Eu, Empregada Doméstica

Eu, Empregada Doméstica Preta-Rara




Resenhas - Eu, Empregada Doméstica


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Jess 17/08/2023

200 páginas de dor
Uma porrada no ?epigástrio? ?
Um livro que possui vários Relatos de sofrimento/dor.
Em um mundo tão injusto.
Difícil ler algo que acontece diariamente, humanos sem humanidade
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tenhosardas 21/06/2023

Esse livro é trabalho muito importante, majoritariamente composto de relatos duros e muito tristes. É uma leitura marcante.

Acompanhei a página criada pela Preta-Rara bem do início e foi muito legal, agora, contemplar o livro finalizado. As histórias dessas tantas mulheres não podem ser apagadas: elas querem, merecem e gritam por contá-las (muitas vezes pela primeira vez). Em cada palavra, há um pedaço da história da construção do nosso país que não chega aos livros didáticos.

Deixo uma crítica apenas à revisão: pelo menos nessa edição, há diversos problemas relacionados a texto e diagramação. Não acho que os textos dos próprios relatos deveriam ser mexidos, mas mereciam um cuidado melhor, por exemplo, a contracapa, a orelha do livro e as marcações entre um relato e outro (há alguns que aparecem como um só, sem a indicação de encerramento do primeiro).
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Juliana Madna 14/05/2023

Eu, empregada doméstica.
A senzala moderna é o quartinho da empregada.
Esse livro se faz necessário para todos nós leitores, li com uma dor no coração e muitas vezes indignação de pensar que por detrás de cada relato há uma mulher que sofreu diversos abusos simplesmente por está numa função que muitos taxam como ?inferior?.
Alguns relatos são muito forte, tive que parar a leitura, pois a desumanidade é escancarada nesse livro.
Percebi que esse livro é muito rico para análises em estudo sobre o resquício do período escravagista, logo, que em todos os relatos percebemos o racismo na forma mais cruel possível, além outros tipos de malfeitorias feita por pessoas que se dizem humanas, muito triste esses relatos ?
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Lorena 10/05/2023

Pra se perguntar "Por quê?"
Os relatos de diversas trabalhadoras brasileiras que precisaram em algum momento recorrer a "trabalhar em casa de familia" pintam o retrato de uma sociedade racista, elitista e podre que humilha seres humanos sem motivo.

Lendo a obra, pensei em várias situações que são notícias de jornal até hoje, os famosos casos "análogos à escravidão" - eufemismo porque são de fato escravidão SIM. Pensei em tantos outros relatos, e também em casos de sucesso, onde essas grandes mulheres puderam dar a volta por cima e ter de volta a dignidade de conquistar seu espaço.
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Leila267 22/03/2023

Intragável
??Alerta de Gatilhos! Um livro que trás vários relatos de empregadas domésticas, contendo uma realidade que está ao nosso redor... ....você sempre vai conhecer uma história semelhante a contada nessas páginas. A realidade sem cortes, difícil de engolir.
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Thayná Krueger 09/01/2023

Leitura importante
Foi muito difícil ler todos os relatos do livro e ver como a profissão é desvalorizada no Brasil. Espero que esses relatos cheguem aos patrões de todo Brasil, e que eles passem a enxergar seu funcionários como SERES HUMANOS.
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leiturasdabiaprado 15/07/2022

Difícil de digerir...
Um livro todo feito de relatos reais de várias pessoas, histórias sofridas, desumanas e até mesmo difíceis de acreditar!
Realmente carregamos a escravidão ainda hoje em inúmeros serviços domésticos...
Muitos trabalhadores domésticos são, ainda hoje, escravizados e desumanizados sim...
Relatos de crianças que começaram a trabalhar por pratos de comida desde os cinco, seis anos... famílias que deveriam acolher tratando pior do que se trata verme...
É um livro pesado de ler, levei duas semanas lendo porque é difícil absorver tanta crueldade!
A título de exemplo vou transcrever um pequeno trecho de um dos relatos:
"Ela relatou que ela só podia comer depois que os patrões comiam e no prato dela só iam restos de comida, incluindo o que as crianças mastigavam e cuspia. Se não sobrasse ela não comia. Aí às vezes ela lambia os pratos e panelas sujos, antes de lavar, de tanta fome que ela sentia."
Que possamos enxergar essas histórias, que possamos falar sobre elas, pois só assim vamos acabar com as senzalas e a escravidão que se perpetuam até hoje!
Trabalho doméstico é um trabalho como qualquer outro, tem que ter respeito e direitos!
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Amanda Teles - Livro, Café e Poesia 05/01/2022

Eu, filha de empregada doméstica enfrentei alguns leões ao ler estes relatos. Aliás, nem precisa ser filha ou profissional, a maneira como ainda são tratadas as empregadas domésticas é assustadora.

