O Cortiço

O Cortiço Aluísio Azevedo




Resenhas - O Cortiço


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Alicia.Luna 05/06/2024

Tem de tudo: barraco, fofoca, traição?
um livro naturalista que representa bastante o Brasil, principalmente na época escrita, o livro traz muitas pautas importantes como a pedofilia e o machismo. de início traz uma narrativa chata focando apenas no crescimento de joão romão mas depois a leitura toma forma e flui de uma forma maravilhosa
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gleidsonoitavo 04/06/2024

Entre os capítulos: café, cigarro e fofoca (das boas!)
O autor transforma o cortiço em um ser que pensa sobre os que ali moram e o rodeiam. É interessante como o Aluísio Azevedo vai amarrando as histórias dos personagens, aproximando os mais distantes e diferentes, tal qual as casinhas coladas do cortiço que abrigam uma diversidade de gente. A sensação é de que todos olham, pela janela, o que acontece aos vizinhos, ainda que dentro de casa guarde seus segredos, ou tente. O narrador assume a posição de intrometido e mexeriqueiro, e o leitor de curioso a espreitar a vida alheia. Mas ainda que seja muito afiado esse olhar atento aos costumes daquele Brasil, a abordagem naturalista induz interpretações bastante antiquadas do que causava os problemas sociais vividos na época. Ou mesmo um entendimento distorcido sobre alguns "tipos" observados. O que não envelhece é a boa e velha crítica a moralidade sob o jogo de aparências, que continua tão atual que assusta. "O Cortiço" faz qualquer programa de fofoca parecer desinteressante (ou quase isso hahaha).
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Agata13 04/06/2024

Machadinho
Um ótimo livro para inserir como repertório em redações do enem que abordem temas sociais brasileiros. Achei interessante, mas nada que me prendesse muito.
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ana júlia 04/06/2024

O cortiço
O livro narra inicialmente a saga de João Romão rumo ao enriquecimento. Para acumular capital, ele explora os empregados e se utiliza até do furto para conseguir atingir seus objetivos. João Romão é o dono do cortiço, da taverna e da pedreira. Sua amante, Bertoleza, o ajuda de domingo a domingo, trabalhando sem descanso.
Em oposição a João Romão, surge a figura de Miranda, o comerciante bem estabelecido que cria uma disputa acirrada com o taverneiro por uma braça de terra que deseja comprar para aumentar seu quintal. Não havendo consenso, há o rompimento provisório de relações entre os dois.
Com inveja de Miranda, que possui condição social mais elevada, João Romão trabalha ardorosamente e passa por privações para enriquecer mais que seu oponente. Um fato, no entanto, muda a perspectiva do dono do cortiço.
Quando Miranda recebe o título de barão, João Romão entende que não basta ganhar dinheiro, é necessário também ostentar uma posição social reconhecida, freqüentar ambientes requintados, adquirir roupas finas, ir ao teatro, ler romances, ou seja, participar ativamente da vida burguesa.
Com inveja de Miranda, que possui condição social mais elevada, João Romão trabalha ardorosamente e passa por privações para enriquecer mais que seu oponente. Um fato, no entanto, muda a perspectiva do dono do cortiço.
Quando Miranda recebe o título de barão, João Romão entende que não basta ganhar dinheiro, é necessário também ostentar uma posição social reconhecida, freqüentar ambientes requintados, adquirir roupas finas, ir ao teatro, ler romances, ou seja, participar ativamente da vida burguesa.
O dono do cortiço aproxima-se da família de Miranda e pede a mão da filha do comerciante em casamento. Há, no entanto, o empecilho representado por Bertoleza, que, percebendo as manobras de Romão para se livrar dela, exige usufruir os bens acumulados a seu lado.
Para se ver livre da amante, que atrapalha seus planos de ascensão social, Romão a denuncia a seus donos como escrava fugida. Em um gesto de desespero, prestes a ser capturada, Bertoleza comete o suicídio, deixando o caminho livre para o casamento de Romão.
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Irani20 03/06/2024

O livro é entediante e chato. Muita apresentaçao de muitos personagens e nenhum com a profundidade que mereça.
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Giih 03/06/2024

Simplesmente o Brasil
Barraco, traição, fofocas e mais barracos. Apesar de um pouco exageradas, as cenas desfrutam muito da nossa cultura brasileira, mesmo sendo um livro antigo, muitas das situações ainda devem ocorrer nos dias de hoje.
Gostei da adaptação, tornou a leitura muito mais fácil e leve.
Elias.Machado 03/06/2024minha estante
qual adaptação?


