Drácula: O Morto-Vivo

Drácula: O Morto-Vivo Dacre Stoker...




Resenhas - Drácula - O Morto Vivo


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Naimica 17/11/2020

Continuação de boa qualidade, mas o final nem tanto.
O livro é muito bom. A narrativa continua a história de Dracula e não foge das características dos personagens principais.

Meu receio encontrou-se mesmo em Bathory que se você for estudar foi uma condessa serial killler real e pensar nela como uma vampira sedutora é meio complicado.
Porém a condessa do livro é uma personagem incrível e que dá medo.
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Luci Eclipsada 28/07/2011

Mais que um motivo para ler a sequência de Drácula
Drácula: o morto-vivo (Ediouro, Dacre Stoker e Ian Holt) é a sequência do clássico escrito por Bram Stoker cujo sobrenome não é mera coincidência em relação a Dacre Stoker, pois, na verdade, Dacre é sobrinho-bisneto do escritor irlandês que deu vida a um dos personagens mais marcantes da literatura mundial.
Muito embora a sequência de Drácula fuja um pouco da original, ela tem seus méritos, uma vez que procura resgatar a história original que por vezes teve sua essência deturpada ao longo dos anos, em especial, pela indústria cinematográfica. Assim, partindo do pressuposto de resgate da obra original, é apresentado ao leitor a versão do que teria ocorrido com os personagens da trama de Bram Stoker que, ao contrário do que o leitor poderia supor, não puderam desfrutar o “felizes para sempre”, apesar de terem transcorrido 25 anos após os acontecimentos narrados no clássico de 1897. Desse modo, Dr. Jack Seward, agora um homem destruído pelo sofrimento devido à perda de sua amada Lucy Westenra, continua a luta contra os vampiros; bem como Van Helsing, debilitado por causa da idade avançada e igualmente atormentado pela lembrança de Drácula; Artur Holmwood, que decidiu se desligar dos acontecimentos passados, que levaram a morte de sua noiva e único amor de sua vida (Lucy Westenra), se refugiando em sua mansão junto à sua esposa; além, é claro, de Mina e Jonathan Harker que vivem um casamento infeliz.
Cabe ressaltar que junto dos heróis criados por Bram Stoker, outros personagens surgem e estes, por sua vez, estão, em certa medida, ligados a acontecimentos reais, como, por exemplo, a condessa Elizabeth Bathory que ficou muito conhecida por ter assassinado várias jovens para banhar-se com seus sangues, pois acreditava que o líquido escarlate era capaz de prolongar a juventude.
Desse modo, nesta sequência de Drácula, é Bathory quem está por de trás dos misteriosos e trágicos incidentes que norteiam a trama, tanto que a condessa acaba sendo, também, ligada aos assassinatos cometidos por Jack, o Estripador, o que liga, portanto, a trama a mais um acontecimento real.
Outros pontos interessantes em Drácula: o morto-vivo, estão relacionados com a própria figura de Bram Stoker, que foi introduzido na história como mais um personagem que supostamente teria inspirado seu romance em uma história que escutara da boca de um desconhecido muitos anos atrás; com isso, Dacre Stoker e Ian Holt prestam uma homenagem ao escritor irlandês e aproveitam para levarem ao leitor algumas informações sobre o criador do vampiro mais famoso de todos os tempos. No entanto, as referências a acontecimentos reais que dão vivacidade e dinamismo a obra não se esgotam ai, pois ainda é possível verificar que na sequência do clássico de 1897, outras informações são levadas ao conhecimento dos leitores, dentre as quais podem ser destacadas: a incorporação de Henri Salmet (aviador francês que voou de Londres a Paris no ano de 1912), que aparece brevemente na trama como um antigo conhecido do Dr. Jack Seward; Frederick Abberline (investigador-chefe no caso Jack, o Estripador), que na história aparece como um dos superiores do detetive Cotford, personagem criado por Bram Stoker, mas que não chegou a ser introduzido em seu romance; o marinheiro Coffey (membro da tripulação do Titanic, mas que acabou não embarcando no navio por, logo quando o mesmo atracou em Queenstown – Irlanda, ter tido um mal presságio), que aparece nas páginas finais da sequência de Drácula, e tantas outras referências que enriquecem a narrativa e lhe confere o tom realista buscado por Dacre Stoker e Ian Holt.
Todavia, em meio a essa riqueza de detalhes, o fato de Drácula não ser, necessariamente, levado ao pé da letra pode decepcionar, pois, para quem já leu o romance original, o vampiro de Bram Stoker não chegou a ter qualquer tipo de relacionamento com Mina Harker e, muito menos, Quincey Harker, filho de Mina e Jonathan que é citado no romance de Bram, teria sido seu filho; porém, em vista dessas e de outras modificações feitas pelo bem da essência da história original, o fãs podem tentar, ao menos, compreender e, por que não, aceitar essas mudanças perceptíveis, mas que, no entanto, são importantes para a continuação lógica do imponente romance de Bram Stoker.
Léo 29/12/2010minha estante
Adorei a resenha e fiquei curiosíssimo pra ler! Já tinha ouvido falar da história dessa condessa, se eu não me engano tem até um filme dela lançado recentemente... Enfim, vou ler assim que puder!


