores livros que li nos últimos tempos! Eu realmente gostei muito e espero ansiosamente pela continuação... Mas admito que não é um livro de gostosa leitura no sentido da diversão. O livro é pesado e traz referências bastante fortes a assuntos que podem incomodar algumas pessoas. E digo mais: É sério quando afirmo que este é um livro para meninos. Hehe.

Mas, desde já, deixo bem claro: Quem gosta de ler livro bom, não vai se arrepender!
Dominique 21/08/2010minha estante
Queroooo lê-lo!!! Mais minha lista está cada dia mais extensa. O que fazer? Excelente resenha!!!


Marcel 18/12/2011minha estante
Tá na minha estante (real) só aguardando a oportunidade. Fiquei com mais vontade de ler! Boa resenha!


TSBovaris 27/01/2012minha estante
Estou pela metade do livro e até agora concordo integralmente com tuas palavras e emoção.


Alan Ventura 13/03/2012minha estante
Sensacional, se não fosse essa sua resenha, creio que jamais colocaria "A Mão Esquerda de Deus" em minha lista de desejados. Parabéns.


Leandro 16/12/2012minha estante
"A MÃO ESQUERDA DE DEUS" é fascinante...primeiro pelo cenário que se passa (ler sinopse) e depois pelo mistério que envolve o garoto chamado Thomas Cale e a sociedade dos Redentores...é um dos meus livros preferidos....


Sara Felippi 31/12/2012minha estante
droga!
Lá vou eu comprar MAIS UM LIVRO de Natal que faltou.
ahuauhhuahuauha

Valeu!bj


Sheila 19/01/2013minha estante
Caramba, que resenha convincente! Muuuuito boa. Indo à livraria do Shopping agora ver se encontro esse livro.


ComendoMiojo 16/06/2013minha estante
Ótima resenha, mas queria corregir uma coisinha. Ele não é um "anti-cristo", mas sim a parte "revoltada" de Deus para com a humanidade. Estou lendo o segundo livro As Últimas Quatro Coisas e logo no começo o Bosco fala isso pra ele. Mas ficou muito boa sua resenha, parabéns.


Vanuza 08/01/2023minha estante
Caramba. Supriedentemente bom




SerslaEX 05/08/2010

Quando alcancei a página de número 97 postei o seguinte comentário:
"Até agora uma narrativa repetitiva, pouco articulada e longe do esperado, alimentada apenas pela curiosidade de saber o que o jovem Cale carrega com ele... Espero que melhore da metade do livro em diante e se torne surpreendente como o esperado."
Infelizmente meu desejo não se realizou e o livro se mantém e termina (ao meu ver) da mesma maneira que começou; de forma insípida.
Talvez a minha impressão sobre o livro possa ter sido esta, uma leitura à muito aguardada e desejada, talvez pela mídia alardeando de tamanha forma o lançamento da obra, talvez, talvez...
O fato é que a mim, desagradou e longe do esperado, foi uma história a baixo da média, mas nem tudo esta perdido (mais um talvez), a jornada do jovem Cale esta apenas começando, porem como diz o dito popular: "Gato escaldado tem medo de água fria", o próximo número eu pego emprestado antes de comprar.
Riccc 01/09/2010minha estante
Somos dois, vou pegar emprestado antes de comprar.
Eu, ao contrário, gostei do começo do livro. Um pouco depois da metade para o final, foi difícil para ler.


Araggorn 10/09/2010minha estante
É verdade. Leio sei lá quantos livros por mês e é difícil pra mim dar um nota ruim.
O livro parece sem vida. Como se o autor não soubesse dar vida e um perfil definido a cada um. A premissa da história fica em segundo plano.


Rafaela 28/10/2010minha estante
Comprei esse livro com uma grande espectativa...
Fiquei muito decepcionada, tinha tudo para ser uma grande historia, mas se tornou chata e repetitiva, tive uma grande dificuldade para terminar....
o proxima ediçao pego em uma troca ou emprestado.


TSBovaris 27/01/2012minha estante
O livro caiu em minhas mãos sem que eu esperasse ou tivesse expectativa sobre sua leitura, então talvez por isso esteja eu gostando, mas de fato é uma obra juvenil.


Leonardo 21/03/2013minha estante
Concordo... o Paul perdeu a chance de criar uma obra prima, já que a idéia é bacana...
Me irrita como ele explora mal momentos importantes da história os resumindo e prolonga certos fatos desinteressantes. ..


Ana Carol 18/04/2013minha estante
Eu tinha expectativas, pois a história tinha tudo para ser boa... mas fiquei com a impressão de que o autor não tem muito fundamento. Ele não insere o leitor aos poucos no mundo do livro, ele apenas inventa algo, do nada, quando acha que a história anda meio sem graça, como um contador de história faria para um ouvinte (será que deu pra entender meu ponto de vista?? rsrsrs). Como por exemplo, a primeira vez entre o Tomas e a Arbel, totalmente decepcionante, achei que ele iria explorar mais a relação difícil entre os dois. Enfim, não achei ruim, mas está longe de ser um dos melhores.




