Piratas

Piratas Fernando Moretti




Resenhas - Piratas


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AmadosLivros 20/06/2017

"Quem tentar fugir ou guardar segredo do resto da tripulação, será deixado numa ilha deserta com um saco de pólvora, uma garrafa de água, uma pistola e munição."

Ao pensarmos em piratas, lembramos daqueles homens barbudos de sabre em punho, chapéu ou bandana na cabeça, tapa-olho, gancho em uma das mãos, pernas-de-pau, botas de cano longo e até um papagaio no ombro. Com exceção dos papagaios, os piratas de antigamente eram assim mesmo. Ser pirata no século XVII era uma "profissão" de alto risco, já que a punição para aquele que fosse capturado era a morte, na maioria das vezes na forca, sem piedade. Então por que tantos homens se sentiam atraídos por esse desafio? O livro de Fernando Moretti - "Piratas - Uma História Secreta" - nos mostra o porquê.

Muitos homens (e até algumas mulheres) eram atraídos para pirataria principalmente pelo dinheiro fácil e infestaram os mares durante os séculos XVII e XVIII. A maioria se concentrava no Golfo do México - composto pelas ilhas da Jamaica, Tortuga e São Salvador - onde muitos galeões espanhóis atravessavam os mares cheios de ouro - um verdadeiro banquete para a pirataria. Essa explicação é o que consta da introdução do livro, que também nos explica de onde vem a palavra "pirata": quer dizer tratante, ladrão, patife, canalha. Eram aqueles que pilhavam valores alheios para obter lucro, sem preconceito. Hoje em dia, ainda se pratica a pirataria semelhante à do século XVII, com diferenças apenas no armamento - a exemplo dos piratas somalis que pilharam cargueiros no Golfo de Áden e no Mar da Arábia no fim de 2008 (virou até filme, "Capitão Phillip" conta essa história). Mas o termo hoje se refere mais a qualquer um que viole alguma coisa, como os piratas do ar ou os de informática.

Voltando aos ancestrais, Moretti também nos conta que o ramo da pirataria começou mesmo mais cedo, no tempo em que o comércio começou a se desenvolver entre as nações do Mediterrâneo. Os filisteus foram um dos primeiros a tentar, atacando a frota do faraó Ramsés III, sem sucesso. Teve também fenícios, gregos e até os vikings.

Outros termos para a pirataria também foram usados. Existiram os bucaneiros, os filibusteiros e corsários. Apenas algum detalhe os diferenciavam dos piratas comuns, mas todos pilhavam alguma coisa. Os corsários, por exemplo, eram piratas que recebiam o perdão de um rei em troca de "trabalhar" para ele; recebiam a tal carta de corso que autorizava a pilhagem de um navio de outra nação. Sir Francis Drake foi um exemplo famoso de corsário: virou até cavaleiro, título concedido pela rainha Isabel I da Inglaterra. Durante a maior parte do livro, somos apresentados a vários piratas famosos, como Henry Morgan, William Kidd, John Rackham, René Duguay-Troin, Jean Lafitte, Bartholomew Roberts, e as duas mulheres mais famosas da pirataria, Mary Read e Anne Bonny.

O livro ainda traz alguns detalhes sobre os tipos de armas e canhões utilizados pelos piratas, histórias sobre os ataques de piratas no Brasil, os tipos de bandeiras piratas (as chamadas Jolly Rogers), e claro, os piratas do cinema - quem não pensa em Johnny Depp de Jack Sparrow quando ouve falar em piratas? Ops, Capitão, desculpe! Mas o primeiro filme sobre Piratas foi "A Ilha do Tesouro", de 1912! Um dos meus preferidos também foi "A Ilha da Garganta Cortada", com Geena Davis interpretando a pirata Morgan Adams. Literatura também é citada, principalmente os quadrinhos (vide as imagens no final do post). O fim do livro possui um glossário para os termos relacionados a pirataria e a navegação.

Eu daria quatro corações a este livro se não fosse um detalhe: os erros de digitação e de edição. Há muitos, isso acaba com o ânimo de ler o livro. Infelizmente a editora pecou nesse detalhe. Mas de qualquer forma, o livro tem uma linguagem bem fácil e divertida, pontos pro autor, e é muito bem ilustrado. Recomendo para aqueles que gostam de ação, assaltos a fortalezas, batalhas navais, aventuras, estratégias de combate, valentia, traição, lutas de espadas, fuga de prisão, ilhas desertas, tesouros e surpresas. Parece até enredo de filme épico, mas foi enredo de vida real mesmo. Boa leitura!

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2016/03/livro-piratas-uma-historia-secreta.html
Anthony.Wiliam 09/08/2018minha estante
eu gostei da resenha também vou pegar esse livro




Ricardo1z 11/04/2016

Conhecimentos gerais 5
O autor trás relatos sobre alguns piratas que ficaram famosos e são sempre lembrados quando o assunto vem a tona. Analisa o estilo de vida deles, o que comiam, a vida difícil nos navios, os perigos que enfrentavam e o fim que tiveram. Também é citado como os piratas são retratados nas várias mídias, desde os primeiros filmes em preto e branco e passando pelos quadrinhos, deixando uma marca na cultura pop.
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mariioliva 25/03/2016

Piratas - Uma História Secreta

"Quem tentar fugir ou guardar segredo do resto da tripulação, será deixado numa ilha deserta com um saco de pólvora, uma garrafa de água, uma pistola e munição."

