Resenhas - À Espera De Um Milagre

Júlia Morales 24/01/2021

Li a sinopse desse livro, interessei e resolvi comprar. Até então eu tinha montado uma história na minha cabeça sobre esse livro e o King me apresentou algo totalmente diferente ?
O começo dele eu demorei um pouco levar, foi um pouco arrastado, mas acabou engatando hahahahah a história é emocionante, até que nesse livro não achei que o King foi tão detalhista como ele costuma ser.
É aquele tipo de livro que você quer saber o que aconteceu com o personagem no passado e o que vai acontecer no final.

Kariny 13/07/2023

Se eu pudesse dava 5000 estrelas
Simplesmente uma obra prima. Eu sou fã das obras do King, mas não tinha conhecimento dessa obra e muito menos que era um livro. Lembro de quando era pequena que via o filme e minha mãe tinha que desligar na metade Pq eu e minha irmã não Paravamos de chorar e assim ate hoje nunca terminei de assisti-lo.
Comprei esse livro no bazar pensando "não pode ser" e o mais engraçado é que tive a mesma reação de quando era pequenakkkk . Demorei p terminar Pq simplesmente não parava de chorar. Algumas coisas nunca mudam kkkkkk.
A obra é emocionante e me fez refletir sobre a pena de morte, questões raciais e psicológicas. Minha pergunta é: será que a pena de morte realmente deveria existir?

Lindëndil 08/01/2022

Tão bom quanto o filme
King é um gênio, e a forma como ele escreve faz vc não querer parar de ler.
Adoro quando ele escreve em primeira pessoa, e adorei a forma como ele conseguiu transmitir emoção através dos detalhes da escrita.
Bravo!

Guilherme.Maia 29/10/2020

Um livro difícil de digerir!
Sabe aquele livro que provoca vários sentimentos, que fazem parar um pouco, e refletir no tipo de sociedade que estamos nos tornando.
O mestre King nos choca nesse livro, faz ver o lado feio do ser humano, faz a se sentir em uma montanha russa de emoções.
O livro é narrado em primeira pessoa por Paul Edgecombe, um idoso que vive em um asilo. Paul regressa em suas memórias e narra suas experiências como chefe dos guardas no bloco E, no corredor da morte.
A espera de um milagre foi um dos livros, que tive que parar um pouco pra poder digerir, pensar em alguns pontos, fez sentir emoções ao mesmo tempo um pouquinho de revolta, foi um dos livros do Stephen King que muda um pouco dos livros tradicionais, sem perder aquela essência de sempre.
Quem quer sentir emoções, sentir o choque da injustiça, ser tocado por John Coffey.
Então você vai se surpreender com essa história.

GAssika 12/02/2024

Favorito!!!
Já percebi que aparentemente vou gostar de qualquer coisa que o King escrever, mas gente esse livro foi perfeito demais. Sempre vou destacar que o autor tem características que são tão únicas, que permitem que os leitores possam identificar suas obras: a ironia junto com o humor ácido, o destaque para a maldade humana são apenas duas das coisas que parecem o distinguir tanto. Nessa história em especial me emocionei demais, já a conhecia por conta do filme (que eu gosto muito ) , mas foi muito legal acompanhar a história original. Entrou para aqueles favoritos da vida. E já fico pensando no próximo livro do King pelo qual vou me apaixonar?

Suéllen 06/04/2022

À espera de um milagre
Que livro lindo! Amei a história e tudo que acontece nela, achei o filme bem fiel ao livro, uma história triste mas que aquece o coração, me apeguei aos personagens, indico a leitura!

Ka 25/03/2021

o primeiro livro do king que consegui terminar
que livro maravilhoso! a estória é tão forte e carregada de sentimento que a ficha ainda não caiu ao ponto de conseguir escrever algo sobre.

Gabriel1994 25/09/2022

Difícil. Muito Difícil!
Uma pessoa que cometeu um crime, merece a chance de se ressocializar? Creio que sua resposta seja "Talvez, Gordão". Mas... e se esse cara é acusado de estuprar e matar duas garotinhas? Creio que a resposta já mude, talvez um... "Lógico que não, Gordão. Tá viajando?" Só que... e se eu te disser que esse cara não cometeu esse crime e está no corredor da morte injustamente e que pelas curvas que seguem a estrada, não tem como fazer o retorno??? Já fica mais difícil de responder, não é?!

Confesso que esse livro eu estava avaliando em uns 4.0 chegando perto do final, mas quando começou a caminhar para o final do livro, já no início da Parte 6, eu tive que rever minha "pré-avaliação" da nota.

Eu chorei demais neste final! E consigo contar os livros que me fizeram chorar copiosamente, ao mesmo tempo, me fazer refletir sobre o que é justo e justiça, o que é certo ou errado, meus erros do passado, as pessoas que erraram comigo, tudo isso voltando para o John Coffey de Stephen King que não entende o que está acontecendo com ele naquele Corredor da Morte. Não entende o motivo do ódio das pessoas, não compreende o racismo, preconceito e pré julgamento contra sua pessoa.

