Paris 1968

Paris 1968 Olgária Matos




Resenhas - Paris 1968


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TineC 09/05/2021

Inspirador
Interessante conhecer esse período da história recente.

Ficou a dúvida: como uma geração tão revolucionária quanto a de 1960 deixa de herança tantos reacionários? (Fica a dica para quem estiver disposto a pesquisar)
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Diego 02/01/2013

O livro apresenta uma breve apresentação dos eventos de Maio de 1968 na França, bem como seus antecedentes.

A última edição é iniciada com dois textos extras introduzidos após manifestações estudantis nos anos 80, que foram publicados como artigos em revistas. Por tal evento não ter ficado tão famoso, uma edição atual careceria de uma nota explicativa contextualizando as tais manifestações de 1986.

O texto sobre maio de 68 está dividido em 4 partes, uma breve introdução com um título da "Internacional Estudantil", onde expoẽ de forma breve a maneira criativa como os estudantes franceses se manifestaram e como tais manifestações estavam em consonância com as manifestações de outros estudantes ao redor do mundo, o que possibilitou a organização de uma espécie de internacional.

Logo em seguida a autora coloca os antecedentes de tal situação, falando sobre o fim do colonialismo, a orientação stalinista do Partido Comunista Francês e da esquerda oficial, a V República, etc.

Enfim, a autora adentra nas manifestações propriamente ditas e as articulações dos grupos de esquerda. Uma esquerda oficial às vésperas das eleições, que temia perder votos de uma ala mais conservadora, ao mesmo tempo que não queria ver os membros de seus sindicatos em contato com grupos de esquerda chegados a agitação, etc. e que desde o início boicotaram e evitaram alianças com as manifestações estudantis e por outro lado grupos de funcionários de várias empresas entrando em greve inspirados nas manifestações estudantis que chacoalhavam o país.

Para concluir o texto a autora coloca o questionamento se maio de 68 foi uma revolução ou uma revolta. As manifestações estudantis eram contestadoras e sem propostas pontuais, como as greve operárias, mas com uma intenção de fundo de modificar os pressupostos da sociedade em si e não apenas algumas condições materiais e nesta manifestação global, utilizavam de ferramentas criativas e inéditas, tais como a ocupação da Sourbonne, ou a pixação de dizeres críticos, etc.
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