As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Liliane32 21/01/2024

Estilo Experimental
Então, fazia tempo que eu queria ler um livro do Saramago e este em particular, por causa do tema: a morte tira férias e para de matar.
Não gostei do estilo de escrita do autor, experimental de mais. Longos textos sem nenhuma pontuação. Nào tem marcação de capítulo e nem parágrafos.
Tem trechos muito monótonos. Outras partes interessantes, mas no geral eu achei cansativo. Muito estético.
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Bea 21/01/2024

Uau
?? Achei a narrativa envolvente e se desenrola de maneira intrigante ao longo da história. A trama é rica em complexidade, mantendo o leitor cativado.

?? No entanto, uma potencial barreira para alguns leitores pode ser a peculiar escrita de Saramago, que pode ser desafiadora para aqueles não acostumados com seu estilo único. A fluidez da leitura pode ser comprometida para alguns, mas aqueles dispostos a se adaptar encontrarão uma experiência literária única.

-> Confesso que demorei a me adaptar, e no começo tive dúvidas até para entender se o livros estava em 1° ou 3° pessoa kkk

?? O outro ponto negativo é sobre o final aberto é subjetivo, pois depende da preferência pessoal. Para quem não aprecia finais abertos, pode ser um aspecto decepcionante, mas para outros, isso pode agregar complexidade e estimular reflexões.

?? O motivo para este livro não ser um 4.5, foi o final em aberto. Entretanto o livro oferece uma jornada fascinante, apesar de possíveis obstáculos individuais relacionados ao estilo do autor e à preferência quanto ao desfecho da trama.

? Personagem preferida: MORTE !!
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Alexandra 20/01/2024

Uma morte humanizada
Saramago traz uma leitura que nos leva a refletir sobre a brevidade da vida, a partir de uma visão humanizada da morte. Brilhante.
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Lelis.feh 19/01/2024

Hmm
Primeiro livro que eu leio do autor, eu amei o início, ali pela página 60 até a página 100 eu achei meio tedioso porém depois volta a ser extremamente interessante, o final não sei oq achar, queria ouvir opiniões sobre para poder entender melhor, mas com tudo, foi um ótimo livro.
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Consuelo 18/01/2024

E agora, o que é que eu vou fazer com essa tal eternidade?
Saramago nunca decepciona. O livro parte da premissa já conhecida e altamente explorada pelo autor ?e se?? neste caso, ?e se as pessoas parassem de morrer.? Gostei especialmente do que poderíamos chamar primeira parte da história, na qual, tendo a morte interrompido sua ceifa, explora os desdobramentos filosóficos e pragmáticos do inédito evento na organização social, desde a intimidade dos lares (o que faremos com o bisavó?) até as políticas públicas de saúde e previdência. A segunda parte, por assim dizer, dedica-se a pormenorizar uma situação específica, mais individualizada, que carrega uma áurea conceitual acerca da constituição e beleza da fragilidade e finitude humana.
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Coquidré 17/01/2024

A escrita do Saramago é muito diferente e foi difícil se acostumar com uma escrita contínua e sem muita pontuação padrão para diálogos. Ler em português de Portugal também se mostrou um desafio. Mas apesar de tudo isso, o livro é fenomenal e tem uma história que te envolve, um humor muito único e reviravoltas cativantes
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Carolina160 17/01/2024

Adorei a leitura!
Uma história diferente, sem ?mesmismos? e bem divertida. Trata da morte de um jeito divertido e que possibilita pensarmos como a interpretamos.
O que aconteceria se um dia a morte decidisse passar uma temporada sem ?trabalhar??
E o que aconteceria se ela decidisse mudar seu modus operandi?
Recomendo demais a leitura!
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malu :) 17/01/2024

"no dia seguinte ninguém morreu."
?que livro!!!??????
esse foi meu primeiro contato com a escrita de saramago e com uma escrita mais rebuscada de modo geral e eu gostei muito! mesmo que de início seja um pouco mais confuso, principalmente pela falta de pontuação (ou melhor, de pontos finais, porque vírgulas tem até demais), foi uma leitura ótima.
sobre a escrita: os parágrafos de saramago são longos. parece que os capítulos inteiros são um enorme parágrafo, o que fez com que em vários momentos eu precisasse voltar pra reler algumas últimas páginas pra me situar porque me perdia nas descrições/metáforas/devaneios do narrador. mas mesmo com a questão da escrita longínqua (palavra bonita olha), com o tempo é como se vc "acostumasse" e de um ponto pra frente a dificuldade passa.
inclusive amei a forma que os diálogos se estruturam na escrita dele, simplesmente incrível juro, parece que você cria a entonação das conversas, não sei, mas é muito bem construído!
agora sobre a história em si, como muitos comentam: a sensação é de dois atos no livro, e eu, particularmente, gostei mais do primeiro.
a história do "primeiro ato" é mais voltada pra críticas do mundo que vivemos, e saramago, frequentemente, nos lembra que nós, humanos, não somos nada sem a morte para guiar nossas vidas, toda nossa estrutura em sociedade depende da expectativa do fim da vida, e ele constrói essa ideia de uma forma brilhante e um tanto quanto irônica.
a transição de "um ato para o outro" (em aspas porque na verdade não existem atos no livro, mas a história tem uma diferença brusca da primeira metade para a segunda) é bem explícita. a morte deixa de ser um contexto e se torna um personagem, é incrível!!!!!
o "segundo ato", foca na situação que a morte, como personagem e protagonista, se encontra. mostra um lado mais humano (olha que irônico) da morte, que se encontra desesperada e subestimada com o poder do homem que nunca morre.
eu gostei da ideia e do enredo de um homem "burlar" a morte mas me incomodou que no fim não é explicitamente dito como ele consegue fazer isso, ficou faltando essa explicação pra mim sabe (ou então a explicação foi dada e eu não pesquei, pode ter ocorridokkkkkk)
mas ainda assim gosto do final que a história tomou, e gosto muito que a morte opta por queimar - da forma mais humana possível - a tal carta que no fim nunca chegou ao destinatário.
enfim, o livro é bom demais e por mais que muitas vezes trabalhoso de se ler, é muito bem escrito, é envolvente, repleto de reflexões e críticas. vale MUITO a leitura e tô ansiosa pra ler outro livro do autor!
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Sara 16/01/2024

