Drácula: O Morto-Vivo

Drácula: O Morto-Vivo Dacre Stoker...




Resenhas - Drácula - O Morto Vivo


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CarlaM9 31/05/2024

Definitivamente um livro para quem não leu Drácula
Li esse livro faz muito tempo, mas foi uma decepção tão marcante que toda a história ainda está viva na minha cabeça. Reli Drácula recentemente e chamar "Drácula: O Morto-Vivo" de continuação chega a ser uma piada de péssimo gosto. A obra original tem sim um final um pouco ambíguo, mas distorcer tudo que está na obra e chamar isso de continuação? Por favor.

Os personagens seguem vidas deprimentes, apesar do final da obra original sugerir uma vida de paz após a morte de Drácula. O luto ao redor do doutor Seward e a figura da Lucy é totalmente desproporcional. Toda a luta dele contra Bathory é pura tortura para o leitor, tudo isso enquanto ele se apega a figura de uma mulher morta há anos.

A presença da condessa Bathory deveria ser interessante, porque pensei que ela teria capacidade de ser uma personagem interessantissima; no fim, ela foi reduzida a um papel muito irrelevante cheio de mistérios não respondidos e péssimo desenvolvimento. Jonathan se transformando em um marido paranóico e inseguro, totalmente diferente das INÚMERAS descrições que ele recebe na obra de Bram (todos os personagens descrevem ele como um homem amável e inteligente, mas podemos ignorar isso aqui?). Os autores desse livro fizeram questão de levar a vida de todos os personagens para o pior caminho possível.

Mas, acho que o mais me incomodou aqui foi o tratamento dado ao Quincey e Mina. Ela se denominar "a adúltera de Drácula" não faz o menor sentido, assim como tira tudo o que foi construído para ela na obra de Stoker. Essa ambiguidade sobre a paternidade de Quincey me irritou de forma cômica.

A ambientação com o caso de Jack, o estripador parece que foi encaixado de última hora para encher linguiça em uma história desinteressante. No fim, não acrescenta muita coisa - e a obra continua um tédio.

Por fim, o personagem de Drácula que aqui ganhou uma visão romântica de "herói caído" para se encaixar no papel de amante torturado da Mina. Essa roupagem não me incomodou tanto (porque existem coisas piores nesse livro), mas parece que arrancaram um vampiro qualquer de um caixão e deram o nome de Drácula para ele. Não é o mesmo personagem, nem se o leitor tiver em mente o romance entre ele e Mina. De qualquer forma, estranhíssimo.

O final foi a melhor parte, tanto porque o livro tinha acabado (e eu não teria que ler mais nenhum absurdo), e porque todos morrem.
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redwyne_ 22/09/2023

Diferente e ousado
Achei bom, no geral. Uma leitura divertida, umas cenas de ação e suspense bem feitas. Difere do primeiro livro porque basicamente muda a ideia que se tem do Drácula e mostra um declínio de todos os personagens originais. Ousado.

Só não dá pra se apegar. O final destrói tudo que foi construído no livro. Se não fosse pelo último parágrafo do livro, que me fez gargalhar alto pela reviravolta, eu diria que o final teria sido péssimo. Mas funcionou como um alívio e um fim pra história.
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Rique_cwb 25/02/2023

O livro é bem elaborado, mas?
?enfiaram o romance de Bram Stoker no rabo!

Dacre Stoker e Ian Holt são demasiados pretensiosos ao dizerem que esse livro é uma ?sequência oficial? de Drácula. Trata-se de um ultraje e completo desrespeito com o livro de Bram Stoker.

A primeira metade do livro se concentra em, para usar termos elegantes, destruir toda a imagem que o leitor tem dos personagens criados no romance de 1897. Temos que Jonathan Harker tornou-se um alcoólatra compulsivo; Arthur Holmwood apresentado como um truculento homem isolado; ?Jack? Seward retratado como um viciado em drogas; Mina é apresentada, nestes termos, como ?a puta adúltera de Drácula?, transformada em sua amante e, por que não falar de Drácula e Van Helsing? O primeiro tratado como um justiceiro de Deus, um herói de Sessão da Tarde, e Van Helsing seu ?aliado? na luta contra o mau. Aliás, este é risível: um ocultista que perdeu a licença médica e tornou-se também um vampiro.