Guto 08/08/2013

Repetitivo.
A ideia do livro é muito boa, quando li a sinopse não tive duvidas em furar fila com esse livro. Após 2 dias estou abandonando o livro, sem estar triste por não saber o que acontecerá com Cale e seus amigos.
Achei o livro um pouco chato, parece que não sai do lugar.
O autor faz questão de escrever pouco nas partes interessantes e nas partes chatas ele se prolonga.
Enfim, não digo que nunca voltarei a ler, mas por enquanto, vai pro fim da fila.
Lorena 23/09/2013minha estante
Comigo aconteceu a mesma coisa! Mas este não voltarei a ler, não...


Carol 18/11/2013minha estante
hahahahaha o titulo é muito chamativo


Leandro 08/12/2013minha estante
Ah, se eu tivesse confiado nesse comentário... 40 reais jogados no lixo.

A história é exatamente isso: repetitiva, entediante, não vai pra frente. Cenas chatas, com ação medíocre, diga-se de passagem a luta entre o Cale e Solomon Solomon, onde podemos presenciar a incrível criatividade do autor em criar nomes, que foi o pior duelo que eu já vi na minha vida. Personagens não carismáticas, romance mau feito (Crepúsculo tem um romance melhor que Arbell e Cale), desenvolvimento ruim!

Nossa, como eu sinto saudade dos meus 40 reais...


Raphael 01/12/2014minha estante
Também achei a mesma coisa. A trilogia é fraquinha, esperava bem mais. Achei certas partes muito vagas e estranhas. O cale é muito bom protagonista, mas o autor se perdeu na historia.




Fabio Pedreira 02/06/2020

Demorou um tantinho pra engrenar, mas engrenou
O Santuário dos Retentores é um local sagrado, nele os Lordes Redentores ensinam aos meninos que lá habitam, que eles devem honrar a memória do Redentor Sagrado ou então irão queimar pela eternidade no inferno.⁣

Tudo isso é posto através da violência, espancamento, torturas e outras crueldades. Além disso, ninguém tem a permissão de sair do local, os acólitos que fogem são "agraciados" com a morte.⁣

Mas as coisas se complicam quando três garotos descobrem muito mais do que deviam, e a fuga é a única esperança.⁣

A Mão Esquerda de Deus é o primeiro volume de Dark Fantasy lançada pela Suma. É um livro onde a crueldade humana é levada ao extremo. Impossível ler e não sentir raiva dos Redentores e seus atos.⁣

No início admito que o livro demorou um pouquinho a engrenar, mas depois ele tomou um rumo interessante. Ainda assim, não é um livro que - pelo menos nesse primeiro volume - conte com muita ação. E também não é uma fantasia com seres mágicos, mas nem por isso deixa de ser muito bom.⁣

Aqui a coisa é toda levada para o lado real, com estratégias de guerra e lutas de espada. O principal responsável por isso é o protagonista Thomas Cale, um jovem que consegue prever qualquer movimento de seu adversário, tornando-o praticamente uma arma viva.⁣

Envolvido em tramas políticas, batalhas e conspirações, A Mão Esquerda de Deus é um ótimo livro para quem gosta do gênero, recomendo.
Aline ig @escape.abacharel 02/06/2020minha estante
Gostei da resenha ??


Fabio Pedreira 02/06/2020minha estante
Vlw ???


Carola Shimoki 08/06/2020minha estante
?


Fabio Pedreira 08/06/2020minha estante
?




Renata CCS 09/12/2013

Faltou uma mão direita para Paul Hoffman

Gosto de literatura fantástica para “dosar” com a realidade (literária ou não), quando esta última chega a me deixar levemente embriagada. Um dos motivos para a compra de A MÃO ESQUERDA DE DEUS foi esta, além de ter encontrado uma promoção do tipo pague-um-leve-dois do mesmo autor. Neste pacote, arrematei também o segundo livro da trilogia ‘As Três Visões’ escrita por Paul Hoffman.

A história se passa em uma época não definida, mas que nos remete a um cenário medieval, e somos levados ao Santuário dos Redentores, um lugar isolado, desolador e violento, dominado pelos Lordes Redentores que devotam sua vida ao Redentor Enforcado que é uma espécie de santo e mártir. Além dessa devoção, os Redentores treinam militarmente meninos a partir de 7 anos para vencer uma guerra travada há séculos contra os hereges. Thomas Cale é um desses meninos que há muito tempo foi levado para aquele lugar. Aparentando 14 ou 15 anos e conhecendo apenas a violência e frieza dos Redentores, ele é o mais frio e indiferente dos garotos, porém muito inteligente, extremamente forte e sagaz. Após Cale presenciar uma atrocidade cometida por um dos Redentores, consegue fugir do Santuário com seus amigos Henri e Kleist, levando consigo a garota Riba que, supostamente, seria a próxima vítima do Redentor em questão. Como há um interesse especial por Cale pelo Redentor Bosco, os garotos passam a ser perseguidos enquanto vislumbram um mundo completamente novo fora das muralhas do Santuário.

O protagonista Cale está envolto de um ar sombrio, uma mistura de inocência e violência. Um herói contraditório que não tem medo de nada. Como desconhece o mundo dos homens fora do Santuário dos Redentores, não nutre sentimentos de amizade, alegria ou desejo. Livre, chega a se apaixonar, mas a sua relação com Arbell não é convincente, deslocado dentro do contexto da história, além de inverossímil para adolescentes, meio adulto e sexual. E não é só isso o que me incomodou neste livro. Os personagens são toscos, as reviravoltas são aleatórias e sem propósito aparente. Há momentos importantes onde faltou aprofundamento enquanto outros, sem relevância, são detalhados demais. Algumas relações humanas e políticas ficaram mal desenvolvidas ou exageradas, e muitas questões levantadas simplesmente caem no esquecimento.

