On the Road

On the Road Jack Kerouac




Resenhas - On The Road


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Léo 11/05/2021

Feito pedras rolantes
Tem alguns livros que acertam na gente em certos períodos e mudam muito a nossa visão das coisas, pra mim, esse livro foi Na Estrada do Kerouac. É um livro sobre movimentar-se pela única razão de não permanecer parado.
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uzelotto 05/11/2021

Com certeza, um dos livros que mais me influenciou esse ano (2021). A necessidade de uma jornada pela vida, experimentando tudo que nos cerca, suas filosofias e contradições, é algo que havia em mim e foi esclarecido durante a leitura desse livro. Viver intensamente. Sem dúvida, Kerouac foi uma alma rara.
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Desirée 20/06/2021

Frustrada por não ter gostado dessa "bíblia". Talvez a forma como retratam as mulheres nessa linguagem dos anos 40 tenha contribuído, mas reconheço algumas belezas no livro. Levei muito tempo pra conseguir terminar e, ainda assim, sempre que voltava parecia que a história tava no mesmo lugar, com os personagens cruzando o país de leste a oeste.
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Gabriella Chame 10/04/2017

Sobre as mulheres de On The Road
Li esse livro numa época em que estava presa numa relação machista e pouco saudável. Uma das coisas que mais me tocou foram as mulheres de On The Road. Muita gente critica esse livro pelo machismo e pela homofobia contidos nele, mas foi justamente o que me tocou de alguma forma: Kerouac faz um retrato daquela sociedade, descreve o racismo latente na época, assim como seus personagens masculinos tão inconsequentes estão sempre acompanhados de mulheres que poderiam ser tão aventureiras, livres e inconsequentes tanto, mas não são. Eles querem ser livres mas negam isso a suas mulheres. As personagens femininas aqui são deixadas em casa, deixadas de lado. São vistas como as chatas e reclamonas. A única que ousa quebrar esse estereotipo é Mary Lou, que por isso é pintada como uma heartbreaker ou até com termos piores. Gostaria de dizer que Kerouac fez um retrato das relações da época, mas seria uma ilusão. Personagens irresponsaveis e machistas como Dean estão vivos por aí no ano de 2017. Mulheres oprimidas por homens irresponsáveis e machistas também. Eu mesma, me identifiquei com aquelas mulheres dos anos 1940 quando li, já que estava vivendo uma relação tão abusiva. Não senti que Kerouac tenha criado os personagens assim por mero acaso. Senti que tinha aí uma critica. Diferente de O Grande Gatsby, outro classico, porém um pouco mais antigo, em que senti que o machismo e a violência eram mero reflexo da época e não um elemento de critica do Fitzgerald, senti que em On The Road isso é elemento na narrativa depressiva e niilista de Kerouac. On The Road se alterna entre a euforia e a depressão, creio que era isso que o autor queria passar, em vez de "caia na estrada, seja irresponsável, seja esses personagens" como muitos entenderam, e que as relações no livro fazem parte desse retrato de vidas vazias em busca de algum sentido.
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Paola 22/11/2022

o pé na estrada eu vou botar?
É um livro que incomoda nos dias de hoje, assim como a maioria da geração beat.

A mensagem e o sentimento de liberdade do jovem adulto tentando se encontrar no mundo é intoxicante e muito relacionável, mas pra isso você precisa conseguir relevar todos os comentários machistas, sexistas e homofóbicos envolvidos. Vale a pena leitura, apesar e por também.

Li enquanto viajava sozinha por 2 meses em diversos países da europa, e apesar de não ser a Route 66, Sal Paradise e Dean Moriarty foram ótimos companheiros de estrada.
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Juliana 28/02/2023

On the Road
A leitura frenética dos acontecimentos da vida de Jack Kerouac e Neil Cassady mostra o que foram suas aventuras pelas estradas da América do Norte
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Renato 06/01/2022

Experimentando a Liberdade
Amigos, sem nenhum projeto de vida, saem pelas estradas cruzando várias vezes o país apenas pelo prazer de experimentar a liberdade, conhecer lugares e pessoas, parando aqui e ali apenas o suficiente para curtir a noite, a boa música, muita bebida, sexo e drogas. As vezes um trabalho qualquer para encher o tanque, ou pequenos furtos pra encher o estômago. A falta de objetivos não parece ser um incômodo, pelo contrário, parece ser o próprio objetivo, não se prender a nada nem a ninguem. Ao mesmo tempo tudo é melancólico; as relações não se consolidam, ressentimentos e abandonos, e paira a sensação de que algo mais estável e mais sólido os esperam nalguma esquina no futuro. Em retrospectiva, tornou-se um livro que influenciou toda uma juventude transgressora dos costumes a partir dos anos 60 e abriu espaço para uma forma de narrativa solta e frenética que parece tão sem objetivo quanto os próprios personagens.
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Pablo Italo. 23/11/2017

