Resenhas - A Hora do Lobisomem

Flávia Menezes 02/03/2022

NEM UMA CADEIRA DE RODAS INTIMIDA MEU PEQUENO VAN HELSING!
?A Hora do Lobisomem?, de Stephen King, publicado em 1983, é aquele livro curto, de poucas páginas que você devora em uma única tarde, e depois fica querendo mais. Muito mais!

Foram várias opiniões que já vi aqui sobre esse livro, e claro, esse nunca foi um dos livros do Mestre mais aclamado aqui no Skoob. Mas posso te dizer? Eu amei esse livro! Eu estava com tanta saudade dessa narrativa mais poética do King, desse terrorzinho mais leve, mas que causa apreensão, que devorei esse livro em apenas algumas horas.

Apesar de curta, confesso que mergulhei nessa narrativa de forma que me permitiu sentir várias emoções durante a história. Me senti apreensiva, chocada, tanto quanto eu me senti tocada pela coragem do Marty. Como sempre, King traz a imagem da criança corajosa, destemida, pronta para salvar o mundo (ou a sua cidade!) com uma ousadia que nenhum adulto é capaz de ter. Essa é quase uma assinatura do King, e claro, já me senti plenamente encantada por essa criança, que mesmo em uma cadeira de rodas, tem muito mais coragem no seu corpinho frágil do que eu!

Isso sem contar que, essa passagem de capítulos que vai de uma lua cheia até o período da outra lua cheia, ou seja, que se passa através dos meses, nos faz mergulhar nesse espaço de tempo que ele (King) nos transporta de tal forma que a experiência pode ser curta, mas não deixa nada a desejar no que se refere às sensações. Vamos sentindo as estações de uma forma tão real, que até esquecemos onde estamos, e qual a estação que estamos vivenciando no momento.

Além disso, apesar de breves aparições, o Mestre descreve seus personagens de forma tão assertiva, que mesmo aquele personagem que aparece em apenas uma página (ou até um parágrafo) parece que lemos sobre ele por mais de 100 páginas. É impressionante a forma como o autor sabe como descrever os seus personagens de forma que parece que os conhecemos intimamente.

Ah! Mas esse é o poder do Mestre! Nos transporta para dentro do seu universo, e nos faz sentir o que seus personagens estão sentindo. A empatia é acessada em nós quase que instantaneamente, sem nem nos darmos conta. E quando vemos... puff! Estamos totalmente envolvidos com a trama.

?A Hora do Lobisomem? é uma história curta, mas que me deixou sensações gostosas, daquele terror clássico de lobisomens que são sedutores tanto quanto são assustadores, presos em um corpo humano que carrega na alma a sina de quem está marcado com os mais terríveis pecados mortais.

Cosmonauta 08/12/2022

Curto, ricamente ilustrado e muito divertido.
"Quando a lua sobe no céu, os moradores da cidade são tomados por um medo paralisante. Uivos quase humanos ecoam no vento. E há pegadas por todos os lados de um monstro cuja fome nunca é saciada."

Parte do texto da quarta capa ?

Moisés 18/05/2021

Não é o melhor do King
Definitivamente esse não é dos melhores livros do autor. Eu sei que a proposta desse livro era outra, e que não seria um dos livros bem profundos dele cheio de detalhes e tal, porém mesmo em livros mais curtos dele ele geralmente consegue me cativar, o que não foi bem o caso aqui, não que o livro seja ruim, ele é só esquecível

Tiveram algumas partes legais, que me faziam ver o que eu gosto no King, a escrita obviamente é mto boa também, e o livro é curto tbm, da tranquilamente pra ler em 1 ou 2 dias, então é bom pra passar o tempo

Rafael.Lopes 30/07/2020

Como as histórias que ouviamos quando criança
Bem diferente do que estamos acostumados a ler do Stephen King, de forma rápida e direta mas ainda sim brutal. As histórias trazem uma nostalgia nos lembrando das histórias e lendas que ouviamos quando crianças. As ilustrações são ótimas e aumentam a experiência.

Sávio 07/08/2020

Cativante
Depois da decepção de Joyland, esse livro me fez gosta de Stephen King, agora é atrás da próxima dele.
Essa edição é fantástica, a cada capítulo te prende mais por causa da ilustração.

