Luiza.Cruz 09/03/2021
Uma metáfora sobre nossos objetivos
Primeira leitura que tive do autor, estranhei um pouco sua escrita e pontuação, mas ao passar das páginas fui me acostumando.
A metafóra é clara, sobre o quanto sempre estamos procurando e indo atrás dos nossos objetivos, mas as vezes deixamos de ver algo que já está bem na nossa frente e que talvez seja mais importante do que anceios não concretizados que temos, "gostar é a melhor maneira de ter, mas ter deve ser a pior maneira de gostar", quando o dono do barco em um sonho finalmente navega até a ilha e conclui seu objetivo, se depara que a moça da faxina não está lá, embora tudo que ele queria e correu atrás para ter estava, mas então porque ele não estava feliz nem tão pouco satisfeito?
Acho que esse conto também mostra muito das insatisfações do ser humano, sempre estamos querendo tapar "o buraco", surprir nossos anceios com ilhas, barcos, desejos, desafios concluídos, mas e depois que concluímos,o que fica? Se não um novo desejo de desejar novamente?
"E depois então, quando conquistar o último desafio, quando aprender a voar, quando achar que já tem tudo, o que vai querer depois?.."
E também vemos que o mais importante que o destino é o trajeto e quem levamos conosco.