A Culpa É do Livro

A Culpa É do Livro Gabriel Gòmez



Resenhas - A Culpa é do Livro


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Alexandre Marchito 27/05/2010

Tudo é culpa dos livros!
Gostei de muitas frases do livro, principalmente as do autor.



Segue minhas prediletas:



“Talvez algumas pessoas saibam a minha idade, aparência e profissão (muitas vezes tentei não mentir!), mas todos esses dados não me descreveriam por completo. Os livros, eles sim, conseguem me expor como um espelho sem máscaras, embora com algumas vírgulas e reticências.”



“Cultivei o ato da leitura sabendo que nenhum livro é o primeiro, e nenhum é o último.”



“Todos esses livros são, para mim, companheiros vivos, que sorriem, choram, abusam, formam, acalentam, respiram. Minha surrada colcha de retalhos literários.”



“Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir.”

Francis Bacon



“Um livro é uma garrafa atirada em pleno mar, sobre a qual se deve colar este rótulo: apanhe quem puder.”

Vigny



“Sempre soube que ler um livro é tentar decifrá-lo.”



“Odeio emprestar livros. Gosto de tê-los comigo, de relê-los se quiser, de tocá-los e sentir o cheiro da sua presença. Saber que eles estão aguardando, que já foram lidos e ainda esperam renovados a cada leitura. Mas como nunca consegui não emprestá-los, fiquei sem alguns e acabei perdendo não só o livro como a memória das pessoas a quem o emprestei.

Pensei fazer igual ao tempo dos antigos e valiosos manuscritos, onde era costume escrever pragas nos livros amaldiçoando quem os furtasse.

Só empresto o que puder presentear.”



Infelizmente os contos deixaram a desejar... (culpa do autor)

Amei o título do livro... agora sei que tudo na minha vida É CULPA DOS LIVROS.
Riva 14/07/2015minha estante
Se nos conhecemos e tornamos amigos de quem é a culpa?! De um livro (kkkk).
Que nunca falte livros nas nossas vida.
Beijos




Erika 23/04/2010

Contos sobre uma paixão que compartilho
Gostei bastante dos contos, todos tendo o livro como personagem principal. São histórias de amor, loucura, uns fantasiosos, outros mais realistas e emocionantes. Dois motivos principais encantaram-me durante a leitura:

Primeiro, a verdadeira devoção do autor por Jorge Luis Borges que me emocionou já nas primeiras páginas e fez-me querer antecipar a leitura desse autor, que até o momento me é desconhecido; em segundo, o poema "Não me chames estrangeiro", de Rafael Amor, inserido no conto de que mais gostei – "O último voo".

O último conto – "Só empresto o que puder presentear" – acabou por surpreender-me, pois a princípio pareceu-me lugar comum (a começar pelo título). No entanto, achei o desfecho muito, muito bom. Emocionou-me e no fundo, pra mim, é isso que me importa.

Sobre a narrativa, achei que o autor pecou em tentar explicar o que já estava subentendido; acho que os últimos parágrafos da maioria dos contos são dispensáveis.
A edição tem alguns erros de digitação e falta sistemática de acentos agudos, mas nada que uma próxima revisão mais apurada não resolva.
Cassandra 02/12/2012minha estante
Érica, este autor é argentino radicado em Rio do Sul/SC. Estudioso de Borges e suas obras. Possui cinco livros publicados, o último lançado agora em setembro. Vale ler.... abraço!




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