Lucas 26/07/2021

as ilustrações ??
se o livro (essa edição no caso) não fosse ilustrado, talvez minha nota fosse menor, então obrigado por tudo Suma.

Bruno 02/07/2022

Incrivelmente bem escrito e rebateu uma vibe SK tipo Salem.
Eu amei esse livro. Ele é super curtinho, a narrativa é ótima. A cada mês o lobisomem acaba por matar alguém dessa cidadezinha. São os 12 meses pra cada capítulo. Cada capítulo tem cerca de 3 - 5 páginas. Rapidinho de ler.

O King me apresentou o que julgo ser um dos melhores protagonistas que li dos livros dele até agora. A gente não tem muita profundidade na história e no decorrer da vida do Marty, até pq o livro é pequeno e foca em outra coisa, né? Mas ainda assim ele é uma criança extremamente genial, sagaz e adulta, eu diria. E não podemos esquecer de coragem! Muito valente nosso garotão. Ei, ei!

Pode parecer superficial para as pessoas que irão ler e achar sem sentido eu gostar tanto do Marty, mas ele ganhou meu coração na primeira página de seu capítulo.

A história se desenrola muito bem, e quando você chega no cap da revelação de quem é o Lobisomem, você sente aquele arrepiozinho baum de: nossa! Sério?

O King ter colocado o Reverendo como lobisomem foi genial. Ele deixou claro que existe uma divisória ali entre o que deveria ser o BEM e o MAU. E depois faz com que o "bem" seja corrompido, fazendo que com que a personificação do "BEM" não seja realmente o Reverendo, mas sim Marty. King sempre trabalhando absurdamente bem com as crianças de suas histórias. O Final me arrepiou demais!

"Pobre Reverendo Lowe. Vou tentar libertar você". Arrepiante!

Aline Marques 05/10/2018

O mal tem fome... [IG @ousejalivros]
A lua cheia está alta no céu de Tarker's Mills e a dura nevasca encobre o seu brilho.

A maioria das criaturas procurou abrigo, mas há algo lá fora que não teme o frio ou o escuro, e que tem fome.
O primeiro grito ecoa pela noite de janeiro, quando o ciclo do lobisomem começa.

Quem será a próxima vítima?

Em pouco mais de cem páginas, King cria uma história atrativa e dinâmica, composta por capítulos que sozinhos possuem a integridade de contos, todavia, unidos, compõe uma narrativa singular que manterá o leitor arrebatado do início até muito depois do fim.

Tais capítulos seguem o ciclo da lua e são divididos pelos meses do ano, o que ajuda a propagar o mistério acerca do monstro que agora aterroriza a cidade, permitindo a coleta de pistas preciosas, caso você esteja atento.
Mesmo com poucas linhas disponibilizadas para apresentar os personagens, King os torna inolvidáveis e ainda consegue aprofundar a trama o suficiente para tecer uma crítica social necessária.

As ilustrações de Wrightson não devem ser tratadas com leviandade, pois conferem uma intensidade contemplativa a história que a valoriza ainda mais.
As introduções e ilustrações dos quatro artistas brasileiros no conteúdo bônus é um presente que deve ser apreciado apenas após a conclusão. Combinado?

"Algumas coisas mudam, outras, nem tanto, e, em Tarker's Mills, o ano está terminando assim como chegou: uma nevasca cai lá fora, e a Besta está por perto. Em algum lugar."

Um excelente ponto de partida para iniciantes em terror ou em Stephen King, "A Hora do Lobisomem" é garantia de uma breve e excelente leitura.

Ana Ira! 30/10/2019

Oii, gente, tudo bem?
Hoje tem resenha de um livro que quero ler há muitos anos!
Confira!
A Hora do lobisomem é um dos livros que eu mais aguardei para ler do autor americano Stephen King. Eu tenho loucura para ler os livros dele, e o que me impede nada mais é do que o ~ medo ~ Pois é! Sou assim com livros de terror! kkkkkkkkk E li ele numa sentada, gente! Eu deveria ter lido antes, com certeza!

Porém, confesso que foi um pouco decepcionante! rs

O livro conta a história através dos 12 meses do ano. A cada mês ocorre um ataque de lobisomem na cidade de Tarker's Mill, ceifando a vida de um dos moradores.