Bill 31/03/2011minha estante
Oi, Lu! Mandou muito bem na resenha. Agora fiquei com vontade de ler, viu só o que você fez? hehe. Você escreve muito bem, parabéns! Bjs.


Luci Eclipsada 31/03/2011minha estante
Valeu Bill!


Rick 28/07/2011minha estante
Sim tem um filme sobre a Candessa de Bathory intitulado Condessa de sangue se não me engano!




Diego 18/12/2020

Sequência de "Drácula" coisa nenhuma, meu filho.
Minhas expectativas com este livro eram de que, sendo um dos autores um parente do Bram Stoker, talvez o cânone original de "Drácula" (o romance) seria devidamente respeitado. Fiquei pasmo ao concluir que os autores fizeram exatamente o oposto -- mudaram TUDO.

Não é que nem a mera liberdade poética que teve o roteiro do filme de Francis Ford Coppola, quando Mina e o Conde Drácula são pintados como amantes de uma encarnação passada. Mas os demais personagens ficaram intactos ali. Van Helsing, Quincey, Jack, Arthur e Jonathan são os membros do grupo de heróis que querem matar Drácula (um vilão!). O filme se permitiu um desvio "romântico" do livro para criar no espectador uma empatia nos personagens. Perdoável, porque funcionou. Perdoável, porque não jogou no lixo o romance de Stoker; no máximo, deu-lhe uma justa homenagem.

Neste livro aqui o que temos é o seguinte: TODOS os personagens do romance de Stoker são mudados. Eles não são nada parecidos com aqueles da obra clássica do nosso querido irlandês. Sem spoiler, posso dizer: Jonathan virou um bêbado inseguro e ciumento; Arthur um isolado e turrão; Jack virou a versão masculina da Buffy (!!!) e Mina virou a amante arrependida de um Drácula transformado em herói de Sessão da Tarde. Não posso dizer aqui o que os autores fizeram com o pobre Van Helsing sem dar spoiler, mas prepare-se para uma careta de incredulidade e um "hã??!" quando chegar no climax deste personagem. Foi risível.

Concluindo? Um livro demasiadamente pretensioso que no final se revelou um pulp fiction de banca de jornal (ou fanfic escrita por alguém que leu "Drácula" e quer brincar de escritor). Para a sequência de um clássico, faltou léguas. Você não pega o universo original de um livro (e as características essenciais de seus personagens), vira isso do avesso e depois diz que escreveu "a sequência"... Não, amigo. Não, não, não. Vá escrever a sua própria historinha de vampiro e deixe meu Bram Stoker em paz.

E se mesmo assim você quiser ler o livro (porque comprou na promoção que nem eu!), vai a dica: leia como obra ISOLADA, anos-luz distante do romance de Stoker. Aí talvez você tenha alguma diversão num texto rápido, holywoodiano, cheio de matança gratuita e com um final bobinho. Mas se não alimentou nenhuma expectativa, tudo bem.

Bela Carol 06/03/2021minha estante
Moço... Bram deve se debater no túmulo toda vez que alguém lê isso. Terminei na base da raiva. Vou Até reler Drácula em forma de desculpa a Bram.


