Resenhas - Freefall

Bárbara 30/09/2011

Freefall - Mindi Scott
Pensei que seria um livro mais pesado, tratando mais sobre drogas e álcool, mas não foi muito disso que vi na leitura de Freefall.

Seth perde seu melhor amigo, Isaac, e começa a se culpas pela morte do rapaz. Ele vive se lembrando de quando o encontrou caído na grama, sufocado pelo seu próprio vômito. Vive pensando que poderia ter evitado que isso acontecesse e se culpa sempre por não tê-lo feito.
Ele também não consegue entender o fato de seus amigos não ligarem a mínima para a morte de Isaac. Parece que nem mesmo a ex-namorada do garoto, Kendall, parece sentir falta.
No meio de tudo isso, ele ainda vive assombrado pela culpa de ter dormido com a Kendall. Ele se culpa por ter feito isso com o melhor amigo e acha ridículo não conseguir se lembrar da primeira vez.
A banda na qual ele toca com o irmão mais velho e com os amigos, da qual Isaac fazia parte antes de morrer, The Real McCoys, consegue a oportunidade de sair para uma turnê. Seth recusa, não aceita ir e se foca no que realmente precisa: estudar e passar de ano.
Como quando Isaac era vivo, ele vivia em festas e no meio de álcool e drogas, suas notas não eram tão exemplares. Ele estava a ponto de repetir de ano e, com a ajuda da orientadora de sua escola, começa a frequentar uma aula de comunicação, onde conhece (na verdade reencontra, pois já a tinha visto numa festa) Rosetta.
Ao conhecê-la, mergulha em seu mundinho, conhecendo os medo delas e conversando sobre os seus. É aí que surge o romance na história. E é aí que os dois tentam superar tudo aquilo que os assombram.

Mesmo assim, lendo algo diferente do que imaginei que leria, consegui me envolver com a história e me apaixonar por Seth McCoy, o nosso amável protagonista.
Todas as mudanças que acontecem na vida dele depois que Isaac morre e depois que ele conhece Rosetta me ajudaram a acreditar ainda mais naquela minha teoria de que o amor faz coisas incríveis com as pessoas.
E é exatamente sobre isso que o livro trata: mudança. Ao longo das páginas você descobre como era a vida de Seth antes da morte do melhor amigo e como ela fica depois deste acontecimento. Encontramos também no livro, muito sobre superar medos e seguir em frente com a vida.
Adorei o livro e o recomendo a todos. Espero que seja lançado rapidinho por aqui!

Murphy'sLibrary 19/01/2011

(review postada em Murphy's Library - http://br.murphyslibrary.com/ - avaliado como 3.5 estrelas lá)

A vida de Seth McCoy é virada de ponta cabeça quando ele é o último a ver seu melhor amigo, Isaac, vivo, e aquele que o encontra morto. Aparentemente, ele é uma das poucas pessoas que se importa com o fato de que Isaac está morto, e isso é o que o incomoda mais. Ele era seu melhor amigo, mas também era amigo de Daniel, Mike, e do irmão mais velho de Seth, Jared, já que todos tocavam juntos em uma banda. Mas Seth parece ser o único afetado pela morte de Isaac, além de Kendall, a ex-namorada louca de Isaac, que por sinal é amiga de infância de Seth. É quando Seth conhece Rosetta—uma garota nova na cidade, com seus próprios demônios.

Esse livro tem duas coisas das quais eu não sou fã. Primeiro: a narrativa é em primeira pessoa, e se o autor não sabe trabalhar com isso, só esse fato já pode me fazer parar de ler o livro. Eu li Freefall do começo ao fim, em apenas algumas horas, o que significa que a narrativa estava okay. Segunda coisa: os capítulos são marcados pelo dia—e hora!—que cada coisa acontece. Esse foi um dos motivos quue me fizeram não suportar Wake: Despertar—e eu disse um dos motivos, se você ler o post completo daquele Murphy's favorite books vai ver que não foi o único—, mas com Freefall eu encontrei algo que me prender a história: eu gosto de Seth, ele é um personagem bem construído. Sua vida é tão fodida que você consegue se ligar a ele em vários momentos—e mesmo tendo todos os motivos do mundo para desistir de tudo, ele persiste.

Freefall não é exatamente meu tipo favorito de livro—mas eu gostei de ler, e foi bom, por um tempo, ler algo que posso relacionar com realidade, porque eu tenho lido muitos livros paranormais e de fantasia ultimamente e foi bom dar um tempinho.

Má 02/12/2010

Freefall
[Review postada em Murphy's Library (http://br.murphyslibrary.com), classificação 3,5 de 5]

A vida de Seth McCoy é virada de ponta cabeça quando ele é o último a ver seu melhor amigo, Isaac, vivo, e aquele que o encontra morto. Aparentemente, ele é uma das poucas pessoas que se importa com o fato de que Isaac está morto, e isso é o que o incomoda mais. Ele era seu melhor amigo, mas também era amigo de Daniel, Mike, e do irmão mais velho de Seth, Jared, já que todos tocavam juntos em uma banda. Mas Seth parece ser o único afetado pela morte de Isaac, além de Kendall, a ex-namorada louca de Isaac, que por sinal é amiga de infância de Seth. É quando Seth conhece Rosetta—uma garota nova na cidade, com seus próprios demônios.

Esse livro tem duas coisas das quais eu não sou fã. Primeiro: a narrativa é em primeira pessoa, e se o autor não sabe trabalhar com isso, só esse fato já pode me fazer parar de ler o livro. Eu li Freefall do começo ao fim, em apenas algumas horas, o que significa que a narrativa estava okay. Segunda coisa: os capítulos são marcados pelo dia—e hora!—que cada coisa acontece. Esse foi um dos motivos quue me fizeram não suportar Wake: Despertar—e eu disse um dos motivos, se você ler o post completo daquele Murphy’s favorite books vai ver que não foi o único—, mas com Freefall eu encontrei algo que me prender a história: eu gosto de Seth, ele é um personagem bem construído. Sua vida é tão fodida que você consegue se ligar a ele em vários momentos—e mesmo tendo todos os motivos do mundo para desistir de tudo, ele persiste.

Freefall não é exatamente meu tipo favorito de livro—mas eu gostei de ler, e foi bom, por um tempo, ler algo que posso relacionar com realidade, porque eu tenho lido muitos livros paranormais e de fantasia ultimamente e foi bom dar um tempinho.