Então, a cada iniciar do mês, narrado em terceira pessoa, acompanhamos um pouco da vida de um desses moradores que infelizmente morrerá neste ataque. O mais interessante é saber sobre a vítima antes dela morrer, pois seus pensamentos, seu estilo de vida, profissão, etc., são de certa forma uma grande jogada. Tipo uma pessoa inesperada, alguém que não imaginamos nunca que acabará caindo nas garras de um ser do outro mundo.

Ser este que causa controvérsias, pois, alguns moradores acreditam ser sim um lobisomem - pelas marcas deixadas nos cadáveres, e outros acreditam ser apenas um serial killer.

O final foi muito bom! Pois foi justamente uma pessoa que ninguém ligava, que todos achavam ser fraco e incapaz que conseguiu descobrir "o que/quem" é o lobisomem e como enfrentá-lo!

No final que fiquei com medo e o suspense foi grande! kkkkkkkkk
Ainda mais que tava tendo um temporal na minha cidade bem enquanto eu fazia a leitura, gente, que susto! kkkk

Sobre o lobisomem eu não acreditei!!!! Foi surpreendente saber quem é, o que me fez ficar com muita raiva foi a falta de informações e explicações sobre o porquê dessa pessoa ter se tornado esse monstro.

Um bom livro, poderia ter sido muito melhor, ter tido mais capítulos e deixou algumas questões em aberto, mas indico mesmo assim!

site: https://elvisgatao.blogspot.com/2019/10/resenha-hora-do-lobisomem-stephen-king.html

Fernando Lafaiete 10/09/2017

A Hora do lobisomente: O conto de Stephen King que eu amei!

A hora do Lobisomem é um conto de Stephen King muito bem escrito e desenvolvido. Ele se passa em um vilarejo chamado Taker's Mills onde em uma noite de lua cheia surge um lobisomem na cidade.

Obviamente que mortes começam a ocorrer e várias teorias começam a ser criadas pelos habitantes deste vilarejo.

Paralelo a estes assassinatos, personagens passam a ser apresentados e subtramas desenvolvidas, a maioria delas de maneira mais que breve. A narrativa é super rápida e este conto consegue ser até mais frenético e muito mais envolvente do que "As Crianças do Milharal"; conto anterior que li do autor.

A ambientação e a maneira que o conto é estruturado lembra bastante "O Vilarejo" do Rafael Montes. Mas as semelhanças acabam ai. Na minha opinião, o livro de Montes é bem mais tenso e muito mais sanguinários do que "A Hora do Lobisomem". Mas isso não significa que ele seja melhor, vai depender do tipo de narrativa e de escrita que você prefere.

***O que eu mais gostei?***

Lendo este conto eu cheguei a conclusão (na verdade apenas reforçou) de que King sabe realmente criar e desenvolver personagens crianças. Nesta história vamos conhecer Marty, um garoto deficiente físico (ele é cadeirante), paparicado pelos pais e pelo tio e que se diverte sozinho por falta de amigos.

Na maioria das vezes, personagens que possuem algum tipo de deficiência, são tratados na literatura como pessoas frágeis. Pessoas que devem ser tratadas como se fossem feitas de cristal. Além de muitas vezes serem apenas personagens coadjuvantes.

Mas King trata o Marty de maneira muito respeitosa. A deficiência do personagem é apenas um detalhe. Ele tem apenas 10 anos de idade, mas é muito mais destemido, inteligente e corajoso do que todos os outros personagens do conto.

É impressionante como este personagem vai sendo criado e como o mesmo toma espaço na narrativa.

Até metade do conto eu estava achando nota 4. Mas a partir do momento que é revelado quem é o lobisomem, a história dá uma melhorada mais do que significativa. E o final é muito bom!!

Ps. Marty tem uma relação muito estranha com a irmã. Fica evidente em alguns momentos que ela o ama. Mas o tratamento que ela dá ao mesmo chega a ser muitas vezes cruel. Eu achei ela bem escrota e senti falta de uma explicação para tais atitudes.

***Sobre esta edição - Suma de Letras 2017.***

Eu estou completamente apaixonado por esta edição. Ela está mais do que linda e não fica atrás de edições da aclamada editora Darkside.