Propaganda enganosa
Pois muito que bem, sempre cansei ouvir relatos de como esse livro mudou a vida de muitas pessoas, mas a verdade é que raras vezes eu senti uma real conexão com historia (no começo do livro muito pela expectativa que criei). Se ele foi transgressor na época que foi lançado...parabéns. Hoje nem tanto.
Primeiro que tem todo o papo de que o destino não importa e sim a viagem e o percurso até lá...ok... Porem o que o livro tem são viagens motivadas por nada, para nada, que resultam em nada e que não geram repercussão ou consequência nenhuma. E nada por nada já li "nadas" muito melhores em outros livros. Sério, o livro se arrasta em descrições de ambientes e paisagens que são interessantes na primeira vez porem se tornam insuportáveis tento em vista que é só isso nas viagens inteiras. Só. Reflexões? Não. Acontecimentos? Poucos. Personagens ao longo do caminho? Muitoos para possuírem uma descrição enorme e enfadonha e duas paginas depois não aparecerem mais. Não me apeguei a ninguém. Não me importei com ninguém.

Dean Moriarty? Realmente pode ser tudo o que pintam sobre ele como personagem porem creio que mostrar isso no livro como apenas ele passando por lugares e falando coisas como "Ooohhh p*rra como estou excitado, isso tudo é muita massa quero aproveitar tudo" e não focar em ações, pensamentos ou mesmo desenvolver um pouco a filosofia dele não é lá uma forma de fazer com que eu crie algum laço de admiração. Na verdade achei bem forçado o autor toda hora querendo que eu ache que o Dean é f*da. Pelo contrário toda vez que eu percebia isso só fez aumentar meu ranço por ele como personagem.

Sal Paradise? Só te digo uma coisa amigo...vai se tratar. Porque passar pelos perrengues que vc passou nessas estradas a troco de nada e essa admiração doentia e bem suspeita que vc tem pelo Dean a ponto de sempre segui-lo depois de uns dois abandonos em situações nem um pouco agradáveis pra vc só me fez criar uma ideia fixa de transtorno psicológico bem forte de vc. Inclusive Freud adoraria ter uma conversinha contigo. Marca consulta ok.
Carlos Fitzgerald 13/02/2019minha estante
Parabéns pela resenha, é exatamente o que sinto com. Relação a esse livro. Fui ver o filme e achei um pouco pior.




Maycom Caldas 03/12/2019

Um livro mediano, mas decepcionante.
Esperava bem mais de " On the road ", foi a maior decepçao do ano pra mim. Muitas coisas me incomodaram, tais como o ritmo da narrativa que é extremamente exaustivo, o protagonista sem personalidade que idolatra um cara que o trata igual lixo, inclusive o abandonando com fome e doente, mais de uma vez, e principalmente a falta de desenvolvimento dos personagens. Na minha opinião, o impacto dessa obra e os movimentos que ela influenciou, coisas que se mantém presentes na sociedade ate os dias atuais, são bem mais importantes e memoraveis que o conteúdo da história e a construção de seus personagens.
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Kézia 28/09/2021

".. amontoada mais uma vez na beira da calçada; tínhamos um percurso muito maior pela frente. Mas estava tudo bem, a estrada é a vida."
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Isabela.Norberto 01/09/2021

Um bom livro ?
Único motivo de não ganhar 5 estrelas é que em alguns momentos a leitura foi bem arrastada e eu tive um pouco de dificuldade em pegar o ritmo. Porém, quando a coisa começou a fluir, me senti tanto dentro da história que até sonhei estar viajando. O livro todo é uma loucura e é preciso estar bem atenta para não se perder nas informações. No fim, me emocionei e fiquei bem tocada com a forma como Sal termina a narrativa.
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Betão 12/01/2010

Lendo as resenhas feitas aqui no Skoob eu cheguei a esperar muita coisa dessa obra de Kerouac, acredito que por isso acabei me decepcionando um pouco.

A leitura é agradável e simplista, algumas vezes com um toque de comédia. Mas o fato de não ter um objetivo pré-determinado e a liberdade de escrita da autor faz com que o livro pareça um diário de viagem, explicando detalhes sobre as caronas, as cidades e os porres que personagem toma. Em algumas passagens chega a parecer que Kerouac simplesmente jogou as palavras no papel e pronto.