John Coffey é um personagem extraordinário! Que tem um dom e a todo tempo foi mal interpretado por querer ajudar e não saber explicar o porquê de algumas coisas.

Ver o lado de Coffey me fez questionar, as vezes a crueldade não é de quem é apontado e sim de quem aponta.

Esse livro foi muito emocionante, me fez refletir, me envolveu e me levou para aquela rotina de Paul Edgecombe, me levou a ter empatia com um brutamontes inocente que é John Coffey, me fez questionar o possível, impossível, o lógico e o absurdo.

Stephen King trabalhou aqui o lado dele que eu mais gosto. Muitos ilutram o King como um escritor de terror e eu não tenho fascínio pelo terror de King, mas sim pelo escritor de Drama que ele é. As questões que ele nos faz levantar nos seus livros e nos faz refletir, deduzir, julgar e se impressionar é o mais interessante.


A Espera de Um Milagre é um baita livro! Senti uma vibe parecida com a de Joyland, aquela história de rotina, flashback do passado e com personagens formidáveis e curiosos.

Este livro é uma verdadeira obra. Este final foi demais para mim e só me senti devastado assim com Flores para Algernon e O Menino do Pijama Listrado.

King é sensacional, A Espera de Um Milagre é um livraço e recomendo muito a leitura! É um livro dignissimo 5 estrelas e que vai te fazer questionar e refletir muita coisa, além de se emocionar a beça com John Coffey, Paul Edgecombe, Hal, Melinda, Delacroix e Sr. Guizos.

Agora estou ansioso pela adaptação de sucesso que com certeza vou assistir!

@lipecelli 26/05/2020

O tempo cuida de tudo, o tempo carrega tudo e no fim tudo que existe é a escuridão.

Décimo livro que leio do mestre King, e esse virou o meu favorito. Recomendo a todos !!!

poliane da paixao 20/01/2024

??
Esse livro foi uma experiência incrível. Eu admito que as páginas iniciais foram pesadas uma leitura não muito fácil, mas quando vc vai pegando a mensagem do livro ele se torna transformador.
O livro é a narrativa de um senhor de idade em um lar de idosos que conta sua experiência,transformadora, vivida em seu trabalho no corredor da morte . Nesta narrativa de Paul vemos que era um tempo merda nos EUA, da grande depressão. E os funcionários do corredor da morte ( chamado de corredor verde) tentam.dar o fim digno aqueles considerados indignos pela sociedade, e mesmo discordando das punições são obrigadas a cumpri-las.
Tem alguns personagens horríveis como Percy, o Billy Kit , Brad . Todos esses covardes que se escondem por trás da violência . Seja a violência legitimada pelo Estado ou não. E no meio da trajetória pessoas como John, que por ser negro em uma sociedade racista que não consegue se defender com a palavras, acabam caminhando mais cedo por este corredor verde.
Tem a história do ratinho ( mr. Guizos) que nós trás um plot Twist que eu não esperava.

Enfim é uma história incrível que trouxe uma experiência reflexiva sobre a vida, culpa, morte, amizade, violência, preconceito e outros temas.

Gilberto Alves 11/01/2021

Fantástico!
Começo esta resenha por: Eu não lembrava de praticamente nada do filme. Também não sei pq demorei tanto a ler.
Dito isto: Gostei, e muito! E me surpreendi também, pois mesmo o filme sendo um grande clássico, ainda assim acho que o livro proporciona grandes momentos.
Este é um daqueles livros que quando vc começa a ler, não solta mais até que termine. Gostei muito da forma que foi estruturado, em 6 partes. Cada uma delas me deu uma experiência diferente, passando pela pena, tristeza, ódio, compaixão, alegria... Foi um dos poucos livros que realmente posso dizer que me ?tocaram?. Nunca achei que a despedida de um ratinho pudesse tocar tanto.
Sou fascinado pela escrita do King, parece que a cada livro é uma experiência diferente.
Eu acho que há sim algumas falhas no livro e que o mesmo passa longe de ser perfeito, mas nem por isso não vai entrar na minha lista de favoritos da vida.
Este foi um livro que me fez relembrar o quanto a leitura pode dar, o quanto pode impactar, mesmo através de um mundo de mentira ou personagens irreais.

Francisco 23/08/2021

John Coffey: um inocente no corredor da morte
Em 1996, na casa de repouso Georgia Pines, Paul Edgecomb, um ex-superintendente do bloco E da penitenciária estadual de Cold Mountain que presidiu setenta e oito execuções conta a história insólita de John Coffey que ocorreu em 1932, logo após a Grande Depressão.

Na Penitenciária de Cold Mountain, o corredor da morte é popularmente conhecido como "Corredor Verde" em razão do chão ter uma cor verde limão (título original do livro "The Green Mile"), onde a truculência reside no carcereiro Percy Wetmore. Nesse corredor chega Coffey em 1932, condenado por estupro e assassinato de gêmeas de nove anos.