Em que pese a boa pesquisa de figuras e fatos históricos reais para colocar nessa sequência, se é que podemos chamar assim, o livro é confuso e conta com um final ridículo para a missão a que se propõe: ser a continuação do romance de Bram Stoker.

Ou seja, para ser sucinto e finalizar por aqui, Dacre Stoker e Ian Holt pegaram o livro do Bram Stoker, rasgaram as páginas, cagaram em cima e, as folhas que sobraram, eles enfiaram no rabo.
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Suelli.coelho 01/03/2022

Amei esse livro mesmo nao tendo conseguido terminar o livro do dracula,mas acho que dá pra ler ele sem ter lido dracula,mas nao sem saber o minimo sobre o assunto
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bastos13 12/01/2022

história mal pensada e sem graça
lesbofobia na backstory da Bathory, clichês que parecem que foram usados no desespero de dar um rumo ao livro, Dracula guerreiro cristão... muitos erros e absurdos estragaram o esforço do autor em colocar easter eggs legais na história.
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Tiago Santos 22/11/2021

Bom
O fato de gostar muito de histórias de vampiro, me fez pegar esse livro para ler.
História e uma "continuação" do livro de bran stoker, traz uma boa narrativa e torna a leitura muito empolgante. Fazendo com que o leitor não queira parar enquanto vai descobrindo suas tramas.
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Raquel 04/04/2021

Não perca tempo!
Estava na minha estante há anos, da época em que eu só comprava livros de vampiros. Antes da metade já estava com a impressão que seria decepcionante...

Concordo que o final de Dracula é ambíguo e da margem a uma continuação mas é muita pretensão falar que "Dracula-o morto vivo" é uma continuacao da história original! Tudo foi pessimo:
- colocar Bram Stoker na historia;
- o policial obcecado por Jack, o estripador (foi so pra encher linguica);
- Elizabeth Bathory esperar 25 anos pra aparecer;
- o final de Dracula, Mina e Quince.

NÃO recomendo!
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Diego 18/12/2020

Sequência de "Drácula" coisa nenhuma, meu filho.
Minhas expectativas com este livro eram de que, sendo um dos autores um parente do Bram Stoker, talvez o cânone original de "Drácula" (o romance) seria devidamente respeitado. Fiquei pasmo ao concluir que os autores fizeram exatamente o oposto -- mudaram TUDO.

Não é que nem a mera liberdade poética que teve o roteiro do filme de Francis Ford Coppola, quando Mina e o Conde Drácula são pintados como amantes de uma encarnação passada. Mas os demais personagens ficaram intactos ali. Van Helsing, Quincey, Jack, Arthur e Jonathan são os membros do grupo de heróis que querem matar Drácula (um vilão!). O filme se permitiu um desvio "romântico" do livro para criar no espectador uma empatia nos personagens. Perdoável, porque funcionou. Perdoável, porque não jogou no lixo o romance de Stoker; no máximo, deu-lhe uma justa homenagem.

Neste livro aqui o que temos é o seguinte: TODOS os personagens do romance de Stoker são mudados. Eles não são nada parecidos com aqueles da obra clássica do nosso querido irlandês. Sem spoiler, posso dizer: Jonathan virou um bêbado inseguro e ciumento; Arthur um isolado e turrão; Jack virou a versão masculina da Buffy (!!!) e Mina virou a amante arrependida de um Drácula transformado em herói de Sessão da Tarde. Não posso dizer aqui o que os autores fizeram com o pobre Van Helsing sem dar spoiler, mas prepare-se para uma careta de incredulidade e um "hã??!" quando chegar no climax deste personagem. Foi risível.

Concluindo? Um livro demasiadamente pretensioso que no final se revelou um pulp fiction de banca de jornal (ou fanfic escrita por alguém que leu "Drácula" e quer brincar de escritor). Para a sequência de um clássico, faltou léguas. Você não pega o universo original de um livro (e as características essenciais de seus personagens), vira isso do avesso e depois diz que escreveu "a sequência"... Não, amigo. Não, não, não. Vá escrever a sua própria historinha de vampiro e deixe meu Bram Stoker em paz.