O livro até possui uma boa história, mas a maneira do autor contá-la me causou certa indisposição com o todo. Longe de possuir o talento da escrita de Patrick Rothfuss, Paul Hoffman até ensaia boas passagens, mas não deslancha. Há um argumento latente muito bem pensado e situações atraentes, mas ambos não são bem utilizados pelo autor. Pelos rumos que a história vai tomando fica a impressão de que Hoffman muda de intenção várias vezes, nos encaminhando para outra direção simplesmente por ter deixado aquela ideia de lado.

Enfim, é uma narrativa que, se bem desenvolvida, poderia ter nos presenteado com uma boa história de fantasia, mas faltou a destreza necessária para Hoffman que, sem dúvida, não soube dosar a mão.
Jules 09/12/2013minha estante
O livro até prendeu a minha atenção no início, mas logo começa a ficar sem sentido, com uma narrativa bem confusa. Gostei de sua comparação com Patrick Rothfuss pq nem de longe se compara ao ótimo "O Nome do Vento".


Carol 05/01/2014minha estante
também estou achando muito chato


Lídia Souto 03/11/2016minha estante
Tbm tive a mesma sensação, principalmente com alguns personagens que começaram a ter atitudes tão inesperadas que de repente pareciam ser outros. A impressão é que o autor não se decidia quanto ao perfil psicológico deles. A premissa foi boa, mas a história não convenceu, não consegui nem terminar o primeiro livro. Quem sabe se ele tivesse condensado tudo em um único volume e trabalhado melhor a história...




spoiler visualizar
Silvio 22/07/2013minha estante
Concordo plenamente, principalmente com as figuras de linguagem totalmente inapropriadas.


Lorena 23/09/2013minha estante
Concordo especialmente com a parte das figuras de linguagem NADA A VER com o contexto. Diversas vezes eu me perguntei: "mas quando se passa essa história afinal"??? Talvez tenha sido um escorregão danado do tradutor, mas que prejudicou demais o livro...




Araggorn 10/09/2010

A Mão Esquerda de Deus não me convenceu. A premissa é bem interessante quando trata do Santuário sombrio na montanha e Cale, o garoto prodígio e misterioso. Mas pára por ai.
O autor se preocupou muito em atacar a religião em sua ficção, mas não deu ritmo a história. As vezes um capítulo ou outro chamava a atenção, como na fuga do santuário, no romance com Arbell, porém foi muito superficial em inúmeros momentos que dariam pra ser emocionantes e pra mim foi vagaroso e cansativo.
Leio livros de 900 páginas as vezes numa velocidade espantosa e sem perder o interesse, entretanto, A Mão Esquerda de Deus se perde e se arrasta em vários momentos. A batalha de Cale com Solomon é ridículamente rápida e fácil (tudo bem que Cale seja melhor que Bruce Lee, Jason Bourne e O Demolidor em nível de reflexos rápidos) para uma luta que era esperada e alardeada com intenso drama por todos os personagens. O cara se ferrou e acabou...
Outro momento é a parte que Cale resolve ficar em Memphis e não tem uma precisão do que ele deve fazer naquele lugar a não ser dar uns pegas na Arbell, logo depois os Redentores resolvem fazer guerra e por ai vai.
A batalha na colina em que os Materazzi encurralam os Redentores pra mim foi uma das piores e olha que tenho citações de batalhas em outros livros de tirar o fôlego. A batalha não foi precisa, mas foi confusa. Arbell pede em desepero para Cale se ferrar na batalha e trazer seu irmão, Simon para um lugar seguro. Ele foi claro! A batalha me pareceu inverossímel no sentido militar e lógico. Um grupo treinado exaustivamente como os Materazzi perder o controle daquele jeito! Não havia disciplina num exército que lutava por décadas.
Bem...Cale foi procurar o irmão de sua amada e no caminho tropeça na cabeça de seu inimigo agonizante e o salva. Meu Deus! Nao reclamo por ele ter salvo o inimigo Materazzi, mas por ele ter esquecido o irmão da moça! Passou em branco e o autor já foi pra outra parte.

Pra não dizer que não gosto deste tipo de livro posso citar outros que apresentam uma boa narrativa e batalhas fantásticas.
Sobre livros com personagens adolescentes carismáticos e misteriosos podemos citar ótimos livros como: Harry Potter, O Nome do Vento, Percy Jackson...
Ótimas batalhas e emoção do início ao fim: Todos os livros do autor Conn Iggulden ( o cara é fera em descrever batalhas intensas), Bernard Cornwell (não poderia ficar de fora), Senhor do Anéis -As Duas Torres e O Retorno do Rei, entre outros tantos...

ysa 12/02/2011minha estante
Sabe que eu até gostei bastante? os únicos 2 problemas que eu realmente achei bem chatos (e vc já disse um deles) foram:
"Cale foi procurar o irmão de sua amada e no caminho tropeça na cabeça de seu inimigo agonizante e o salva. Meu Deus! Nao reclamo por ele ter salvo o inimigo Materazzi, mas por ele ter esquecido o irmão da moça! Passou em branco e o autor já foi pra outra parte." rsrs ótima descrição
E...a Predra Misteriosa. Após a cena macabra da câmara do "redentor estripador", d onde a pedra surgiu, ela acabou indo parar sabe-se lá onde.
Talvez ela volte nos próximos livros.