Coffey é um afro-americano de pouco mais de dois metros, analfabeto e que possui um comportamento muito quieto. Em seu tempo de espera no Corredor Verde, cura a infecção urinária grave de Edgecomb e realiza alguns outros milagres.

Uma curiosidade que poucos tem conhecimento é de que esse livro foi a primeira e última tentativa de Stephen King publicar um romance seriado (com fascículos mensais) ao estilo de Charles Dickens.

Diferentemente dos demais livros do autor, esse possui um enredo mais emotivo e voltado para o drama, algo que possa não agradar alguns leitores. No entanto, é um livro que me agradou bastante, trazendo uma temática polêmica, a pena de morte bem como racismo. De certa forma King se posiciona de forma desfavorável à pena de morte nas entrelinhas ao colocar o inocente Coffey no corredor da morte. Recomendo àqueles que se sentirem preparados para essa leitura.

Mi Rubin 23/09/2020

Aquela máxima de não julgar o livro pela capa.

Meu primeiro contato com as narrativas de King e escolhi essa por me ser familiar. Achei o início meio arrastado, mas depois melhorou e fiquei muito surpresa como o desenvolvimento dos acontecimentos.

É uma narrativa sim dolorida, pq apesar de saber nada pode ser feito para impedir o "inevitável". King construiu personagens que me identifiquei muito, e aquela turma do corredor verde, ganhou meu coração.

Recomendo muito!!!

Lika 29/12/2021

Clubinho do King Dez/2021
Mais um do King para pôr na memória de experiências de leitura. ?????
Adorei a introdução do autor contando como se inspirou para a história e o desafio de fazer em um formato diferente.
A cada livro.. me vejo surpreendida com a escrita e, nesse em especial, encantada com a criação de personagens tão marcantes.

Flavio Assunção 21/05/2012

Poucas histórias são capazes de despertar sentimentos intensos. Ou melhor, poucas histórias conseguem lhe encher de sentimentos dos mais diversos possíveis, dos piores aos melhores. E um exemplo disso é "À Espera de um Milagre". A raiva, a dor e a frustração estão lá, impregnados como um câncer cruel. Mas, mais do que isso, somos presenteados com o a alegria, o amor e a emoção, que estão lá como uma forma de esperança. Não a esperança que vai decidir o destino de alguém para melhor, mas a esperança que diz que ainda há esperança para o ser humano.

O livro conta a história de Paul Edgecombe, um idoso que hoje vive em um asilo e que a única coisa que o mantém vivo são as lembranças dos tempos em era o guarda encarregado pelo Corredor da Morte da Penitenciária de Cold Mountain. Lá, foram muitos os momentos ruins, mas houveram também momentos intensos e uma delas em especial não lhe sai da memória: a de John Coffey, um negro de dois metros de altura acusado de assassinar duas irmãs. E é com essa premissa que Paul resolve contar tudo, tudo o que lhe corroi por dentro. Dá-se início ao espetáculo de mortes violentas, ódio pela injustiça e incapacidade de mudar algo já estipulado. E como não poderia deixar de ser, dá-se início à mágica, a lição de vida e a emoção extrema.

Narrado todo em primeira pessoa por Paul, a narrativa é extremamente agradável. Inexistem os momentos de descrições desnecessárias. Tudo é escrito na medida certa e com o intuito de colocar o leitor para dentro da penitenciária, vivenciando a maldade de algumas pessoas - que utilizam a fragilidade dos detentos para alimentar o sadismo interior e autoridade que possuem -, e bondade de outras - que acreditam que todos que lá estão já pagam e vão pagar pelo que cometeram.

A verdade, é que a história de Jonh Coffey fica em segundo plano nas três primeiras partes - são seis no total -, com o autor fazendo o leitor se inteirar inicialmente com os acontecimentos da prisão antes da chegada de John até, então, com as coisas durante sua estadia. E ainda assim, o grandalhão aparece pouco. Mas vale destacar que nas vezes em que aparece são momentos impagáveis. (Assim como é impagável a presença de um certo Sr. Guizos no ambiente da prisão).

Honestamente, é difícil não se emocionar com a história, ainda mais no momento em que se encaminha para o final. Acho que se não tiver arrancado lágrimas de um leitor, essa pessoa pode ter problemas. Ou é muito dura com a vida. Ou já começam a ler livros com a ideia de que é uma ficção e portanto não vale a pena se apegar tanto. Porque esse livro foi feito para trazer sensações e as lágrimas são inevitáveis, ou mesmo aquele frio no estômago. Mas cada um é cada um.

Stephen King quando quer consegue escrever obras belíssimas e que marcam. Consegue deixar um vazio pelo apego às situações e seus personagens. "À Espera de um Milagre" ficará marcado na minha memória, sem dúvida, e só lamento que tudo tenha acabado. De fato, uma das melhores histórias que já li.