E se mesmo assim você quiser ler o livro (porque comprou na promoção que nem eu!), vai a dica: leia como obra ISOLADA, anos-luz distante do romance de Stoker. Aí talvez você tenha alguma diversão num texto rápido, holywoodiano, cheio de matança gratuita e com um final bobinho. Mas se não alimentou nenhuma expectativa, tudo bem.

Bela Carol 06/03/2021minha estante
Moço... Bram deve se debater no túmulo toda vez que alguém lê isso. Terminei na base da raiva. Vou Até reler Drácula em forma de desculpa a Bram.


Diego 07/03/2021minha estante
O que me irritou foi eles terem a pretensão de enxergar isso como "a sequência". Aí foi demais pra mim.


Bela Carol 07/03/2021minha estante
Verdade. Isso não se faz... Foi só pra obter lucro mesmo, não é possível...




Naimica 17/11/2020

Continuação de boa qualidade, mas o final nem tanto.
O livro é muito bom. A narrativa continua a história de Dracula e não foge das características dos personagens principais.

Meu receio encontrou-se mesmo em Bathory que se você for estudar foi uma condessa serial killler real e pensar nela como uma vampira sedutora é meio complicado.
Porém a condessa do livro é uma personagem incrível e que dá medo.
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Kymhy 09/04/2018

Drácula - Dacre Stoker, Ian Holt
Continuação "autorizada" do grande clássico vampírico, veja como alguns personagens ficaram depois de enfrentarem Drácula e como ficarão quando um novo monstro chega à cidade. Será ele?

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-dracula-o-morto-vivo-dacre-stoker/
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Vera Falcão 14/07/2016

Drácula revisistado
Drácula, o morto-vivo (Dracula: The Un Dead) é excelente leitura ficcional, nele existe o clima romântico e cheio de paixão entre Mina e Drácula que não havia no original e uma série de alterações convincentes e criativas, um dos autores é sobrinho-bisneto de Stocker - Dacre Stoker - seu parceiro é Ian Holt, ele escreveu o roteiro para o livro In Search of Dracula, que foi utilizado como base de pesquisa para o filme de Coppola, que considero o melhor até agora feito sobre o vampiro. Há também um pósfácio assinado por uma especialista no personagem histórico e no romance original, Elisabeth Miller, além de comentários dos autores que auxiliam a embasar e esclarecer as reviravoltas do texto.
É uma história bem emocionante e li as 400 e poucas páginas rapidamente. Quem é fã de Dracula e de vampiros vai apreciar o seguimento desta história clássica, mas fique aberto para novas interpretações e para muitas ousadias.
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Bidulas 23/12/2015

Muito Bom!!!
Muito bom livro!!!
Gostei muito da narrativa. Os autores conseguiram amarrar bem a história original do Bram Stoker com esta sequência, incorporando novos personagens, inclusive o próprio Bram Stoker!

Uma leitura clara, empolgante com muita ação! Um misto de estória e ficção muito bem elaborado, com datas e acontecimentos reais e locais que existem até hoje.

Com personagens de caráter forte e marcantes, um romance ambientado numa Londres do início do Século XX (e voltando periodicamente aos fatos do final do Século XIX), imprime um dinamismo e fascinação que certamente agradará aos fãs do gênero!!!

