Julgamentos

Julgamentos Lou Priolo




Resenhas -


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Lucas 14/11/2023

Uma Leitura e Tanto
Uma das particularidades do aconselhamento bíblico é que ele se propõe a abordar questões que outros campos do conhecimento que se propõem a entender o comportamento humano tendem a negligenciar. E uma dessas questões gira em torno dos julgamento. Gostemos ou não, a verdade é que julgamentos fazem parte de nossa existência. Contudo, existe um tipo de julgamento que deve ser evitado: o julgamento precipitado, no qual o julgador chega a conclusões negativas, apressadas e infundadas sobre o caráter de alguém. E, verdade seja dita, esse é o julgamento que mais cometemos. Geralmente usamos as ações como métrica para julgar os outros enquanto usamos a visão mais otimista de nossas intenções como métrica na hora da autoanálise.

E é sobre isto que este livro irá tratar. Em "Julgamentos - Precipitados ou Justos?", Lou Priolo convida o leitor a refletir sobre os seus julgamentos. Após desconsiderar os julgamentos necessários, Priolo mostra que erramos quando atribuímos motivações más a alguém, ao julgar com base em evidências insuficientes, suspeitas e boatos infundados, erramos quando julgamos em situações onde nos falta a autoridade divinamente outorgada ou quando desconsideramos nossas próprias motivações pecaminosas e acima de tudo, erramos quando julgamos o outro tendo nós mesmos como métrica. É inevitável que, ao lermos as páginas deste trabalho, seremos conduzidos a uma retrospectiva sobre nossos julgamentos - e, de certa forma, este é o objetivo deste livro.

A edição da Nutra é fantástica: esse é mais um livro da coleção "Recursos Para um Viver Piedoso", que se propõe a dialogar com aconselhandos e conselheiros de forma clara e sucinta, com um texto bem acessível e exercícios em anexo que ajudam a sintetizar os pontos apresentados e conduzir o leitor a uma melhora.

Em resumo, a leitura desse livro é uma experiência necessária. É uma pedrada e tanto.
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Rodrigo.Fabiano 01/11/2023

A arte e a ética de julgar
O autor desenvolve uma reflexão profunda, respaldada em princípios bíblicos, sobre o ato de julgar.
Ele começa destacando que um julgamento precipitado é aquele realizado sem informações suficientes e que não segue critérios corretos. De forma didática, o autor nos lembra da importância de não julgar baseando-se em aparências ou informações superficiais. O nono mandamento é invocado como fundamento para essa afirmação, alertando contra o "falso testemunho".

Com base nas Escrituras, particularmente em Mateus 7.1-5, é esclarecido que Jesus não proíbe o julgamento, mas sim a prática injusta do mesmo. É evidenciada a necessidade de autocrítica antes de emitir qualquer julgamento sobre o próximo, ilustrando a relevância de ter uma visão clara e desimpedida.

As diversas referências bíblicas citadas no texto (como 1Ts 5.21, 1Co 6.5, e Rm16.17) reforçam a ideia de que o cristão é chamado a exercer discernimento, uma forma de julgamento, em várias situações da vida, como diferenciar doutrinas bíblicas de heresias ou identificar falsos profetas.

No entanto, o livro destaca que existem exceções e critérios a serem seguidos. Por exemplo, não se deve julgar pensamentos e motivações dos outros, pois apenas Deus conhece verdadeiramente os corações.

O autor também nos fornece um guia sobre formas de julgamentos precipitados, alertando contra práticas como julgar sem evidências suficientes, basear-se apenas em suspeitas ou ainda julgar sem a devida autoridade divina. São apresentados exemplos práticos, como o sacerdote Eli erroneamente julgando Ana, que tornam o conteúdo ainda mais palpável.

A obra também aborda a natureza humana, destacando como é comum e tentador para o ser humano julgar os outros precipitadamente, seja para aliviar seus próprios erros ou para mascarar sentimentos de inveja.

Finalmente, "Julgamentos: Precipitados ou Justos?" fornece ao leitor uma série de orientações práticas sobre como evitar julgamentos imprudentes. Entre as dicas, destaca-se a importância de entender a diferença entre julgamentos pecaminosos e justos, a necessidade de autoconhecimento e a prática constante da empatia.

Em suma, este livro é uma profunda reflexão sobre a natureza do julgamento e oferece ao leitor ferramentas para praticá-lo de maneira justa e equilibrada, sempre com embasamento nas Escrituras. Uma leitura essencial para todos aqueles que buscam viver de forma íntegra em meio a uma sociedade tão inclinada a julgar precipitadamente.
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