Diego 07/03/2021minha estante
O que me irritou foi eles terem a pretensão de enxergar isso como "a sequência". Aí foi demais pra mim.


Bela Carol 07/03/2021minha estante
Verdade. Isso não se faz... Foi só pra obter lucro mesmo, não é possível...




redwyne_ 22/09/2023

Diferente e ousado
Achei bom, no geral. Uma leitura divertida, umas cenas de ação e suspense bem feitas. Difere do primeiro livro porque basicamente muda a ideia que se tem do Drácula e mostra um declínio de todos os personagens originais. Ousado.

Só não dá pra se apegar. O final destrói tudo que foi construído no livro. Se não fosse pelo último parágrafo do livro, que me fez gargalhar alto pela reviravolta, eu diria que o final teria sido péssimo. Mas funcionou como um alívio e um fim pra história.
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Coruja 05/03/2015

Sou uma grande fã de Drácula – para além do livro, o filme de Coppola é um favorito meu. Na minha opinião, ainda é a melhor história já escrita para entender a figura do vampiro: a maldição da imortalidade, a sede por sangue, o incrível poder de sedução de tais criaturas. O único outro título que se compara a ele na forma como trabalhou o mito é Entrevista com o Vampiro.

Por todos esses motivos, eu me senti bastante interessada quando descobri uma continuação ‘autorizada’ de Drácula, co-escrita por um sobrinho-neto de Bram Stoker. Infelizmente, do começo ao fim, o livro é uma decepção.

Mais que isso: ele deturpa todo o mundo original construído por Stoker. Havia um enorme potencial a ser desenvolvido quando incorporaram Báthory à história, mas tudo é jogado fora – em vez disso, a condessa é subaproveitada, Drácula se transforma numa caricatura de si mesmo, os acontecimentos se sucedem sem qualquer lógica, abundam mortes sem sentido, tudo culminando num final que deixa você olhando para o vazio tentando entender o que diabos acaba de acontecer.

Drácula: o morto-vivo é um livro pretensioso, que não consegue alcançar nada do que se propôs, e ainda destrói tudo o que havia de melhor na história original. Uma pena, realmente...

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2015/03/para-ler-tres-livros-de-vampiros.html
Jackie Sabino 03/08/2015minha estante
Concordo com cada vírgula sua! Decepcionante e desrespeitoso, no mínimo....


Raquel Holmes 16/12/2021minha estante
Até desanimei de ler. Não quero me decepcionar. Drácula é um livro perfeito. Uma sequência mal feita seria uma tremenda decepção.




Raquel 04/04/2021

Não perca tempo!
Estava na minha estante há anos, da época em que eu só comprava livros de vampiros. Antes da metade já estava com a impressão que seria decepcionante...

Concordo que o final de Dracula é ambíguo e da margem a uma continuação mas é muita pretensão falar que "Dracula-o morto vivo" é uma continuacao da história original! Tudo foi pessimo:
- colocar Bram Stoker na historia;
- o policial obcecado por Jack, o estripador (foi so pra encher linguica);
- Elizabeth Bathory esperar 25 anos pra aparecer;
- o final de Dracula, Mina e Quince.

NÃO recomendo!
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Cris 01/08/2012

Não achei o livro lá essas coisas, esperava mais pois e um Stoker quem escreveu, achei que os autores perderam a linha de escrita de Bran Stoker, não gostei do linguajar do escritor muito chulo. E o final simplesmente foi Trash. Pra quem não leu Drácula de Bran aconselho ler primeiro, depois ler Drácula o morto vivo.
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diegocs 08/09/2010

Comentários
Drácula, o Morto-Vivo deve ser contemplado como uma continuação do filme Drácula (1992), de Francis For Coppola, pois sua narrativa sustenta os acontecimentos narrados no filme, sendo uma releitura cinematográfica que destoa do clássico literário.
Claudinei 03/03/2011minha estante
Ótima resenha, muito bom!
Mas ainda me sinto receioso quanto a ler o livro, hoje mesmo o segurei duas vezes mas desisti de levar ao caixa.
Esperarei um pouco mais!