Araggorn 17/02/2011minha estante
É verdade Ysa! rs
Bem...agora que li o primeiro vou ver se leio o próximo.




Marcusvrl 24/01/2013

Sombrio e instigante.
Acho que pra mim, a maneira mais simples de descrever o livro seria comparando o a história de Harry Potter. Obviamente não tem a mesma temática, mas de uma forma mais grosseira se assemelham muito.

O livro conta a história de um jovem que sofre e sempre sofreu, que não tem pais e tudo o que mais quer é sair dessa realidade. O dia que essa vontade acontece, ele descobre que seu novo mundo não é o que ele imaginava ou sequer supunha que existisse.
Nesse novo mundo ele vive uma jornada com 2 amigos lutando contra inimigos que não sabe ao certo quem são, até ai muito parecido com os livros de J.K. Rowling. O que os diferenciam é o lado sombrio do livro de Paul Hoffman. Lado esse, que nem a parte mais negra dos livros de HP chegam perto.

O personagem principal, Cale, não tem a doçura e desejo de justiça que se espera de um mocinho, de um herói. Ele não cogita a ideia de poupar seus inimigos e faz o que for necessário para se manter vivo, tendo a morte como uma forte aliada nas suas batalhas diárias.

O livro é excelente e de fácil leitura e tem seu principal ponto focado na mente obscura e inconsistente de Cale, que por detrimento do seu choque de realidade varia da bondade a verdadeiras carnificinas.
Por se passar numa espécie de idade média, as guerras, abusos, ostentações, mortes são muito presentes, fazendo parte de toda a narrativa.

Ler com a certeza que vai gostar e terminar com a ânsia de ler a continuação.



Franciely 03/04/2013minha estante
Achei q o livro fosse alguma continuação da trilogia do MAgo Negro da Trudi Canavan... a capa é idêntica o.O




Rafaela 28/10/2010

A Mão Esquerda de Deus
Nunca levei tanto tempo para ler um livro!!!
Falar que estou decepcionada...fato!!!
O livro conta a historia de Thomas Cale(14/15 anos), passou sua vida no Santuario(faz o inferno parecer um paraiso), com os Redentores(padres que são crias do capeta), os acólitos(assim são chamadas as crianças) sao treinadas, cruelmente, para a guerra do Fronte Ocidental. Acontece um evento no Santuario e Cale foge com Henri Embromador e Kleist, seus “amigos”. Cale e sua trupe sao capturados pelo cla Matterazzi, que domina grande parte das terras, elessao levados para Menphins, onde Cale conhece Arbell e se apaixona...
Ate ai a historia e legal, por isso ganhou duas estrelas, mas dai por diante, so Jesus salva!!! Cai na mesmice, lutas que poderiam ser tudo são narradas de modo insosso, inverossimel...uma luta muito aguardada era a de Cale com o Solomon, que foi rapida e insipida; como um cla como os Matterazzi, que são treinados na arte da guerra, podem perder o rumo na batalha final? e Arbel? Grande amor o dela!!!
Sei que ée uma trilogia, o primeiro livro e só uma apresentação...mas tinha tudo para ser excelente. Espero que a continuação não decepcione também.
Laís 08/02/2013minha estante
Concordo com vc, Rafaela...
Li esse livro e fiquei esperando algo q nunca aconteceu, minha impressão foi q eu perdi a alguma coisa... :/
A história em si é interessante, mas a narração deixa muito a desejar....




Euflauzino 15/02/2014

O poder da inocência
Nem sei bem por onde começar a resenha, ainda estou chocado, abalado por cada detalhe. Tenho por hábito começar a ler uma saga apenas após a aquisição dela toda. Então possuía os dois primeiros livros e aguardava ansioso a chegada daquele que a finalizaria. Pois bem, ele chegou. O pior é que todos que já haviam lido falavam maravilhas da saga e eu lá, refém de minhas próprias regras.

Pois confesso que a leitura superou tudo o que eu já havia lido sobre ela. A mão esquerda de Deus (Suma de Letras, 327 páginas) é repleto de ensinamentos de “como se escrever um livro e fazer fãs”. Aventura, drama, paixão, guerra e fundamentalmente amadurecimento. O título é forte, a capa belíssima, não há como fugir de um livro assim quando estamos diante dele numa livraria. Até poderia ser só isso, porém pra não fugir ao conjunto, o conteúdo é espetacular. Paul Hoffman deu vida a um universo inesquecível, com personagens ricos, realistas e cheios de contradição, bem ao gosto de todo leitor que se preze, longe de ser apenas mais um YA.

O Santuário dos Redentores é um lugar sombrio e opressor. Todos os meninos que lá habitam foram levados pra lá muito novos. São treinados exclusivamente para a guerra, para que seus corpos suportem uma guerra que irá acontecer num futuro próximo. Os Lordes Redentores são responsáveis para treiná-los de forma cruel e violenta, em meio a todas as privações possíveis.

