On the Road

On the Road Jack Kerouac




Resenhas - On The Road


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Amanda 01/04/2023

O MANUAL DOS VIAJANTES
Tenho certeza que Sal Paradise e Dean Moriarty são sagitarianos ou pelo menos tem um pouco desse signo no mapa e da casa 9.

Sal ou Jack Kerouac diferente dos demais estadunidenses sabem geografia e traçam linhas vermelhas nos mapas para viajar rumo ao Oeste.

Se não fosse a entrevista do Eduardo Bueno sobre como esse livro inspirou ele a até mesmo Johnny Depp a cair na estrada eu ainda estaria achando a história maçante, o prefácio do Peninha (in)felizmente não foi tão interessante

Concomitante estou lendo Como a Geração Sexo, Drogas e Rock Roll Salvou Hollywood mas ainda não cheguei na parte onde desejam fazer um filme de On The Road então ainda não sei algum dos diretores foi também contamindo pelo caráter explorador da obra, será que não rejeitaram os atores da vida real sem perceber?

Dean é um rapaz encantador e demasiado irresponsável seja com suas mulheres Camille e Marylou e seus filhos, mas isso ironicamente o torna cativante principalmente com a confiança exagerada de como lida com a vida e coloca o pé na estrada, talvez ele seja o verdadeiro protagonista colocando Sal Paradise um pouco a sua sombra.

Ao longo da viagem vamos conhecendo outras personagens igualmente encantadoras como os rapazes do caminhão, as garotas no meio do caminho, os mexicanos… afinal a jornada muitas vezes não é muito mais interessante que o destino final?
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nathanbrgs 30/03/2023

Leitura maravilhosa para amantes de aventuras rebeldes.
A leitura de On the Road é simplesmente fantástica e aventureira. A narrativa do livro nos coloca em movimento das aventuras (e algumas desventuras) de Sal, Dean e sua turma, viajando juntamente com os personagens pelo os Estados Unidos. A obra é dinâmica, entre novos personagens e cidades, o que acaba confundindo para quem tem dificuldades em guardar nomes e localizações. A minha experiência foi tranquila, lembro de personagens e cidades marcantes ao longo da trajetória do romance. No entanto, em alguns momentos me perdia nos caminhos das cidades e em suas caracterizações. Portanto a obra evidencializa uma fluidez maravilhosa, não se atentem em absorver cada detalhe de cada local e as pessoas que ali habitam, a intenção da narrativa é ser bem corrida como as milhas rodadas pelo carro dos personagens. A busca do prazer em ser livre pela imensidão do mundo, apaixonar-se por pessoas e culturas, admirar cada detalhe do mesmo céu que habita sobre as nossas cabeças, e a despreocupação por viver uma vida não convencional, mostrou-me o quanto eu gostaria de aproveitar cada momento do que o mundo pode nos oferecer. Nunca fará sentido estar parado tendo uma mente caótica e acelerada.
Daniel 30/03/2023minha estante
Interessante o ponto de vista do autor. Muitos amigos tem recomendado este livro. Vou incluí-lo na minha lista de leituras.


nathanbrgs 30/03/2023minha estante
Vale muito a pena, não irá se arrepender!




Rafaela Prata 19/03/2023

Foi bom conhecer esse grupo bem conhecido dos anos 80, os beatniks, apesar de serem extremamente machistas e preconceituosos (creio que isso era característica deles).
Esse livro é uma viagem em todos os sentidos, viagem no tempo, pois voltamos a década de 80, uma época que éramos mais livres pra sermos o que queríamos; uma viagem pelos EUA, pelas páginas podemos ter vislumbre de vários cantos desse país americano, inclusive mais de uma vez.
No geral, gostei da leitura. É só a gente ler com consciência de que nesses anos 80 as pessoas tinham atitudes e falar que hoje nós repreendemos, e que isso era normal na época.
Caio349 31/03/2023minha estante
É da decade de 50




Rafael1024 07/03/2023

Pé na estrada
Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os que são peças redondas nos buracos quadrados. Os que vêem as coisas de forma diferente. Eles não gostam de regras. E eles não têm nenhum respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou difamá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a raça humana para frente. Enquanto alguns os vêem como loucos, nós vemos gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são as que, de fato, mudam.
Jeff.Jammer 17/06/2023minha estante
Que resenha boa! 'Botado' no "Quero Ler" já. \o/ Kkkkk.


Rafael1024 17/06/2023minha estante
O livro da minha adolescência. Vale muito a pena ...




Betodepoa 01/03/2023

On the Road
Para curtir o livro, eu acho que é interessante saber um pouco do contexto social e intelectual da primeira metade do século XX nos EUA: os períodos de pós-guerra, a grande depressão econômica de 1929, as correntes literárias, etc. Foi neste cenário que a “Geração Beat” -cujo maior ícone é justamente “On The Road” – começou a ser forjada.

Entre o final dos anos 1930 e os meados dos anos 1950, mais ou menos, o grupo de William Burroughs, Allen Ginsberg e Jack Kerouac criou um movimento que pretendia abolir certos formalismos e “pudores” consagrados pela literatura americana da época – da qual Hemingway (The Sun Also Rises) era um dos expoentes. Os beats, embora compartilhassem com a "Geração Perdida" de Hemingway um claro descontentamento com a realidade em que viviam, desenvolveram um estilo mais transgressor e "americano pop".

