Aventuras na História Nº 24 (Agosto de 2005)

Aventuras na História Nº 24 (Agosto de 2005) Editora Abril



Resenhas - Aventuras na História - nº 24


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z..... 04/06/2019

Agosto de 2005
A reportagem de capa, sobre os 70 anos da bomba em Hiroshima, consistiu na descrição de eventos sobre o fatídico dia, incluindo relatos com ilustrações das testemunhas. Segundo pareceres, os japoneses sabiam que poderiam ser atacados e de certa maneira se preparavam para minimizar as consequências. Sobrevoos de B-29 não eram incomuns e a nação, em termos práticos, estava derrotada. Mas nem os japoneses e nem o mundo tinham noção do que os EUA tinham planejado... Não foi só um crime contra a humanidade, mas também propaganda de autopromoção de poderio entre as nações. O texto instiga o pensamento de que a detonação poderia ter sido evitada, mas, antes de qualquer coisa, foi desejo entre os norte-americanos.

Nas "Notas Arqueológicas" encontramos referências a outro assunto interessante: a Operação Condor. Basicamente, a junção de seis ditaduras sulamericanas, em 1975, para plano conjunto de ações contra aqueles que consideravam inimigos a seus interesses (comunistas, militantes políticos de esquerda, dissidentes e todos que consideram opositores - comumente enquadrados como terroristas). Foram citadas 03 etapas: troca de informações, ações internas entre os participantes do acordo e, o mais desafiador, ações em outras nações. Segundo a nota, apenas a terceira etapa não foi adiante e isso foi um dos fatores do ponto final no conluio (o Brasil, por exemplo, não desejou comprar essa encrenca). O texto referencia ações da CIA na ruptura.
Não conhecia a história e acho que já virou filme... Não sei a veracidade, até onde as coisas procederam, no texto e no filme (se existir), mas gostaria de ler mais sobre o assunto e, obviamente, conferir a película (que nem sei o nome, mas algo me diz que tem... documentário ou filme...).

No "Dito e Feito", uma interessante informação etimológica. "O medo da própria sombra" (para designar medrosos... ô coisa desnecessária!), teria origem em história de Alexandre com seu famoso corcel Bucefálo. O cavalo era nervoso por conta do medo da própria sombra e Alexandre, sacando, direcionou-o contra o sol quando o domou. É uma das explicações para o ditado. Mas não fiquei satisfeito... Talvez exista outra história...

As notas tem também duas referências às igrejas construídas com apenas uma torre, contrapondo o costume vigente nos idos coloniais. Seria forma de burlar o pagamento de impostos cobrado das igrejas "finalizadas" com as duas torres. Diziam que ainda estavam em construção e pagar o que, né! Isso no contexto do século XVIII.
A outra história refere-se a Chica da Silva, que teria influenciado a construção de uma igreja, onde a torre ficou na parte dos fundos. É que a lei dizia que os negros não poderiam passar do limite "além das torres" (em outras palavras, não poderiam entrar). Se essa história procede e não for lenda sobre a Chica, é extraordinária! Um tapa na cara daquela sociedade racista, com muita engenhosidade.

Vale ainda referências para as reportagens "Homens-Búfalo" (sobre a história do extermínio dos Sioux nos EUA), "Joga as cascas prá lá" (breve biografia de Adoniran Barbosa e algumas de suas composições... o Arnesto e Iracema realmente existiram, não como as respectivas músicas dizem, e a reportagem traz o contexto inspirador) e "Páginas Amarelas" com Picasso (expressa sua personalidade impulsiva e passional, mas o que chamou atenção foi saber seu nome na íntegra - é tipo o do Dom Pedro, quilométrico).

Ah, "Tiras que abalaram o mundo" está hilária e curti bastante.
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