Thomas Cale vive lá. Sempre viveu, desde quando se lembra. Possui dentro de si um poder tão grande que poderá destruir a humanidade. E talvez o faça! Mas não sem antes sofrer todas as provações que um mártir pode sentir pelas mãos do Redentor Bosco, Lorde da Guerra, seu algoz e mentor:

“… com uma velocidade extraordinária, o Redentor açoitou a mão esquerda do menino com um cinto de couro salpicado de tachinhas minúsculas, porém grossas… Cale se encolheu e seus dentes trincaram de dor… Um pouco de sangue ainda pingava dos quatro buracos na mão esquerda ainda estendida do menino… Cale ficou parado por um instante sob a luz marrom tenebrosa que infestava todas as partes do Santuário e examinou sua mão esquerda. As feridas não eram profundas porque as tachas no cinto eram feias para causar dor intensa sem que os machucados demorassem a sarar. Ele cerrou a mão em um punho e a apertou; à medida que o sangue pingava em gotas pesadas no chão, sua cabeça tremia como se um pequeno terremoto estivesse acontecendo no fundo do seu crânio…”

Cale possui dois amigos, se é que se pode chamar de amigos, afinal de contas o contato e a amizade são proibidas dentro do Santuário e cada um que cuide de si mesmo. São eles Henri Embromador e Kleist. Juntos exploram os corredores e segredos do local até se depararem com algo inusitado:

“As meninas na piscina estavam nuas. Elas eram rosadas e pardas, a cor da pele variando de acordo com suas origens, mas todas eram curvilíneas e voluptuosas. No entanto, não foi a nudez delas que os espantou, mas sim o fato de nunca terem visto uma mulher antes.”

Pensem o quão chocante pode ser isso para adolescentes de 14 ou 15 anos. Nunca haviam visto mulheres antes. Nem sabiam da existência delas neste incrível mundo medieval. E não é só isso que encontram, eles também encontram travessas de comida – frangos assados, bifes grossos, carne de porco com casquinha crocante, fatias grossas de pão, arroz com frutas secas, passas gordas e maçãs, suspiros, pudins e creme de leite. Tudo isso inimaginável para alguém acostumado a outro tipo de alimentação:

“… mingau cinza e pé de defunto, uma espécie de bolo feito com diversos tipos de animais e gordura vegetal geralmente estragada, e uma grande variedade de grãos. Repugnante, porém muito nutritivo. Era somente por conta dessa mistura nojenta que os meninos conseguiam sobreviver. Os Redentores queriam que eles tivessem o mínimo de prazer possível na vida…”


site: Leia mais em: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-a-mao-esquerda-de-deus-o-poder-da-inocencia/#.Uv9h8bePLZ4
Manuella_3 20/02/2014minha estante
que livro impactante! Estremeci com os trechos sublinhados, sei lá se tenho coragem pra ler até o fim uma obra que provoca tantas sensações angustiantes...
Mais um universo adolescente provocando o leitor e desafiando nossas memórias a buscarem as emoções que vivemos, os medos que sentimos nessa fase da vida. Será que conseguimos nos colocar no lugar desses meninos? Se conseguirmos isso, o autor terá cumprido seu papel com maestria e a obra terá atingido o objetivo maior, na minha opinião: conduzir o leitor para dentro de suas páginas, para viver como os meninos no Santuário dos Redentores e sentir a pressão que os Lordes exercem 'sem anestesia'.
A coisa me pareceu crua, servida fria, mas nem de longe deixou de atiçar a vontade da degustação. Se pela resenha caminhei nesse ambiente sombrio e nauseante que você descreveu, imagino com o livro, rsrs...
Não posso deixar de dizer que achei curiosa sua mania de só começar uma série quando já a possui completa. E se logo no primeiro livro se decepcionar? Penso diferente, experimento e só depois de gostar adquiro os outros.
Parabéns pela resenha, mais uma vez.




Janaina Vieira - Escritora 12/06/2012

Gato por lebre.
Decepcionante! Comprei esse livro por causa da capa — super instigante — e do texto da orelha, mas infelizmente me decepcionei já nos primeiros capítulos e parei de ler. Recentemente retomei, na esperança de que a história deslanchasse, mas nada disso aconteceu.

O livro tem sérios problemas de tradução, que o revisor tb não arrumou, como expressões coloquiais descabidas, uma vez que tudo é narrado em terceira pessoa, o que não permite certas liberdades linguísticas. A história se pretende grandiosa e grandiloquente, mas não diz nada, não ensina nada, não acrescenta nada a coisa alguma. O texto é sofrível demais e a trama completamente previsível quando mergulhamos na leitura. Os personagens não são carismáticos, não envolvem e nem dão motivos para serem admirados ou até mesmo odiados.

A capa e o título prometem uma história sombria, misteriosa e forte, mas na prática nada disso acontece. Os Redentores, que parecem estar na trama para meter medo e pavor, parecem na verdade arremedos de vilões, pois da metade para a frente a narrativa se perde deles e envereda por outros assuntos pra lá de explorados na literatura de fantasia. E sem nenhum mérito, o que é pior.