Elias.Machado 03/06/2024minha estante
tem o pdf?




Gabriela.Ribeiro 03/06/2024

Uma experiência social
O livro se inicia de uma maneira dispersa e fragmentada, explicando um pouco sobre os personagens. São muitos personagens no cortiço com características marcantes que no início fica difícil acompanhar, mas depois a trama inicia um conjunto de experiências sociais de convivências, ganancias e traz capítulos tão bonitos e bem escritos como uma bela poesia. Ouvi muito dizer que esse livro gira em torno do romance entre Rita Baiana e Jerônimo, mas acho que não se trata disso. O que senti foi que o significado e propósito é extenso e complexo. Personagens que ascendem socialmente, inveja, ciúmes e também gentileza e compaixão. É um mix de sentimentos humanos e interações sociais. Vale a pena a experiência.
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Guilherme 03/06/2024

Suco do Brasil
A tese naturalista do autor é muito explícita e torna-se até mesmo cômica.

Embora muitas situações aparentam ser exageradas, se parar pra pensar com carinho, não é exatamente impossível de que hoje, 134 anos depois da sua primeira publicação, as condições de vida e as histórias sejam as mesmas.

Valeu a pena rever, com uma mentalidade mais avançada, a história que pensava ter entendido pra fazer vestibular.
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judmscen 02/06/2024

"O Cortiço," escrito por Aluísio Azevedo e publicado em 1890, é uma das obras-primas do naturalismo brasileiro. Azevedo utiliza o cortiço como um microcosmo para explorar as complexidades sociais e os instintos humanos, abordando temas como pobreza, exploração, e degradação moral e física.

O enredo centra-se em João Romão, um imigrante português ambicioso que constrói um cortiço para enriquecer. Ao lado dele, desenvolve-se a história de Bertoleza, uma escrava fugida que, sem saber, é mantida como propriedade por João Romão, e Jerônimo, um operário português que, ao se mudar para o cortiço, vê sua vida transformada pela paixão por Rita Baiana.

Azevedo constrói uma narrativa rica e detalhada, expondo a luta pela sobrevivência dos moradores do cortiço. Sua descrição da vida no cortiço é crua e realista, mostrando a influência do meio sobre o comportamento humano, um dos pilares do naturalismo. As personagens são desenhadas de forma a destacar suas motivações primárias e instintos, muitas vezes movidas por desejos básicos e necessidades.

O autor também critica duramente a sociedade da época, expondo a hipocrisia, a corrupção e a exploração dos mais pobres. A trajetória de João Romão, que começa como um imigrante pobre e se torna um próspero capitalista às custas do sofrimento alheio, é um exemplo claro dessa crítica.A linguagem de Azevedo é direta e sem adornos, refletindo o caráter objetivo e científico do naturalismo. Ele não poupa detalhes sórdidos e situações degradantes para pintar um quadro verdadeiro da realidade dos cortiços.

Em suma, "O Cortiço" é uma obra contundente que, além de oferecer uma visão detalhada da vida nas camadas mais pobres da sociedade carioca do final do século XIX, serve como uma poderosa crítica social. Aluísio Azevedo consegue, com maestria, capturar a essência do naturalismo e deixá-la registrada na literatura brasileira, fazendo de "O Cortiço" uma leitura indispensável para entender o contexto social e literário da época.
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Maduð« 02/06/2024

????
Esse livro é muito chato, odiei. Não me prendeu
Teve muitas cenas chatas demais.
Não quero mais saber desse livro
Me livrei
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Julia3150 02/06/2024

Trauma
Tô completamente traumatizada com todos os crimes e pecados cometidos no livro. Nunca ia imaginar tanta insalubridade.
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sosoreading 01/06/2024

O cortiço??
Não vou negar, é um livro muito bom, cheio de representativas e assuntos super importantes de serem tratados! Ainda mais para aquela época!

Leitura no começo muito devagar e difícil de se desenvolver mas do começo pro meio do livro, começa a fluir e vamos ?pegando o jeito? de ler a história, e realmente aí sim, prendendo o leitor.
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lolomba 31/05/2024

Nem tudo é exatamente o que parece ser, e se for muito parecido sugiro que olhe mais de perto, a ordem pode ser caos e o caos pode ser ordem.
O que nada aparenta, pode ser mais surpreendente do que o que aparenta.
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giovana110802 31/05/2024

?Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.?
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