Resenhas - O Pacto Entre Hollywood e o Nazismo

Edu Carvalho 22/03/2020

Rico em detalhes...
É um livro muito informativo, traz bastantes diálogos reais que estão registrados e guardados até hoje! É muito bom esse livro, eu super indico. Me surpreendi ao descobrir a forma como a Alemanha Nazista tratava seus negócios com Hollywood e vice-versa.

Kennedy 27/04/2020

Trata-se de um livro que revela a influência do governo alemão desde o fim da Primeira Guerra Mundial sobre o cinema norte-americano. Como àquela época o mercado germânico era muito relevante para os negócios de Hollywood, e com o crescente orgulho alemão crescendo cada vez mais após a guerra, o que viria a culminar num nacionalismo radical e doentio que encontrou seu auge no Nazismo, não houve muitas opções para os magnatas da Hollywood a não ser se curvar ao regime autoritário.

O livro se baseia em vários documentos que relatam reuniões, trocas de cartas, dentre outros aparatos que possibilitam ao leitor compreender como o Nazismo foi tão longe em sua busca pela supremacia, deixando-nos abismados ante a amoralidade e a conivência de alguns para com seu próprio povo.

É, portanto, um ótimo retrato histórico tanto do cinema como da política. Todavia, o ritmo não é tão fluido assim, embora compreensível, tendo em vista o nível de detalhes que precisavam ser transmitidos.

Indicado para os que se interessam por cinema - haja vista que é possível verificar como os mecanismos de roteiro e direção podem moldar uma narrativa - e para os que se interessam pela História de modo geral.

Ricardo de Andrade 06/06/2020

Uma Hollywood conivente com o nazismo
Basicamente, este livro trata do pano que a Indústria Cinematográfica de Hollywood dos anos 30 passa para o início do regime nazista na Alemanha e sua trajetória antes da guerra. O livro traz registros daquela época que comprovam que mesmo estando cientes do antissemitismo e outras posições polêmicas dos nazistas, alguns magnatas do cinema norte-americano, alguns deles até mesmo judeus, insistiram em fazer negócios com os nazistas e se propunham até mesmo a censurar seus próprios filmes para poder negociar no país alemão. O livro é bem escrito e é convincente. Vale a pena a leitura para os cinéfilos, entusiastas e estudantes de cinema. Vale até mesmo para os interessados no estudo do regime nazista.

herbert.goncalves 27/09/2020

pesado
apesar de algumas informações incorretas (que podem ser facilmente verificadas pela internet ou até mesmo pra quem já tem alguma bagagem cinéfila), "o pacto entre hollywood e o nazismo" é um livro maravilhoso, recheado de profundas pesquisas dessa época maluca que ocorreu entre os anos 30 e 40. apesar do sensacionalismo do autor, é nítida a sua entrega nessa obra que me deixou muito feliz em acompanhar da primeira a última página.

site: https://filmow.com/usuario/herbert_

rafisreading 11/10/2020

Brilhante!
O autor reúne documentos que nunca antes foram expostos e explorados para o público, mostrando não somente que os grandes estúdios de Hollywood, não apenas deixaram de atacar os nazistas ou retratar judeus, mas até colaboraram com esse regime e ajudaram Hitler a alcançar o poder na Alemanha. O livro contém um dossiê de documentos detalhando dos filmes que os estúdios fizeram sobre o regime nazista, desde os filmes considerados propaganda nazi até os filmes ?censurados? e como esses estúdios investiam seu dinheiro em jornais nazistas e em armamento para o exército da Alemanha Hitlerista. Extremamente rico em detalhes e de linguagem facilmente compreensível este foi definitivamente um dos melhores livros que já tive o prazer de ler!

Vini 22/12/2020

Cansativo!
Talvez por eu gostar de ficção, romance, fantasia e aventura, não gostei muito. Seus capítulos são longos de mais e cansativos. PRA QUEM GOSTA INTENSAMENTE DE HISTÓRIA, ele é ótimo, mas pra mim que gosto porém não tanto, me senti frustrado e tentado a abandoná-lo mas segui até o fim, porém foi uma leitura demorada.

Leo 20/01/2021

Detalhes da relação entre Hollywood e a Alemanha nazista
Ótima pesquisa de arquivos que revelam a atitude de Hollywood no período do terceiro Reich, esclarecendo o que alguns (como eu) não havia percebido no cinema americano daquele período: nada de questionar do rumos que a Alemanha nazista estava tomando, nada de criticar a perseguição aos judeus, nada de personagens judeus nos filmes. Tudo em prol da manutenção da distribuição de filmes americanos na Alemanha. Roteiros modificados, cenas deletadas, entre outras medidas questionáveis foram tomadas a fim de não irritar o governo alemão a fim de evitar que a distribuição dos filmes americanos lá fosse banida.
O autor consegue trazer muitas informações de maneira objetiva, sem deixar de dar detalhes dos registros das conversas nos bastidores, descrever roteiros nunca filmados como concebidos, fazendo um paralelo com a história conhecida. Recomendo pra quem ama cinema; imperdível pra quem quer saber mais sobre a história por traz das câmeras desse período de durou boa parte da era de ouro de Hollywood.

