Lise 14/04/2014A mais verdadeira sátira literária...
O livro começa bem, retomando as vidas dos personagens depois do ocorrido no Drácula de Bram Stoker, mantendo a complexidade de suas personalidades. Confesso que fiquei muito empolgada quando li o capítulo em que o Dr. Seward vai atrás de Bathory e presencia as atrocidades da Condessa, mas pra mim esse foi o ponto alto do livro e depois disso só decaiu.
“Quincey, eu sou o seu pai” a là Darth Vader foi motivo de uma sonora e genuína gargalhada. Junto a isso, fiquei bastante feliz (sqn) em ver que Drácula se rendeu à modinha Crepúsculo e gerou um filho, mesmo estando MORTO.
Achei triste que a trama central incluísse o próprio livro escrito por Bram Stoker como uma obra equivocada criada através de uma história mal contada de bar.
O pior foi ler Van Helsing, o maior caçador de criaturas das trevas, se tornar um vampiro e gostar disso. Menos pior do que o próprio Drácula, a criatura mais vil, mais maldosa da literatura, ser humanizado, chegando a justificar-se seus atos por amor a Wilhelmina Harker. Por favor, isso não existe.
Respeito toda a pesquisa realizada por Dacre Stoker e Ian Holt, mas sinceramente vou esquecer que li esse livro que pretendeu destruir uma das melhores obras vampirescas de todos os tempos.