Não indico a leitura desse livro a ninguém, muito menos as continuações, pois — pasmem — trata-se de uma trilogia!?
Amauri 07/02/2013minha estante
Expressa exatamente minha opinião. Historia boba, o arco do garoto na floresta não acrescenta nada a historia.




Albarus Andreos 03/01/2012

Prepare-se para ser maltratado!
A Mão Esquerda de Deus (Editora Suma de Letras, 2010) escrito pelo inglês Paul Hoffman, foi um livro muito difícil de resenhar. Difícil pela sua dualidade, hora boa e criativa, hora mal ajambrada e simplista, por ter passagens muito boas e soluções pífias no que se refere ao enredo. O livro narra a agonia de Thomas Cale, um jovem acólito de uma sanguinária seita de inspiração católico-medieval, com um viés crítico extremamente exagerado quanto à violência e a corrupção reinante entre seus “padres” (o uso de termos pejorativos, o apelo a rituais e o jargão católico é que sugerem a correlação com a Igreja).

O livro possui uma boa história (mas que se perde do meio em diante, com o romance entre Cale e Arbell Materazzi e uma história sem muito sal). Há um argumento latente muito bem pensado e um vocabulário muito rico, mas ambos não são realmente bem utilizados pelo autor/ tradutor em muitas passagens. Algumas são muito bem escritas, como aquela em que Cale enfrenta em luta singular Solomon Solomon, o expoente da casta dominante local, os Materazzi, mas há outras em que a coloquialidade (pelo menos na tradução da editora Suma) prejudica em muito a dramaticidade do enredo. O autor optou por construir um narrador que constantemente se comunica com o leitor, com perguntas tipo “...o que você acharia se tal coisa acontecesse?”, ou então com indefinições escorregadias como “...então ele achou que deveria fazer alguma coisa, seja lá o que fosse...”. Na minha opinião isso não soa bem, ensejando um raciocínio confuso que se choca com o narrador onisciente adotado à princípio, na obra.

Cale é surrado, humilhado, degradado e abusado tantas vezes enquanto esteve dentre as muralhas do Santuário (uma espécie de mosteiro onde foi levado desde criancinha) que não conseguimos imaginar como é que ele saiu dali uma pessoa normal (por mais anormal que se mostre depois, no transcorrer da trama, tal sua sagacidade, capacidade de luta e os momentos de non sense explícitos quando Cale se depara com objetos e palavras que nunca viu antes, devido ao isolamento a que os internos ao Santuário são submetidos). Aliás, o clima engendrado pelo autor não faz muito sentido mesmo: coisas que não combinam, como um exército extremamente preparado para o combate que sequer conhece o mundo exterior e o que pode ser comido ou não (de tão acostumado a comer lavagem, Cale constantemente vomita ao se deparar com um pedaço de bife na boca), ou a facilidade com que são descartados no rigor dos treinamentos, sendo que seria muito mais lógico tê-los vivos para enfrentar o inimigo (os Antagonistas, como são simplesmente descritos).

Paul Hoffman exagera tanto nestes maus-tratos que, mais uma vez, tira muito da credibilidade da trama. Um pouco menos de crueldade e sadismo seria mais plausível, dando-se aos Redentores um pouco mais de humanidade, o que nos remeteria simplesmente à loucura de aficionados e fanáticos. Do jeito que está deparamo-nos simplesmente como um antro homicida sem sentido, difícil de engolir. Não dá pra entender, na verdade, como é que o restante dos meninos (todos os acólitos no Santuário são meninos) simplesmente não tire a própria vida por não ter tido a sorte de morrer em alguma seção diária de espancamentos (e não são só as surras banais, a tortura psicológica também é brutal e desumana. Além disso, a comida é horrível e o sono pouco).

Hoffman quer sugerir que os garotos são submetidos à lavagem cerebral, o que não é plausível também, já que indo parar no Santuário tão pequenos, não precisariam de lavagem cerebral, mas apenas do condicionamento nos moldes dos preceptores já que o que é dito às crianças pequenas é assimilado por elas como uma esponja. Ficamos boiando, na verdade, procurando uma razão para tudo aquilo e pouco convence o argumento que “justifica” a crueldade por parte dos Redentores de que assim os “soldados” estariam mais aptos a lutar, assassinar e esquartejar sem temer o inimigo (e outras baboseiras do tipo). Algo simplista demais, na minha opinião, sem qualquer fundo plausível e necessário para agregar verossimilhança à narrativa. O autor abusa assim da nossa boa vontade como leitores e nos pede uma chance. Se você concordar então seguimos...

Cale dá o maior azar quando descobre um Redentor fazendo uma atrocidade danada em meninas (que, sabe-se lá Deus como são enfiadas na história) e o mata, mesmo depois de ter passado dez anos refinando sua habilidade de permanecer impassível e cuidando do próprio rabo, levando tapa na cara e controlando sua fúria ninja-budista-master-jedi. Aí tem de fugir e leva a menina que sobrou e mais dois companheiros de treinamento/ maldição junto dele. Mas ao cair no mundo externo ao Santuário, veem-se em um ecossistema totalmente estranho, Memphis, a cidade em que chegam após a fuga e ficam por aí, se muito mais o que fazer. Talvez o autor peque por isso, já que não temos um objetivo maior na trama. A história por si, não acolhe os seus argumentos iniciais e os utiliza para armar uma trama interessante depois. Tudo o que vimos até aqui não é depois utilizado para agregar valor. Ficamos num lenga-lenga cansativo, o namorico de Cale a raiva dos Materazzi, e a história não anda.