Ao pensarmos em piratas, lembramos daqueles homens barbudos de sabre em punho, chapéu ou bandana na cabeça, tapa-olho, gancho em uma das mãos, pernas-de-pau, botas de cano longo e até um papagaio no ombro. Com exceção dos papagaios, os piratas de antigamente eram assim mesmo. Ser pirata no século XVII era uma "profissão" de alto risco, já que a punição para aquele que fosse capturado era a morte, na maioria das vezes na forca, sem piedade. Então por que tantos homens se sentiam atraídos por esse desafio? O livro de Fernando Moretti - "Piratas - Uma História Secreta" - nos mostra o porquê.

Muitos homens (e até algumas mulheres) eram atraídos para pirataria principalmente pelo dinheiro fácil e infestaram os mares durante os séculos XVII e XVIII. A maioria se concentrava no Golfo do México - composto pelas ilhas da Jamaica, Tortuga e São Salvador - onde muitos galeões espanhóis atravessavam os mares cheios de ouro - um verdadeiro banquete para a pirataria. Essa explicação é o que consta da introdução do livro, que também nos explica de onde vem a palavra "pirata": quer dizer tratante, ladrão, patife, canalha. Eram aqueles que pilhavam valores alheios para obter lucro, sem preconceito. Hoje em dia, ainda se pratica a pirataria semelhante à do século XVII, com diferenças apenas no armamento - a exemplo dos piratas somalis que pilharam cargueiros no Golfo de Áden e no Mar da Arábia no fim de 2008 (virou até filme, "Capitão Phillip" conta essa história). Mas o termo hoje se refere mais a qualquer um que viole alguma coisa, como os piratas do ar ou os de informática.

Voltando aos ancestrais, Moretti também nos conta que o ramo da pirataria começou mesmo mais cedo, no tempo em que o comércio começou a se desenvolver entre as nações do Mediterrâneo. Os filisteus foram um dos primeiros a tentar, atacando a frota do faraó Ramsés III, sem sucesso. Teve também fenícios, gregos e até os vikings.

Outros termos para a pirataria também foram usados. Existiram os bucaneiros, os filibusteiros e corsários. Apenas algum detalhe os diferenciavam dos piratas comuns, mas todos pilhavam alguma coisa. Os corsários, por exemplo, eram piratas que recebiam o perdão de um rei em troca de "trabalhar" para ele; recebiam a tal carta de corso que autorizava a pilhagem de um navio de outra nação. Sir Francis Drake foi um exemplo famoso de corsário: virou até cavaleiro, título concedido pela rainha Isabel I da Inglaterra. Durante a maior parte do livro, somos apresentados a vários piratas famosos, como Henry Morgan, William Kidd, John Rackham, René Duguay-Troin, Jean Lafitte, Bartholomew Roberts, e as duas mulheres mais famosas da pirataria, Mary Read e Anne Bonny.

O livro ainda traz alguns detalhes sobre os tipos de armas e canhões utilizados pelos piratas, histórias sobre os ataques de piratas no Brasil, os tipos de bandeiras piratas (as chamadas Jolly Rogers), e claro, os piratas do cinema - quem não pensa em Johnny Depp de Jack Sparrow quando ouve falar em piratas? Ops, Capitão, desculpe! Mas o primeiro filme sobre Piratas foi "A Ilha do Tesouro", de 1912! Um dos meus preferidos também foi "A Ilha da Garganta Cortada", com Geena Davis interpretando a pirata Morgan Adams. Literatura também é citada, principalmente os quadrinhos (vide as imagens no final do post). O fim do livro possui um glossário para os termos relacionados a pirataria e a navegação.

Eu daria quatro corações a este livro se não fosse um detalhe: os erros de digitação e de edição. Há muitos, isso acaba com o ânimo de ler o livro. Infelizmente a editora pecou nesse detalhe. Mas de qualquer forma, o livro tem uma linguagem bem fácil e divertida, pontos pro autor, e é muito bem ilustrado. Recomendo para aqueles que gostam de ação, assaltos a fortalezas, batalhas navais, aventuras, estratégias de combate, valentia, traição, lutas de espadas, fuga de prisão, ilhas desertas, tesouros e surpresas. Parece até enredo de filme épico, mas foi enredo de vida real mesmo. Boa leitura!

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Larissa 26/02/2013

Se não fossem os erros de edição...
"Piratas, uma história secreta" é um livro que conta um pouco da história da pirataria no mundo. Contém explicações sobre as diferentes "categorias" de pirataria, sobre as armas, barcos, códigos e bandeiras utilizadas pelos principais piratas da história, entre eles, Francis Drake, Henry Morgan, Olonês, Jean Bart, René Duguay-Trouin, Henry Avery, Capitão Kidd, Barba Negra, John Rackham, Bartholomew Roberts, Edward Low, Jean Lafitte e outros mais.
O livro é muito bem ilustrado, cheio de detalhes e curiosidades. Há também relatos sobre as pilhagens nas costas brasileiras e sobre os piratas nos cinemas e nas histórias em quadrinhos.
Seu único defeito é ser mal editado. Há vários erros de digitação e edição.
Ariane 04/11/2013minha estante
Concordo contigo quando mencionas os erros de digitação e edição, me chamaram a atenção também. No mais achei um bom livro, levando em consideração que sou uma amante da história.




Camila1856 13/11/2012

Não é um romance, e sim um livro de História. Tipo uma biografia falando a verdade sobre pirataria, a origem, os símbolos, o nome e história de homens que foram piratas de verdade.
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