Resenhas - Ponti

AleBertulino 11/06/2024

PONTI!
Sou um entusiasta da literatura asiática, mas esta foi minha primeira experiência com uma escritora de Cingapura, um país que, admito, eu pouco conhecia. As críticas não eram muito empolgantes, o que me fez começar a leitura de Ponti, escrito por Sharlene Teo, com um pé atrás. No entanto, logo no início, tudo mudou. Apaixonei-me pela história e achei incrível.
Ponti narra as histórias de três mulheres brilhantes do leste asiático, oferecendo seus pontos de vista e revelando toda a dor causada pela influência de um mundo ocidental irreal, com seu ideal de beleza inatingível e o sonho de ter a pele branca. Talvez seja um dos dramas asiáticos mais profundos que já li. O livro expõe o poder destrutivo do nosso mundo, explorando temas como amor, ódio, amizade e como essas emoções podem transformar para sempre a vida das pessoas ao nosso redor. É uma obra cheia de dor e verdade.

Gustavo.Marigo 11/06/2024

Verdades não ditas
Podemos entender com elas que as vezes o que não compartilhamos pode nos destruir por dentro, não deixe sua dor consumir seu coração, encontre quem pode te escutar, as vezes não será seu melhor amigo, pois ele talvez não seja forte igual.

Gisele 02/06/2024

Ponti - Clube intrínsecos
Gostei da premissa do livro, a história se entrelaçando entre as três personagens principais. É fácil se identificar com uma das três protagonistas ou com as três ao mesmo tempo.

O final não me agradou, também há um vácuo na história entre a adolescência de Circle e Szu com a fase adulta delas. O elo entre Amisa, sua filha Szu, e a amiga desta, Circle, também não me convenceu.

O conjunto da obra não é todo ruim, o livro começa bem interessante a trás reflexões profundas.

Rute31 30/04/2024

"Somos colocados neste planeta e não vamos sair dele vivos. Mas, enquanto estou aqui, posso tentar ser gentil."

Um livro sobre maternidade, sonhos frustrados, desejos não realizados, amizade e egoísmo, sobre quando o passado volta a assombrar, como um remake ruim de um filme de terror.

Me chamou muita atenção a diversidade de línguas e dialetos falados pelos personagens, me fazendo pensar que a vida é também sobre linguagem.

Gigio 19/03/2024

Cada solidão esconde uma história. Às vezes, mais de uma.
Acompanhamos um pouco da vida de três mulheres Singapurenses em tempos diferentes, Amisa na década de 70, sua filha Szu e a amiga Circe nos anos 2000 e Circe em 2020. Com o avançar da leitura vamos percebendo as interconexões entre as personagens ao longo das décadas em uma trama envolvente, repleta de nuances emocionais e detalhes sensoriais que transportam o leitor para o cenário vibrante e multifacetado de Singapura. A autora habilmente explora a psicologia das personagens, oferecendo uma visão perspicaz das complexidades das relações humanas e dos dilemas universais das protagonistas.

laiszanella 05/03/2024

Torturantemente verdadeiro
Ponti me dava dois tapas na cara a cada página, me mostrava a realidade das suas personagens tão bem que me lembrava que sou uma mulher tão real quanto
é um livro profundamente triste e perturbado, mas é isso que o torna tão bom

Bianca 01/02/2024

Não julgue o livro pela capa
Nesse caso, comprei o livro porque achei a capa belíssima? Acontece que foi um livro sem pé nem cabeça, sem começo nem fim! Achei beeeeem ruinzinho, mas pelo menos vai ficar bonito na minha estante

Leonardo896 18/10/2023

Interessante
A princípio achei um pouco estranho e confuso sobre a temática. Ponti seria um terror sobre o folclore de Pontianak? Na verdade me parece mais um livro sobre amizade e solidão, pequenas e grandes tragédias, e, relacionamentos e dramas bem comuns pra jovens. O fato de ser ambientado em Cingapura foi uma diversão a parte pra mim, gosto da pequena pílula de cultura adicional e sempre me interesso por histórias e lugares que eu dificilmente conheceria não fossem os livros. Livro tem capítulos de tamanho médio, o início da leitura foi mais lento mas melhorou conforme a história ia se desenrolando.

Maridumendessc 12/09/2023

Surpreendente
Pelas resenhas que li, imaginei que o livro seria péssimo, e na verdade é ótimo.
Gostei muito da forma como ele é escrito, por diferentes mulheres, em terceira e primeira pessoa, em momentos diferentes da vida dessas mulheres.
Eu costumo ler livros que contam histórias e esse é um desses livros. Ele simplesmente conta uma boa história, a história da vida dessas mulheres e seus entrelaçamentos.
Recomendo pra quem se agrada por relações familiares e histórias sem pressa em se desenvolver. Bom passatempo!