Havia no movimento beat um senso crítico e libertário que procurava “oxigenar” o meio intelectual e literário da época através de novas vivências e experimentos literários além de certa dose de misticismo - tudo isso regado com muito álcool, sexo e drogas, ingredientes muito apreciados neste universo criativo e comportamental. O poema “Uivo” de Allen Ginsberg e o livro “On The Road” de Jack Kerouac tornaram-se símbolos desta geração que influenciou também, e fortemente, a geração seguinte, a dos hippies.

“On The Road” (L&PM, 2021) é escrito como um livro de memórias; é uma espécie de coleção de encontros, curtições, reflexões, planos e frustrações. O livro nos remete ao mundo dos boêmios amantes do jazz, dos hipsters, okies e outros tipos que perambulavam pelos dos Estados Unidos de costa a costa em busca de trabalho, curtição ou, simplesmente, de algo com o que se ocupar nas décadas de 1940 e 1950.

A história vai encadeando os eventos de uma forma que parece espontânea, como num diário e, apesar da narrativa não ser sempre linear, a leitura flui muito bem, seja nas resenhas sobre as peripécias e curtições de cada aventura, na descrição das paisagens avistadas da estrada ou nos relatos verborrágicos dos febris concertos de jazz nos recônditos muquifos de San Francisco. Além disto, o fato sabermos que é uma história vivida, com personagens reais nomeados por pseudônimos, torna tudo mais atraente.

A obra está dividida em cinco partes que cobrem quatro grandes jornadas e uma espécie de epílogo. As jornadas sempre começam na descolorida New York e têm como meta a ensolarada e vibrante Califórnia -exceto a última, rumo ao insólito e ancestral México. Denver no Colorado (torrão de Dean) é sempre uma parada obrigatória no meio do caminho, uma espécie de “pouso” onde todos se encontram.

CONTINUA NO MEU BLOG.

site: opinandosobrelivrosefilmes.opinandosobretudo.com
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Juliana 28/02/2023

On the Road
A leitura frenética dos acontecimentos da vida de Jack Kerouac e Neil Cassady mostra o que foram suas aventuras pelas estradas da América do Norte
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Logan4 27/02/2023

Beatniks chapados de descongestionante nasal
Todos esses beatniks chapados de benzedrina são jovens fudidos e o livro é ótimo mostrando isso, todos são idiotas e bem toscos, mas considerando que era anos 50 acho que todos eram realmente toscos de algum jeito, os nomes são horríveis e eu mentalmente troquei todos pelos originais que eu sabia.

Para mim o livro tem pouco haver sobre sair pelo mundo e explorar novas experiências, na verdade, acho que é uma maneira de mostrar o valor real da história, vários jovens perdidos que não fazem a menor ideia do que estão fazendo ou de como fazer é bem angustiante e irritante, mas acho que jovens perdidos são idiotas e fazem coisas bem idiotas, eu podia falar interminavelmente sobre todos os personagens, mas acho que isso é o suficiente, dei 4 estrelas por que foi o que meu coração mandou.

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Tai Martins 25/02/2023

O importante são os momentos vividos
Abandonar a casa, família e amigos e cair na estrada; testar limites, buscar o desconhecido, buscar nas grandes viagens e empreitadas beleza e poesia, mas também encontrar solidão, crimes, desalento e frustrações. Livro frenético, existencial, um pouco cansativo em alguns momentos, mas extremamente passional.
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cogumelo 25/02/2023

Inspirou inúmeros ídolos que foram levados pela vida. E da pra entender, tanta vagabunagem escrita por frases e palavras tão poéticas!!!! O ciclo sem vim da estrada que são tantas nesse mundo de incertezas.
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Sue 21/02/2023

Aventura, aventura e aventura...
É um clássico, está em todas as listas de "livros para ler antes de morrer". Para os anos 40 é compreensivel fazer tanto sucesso. Jovens ansiosos por "viver" se entregavam a todas as aventuras que a estrada lhes pudesse proporcionar. No início é interessante, "como podem ter tanta coragem para serem tão irresponsáveis?" mas o livro é só isso, de estrada em estrada, comendo pouco, bebendo as vezes muito, alguns deslizes de caráter e muita vontade conhecer de tudo, todos os perrengues possíveis imagináveis. Mais de 300 páginas disso! Cansa! Em algum momento vêm a pergunta: "mas ok, vão fazer isso a vida toda? Quando a história muda?" Plot twist seria não ter aventura nenhuma, susto nenhum, seria, como quase todo mundo, viver em um endereço fixo, um emprego, talvez uma família... também não achei o livro bem escrito e não vejo nada de romântico na irresponsabilidade. Talvez o livro só tenha dado o azar de cair nas mãos erradas, que não o souberam apreciar... talvez.
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Vitor 15/02/2023

Muito Jazz, experiências e preconceitos.
Primeira coisa antes de ler a obra, o leitor tem que levar em consideração a época em que ele foi escrito, porém, não podemos deixar de notar falas machistas, racistas, homofóbicas e xenofóbicas presente na obra.

