Gente Pobre

Gente Pobre Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Gente Pobre


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Allan.Franck 28/05/2024

Meu primeiro Dostoievski
Minha primeira experiência com a obra de Dostoievski é, justamente, o primeiro livro dele. Sobre a história, o livro apresenta uma estrutura epistolar, resultado da troca de cartas entre dois personagens ? um funcionário público de meia-idade Makar Diévúchkin e a adolescente, chamada Várvara Dobrossiélova. Ele era copista de uma repartição pública da cidade de São Petersburgo, um cargo menor e menos valorizado em seu serviço. Ela fazia bordados e alguns serviços domésticos. Pela descrição de suas vidas nas cartas, obtém-se retrato das classes populares mais baixas do país naquele momento, o que confere o título à obra. A relação entre os dois no romance parece amorosa. Eles são parentes, mas não é especificado qual o grau desse parentesco. Makar tenta proteger Varienka de que seja negociada por uma alcoviteira a se casar com um aristocrata. Isso em nome de seu interesse afetuoso, o que, de certa forma, é alimentado durante as trocas de cartas. Ele faz investidas amorosas bem sutis, mas lúcido quanto à impossibilidade da jovem o corresponder-lhe. No final, a lucidez dá espaço à forma desordenada e reticente das últimas cartas. Como primeiro contato com o autor, penso que é uma escrita excelente, o que indica que seus outros livros possuem níveis de qualidade. Acredito que a edição que li também é muito boa. Pelo menos, não percebi erros grotescos. Apesar da gratidão e carinho que Varienka expressa para o senhor Dievúchkin, no fim, o sentimento de auto-preservação fala mais alto sem pensar duas vezes... Leitura que farei novamente em um futuro próximo, para ter um maior entendimento das referências que o autor faz. ? ?
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Sarinha 25/05/2024

Leria de novo
Gente pobre, escrito por Fiodor Dostoievski, foi publicado em 1846 no início da era do Realismo na Rússia. O livro retrata a vida de duas pessoas em São Petersburgo - Makar Diévochkin e Varvara Alieksiêievna. A história segue uma narrativa epistolar da vida dessas duas pessoas, onde vemos realidades semelhantes, em que os dois ao trocarem cartas, compartilham das dificuldades e infortúnios da vida de pessoas pobres e humildes no contexto de São Petersburgo.

Esse é o meu primeiro contato com Dostoievski, sempre tive vontade de ler e decidi começar por "Gente Pobre". No começo não esperava muito, mas conforme fui lendo, fui entrando na história, o livro foi se tornando cada vez mais interessante. Acompanhar as minúcias da história de Varvara e Makar, e ver suas dificuldades e tratamento social que eles recebem, a forma como viveram e vivem, nos faz perceber as diferenças sociais, quanto ao retrato da pobreza, Dostoievski descreve com uma escrita realista sobre a vida de Makar e Varvara, nos mostrando uma vida sob condições execrável, e como isso é a realidade de mais da metade das pessoas ao redor do mundo, em específico em nosso país.


A obra como um todo, desenvolve o contexto financeiro e social em que vivem os personagens, nos fazendo nos aproximarmos, e entender, seus sentimentos, por vezes até atitudes e descontentamento.
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Jessy R. 23/05/2024

Esse foi o primeiro romance de Dostoiévski, escrito entre 1844 e 1845. Na narrativa acompanhamos a troca de cartas entre dois personagens que vivem em situação de extrema pobreza em São Petersburgo. Um homem mais velho e uma jovem (a qual sempre encontra-se doente).


É um livro extremamente triste, a narrativa é extremamente fluida e verossímil. A realidade da pobreza extrema é retratada de uma forma que sentimos o cenário e nos comparecemos com os personagens e toda a situação, por mais que algumas vezes possa parecer patética, como a cena do botão.
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Lau 19/05/2024

Gente Pobre
Livro cativante, bom, onde pode permitir ao leitor refletir sobre algumas questões, como realmente existe gente que julga o seu semelhante em como está vestido, sapatos que usa e muitas outras lições podem ser tiradas.
A história é contada através de cartas entre Varvara e Makar, em que os dois vão contando as dificuldades que enfrentam.
Uma frase que marcou foi: "quem cava uma cova para o outro, acaba caindo nela".
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iorimarch 19/05/2024

?lembre-se de que pobreza não é defeito?

1º livro que o Dostô escreveu, e ele já mete 3 tapas na sua cara.
sem comentários para esse aqui?
só desgraça, que livro triste?
leitura essencial!
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snufkncore 17/05/2024

Entrei na minha era dostoiévski
Segundo livro em seguida que eu leio dele, não era minha intenção fazer isso kkfjekjf
achei esse melhor que noites brancas, mas ainda não achei muito meu estilo ! um dia crio coragem pra ler crime e castigo, minha mãe adora, talvez eu vá gostar também
Margô 17/05/2024minha estante
Já li. É ao mesmo tempo angustiante e singelo...a história de amor que permeia a pobreza, não deixa de ser comovente.


vivianne 17/05/2024minha estante
Tbm adorei crime. Vou encarar os irmãos Karamazov agora


Margô 17/05/2024minha estante
Taí. Vai ser o meu desafio deste ano. Gostei muito de "Crime e Castigo"...??




Renata 14/05/2024

Não foi preciso muito pra se tornar meu livro favorito, bastou ser realista ao ponto de me fazer sorrir e chorar com um intervalo de tempo não tão grande. Para que todos saibam que não existe apenas o amor romântico e que, apesar das inúmeras tentativas, não conseguiram tirar do pobre sua humanidade.
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Thalita Teixeira 13/05/2024

Leitura leve e agradável. A história acontece pela troca de cartas entre duas pessoas que sentem um pelo outro um amor genuíno.
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VerAnica37 11/05/2024

Mediano
Não sei, depende da editora do livro né? Mas não senti me conectar no livro, achei legal a abordagem de cartas, os pontos diferentes, mas não consegui me apegar a ele.. sei lá, será que é a tradução da editora? Será que não é meu estilo? Não sei....
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Thaiscondida 10/05/2024

Chato bagarai
Amo os outros do nosso querido Dostô mas nesse aqui broxou demais amor puts, dois paus molengos esses protagonistas odeio mt kkkkkkk
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julibsff0 09/05/2024

?mas é sempre assim, em meus melhores momentos, não sei por quê, sempre me sinto triste?

?Escrevo o me vem à mente, apenas para distraí-la com alguma coisa?

?sorrindo a custo, para reprimir na alma a amargura acumulada e não demonstrá-la?

bem bom.
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ianalivs 07/05/2024

Dostoiévski não erra!
Singelo, simples e sensível e romântico dostoiévski nunca falha nesses aspectos, gente pobre é um livro necessário!
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