Muitos relatos esbarram em algumas coincidências como, mães muito novas, solo, pouco estudo, pobres e pretas. E que também criam suas crias para que jamais precisem passar pelo que elas passam ou passaram, limpando casas de família.
Ah, falando em família, muitas empregadas são como se fosse da ?família?mas é como aquela velha desculpa do: "nada contra, eu até tenho amigos que são??

A senzala ainda existe, e nem precisa mais daquele quartinho de empregada herdado de um Brasil recente, que ainda vibra em seu tom moderno e colonial.

Sobre o livro, Preta-Rara reuniu aqui alguns dos muitos relatos de quando criou sua página no Facebook #Euempregadadomestica, e foi de uma força tão potente que daí nasceu o livro. Então os relatos são os mesmos que ela recebeu, sem nenhum tipo de correção. Foi aquele velho copiar e colar, e acho que ela manteve assim pra passar a sensação de ter sido escrito por todos, como eles realmente são. Então a diagramação também é bem simples, sem firulas.

Recomendo a leitura deste livro para todos, sem excessão. É forte, é pesado e devastador ver como existe tanta história de exploração. E assim como os senhores de engenho, os patrões não querem que exista o encontro do estudo com o empregado, não são todos mas é uma maioria devastadora.

Eu, filha de empregada doméstica cresci, estudei e sigo na luta, tendo minha mãe como uma verdadeira vencedora dessa senzala pós moderna.

Se puder, leia.
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Mama 02/11/2021

Muito triste...
Cada relato deste livro é uma facada no estômago e no coração! Nunca tive empregada doméstica em casa, aqui os afazeres domésticos são divididos entre minha mãe e eu. É uma rotina pesada e cansativa, mas é nosso dever. Fico imaginando o horror que essas empregadas domésticas relatam e ao mesmo tempo deixam de relatar. Quão ruim o ser humano pode ser? Eu, sinceramente, acho que a profissão de empregada doméstica deveria ser extinta. Essas mulheres são tratadas como escravas, uma verdadeira história de horror da vida real...
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Lucila 08/09/2021

Relatos
Traz de forma aparentemente inédita relatos das dores das domésticas brasileiras. Nu e cru. As vozes silenciadas e reprimidas encontram um espaço para serem lidas e ouvidas.
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Marina 30/05/2021

Soco no estômago
O livro é composto majoritariamente de relatos de empregadas domésticas e seus familiares. Ele envolve situações bizarras, mas infelizmente muito comuns.
Vemos o quanto o trabalho doméstico ainda hoje permanece atrelado a noções escravocratas, de posse sobre a outra pessoa.
A PEC das domésticas trouxe uma melhora significativa instituindo direitos mínimos para essas trabalhadoras e trabalhadores, mas infelizmente os absurdos permanecem recorrentes.
Esse livro e a página homônima no facebook têm um papel fundamental no sentindo de escancarar e desnaturalizar essas injustiças.
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Lorena 25/04/2021

Forte e necessário
Demorei bons meses pra concluir essa leitura, são relatos fortes e que me tocam profundamente por ter uma mãe ex empregada doméstica.
Preta Rara não editou nenhum dos relatos, o que deixa tudo ainda mais forte. São relatos sobretudo de empregadas domésticas, mas também de filhos/netos dessas mulheres e até mesmo de patroas.
Podemos notar também uma repetição de práticas: separar talheres, pratos, só poder comer depois que os patrões comem, só comer as sobras do almoço, mulheres (principalmente as mais velhas) que trabalham em casas desde a infância, estupros, etc. E assim se constata que as relações escravagistas ainda não morreram no Brasil e de como os patrões se sentem à vontade para agirem como tal.
Recomendo demais, mas desde já aviso que não é uma leitura fácil, essencialmente para quem já tem experiências pessoais neste sentido.
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Mariana 05/04/2021

Leia, chore e reflita.
Pergunte-se:

- Já te negaram de pensar?
- Já te acusaram de roubo?
- Já te desmotivaram e falaram que você nunca vai ser ninguém na vida?
- Já machucou seu braço e te prenderam dentro de uma casa sem poder sair para o hospital?
- Já dormiu com medo do seu patrão abrir a porta e tentar te aliciar?
- Já comeu dentro de uma lavanderia enquanto via o cão de sua patroa comendo na cozinha?
- Já teve medo de ser estuprada?
- Já teve que dividir o resto de comida do dia anterior com um cachorro?
- Já foi impedida de usar um banheiro?

Preta-Rara conseguiu reunir relatos de chorar. E para afirmar que a frase "você é da família" não significa absolutamente nada.

Aprendi que se algum dia você for maltratado em qualquer trabalho, o melhor é SUMIR. Mesmo que depois te falte dinheiro. Caso contrário, sua autoestima sempre ficará afetada.

Relatos positivos serão raríssimos nesse livro e as pequenas vinganças das empregadas contra seus patrões são ótimas.

Alguns relatos estão repetidos e me senti um pouco perdida com a diagramação. Mas tudo que a Preta-Rara reuniu me entristeceu demais.
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