Abelardo Alves 13/09/2012

Muito bom!
Comprei esse livro e acabei deixando-o em "stand by" e só agora resolvi encara-lo. Grata surpresa, o ritmo é ágil, personagens cativantes, a trama é muito bem montada e faz você não querer parar de ler.
Em resumo, um daqueles livros que deixam gosto de quero mais no final.


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Jackie Sabino 03/08/2015minha estante
Simplesmente fantástica a sua resenha e concordo plenamente. Ah não! Só discordo da parte que vc diz que os autores pesquisaram. Deveriam ter pesquisado e respeitado mais. Também quis dar sonoras gargalhadas em grande parte dessa trama misteriosa....




Rick 28/07/2011

Muito bom!
É uma sequência do clássico Drácula de Bram Stoker em que os personagens do célebre romance ressurgem nesta nova aventura. Jack Seward tornou-se um viciado em morfina e contiua sua caça para eliminar os vampiros. Arthur Holmwood decidiu casar-se novamente e ficar recluso de toda sociedade e de seu grupo de amigos. Mina e Jhonathan vivem um casamento em crise, assombrado pelas negras lembranças do passado. Johnatahn tornou-se um bêbado e inconformado por Mina não envelhecer! o casal tem um filho Quincey (nome dado para homenagear o amigo morto no primeiro livro. Quincey sonha em ser um grande ator de teatro e vive em constantes brigas com seu pai!
Logo cada um dos heróis da primeira aventura vão sendo assassinadose a história começa a ficar interessante! Surge a Condessa de Barthory, uma vampira demoníaca que se banha no sangue de suas vítima, cruel e peversa! E uma grande revelação no final do livro! Estaria Drácula vivo ou morto? Ele e a Condessa são cúmplices no horríveis assassinatos que ocorrem em Londres? Só lendo para descobrir.
A narrativa é ágil, cada capítulo é cheio de reviravoltas e mistérios. Os autores conseguiram criar uma boa sequência utilizando uma linguagem mais moderna afastando-se do classicismo da obra de Stoker (forma narrativa era através de diários dos personagens).Há mais sangue nesta sequência e a violência é extrema! o que mais gostei do livro foi a introdução de fatos reais na história. O próprio Bram Stoker é introduzido na trama,além de introduzirem Jack, o Estripador e até fatos históricos como Titanic no final do livro. O ambiente gótico ainda é sentido na leitura apesar que levemente não tanto como no clássico de Stoker; e eu adoro! Um livro que tem tudo para ser uma grande adaptação ao cinema pela narrativa frenética, terrore sangue exarcebado! Uma ótima leitura para os admiráveis de Drácula!
Curiosidade: Dacre Stoker, um dos autores do livro, é bisneto de Bram Stoker!
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Luci Eclipsada 22/10/2011minha estante
Se me permite a observação Rick, o Dacre Stoker é sobrinho-bistento de Bram Stoker e não seu bisteno.
;)


Rick 24/10/2011minha estante
Desculpe o engano!




jndj 26/03/2012

Não gostei
Não gostei do livro, não tem nada a ver com o primeiro. A impressão que fica é que o autor estava pensando o seguinte: "Esquece totalmente do primeiro livro, meu avô escreveu a historia toda errada".
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prof.vinic 29/11/2011

Uma continuação? ...
É óbvio que este nunca seria tão único e especial quanto o original Drácula de Bran Stoker, mas ...

O que inicialmente assusta neste livro é um dos autores: sobrinho-neto do Stoker inicial, não inteirado no mundo da literatura (possivelmente um leitor, mas ainda não um escritor) sendo este seu livro de estreia! Se você pensou que o livro é muito ruim e não vale a leitura, isso é uma verdade em sua primeira metade! Pensei várias vezes em desistir, a forma como as coisas acontecem e como os personagens interagem são sofríveis. Claro que é interessante a história ocorrer 25 anos após a do "primeiro livro", com os personagens mais velhos e etc. Mas o enredo se perde em si, deixando lacunas e até mesmo contradições com a anterior.

