O bem-amado

O bem-amado Fabrício Carpinejar
Dias Gomes




Resenhas - O Bem-Amado


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gabrielen 26/05/2024

Uma das melhores peças nacionais
Sim, é uma das melhores peças nacionais na minha opinião MAS como livro é uma leitura estranha.

por ser em forma de roteiro, você não tem muita descrição do ambiente, de como são os personagens, etc. isso acaba sendo uma crítica minha ao formato e não ao conteúdo mas enfim

falando sobre a história em si, eu acho completamente hilária! a forma com que você consegue identificar quem é esse político "do povo" no seu dia a dia e relacionar com a história absurda do livro é muito boa.

enfim, eu amo essa história, amo essa peça, amo esse livro, amo Dias Gomes, amo Odorico, amo tudo
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mead_s 23/05/2024

O Bem Amado
Para não deixar essa clássica obra brasileira passar em branco e nem permitir que meu cérebro apodreça em sua totalidade após tanto tempo sem redigir uma resenha, vamos a uma pequena (e péssima) crítica.
    ?O Bem Amado,? de Dias Gomes é uma peça teatral, a qual se adapta em filme e novela posteriormente, que leva profundas reflexões por meio da comicidade e da grande dinâmica de acontecimentos. De maneira sucinta, descrevo a peça como uma inteligente analogia a um Brasil corrupto, enfermo e tomado por políticos demagogos que abusam do poder e alienam o povo; esses levam cidades ao chão, ao caos, a desordem social. A história se passa em Sucupira, município que leva o nome de uma árvore?. Tal qual o nome do país. 
    A importância de Odorico Paraguaçu na formação cultural brasileira contemporânea é evidente, uma vez que, citado seu nome, memórias e reconhecimentos chovem. A construção do tão esperado cemitério (em vão), a preferência pelos mortos em relação aos que ainda respiram, as teias de mentiras infindáveis, os casos secretos e a inevitável queda do prefeito daquela cidadezinha do litoral baiano, são características que glorificam a obra no coração dos brasileiros.  
     Acrescento, outros personagens alegóricos a serem mencionados: o Vigário, um religioso corrompido, Neco Pedreira, jornalista e manipulador da verdade e Zeca Diabo, bandido, produto de seu meio que alcança certa redenção. O autor tem sacadas brilhantes durante a escrita e as personagens estereotipadas não poderiam representar mais a realidade do nosso país, infelizmente. É um texto para refletir, de maneira leve e natural: ?Rindo, criticam-se os costumes.?
    Para finalizar a trama, um personagem tão emblemático em vida, eterniza a imagem desse sujo e farsante Brasil. ???Só tu, Odorico, mais ninguém, podias merecer a subida honra de inaugurar este campo-santo, que foi a grande obra do seu governo, grande sonho de sua vida, afinal realizado! Adeus, Odorico, o Gran-de, o Pacificador, o Desbravador, o Honesto, o Bravo, o Leal, o Magnífico, o Bem-Amado...?
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Gabi 21/05/2024

Tive que ler pra escola. É engraçadinho, mas não é muito bom não. Não é muito meu estilo de leitura, mas é bem fácil de ler por ser um teatro.
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Sidney.Vianna 11/05/2024

Deviam vender na farmácia
O Bem-Amado deveria ser reclassificado, de livro para remédio de uso sem moderação, fazia tempo que não ria tanto. Para quem nasceu até a década de 1980 certamente vai lembrar das atuações hilárias de Paulo Gracindo como Odorico Paraguaçu.
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Marilia.Ducatti 25/04/2024

Gostaria bastante, leitura bem rapidinha e tranquila.
Li por conta da peça, geralmente não leio esses livros.
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Marcia277 14/04/2024

Leitura rápida mas muito prazerosa. Uma peça que conta uma história engraçada onde a inauguração de um cemitério da cidade se torna uma obsessão.
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Karisma 07/04/2024

Apesar de já conhecer...
Essa é uma obra, muito citada e que já ganhou veículação por outros meios, inclusive uma telenovela mexicana baseada na peça. De modo que já conhecia a obra sem nunca a ter lida.

Mas a leitura não foi menos divertida ou teve menos entusiasmo, mérito do autor, que carrega a história com celeridade e dinamismo, carregados de criticidade e bom humor.

Enfim, uma leitura rápida.

Att.
Kárisma
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folkloreeed 29/03/2024

O bem amado
Tive que ler por conta da escola... foi uma leitura bem rapidinha e fluida por conta do gênero. É de fato bem irônico e humorado, nada além do que eu já estava esperando.
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Antonio Maluco 22/03/2024

Teatro
O livro conta histórias da peça de teatro brasileira O Bem Amado de Dias Gomes que foi encenadas por vários atores e atrizes e ganhou uma novela e que eu ainda não assisti mas fiquei muito curioso pra ver a novela em especial.
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booksdalaus 28/02/2024

O Bem-Amado
Uma das mais famosas farsas sociopolítico-patológicas.