De qualquer forma, toda leitura traz algo de bom, então apesar de não ter gostando tanto quanto esperava, ainda assim recomendo.

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Marcel Koury 28/05/2021

"(...) Eles percorriam as ruas juntos, sacando tudo com aquele jeito que tinham nesses primeiros anos, e que mais tarde se tornaria mais amargurado, penetrante e vazio. Mas, nessa época, eles dançavam pelas ruas como piões frenéticos, e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda a minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e jamais dizem coisas comuns, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício, explodindo como constelações em cujo centro fervilhante — pop — pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos 'aaaaaaah!'. (...)"

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A Geração Beat foi um movimento literário que surgiu da vanguardista visão de um grupo de amigos escritores que se conheceram no final de 1944 no West End Bar, em Manhattan, Nova York, dentre eles, Jack Kerouac (1922–1969), Allen Ginsberg (1926–1997) e William S. Burroughs (1914–1997), que, juntos, erigiram um fenômeno cultural que revolucionou a literatura estadunidense.

Para a intelligentsia da época, os beats eram apenas um grupo de jovens antissociais, mas havia um porquê: o termo "beat", cunhado por eles mesmos, significava "derrotado e/ou marginalizado", e incorporava uma contundente atitude de protesto e rebeldia contra a sociedade convencional, que eles, boêmios hedonistas que celebravam o inconformismo e a criatividade espontânea, consideravam absurdamente retrógrada e hipócrita.

Em "On the Road", publicado em 1957, Kerouac cria um novo tipo de prosa poética, que funciona como uma "trilha sonora interna"; um fluxo de consciência free-jazzístico (a música foi de basilar importância para o despertar da consciência cultural do autor), que vai se desvencilhando das palavras e, por conseguinte, das frases e, por extensão, dos blocos de texto, trazendo a linguagem e o ritmo das ruas, mesclando, num anarquismo místico, realidade e onirismo, suplantando o descrédito promovido por burocráticos críticos literários e acinzentadas celebridades acadêmicas (certa vez, questionado sobre o que achava da prolixidade beat, o escritor Truman Capote, outro transgressor da escrita, respondeu de maneira ácida: "Isso não é escrita, é datilografia"), transformando o que era inicialmente aventurescas viagens de carro, entre 1947 e 1950, por todo o território dos Estados Unidos e pelo norte do México, numa busca — com iluminada influência do budismo — por transcendência espiritual.
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Vilto 07/03/2012

Resenha: On The Road – Jack Kerouac
“(…) porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante – pop! – pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos ‘aaaaaaah!’. Como é mesmo que eles chamavam esses garotos na Alemanha de Goethe?”

Jack Kerouac é um louco desvairado em sua forma de escrever, diz-se que a primeira versão deste livro foi escrita em três semanas, onde ele debruçava-se sobre a máquina de escrever à base de Benzedrina, uma droga estimulante, e café. O estilo inovador e alucinante do autor fez com que sua obra prima, On The Road, sofresse sete anos de rejeição pelas editoras. Até que o rascunho chegou em 1957 às mãos de Malcom Cowley, da editora Viking Press. Os rolos quilométricos de texto tiveram de ser revisados, foram inseridos pontos e vírgulas, que Jack considerava totalmente desnecessários, e praticamente 120 páginas do original foram eliminadas.

“Homem este livro é demais”, é assim que falaria Dean Moriarty se pudesse saltar das páginas e tornar-se um personagem real, embora a pergunta que ficou em minha mente é se ele e Sal Paradise eram ou não reais. Este romance cumpriu o seu papel, me fez acreditar nos personagens. Tamanha a intensidade que você encontra no livro, que não possui travessões para marcar as falas, pois ele acompanha o fluxo de pensamento.

On The Road, chamado de a bíblia da geração Beat, é um livro de apenas dois personagens, e na minha opinião Dean Moriarty é o personagem que o autor gostaria de ser, já Sal Paradise é o alter-ego de Jack Kerouac se transformando com o passar dos anos em Dean. Parece confuso, mas é a dificuldade natural de explicar a clareza do autor.

Melhor mesmo é ler o livro. Mas antes confira minhas três citações favoritas:

“Eu não tenho nada para oferecer a ninguém, exceto minha própria confusão”.

“Ofereça a eles aquilo que mais desejam secretamente; é claro que entrarão em pânico imediatamente”.

“Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam”.

Confira mais resenhas e novidades sobre literatura no blog Homo Literatus, acesse: www.homoliteratus.com
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