Jazz 27/07/2023

Um livro sem fim
Honestamente, eu estou surpresa que consegui terminar essa leitura.
Comecei a ler achando que a história tomaria um rumo mais folclórico, sobrenatural, mas o terror mesmo está nas relações conturbadas das personagens.
O livro não tem um clímax, o livro não tem um foco.
Eu acho que a ideia era falar da relação entre essas 3 mulheres, mas mesmo assim fiquei confusa.
Não leria de novo e nao recomendo.

Chris Silva 13/06/2023

Ponti
O livro vai nos apresentar 3 protagonistas, Szu, Amisa (sua mãe) e Circe (amiga). Contato pela perspectiva das 3 personagens em épocas diferentes.

Amisa, mãe de Szu, conta sua história a partir de 1970. Quando era uma jovem muito cobiçada por sua beleza, mas que tinha problemas com os pais, decide mudar de cidade aos 17 anos e construir a própria vida. Vamos acompanhar suas dificuldades financeiras, seu relacionamento amoroso, amizade e posteriormente o encontro com um diretor de cinema, não muito conhecido, que a convida para fazer o teste para o papel de Pontianak nos filmes Ponti 1, 2 e 3. Filme não faz tanto sucesso e Amisa volta a sua vida anterior.

Szu, conta sua história a partir de 2003. Quando é uma adolescente desprovida de beleza, enfrenta bulling na escola, e tem a autocobrança de não ser amada por sua mãe. Sem ter amigas, Szu se vê muito sozinha, com um pai que abandonou a casa. Em um momento, Circe etra em sua vida, quando chega na escola de Szu e se vê tão esquisita quanto ela.

Circe conta sua história, já adulta, a partir de 2020, quando não é mais amiga de Szu e se vê apenas nas lembranças do passado.

O livro não tem reviravoltas mirabolantes, tem uma narrativa muito linear, mas traz muitas reflexões sobre a vida. Como Amisa enfrentou as dificuldades que a vida trouxe, como Szu enfrentou um luto doloroso e como Circe decidiu seguir em frente após ver os problemas que a amizade estava lhe trazendo.

Mas uma vez deixo claro que cada leitor vai ter sua própria experiência. Então, leiam o livro e saiam da sua zona de conforto literária, com certeza você terá boas lições sobre a vida! *Minha edição foi do Clube intrínsecos, caixinha 007.

plucas2003 12/06/2023

Pensava que ia ser sobrenatural
O livro tem uma estética muito bem construída, mas eu pensava que ia tomar um rumo mais sobrenatural. Eu gostei do desenvolvimento Szu e Amisa, muito complexo e interessante. Assim como Szu, eu realmente me vi apaixonado mas sufocado pela Amisa. Toda a história da Circe me pareceu meio desnecessária, acho que ela deu uma arrastada no livro. Cuidado com as amizades e cuide bem do meio ambiente!

Nai Lima 01/06/2023

Uma leitura voltada mais para a reflexão e que não faz muito o meu estilo, mas que a experiência foi válidq

Natalia Faria 31/05/2023

Ponti conta a história de Amisa, Szu e Circe em diferentes períodos de tempo e quais foram os impactos que cada uma causou na vida da outra. Além de apresentar a cultura de Cingapura, debate temas como a maternidade, o misticismo, e a amizade. Não há reviravoltas ou um grande enredo, basicamente vamos descobrir como Amisa se tornou protagonista de uma série de filmes de terror cult, como foi parte da adolescência de Szu e como anos depois Circe lida com o fato de estar envolvida com o remake do filme de Amisa.

“Porque é um consolo saber que existe alguém como a gente no mundo: faz a gente se sentir menos imperfeita e solitária”.

Levando em consideração a falta de um impulsor na história, a experiência de leitura para mim não foi das melhores, embora também não foi algo em que ansiava terminar logo. Foi algo mediano, bem como a vida das protagonistas são e não há problema nisso, afinal, foi o suficiente para me instigar mais sobre a cultura de Cingapura.

Kaprãn 06/05/2023

Eu entendi que o objetivo do livro é mostrar o dia a dia das pessoas em Cingapura ao longo dos anos, sobretudo pelo ponto de vista de três mulheres com fortes prdonalidades, mas senti falta de uma trama mais forte, com algum objetivo.