O narrador Sal endeusa Dean de uma maneira que é difícil de explicar, talvez ele queira ser o Dean, talvez seja apenas um homem defendendo atitudes de um outro homem, o que é algo bastante comum na sociedade, fato é, Dean não é apenas hipster, ele leva destruição na vida das pessoas, principalmente das mulheres, seu caráter é duvidoso, mas, ele é um homem livre, e é essa a mensagem que o livro quer transmitir.

A obra é bem escrita, é interessante, mas?

Grande parte do livro o narrador usa para legitimizar as atitudes de Dean, o que no final do livro pesa na hora de fazer um balanço geral da obra.

Vale salientar que para mim a melhor personagem é a Marylou, a personagem é livre, está em busca das mesmas coisas que Sal e Dean, porém, a personagem é limitada pela sociedade patriarcal do século 20.
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Américo 01/02/2023

Um clássico relato sobre a vida na estrada
Este livro é um marco na moderna prosa norte-americana, seja pelo formato em que é escrito, como pela temática que aborda.

Trata-se de um livro autobiográfico sobre alguns dos principais representantes do que ficou conhecida como a "geração beat", pessoas que foram precursoras no movimento da contracultura e que inspiraram o que mais tarde tornou-se o movimento hippie.

O livro é escrito por Jack Kerouac, e narra suas aventuras e andanças pelos Estados Unidos e pelo México, junto a alguns de seus amigos.

É considerado por muitos como "a bíblia dos beats", e possui diversos trechos bastante reflexivos e intimistas, o que vale sua leitura.

No entanto, torna-se um tanto repetitivo a partir de certo ponto, por isso o ideal é que se tente lê-lo de uma só vez, no menor espaço de tempo e sem se apegar muito a detalhes, para que possa ser apreendido de forma mais completa.
@hobbiesdacindy 02/02/2023minha estante
Eeew finalmente terminou


Américo 02/02/2023minha estante
Né, mais de 3 meses depois... Acho que até dança da morte eu li mais rápido kkk




Gabi 09/01/2023

Simplesmente Incrível!
Primeiramente vou agradecer a Gilmore Girls por fazer referência a esse livro justamente no 1° episódio, esse livro é perfeito mas infelizmente pouca gente fala sobre ele então acho que se não fosse Gilmore eu nunca teria lido.
Esse livro me passou tantas emoções e sentimentos, eu fiquei com vontade de simplesmente pegar um carro e sair viajando por aí e depois me deu vontade de fazer as malas e sair por aí de carona. O livro honra o sucesso que tem.
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Leitora 20/12/2022

Geração Beat
Você passa o livro odiando Dean e seu comportamento egoísta, mas também esse desconforto é motivo de reflexão. Gostei da narração de Sal ao descrever as paisagens e as caronas que recebeu, porém toda a sua visão dos EUA é generalizante e de um rapaz com privilégios.

Com certeza o livro desperta uma enorme vontade de viajar, de ser mais livre, de não se encaixar tanto na vida comum da sociedade ( no livro: a norte-americana da década de 40).

Destaque para os diálogos dos conservadores sulistas (parentes de Sal) x os rebeldes
viajantes: " homens e mulheres enfadonhos com os olhos recobertos pela velha sujeira sulista, conversando em voz grave e aborrecida sobre o tempo e as colheitas, com aquela usual e tediosa recapitulação sobre quem tinha tido bebês, quem comprara uma nova casa, e
assim por diante, um Hudson 49, todo enlameado, estacionou na estradinha em
frente à casa" p.142.
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H. Gomes 09/12/2022

Esse livro não foi fácil
O comprei há bastante tempo. Um presente para alguém que se interessa no tema. A pessoa que recebeu não gostou, confessou isso depois de algum tempo. Eu o peguei emprestado e fui lê-lo com bastante animo. Afinal, o tema também me interessa.
?Este livro é como ouvir a história de um viajante da estrada. Imagina quantas coisas aconteceram com esse cara!?.
Bem, o livro nos é narrado por Sal Paradise e suas viagens junto a Dean Moriarty e outros tantos loucos que Jack Kerouac descreveu, enquanto estava louco de benzedrina e analgésicos.
Durante a leitura isso é bem perceptível. Uma colcha de retalhos de pensamentos muitas vezes ambíguos e na minha opinião: chatíssimos.
Eu me orgulho de conhecer pessoas que realmente viajaram pelo país e que tem histórias muito melhores que o que Jack Kerouac escreve.
Eu resumiria todo o livro da seguinte forma:
Sal tedioso com sua vida pacata, decide viajar para encontrar Dean, Dean também de saco cheio decide ir para o outro lado do país. Pegam caronas, gente estranha, lugares estranhos, chegam lá. Não dá certo, eles brigam, voltam com o rabo entre as pernas. Sal para a casa da tia e Dean para alguma outra mulher que ele vai estragar a vida. Sal tedioso com sua vida pacata? E assim sucessivamente.
Não recomendo o livro, o que é uma pena.

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