Uma História da Guerra

Uma História da Guerra John Keegan




Resenhas - Uma História da Guerra


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Luís Gustavo 27/11/2022

Trabalho de fôlego
Neste livro, o objetivo do autor foi construir, cronologicamente, um caminho sobre como entender a Guerra. Para isso, ao longo dos períodos cobertos por ele, ele expõe, exaustivamente, informações sobre como um determinado povo/civilização via e compreendia a guerra. Os polinésios viam e resolviam as guerras uma forma. Os romanos, de outra. O mesmo vale para os momentos em que são introduzidas novas tecnologias: ferro, bronze, pólvora e fogo. E novos ?meios? de guerra, como os cavalos.

O mais importante, pelo menos pra mim, é ir com calma na leitura. Por ele cobrir um período muito grande, a quantidade de informação é gigante. Isso pode tornar a leitura maçante em algum momento. Ler aos poucos foi essencial.
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Lu F. 08/03/2021

Uma verdadeira enciclopédia sobre a guerra, suas origens, sua cultura e sua evolução. Embora eu discorde do autor em alguns pontos, é impossível negar tamanho trabalho que o mesmo teve em pesquisar e estudar dos modos de guerrear de povos pré-históricos e pouco conhecidos, até os trágicos eventos do sec.XX.

Um livro para quem gosta de história militar e quer compreender mais sobre o sangrento mundo da guerra.
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Lista de Livros 28/08/2016

Lista de Livros: Uma História da Guerra, de John Keegan
Parte I:

“Em sua velhice, o general William Tecumseh Sherman, que incendiara Atlanta e pusera fogo numa grande faixa do Sul dos Estados Unidos, exorcizou com amargura esse mesmo pensamento, em palavras que se tornaram quase tão famosas quanto às de Clausewitz: “Estou farto da guerra. Sua glória é pura quimera [...] A guerra é o inferno”.”
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“Todos nós achamos difícil tomar distância suficiente de nossa própria cultura para perceber como ela faz de nós, como indivíduos, o que somos.”
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“Em nosso tempo, a guerra não tem sido apenas um modo de resolver disputas entre Estados, mas também um veículo por meio do qual os amargurados, os esbulhados, os descamisados, as massas famintas ansiosas por respirar com liberdade expressam sua raiva, seu ciúme e seu impulso encurralado à violência.”
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Mais em:
http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2016/08/uma-historia-da-guerra-parte-i-john.html

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Parte II:

“Aqueles que depositam sua confiança na expectativa de que a ONU conseguirá perpetuar suas funções pacificadoras — não se oferece instrumento melhor — têm, no entanto, um longo caminho a percorrer até que essa expectativa se cumpra. O homem tem uma potencialidade para a violência: isso não pode ser negado, mesmo que se admita que apenas uma minoria de qualquer sociedade pode transformar essa potencialidade em ato. Ao longo dos 4 mil anos de existência de exércitos organizados, o homem aprendeu a identificar nessa minoria aqueles que serão soldados, para treiná-los e equipá-los, para fornecer os fundos de que precisam para sua subsistência, e a aprovar e aplaudir seu comportamento nos momentos em que a maioria se sente ameaçada. Devemos ir além: um mundo sem exércitos — disciplinados, obedientes e cumpridores da lei — seria inabitável. Exércitos dessa qualidade são um instrumento e uma marca de civilização e sem a existência deles a humanidade teria de se resignar a uma vida primitiva, abaixo do “horizonte militar”, ou ao caos sem lei de massas em guerra. Como diria Hobbes, “todos contra todos”.
Para nos afastarmos da pregação de Clausewitz, não precisamos acreditar, como Margaret Mead, que a guerra é uma “invenção”. Nem precisamos estudar os meios de alterar nossa herança genética, um processo que leva intrinsecamente ao fracasso. Não precisamos buscar a libertação de nossas circunstâncias materiais. A humanidade já domina o mundo material em um grau que o mais otimista de nossos ancestrais de apenas dois séculos atrás teria considerado impensável. Tudo que precisamos aceitar é que, depois de 4 mil anos de experiência e repetição, a guerra tornou-se um hábito. No mundo primitivo, esse costume estava circunscrito por rituais e cerimônias. No mundo pós-primitivo, a engenhosidade humana desmembrou rituais de cerimônias, bem como as restrições que impunham à guerra, da prática guerreira, permitindo que os homens da violência empurrassem os limites de tolerância desses rituais e cerimônias a um extremo — e às vezes ultrapassando-o. “A guerra”, disse Clausewitz, o filósofo, “é um ato de violência levado aos seus limites máximos.” Clausewitz, o guerreiro prático, não conjecturou sobre os horrores a que sua lógica filosófica conduzia, mas nós os vimos de relance. Os costumes dos primitivos — devotados à restrição, diplomacia e negociação — merecem ser reaprendidos. Se não desaprendermos os costumes que ensinamos a nós mesmos, não sobreviveremos.”
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Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2016/08/uma-historia-da-guerra-parte-ii-john.html?m=1
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Shoujofan 30/07/2015

Leitura Agradável, Clara e Obrigatória
Não terminei a leitura ainda, na verdade, estou lendo várias partes sem seguir uma seqüência, no entanto, é preciso ressaltar a clareza, riqueza de análise e erudição de John Keegan. Em nenhum momento a leitura é monótona ou cansativa.

O autor transita com facilidade entre a Antigüidade - Ocidental e Oriental - e nossa época contemporânea sem perder a consistência. A opção por uma divisão temática e, não, cronológica ou geográfica poderia ser desafio grande demais para muitos autores, Keegan mostra uma competência que raramente vi. Por isso mesmo, os capítulos do livro podem ser lidos em qualquer ordem sem perda alguma.

Cabe ainda ressaltar que a edição da Cia das Letras é bem cuidada. Uma tradução mal feita ou uma revisão displicente podem estragar um bom livro. Neste caso, tanto o autor pontua alto, quanto a edição brasileira faz justiça ao original.
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Shaftiel 29/01/2009

Uma História da Guerra é um livro sobre generalidades relacionadas com a intenção e a ação dos humanos em relação ao combate. O Objetivo do livro é traçar um perfil de como o ser humano luta e alguns dos motivos pelo qual ele o faz. No meio disso, o autor descreve várias práticas de luta de muitos povos.

Uma História da Guerra é um livro para conseguir uma introdução sobre o assunto. Quem quer aprender sobre estratégia e motivações das batalhas vai gostar, no entanto não encontrará nada específico e aprofundado sobre métodos de batalha de nenhum povo. Esse não é o objetivo do livro.
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