O autor, responsável por retumbantes êxitos teatrais e cuja obra tem por denominador comum a contestação política e social, fornece ao leitor um irresistível retrato dos costumes da vida de um lugarejo do interior baiano, ordeiro e pacífico, para inauguração de um cemitério ? plataforma política de seu ambicioso prefeito, Odorico Paraguaçu. O problema: ele precisava providenciar um morto.

Odorico, o Bem-Amado, é a encarnação, em escala provinciana, de personagens bem mais sinistros da vida política latino-americana, ditadores, caudilhos, demagogos de todos os tipos, e cujo perfil ora cômico, ora patético, a rica imaginação do autor delineia de forma precisa e contundente.


Naturalmente, o protagonista é também um ser humano em crise. O vácuo entre suas pretensões de grandeza, que comicamente se revelam na empolada linguagem, e a triste realidade de uma região, para ele frustrantemente subdesenvolvida, acentuam as contradições de sua existência e da própria política que ele representa e personifica.
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Raquel1453 26/02/2024

Rapaz...
Que loucura, uau... Fiquei embasbacado. Recomendo, mas é uma loucura. Rapidinho de ler. E meu mano, é um bom livro para usar em redação, no tema... melhor não dizer que é spoiler. lê aí.
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JAlia573 23/02/2024

Leitura rápida!
Lendo mais um paradidático da escola. O livro é pequeno e a leitura foi fluída! Sem muitos comentários sobre o livro kkk
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maryszz 15/02/2024

"Vote em um homem sério e ganhe um cemitério"
Que livro bom, foi uma leitura SUPER fluida e rápida, é uma peça muito engraçada, me fez rir em vários momentos!!!
Pra completar ainda tem uma ótima crítica a política brasileira como um todo, retratada da melhor forma (infelizmente) na personagem do Odorico Paraguaçu KKKKKKKKKKK
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Vania.Cristina 06/02/2024

Quando os finalmentes justificam os não obstantes
Texto escrito originalmente para o teatro, estreou nos palcos em 1969. Em 1973, o próprio autor fez uma adaptação para a televisão, que veio a se tornar a primeira novela brasileira à cores e a primeira a ser transmitida em toda a América Latina, nos Estados Unidos e na Europa. O sucesso foi estrondoso, tanto de público quanto de crítica. Em 1973, ganhou o prêmio de Melhor Novela concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e em 1984, ganhou, no México, o Festival Internacional de Televisão.

Vou confessar pra vocês que em 1973 eu era uma criança de 9 anos. Pois é, já estou velha (mas firme e forte aqui). Eu me lembro de assistir a novela com minha mãe. E foi uma experiência de tal forma marcante em mim (e no povo brasileiro) que foi impossível não ver os atores em cena na minha cabeça enquanto, agora, fazia a leitura.

Peguei o livro apenas para dar uma espiadinha antes de dormir, e ele me capturou. Em algumas horas já tinha terminado. E não foi só uma leitura nostálgica, foi engraçada. Fiquei com um sorriso no rosto durante todo o tempo e cheguei a gargalhar no silêncio da madrugada.

A história se passa numa minúscula cidade do litoral baiano, chamada Sucupira. São quinze personagens em cena, mas tudo gira em torno de Odorico, candidato a prefeito da cidade. Ele não é bonito mas tem "um certo magnetismo pessoal", fala palavras difíceis e sua figura "impressiona e convence". Sucupira não tem cemitério, seus mortos têm que ser enterrados nas cidades vizinhas. Vendo aí uma oportunidade, Odorico promete que, se eleito, construirá um cemitério para Sucupira.

O apelo popular de Odorico acaba lhe trazendo a vitória, e ele constrói o cemitério desviando dinheiro da Educação e de outras pastas. A oposição reage dizendo que as prioridades eram outras. Odorico espera ansiosamente o primeiro defundo para a inauguração, com banda e pompa. No entanto, a cidade é tão pequena e tão pacata que, desde que o novo prefeito assumiu, ninguém morre.

Odorico faz de tudo para resolver o problema, até que resolve perdoar e convidar um assassino, que fugiu a muitos anos, a voltar para Sucupira. O célebre Zeca Diabo. Para garantir facilidades, o nomeia delegado.

Gente... sério... é hilário.

Os personagens são todos muito bons, e formam, de um jeito caricato, um microcosmo do Brasil: o jornalista que lamenta que na cidade não tem crime nem desastre, as beatas hipócritas e safadas, o padre que serve aos interesses do poder, o coronel decadente, o artista que é chamado de vagabundo, os funcionários públicos que não recebem, e Odorico, com sua politicagem em prol de si mesmo.

Esse livro não envelheceu nada, Odoricos não faltam nesse Brasil. E como nos lembra Dias Gomes, esse tipo de política não é fruto da democracia, mas da alienação do povo e do oportunismo dos governantes.
Regis 12/02/2024minha estante
Que resenha fantástica, Vânia!??
Já assisti a série no Globo play e, realmente, é hilária. Vou colocar na lista para o final do ano, pois a série ainda está vívida na memória.


Vania.Cristina 13/02/2024minha estante
Obrigada, Regis! ? Leia sim. É leitura rápida que recomendo.




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