O livro trás uma questão que assim que vi a sinopse quis ler. A escrita do Saramago é diferente, pode ser - e particularmente para mim, é um pouco - difícil de ler e de engatar na leitura. Por mais que as questões tenham sido muito bem desenvolvidas, era difícil ler muito numa sentada, fui dividindo a leitura. Todavia, a parte final me prendeu bem mais (talvez eu seja apenas uma romântica rs)

Vale muito a leitura, me fez refletir bastante
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Nelelis 16/01/2024

A humanidade da morte
Terminei com aquela sensação de "Wow, queria esquecer só para poder ler de novo!". Confesso que o começo me pegou demais, o cenário distópico e absurdo, as relações humanas, a forma, mesmo breve, que alguns personagens foram introduzidos na história e trouxeram um peso enorme à narrativa.
E o final, QUE FINAL! Saramago teve toda a minha atenção do começo ao fim.
Definitivamente um livro que eu recomendo para quem quer retomar o hábito da leitura e não sabe como e por onde começar.
E a quem nunca perdeu o ritmo: leitura obrigatória!
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uepa 11/01/2024

Saramago estava querendo escrever romance, na verdade
Saramago nasceu em Golegã, 16 de novembro de 1922, e morreu em 18 de junho de 2010, aos 87 anos de idade.
As Intermitências da Morte ( 2005) marca uma fase saramaguiana focada em tópicos sociais, com temáticas misteriosas e desdobramentos seduzentes, entre as quais têm-se obras como Ensaio Sobre a Cegueira (1995); Todos os Nomes (1997); A Caverna (2001); O Homem Duplicado (2002); Ensaio sobre a Lucidez (2004); Todas com plots muito chamativos.

Em Intermitências da Morte, Saramago escreve sobre uma sociedade fantasiosa que foi “ agraciada “ pela imortalidade, pois ninguém mais morre. A morte é sua principal narradora, e faz questão de mostrar sua visão não humana como muro separatório das ações que começam a discorrer dentro daquele país depois de sua “benção”, ela ganha um papel importante por sempre exotizar tudo o que acontece - e assim o autor faz suas críticas sobre o sistema capitalista e expõe os nuances do caráter humano-.
Primeiro tudo começa de um jeito e termina em outro
Eu confesso que na primeira rajada, somente lendo e seguindo o fluxo, pareceu estranho demais. No entanto, refletindo sobre as coisas mais tarde, ainda pareceu estranho. Não sei se foi uma tentativa de discorrer do mais amplo ( escrever sobre o corpo social e ministérios, igrejas, jornais, famílias ) para algo mais pessoal e emotivo ( segunda parte da história) na tentativa de, ao final, o leitor conseguir completar uma ideia concreta sobre o plot proposto, entendendo como seria viver tudo aquilo em um âmbito corporativo e um individual. Mas mesmo que essa fosse a meta de Saramago, foi muito desgrenhada na segunda parte. O final do livro quase pode ser lido como algo à parte da história original, não faz questão de ligar pontos claramente dramáticos para qualquer um que viveu os 7 meses de hiatus da morte, e o contexto da notícia que ela mesma anunciou depois. O personagem que ganha foco na segunda parte parece apático sobre essa realidade que viveu(?); a morte diz que o caos se instaurou depois do seu anúncio, mas quando Saramago decide coloca-la nas ruas, tudo parece muito tranquilo. Me diga se isso não parece pelo menos estranho.
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Fernanda1605 09/01/2024

Como não amar José Saramago?
A sensação que tive é que o livro se divide em dois núcleos, como se fossem duas histórias em uma, onde em um primeiro momento a protagonista, a morte, é apenas algo metafísico, que serve de apoio para a história dos personagens que vão sendo apresentados ao longo dos capítulos. Em um segundo momento, de forma isolada, como se ignorasse todo o primeiro ato e seus personagens até então conhecidos pelo leitor, a morte se torna, de fato o personagem central e tem a sua própria história contada, que é quando o livro se torna mais interessante. O final é surpreendente e você termina o livro com um sorriso de incredulidade e admiração no rosto. Ler os livros do Saramago sempre é um desafio, especialmente por conta da pontuação, então é preciso estar disposto para que a leitura se torne mais fluida e interessante, como deve ser.
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Luan.Rocha 08/01/2024

Primeira vez que leio José Saramago, sobre a leitura achei ela um pouco difícil mas não muito, sobre a história, ela no começo até te prende mas no final isso já não acontece! Lógico essa e minha opinião.
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