Hoffman até ensaia boas passagens, mas não deslancha (estranhamente, já que fica evidente que sabe escrever). Cria situações atraentes mas, incompreensivelmente, não desembocam em mais passagens boas e se perdem como se ele não soubesse onde chegar. Na verdade, os rumos que a história toma parecem mostrar que o autor titubeia e muda de intenção várias vezes. Parece que estamos nos encaminhando para uma direção quando ele simplesmente deixa aquela ideia de lado.

É a maneira do autor contar a história que me causou tanta indisposição com o todo. O texto, se bem desenvolvido, poderia ser muito melhor mas, definitivamente, faltou uma mão direita para Hoffman e o resultado parece-se muito com o amadorismo de um escritor a quem ainda falta a destreza necessária (desculpem os trocadilhos mas não pude evitar!). Aquela velha máxima repetida para autores iniciantes de que “menos é mais” (ou seja: "escreva com mais simplicidade e economia textual para atingir um resultado mais claro e preciso") se mostra definitivamente inadequada aqui. Afinal, escrever não é só acertar onde por as vírgulas e acertar o gênero das falas, mas criar um mundo e quanto melhor e mais detalhadamente o fizermos, melhor a criação!

Os personagens são de uma planura tosca, as reviravoltas absolutamente aleatórias e sem propósito. Perde-se tempo demais falando em comida, em como os Materazzi e os Redentores são exímios, mas na hora do “vamo-vê”, são completamente subjugados pelo super-herói Thomas Cale, ainda um adolescente, que é capaz de matar oito guerreiros Redentores que deveriam ser homens treinados e capazes (como o método de treinamento sugere) e fazer os Materazzi de bobos, com sua habilidade de luta inacreditável. Mas ai surge uma explicação para a perícia sobre-humana do herói: ele teria sofrido um ferimento na cabeça que lhe deu um reflexo extraordinário, podendo antecipar os movimentos do inimigo, mais ou menos como o Homem-Aranha (bater a cabeça faz isso tudo???).

Tudo o que o autor constrói de interessante no início, de repente vira um romance interminável onde Cale descobre finalmente o que é amar (aprendeu sozinho, embora nunca, em nenhum dia de sua vida pregressa, tenha sido tratado sequer com respeito, o que deveria tê-lo transformado em um animal; onde soube o que é o amor eu não consegui descobrir. O detalhe é que ele se apaixona por uma pessoa do sexo oposto (ufa!), já que, até uns dias antes, ele sequer havia visto uma mulher de verdade!). Bizarro como o apelo sexual pelo sexo oposto simplesmente aconteceu “pelo destino inexorável da natureza humana”.

IdrisPukke (assim mesmo, sem espaço ente o “s” e o “P”) é um mistério, não por ser um personagem misterioso, mas porque não dá para entendê-lo, saber a que veio ou seu caráter. É um general que passou por reviravoltas estapafúrdias que hora o mostram como um bom conselheiro, hora um bufão. Estranho...

Riba é inacreditável como os demais mas parece mais condizendo com alguém confinada do mundo externo e que um dia se vê nele. Patética (por se achar linda embora seja vista por todos como “gorducha”), parece se sair bem demais na função de “embelezadora” das garotas Materazzi. Só não dá para entender como é que o autor as define como lindas e deslumbrantes se precisam de uma “embelezadora” alienígena para isso (já deveriam ter os próprios métodos e as próprias “embelezadoras”, certo? Portanto, tratar a outra como inadequada ou extravagante, deveria ser a regra). Apesar disso, Riba se dá muito bem...

E os médicos... Hoffman se refere a eles apenas para ressaltar o quanto são incompetentes, e até Cale, um tosco que cresceu à base de pancadas, parece saber mais sobre como curar feridas!

Hoffman, sem dúvida, não sabe dosar a mão.

O tropeço do escritor se ressalta quando faz pessoas inadaptadas (Como Cale, Kleist, Henri e Riba), que deveriam ter uma dificuldade muito grande em se dar bem por alguma razão, saírem-se muito melhor que a maioria de nós na mais variadas situações como se imbuídos de um dom especial. São, portanto, personagens altamente incríveis (no sentido de não serem críveis...).

Na capa, abaixo do nome do autor, podemos ver as costumeiras críticas que acompanham estes romances de fantasia: “O seu portal dourado para o desconhecido” diz o Daily Express. Já o Daily Telegraph diz “Visceral e envolvente”. Parecem frases feitas que eles simplesmente copiam e colam em todos os livros. Enfim, não o aconselho a ninguém que queira um bom livro de fantasia para passar uma tarde chuvosa e muito menos para aqueles que queiram degustar um livro como rezam os bons preceitos da escrita. A Mão Esquerda de Deus é uma obra realmente canhestra (ops... olha outro trocadilho aí).
nerito 27/01/2012minha estante
E olha que você nem citou os erros crassos do próprio autor, que chega a errar nomes de personagens (seria a tradução?) e até mesmo muda a cor dos olhos da Riba. E esse foi só um exemplo...