Recomendo!
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Jackie Sabino 03/08/2015

Simplesmente péssimo. Fiquei tão chocada com a incapacidade dos autores de levar a história que as 442 páginas foram um parto. Não sei como conseguiram chegar tão longe. Não achei interessante o destino que foi dado aos personagens originais de Drácula. Tão pouco com o vampiro homônimo que de repente virou bonzinho. Percebi que tentaram justificar uma natureza mau X boa em Drácula que se parece muito com o filme "Drácula - A História Nunca Contada" lançado em 2015. Eu achei o filme uma tentativa frustrada de dar uma explicação ao início do fantástico e inigualável filme do Copolla. Não colou o filme e não colou esse livro. Achei que a história caiu no popular crepulesco. A narrativa se sustenta até a vigésima página. Passou disso, não consegue manter o clima de mistério que os autores tentam a cada final de intermináveis e numerosos capítulos; além de inúmeras frases clichês que não colaram. Na centésima página você já consegue descobrir o desfecho de todos os personagens (que previsível!). Muitos pontos também ficaram sem uma explicação ou ficou solta e incompleta demais. E olham que são 442 torturantes páginas, hein? Dava tempo de tentar explicar.

Para quem conhece a trama original, há de concordar que mudaram bastante muitos fatos. Os autores chegam a informar discaradamente que não foi isso que pensamos e lemos ter acontecido e sim aquilo. Desnecessário, porque além de deselegante com o autor da primeira obra, não ficou interessante e tão pouco criativo. Falando em Stoker, achei que a biografia dele foi um tanto quanto desrespeitada, colocando-o como uma pessoa que escreveu o livro pegando a história de um cara que a contou para ele numa noite (não explicada) em um bar. Ou seja, o colocou não como a mente criativa e sim como uma que fez uma cópia descarada apenas alterando alguns fatos e nomes. Ah, por favor!

Tenho que jurar a mim mesma que esse é o último livro que eu compro que tenha o nome de Drácula no título que, PARA MIM, diga-se de passagem, é a melhor estória escrita sobre vampiro até o momento. Comprei anteriormente o horroroso "Dossiê Drácula". Sem a menor possibilidade de spolier, ambos tentam nos fazer engolir que Jack Estripador tem relação com o vampiro. Que se tenha mais criatividade. Porque Drácula é uma história fantástica, e "Jack" é um assassino real jamais preso e que até hoje intriga a muitos. Juntar ambos personagens ficou vergonhoso em ambos livros.

Só tive uma sorte com esse livro: o comprei em uma feira por R$ 9,90. Ah, se eu pudesse pegar meu dinheiro de volta!
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Coruja 05/03/2015

Sou uma grande fã de Drácula – para além do livro, o filme de Coppola é um favorito meu. Na minha opinião, ainda é a melhor história já escrita para entender a figura do vampiro: a maldição da imortalidade, a sede por sangue, o incrível poder de sedução de tais criaturas. O único outro título que se compara a ele na forma como trabalhou o mito é Entrevista com o Vampiro.

Por todos esses motivos, eu me senti bastante interessada quando descobri uma continuação ‘autorizada’ de Drácula, co-escrita por um sobrinho-neto de Bram Stoker. Infelizmente, do começo ao fim, o livro é uma decepção.

Mais que isso: ele deturpa todo o mundo original construído por Stoker. Havia um enorme potencial a ser desenvolvido quando incorporaram Báthory à história, mas tudo é jogado fora – em vez disso, a condessa é subaproveitada, Drácula se transforma numa caricatura de si mesmo, os acontecimentos se sucedem sem qualquer lógica, abundam mortes sem sentido, tudo culminando num final que deixa você olhando para o vazio tentando entender o que diabos acaba de acontecer.

Drácula: o morto-vivo é um livro pretensioso, que não consegue alcançar nada do que se propôs, e ainda destrói tudo o que havia de melhor na história original. Uma pena, realmente...

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2015/03/para-ler-tres-livros-de-vampiros.html
Jackie Sabino 03/08/2015minha estante
Concordo com cada vírgula sua! Decepcionante e desrespeitoso, no mínimo....


Raquel Holmes 16/12/2021minha estante
Até desanimei de ler. Não quero me decepcionar. Drácula é um livro perfeito. Uma sequência mal feita seria uma tremenda decepção.




spoiler visualizar
Jackie Sabino 03/08/2015minha estante
Simplesmente fantástica a sua resenha e concordo plenamente. Ah não! Só discordo da parte que vc diz que os autores pesquisaram. Deveriam ter pesquisado e respeitado mais. Também quis dar sonoras gargalhadas em grande parte dessa trama misteriosa....




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