Sara 17/02/2021

Tenho medo de não conseguir expressar suficientemente a magnitude desse livro, como a propaganda e a aceitação passiva e conivente de Hollywood com o genocídio judeu (no mínimo suas interpretações, porque cinema pode e deve ser usada como fonte crítica) como uma das indústrias onde havia uma constante representação judia e um 1/3 de funcionários judeus caminhou para um quantidade mínima dos mesmos nesses espaços, e como todos sabiam o que acontecia com o judeus e a propaganda antissemita mas ninguém fazia nada por medo de ir contra Hitler e poder do Reich. E isso não é nem metade dos pontos que o livro trabalha, simplesmente impecável.

Pol 28/04/2021

Hollywood e o Financiamento da 2da Guerra
Embora tenha achado o começo e o final do livro um pouco arrastados, todo o conteúdo que ele passa é bem relevante para sabermos o grau de manipulação que o cinema tem sobre a população. Desde filmes que era simplesmente cancelados por ?conselho? de representantes alemães, até como estúdios (MGM) financiando a máquina de guerra alemã comprando munições e armamentos. Para quem gosta de publicidade/propaganda e mais ainda para quem gosta de cinema o conteúdo desse livro é bem rico em detalhes durante todo o período pré, durante e pós guerra.

tavaresclr 21/09/2021

Uma cobra comendo a outra
O livro reúne documentos e arquivos que comprovam a influência do governo alemão em Hollywood (e vice-versa), mais precisamente antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Ao demonstrar essas relações - um tanto quanto conturbadas - Ben revela um passado sombrio da história do cinema mundial, em que as produtoras norte-americanas tiveram grande importância no financiamento da guerra e na consolidação do ideal nazista dentro e fora da Alemanha.

Ao final, é possível perceber que essa colaboração era mútua, com muitas controvérsias e nenhum senso de humanidade (nada de novo sob o sol estadunidense).

A escrita é tranquila, entretanto, o conteúdo torna-se denso em algumas partes. Por conta disso, demorei a engrenar. Recomendo para os fãs de história!

Trecho: ?Os executivos haviam testemunhado a devastação promovida pela guerra e visitado um dos mais notórios campos de concentração da Europa, haviam visto em primeira mão um dos locais onde o assassinato de judeus tivera lugar. Mas não colocaram isso na tela. Ainda iriam se passar décadas antes que qualquer referência a esse crime aparecesse nos longas-metragens americanos?

Rodrigo.Franklin 30/09/2021

A omissão de Hollywood ao antissemitismo
O livro inteiro trata sobre a relação mercantil entre Hollywood e a Alemanha nazista e como isso influenciou na mentalidade frente a ascensão de tal perversidade. É um livro meramente documental com muitas informações. Além disso, alguns filmes são listados e explicados como eles influenciaram em tal panorama.

Raphael Milão 30/10/2021

É impressionante como o dinheiro fala mais alto do que a moralidade, muitos do meio de produção dos filmes eram judeus e mesmo assim ficaram a mercê do nazismo por causa do dinheiro.

Vitor Dias 30/11/2021

Curiosidade Pura
O livro é bom, mas não recomendo para todos. Bom pra quem quer se aprofundar mais sobre os nazistas naquela época, mas é só isso, apesar da leitura ter sido boa, ela em muitos casos não foi dinâmica algumas partes são bem cansativas.
Um livro de curiosidade sobre o que os nazistas pensavam sobre os filmes dos Estados Unidos, e como os estúdios de Hollywood são completamente capitalista imorais.

PriBP 16/12/2021

Conteúdo rico, apresentação pobre.
O livro trás diversas passagens que comprovam a colaboração de Hollywood com o nazismo. É absurdamente revoltante como os estúdios, comandado por judeus, se submeteram as regras impostas pela Alemanha apenas para não perder negócios. E é revoltante observar como o mundo estava sabendo sim do que estava acontecendo, dos campos de concentração e vivia em negação. Que foi uma escolha dos estúdios não reportar, e muitas vezes evitar o uso da palavra judeu.
O problema nesse livro é a falta de fluidez. Encontrei uma narrativa truncada, com uma linha temporal confusa que me tirava do livro e me fez demorar muito para concluir por ficar cansada após pouco tempo. Eu compreendo a divisão de capítulos de acordo com "classificações" que o autor propôs. Só não acho que funcione bem para compreender a dimensão das ações, das decisões dos estúdios de acordo com o crescimento do poder e dos crimes de guerra da Alemanha. O livro acaba indo e voltando nos anos, e entenderíamos bem melhor se seguisse uma ordem cronológica, com os filmes cancelados e feitos de acordo com o avanço do nazismo. Além disso, evitaria momentos que o livro vai citar novamente algum obra que foi parada, e precisa dar uma breve explicação para entendermos o contexto.

Em resumo é um livro muito bom, muito interessante, com uma extensão revisão bibliográfica e boas fontes. Para mim, o problema é que o autor não soube contar essa história de uma forma fluida e sem ser cansativa.

Tiago.Costa 06/01/2022

Os caras mas preocupados em não perder mercado, vai se adaptando a situação, quando não da mas jogam contra, usando causas justas em prol dos seus interesses particulares. No final tudo e so negócios.