Wagner Lemes 15/06/2011

A premissa de "A Mão Esquerda de Deus" realmente é muito boa mas o livro não convence.Cansativo, com personagens sem um pingo de carisma além de ter as piores descrições de batalhas que eu já li.O autor tenta dar um clima sombrio ao livro mas o efeito é o contrário,alguns trechos beiram o ridículo.Passarei longe da continuação dessa obra.
Mateus 09/07/2011minha estante
Pode deixar que vou passar longe desse livro xD




Keila Gonçalves 11/05/2011

Um livro sombrio e cheio de mistérios
Já nas primeiras páginas sentimos o terror que se esconde atrás dos muros do Santuário dos Redentores, lar do personagem principal, Thomas Cale.

O cenário da trama é desolador. Habitado por meninos que foram levados para lá muito novos e geralmente contra a sua vontade, o Santuário dos Redentores é uma mistura de prisão, monastério e campo de treinamento militar. Lá, esses milhares de garotos são submetidos a uma sádica preparação para lutar contra hereges que vivem nas redondezas. A intenção dos Lordes Opressores, os monges que protegem o lugar, é fortalecer os internos tanto física quanto emocionalmente, preparando-os para uma monstruosa guerra entre o bem e o mal.

Entre os jovens está Thomas Cale...Thomas tem uma capacidade incomum de matar pessoas e organizar estratégias de combate. Essas poderosas habilidades serão colocadas à prova quando ele e dois amigos testemunham um brutal assassinato entre os corredores labirínticos da prisão. A visão do crime dá início a uma perseguição desesperadora e, finalmente fora dos muros do monastério, Cale irá compreender a extensão da crueldade dos lordes e a verdadeira origem de seu poder.

O livro tem elementos de sobra para nos deixar ansiosos a cada segundo, é violento, mais aos poucos vemos diversos momentos de o amor fraternal, compaixão humana, amizade e uma paixão devastadora que invade o coração de Cale.
Gisele 26/11/2014minha estante
Fiquei com mais vontade ainda de ler...(melhor resenha)




Isabel 22/08/2010

MUITO BOM

O Santuário dos Redentores é uma mentira, porque não há redenção naquele lugar.

O Santuário dos Redentores é uma fortaleza grande e desolada, um lugar sem alegria ou esperança. Seus ocupantes são levados para lá quando ainda são crianças e por anos sofrem o regime brutal dos Redentores, cuja crueldade e violência tem a finalidade singular de servir em nome de uma fé verdadeira. Os Redentores são fanáticos religiosos que possuem "o direito de matar, instantaneamente, qualquer garoto que faz algo inesperado”.

Thomas Cale é um dos acólitos (uma espécie de aprendiz) do Santuário. Está com 14 ou 15 anos. Ele é estranho e reservado, inteligente, profundamente violento. Ele está tão acostumado com a crueldade que parece ser imune a ela. Mas, um dia, ele abre a porta errada, na hora errada, e testemunha um ato tão terrível que ele terá de deixar o Santuário, ou morrer. Sua única esperança de sobrevivência é fugir atravessando as Terras Crestadas até chegar a Memphis, uma cidade completamente diferente do Santuário em todos os sentidos: impressionantemente bela e profundamente corrupta. Mas o Lord da Guerra – Redentor Bosco, quer Cale de volta a qualquer preço. Não por causa do que ele viu, mas por causa de um segredo muito mais aterrorizante.

A Mão Esquerda de Deus é bem escrito, envolvente, mistura elementos de história medieval e contemporânea. Sombrio e emocionante, em alguns momentos divertido e em outros lento e arrastado, mas isto não tira o brilho da história, já que dificilmente encontramos um livro que é dinâmico do início ao fim.

Cale me conquistou, me apaixomei pelo personagem. Muitas vezes não conseguia vê-lo como um adolescente e sim como adulto. Em muitos momentos, eu sofri com ele, chorei por sua dor. Em outras me diverti com sua ingenuidade.

Também gostei muito do IdrisPukke e da Riba. São grandes personagem que, com certeza, ainda vão dar muito o que falar.

Pontos negativos do livro.

No estilo fantasia, não é o melhor livro que já li. Peder para O Senhor dos Anéis, O Nome o Vento e Harry Potter.

Algumas coisas do livro me incomodaram:

1- A questão do público alvo deste romance permanece sem resposta. Ele foi publicado, segundo o autor, sob marca de fantasia para adultos, mas é também fortemente promovido como leitura para adolescente. Isto ocorreu não só aqui no Brasil.

2- Algumas questões ficaram sem resposta. Sei que trata-se de uma trilogia, mas alguns fatos deveriam ter sido esclarecidos ainda neste primeiro livro. Não posso detalhar sem spoilers.

3- Em duas ocasiões achei que a estória ficou mal explicada, meio forçada.

Enfim, posso dizer que, no geral, o livro é muito bom e, com certeza vou continuar lendo o restante da trilogia.

“Visceral e envolvente” – Daily Telegraph

“Uma história sombria e de imenso vigor criativo, bem contada e com viradas de arrepiar” – The Sunday Times.

Não deixem de ler. Recomendo
Renata CCS 25/10/2013minha estante
Esta é uma de minhas mais recentes aquisições. Ainda não iniciei a leitura mas está na fila!




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