Quando você se desliga da "história original" e passa a aceitar esta, as coisas ficam bem mais interessantes! Possivelmente você vai precisar de meio livro para isso, foi assim comigo. Um ponto alto é a forma como os acontecimentos históricos da época (início do século XX) estão encaixados no enredo é bem interessante, além trazer mais vida ao livro. O final não chega a ser surpreendente, mas pelo menos é original (ou não!).
Jonathan 19/07/2012minha estante
E Van Helsing ainda vive? No original ele já era descrito como um homem bem velho!


prof.vinic 19/07/2012minha estante
Pois é, imagina que Van Helsing ainda está vivo, é tratado como um ancião, tem movimentos lentos e etc. Mas ainda vivo ... um pouco forçado!


João 10/08/2012minha estante
Muito boa a sua resenha!voce colocou ai
exatamente o que eu senti ao ler esse livro..so consegui emplacar a leitura quando ja ia bem mais da metade do livro!




Blog PL 23/09/2012

http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2012/07/resenha-dracula-o-morto-vivo-dacre.html

♔ Observação: A obra é uma seqüência do clássico de Bram Stocker e se passa 25 anos depois do final do livro Drácula. O livro é narrado em terceira pessoa, sem protagonista fixo; inúmeros personagens são a base para o desenrolar do livro. No ano de 1912, tem como principal sede dos acontecimentos Londres – Inglaterra.

Anos duros se passaram. Dr. Seward é dependente de morfina, Jonathan Harker é um bêbado que prossegue exausto com o casamento fracassado com Mina, Arthur Holmwood tornou-se um lorde amargurado, e Van Helsing está muito próximo da sua sepultura. Contudo, a trama gira em torno de um novo personagem, Quincey Harker, filho de Mina e Jonathan, que anseia em se tornar um ator. É através desse anseio que conhece Basarab, o maior ator Shakesperiano, e um homem muito misterioso.
Mortes súbitas e cruéis atormentam a cidade, mas muitos de nossos antigos heróis negam completamente a participação de Drácula, já morto pelo grupo. Mas quem poderia ser, se não ele? É aí que muitos foram desagradados (não eu), pois nos é apresentado um ponto de vista totalmente inverso do clássico feito por Bram Stoker. Drácula pode não ser o vilão, mas o mais puro mocinho de todos, enquanto Elizabeth Bothory (personagem inspirada na real Condessa), mais conhecida como Condessa de Sangue, é a vilã que se escondeu por todo o clássico e continua a se esgueirar no Drácula, o morto-vivo.
Mas quem deteria a forte, calculista e perigosa condessa? Quem terá força o suficiente para acabar com todo mal que se espalha pela cidade e conseqüentemente, toma a vida dos mais bravos heróis? Afinal, o único dotado dos poderes de vampiro era o próprio Drácula, morto há muito tempo. Incêndios, acidentes, viagens e mortes, muitas mortes nos aguarda.
Foi por ironia do destino que me deparei com tal obra. Precisava de vários livros para as férias que chegavam, e o preço no Submarino de “Drácula, O Morto-Vivo”, era uma promoção de 9,90. Como perder uma chance dessas? Comprei-o e levei-o comigo. Não havia muito que fazer nas minhas férias, portanto, sentava na frente da casa da minha avó para ouvir os pássaros enquanto eu apreciava mais uma história vampiresca.
Porém, essa era diferente, notei. Nada dos malditos clichês. Nada de cem vidas para o protagonista ou o mocinho. Identifiquei-me desde os primeiros capítulos com o livro. Tudo me agradava: o tamanho da letra, a cor da página e seu cheiro. Só a capa que não é muito bonita, mas de um material satisfatório. E o melhor de tudo: não consegui encontrar algum vacilo dos autores, afinal, livros que trabalham muito com histórias, principalmente do passado, às vezes (muito freqüente) acabam cometendo alguns erros.
É um livro que surpreende a cada instante. E ele reforça algo que aprecio muito: nem tudo parece ser o que é, ainda mais quando os personagens, nossos queridos mocinhos, têm um conhecimento limitado sobre o mundo sobrenatural. Nada surge abruptamente e acaba tão simples, como a morte de Drácula, no clássico. Sempre há uma história por trás, a história que não agradou pessoas inflexíveis e de mente fechada, mas que foi muito bem empregada. Não importa se a trama não segue nossos desejos, da nossa mente tradicional e viciada em clichês, o importante é a forma com que ela nos faz acreditar nas afirmações que nos presenteia. Eis uma história que gostarão.
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