A capa está maravilhosa e assim como a edição especial de "Cujo", esta também tem alto relevo no desenho da capa.

As ilustrações do livro me deixaram babando de tão magníficas que são. As ilustrações ajudam e muito na imersão da história e o fato delas serem coloridas é apenas mais um dos pontos positivos.

No final do livro tem alguns extras muito legais que complementa bastante esta edição que é uma das mais bonitas que já vi.

A Hora do Lobisomem é apenas um detalhe no meio do acervo de Stephen King. Mas é um importante detalhe que reforça muito que ele não é chamado de rei do terror a toa!

Marcos Ferraz 10/12/2017

É difícil ter que confessar isso, mas...
... foi decepcionante!
Muito aguardado pelo fãs do rei, essa nova edição de "A hora do lobisomem" é de fato um belo trabalho. Mas falo do trabalho da Suma. O livro é lindo por dentro e por fora, recheado de ilustrações, e uma ficha técnica de quatro ilustradores brasileiros, que fizeram uma arte da parte que mais gostaram do livro. Ilustrações perfeitas, diga-se de passagem!
Porém, meus caros, é com grande aperto no coração que assumo não gostar de um livro do King (em verdade, é o segundo, "Revival" também não me agradou).
A hora do lobisomem é uma sequência de doze minicontos, que tem como cenário a cidade de Tarker's Mills e mais à frente um ou outro vão se cruzar.
King explora o máximo que pode para fazer um trabalho decente, explicando várias alterações que fez, ao fim do livro, a fim de encaixar determinadas datas comemorativas com o ciclo lunar.
Até aí, tudo bem. Mas, eu, particularmente, não gostei da estrutura física do texto. Porque tudo foi feito para que o leitor imaginasse o trabalho como um livro de verdade. Cada miniconto é separado por uma página em branco, uma página que demarca o mês de passagem e duas páginas de ilustração, o que no meu ponto de vista foi feito para iludir, nós, leitores, e pagarmos caro pelo livro. O conteúdo em si tem 149 páginas, mas de texto, temos apenas 51.
Além disso, a história não é atrativa. É simples demais, rápida demais. É um conto que foi adaptado da forma mais grotesca possível para virar um livro. Além disso, mesmo se tratando de um conto, King teria capacidade de fazer amarrações melhores do que nós vemos aqui. Até porque, ou eu estou muito, mas muuuuito enganado, ou nós temos um baita furo aí!!
Desculpem-me os fãs do nosso rei, mas esse não parece um trabalho dele.
Acredito também que o títulooriginal deveria ser mantido, "O ciclo do lobisomem" (ao pé da letra), visto que a transformação acontece de acordo com o ciclo da lua.

Dai 15/01/2021

Leitura muito fluída, a história é intrigante e prende o leitor, King ainda consegue abordar assuntos como violência doméstica e alcoolismo. Uma misteriosa criatura, uma criança especial e um final realmente incrível, como é de se esperar de um livro do Mestre.
Está edição da Biblioteca Stephen King é especialmente maravilhosa, toda ilustrada, inclusive com ilustrações de artistas brasileiros.

Anny 21/02/2022

? A cidade de Tarker?s Mills se tornou cenário de um terror brutal. Todo mês pelo menos um corpo é encontrado dilacerado. O povo da região desconfia que há uma criatura monstruosa solta na cidade. E o ataque é sempre nas noites de lua cheia.

? Mais um livro da coleção Biblioteca Stephen King na minha estante. E esse tem uma edição bem diferente, pois é recheado de ilustrações. O que eu nunca tinha visto num livro do autor. E são ilustrações muito bem feitas pelo artista Bernie Wrightson.

? O livro é formado por contos de terror que contam sobre o ciclo do lobisomem. Cada um é entitulado por um mês do ano, que mais parecem capítulos da história, já que possuem uma sequência e são bem curtos.

? A leitura dele é muito rápida. Além das inúmeras ilustrações, ele é muito fininho, possui apenas 149 páginas. E a história também é bem fluida. Dá pra ler em poucas horas.

? Apesar de se tratar de um terror, não dá medo algum. Ele inclusive me passou uma impressão de um livro mais juvenil. Então quem tiver mais receio pode se atirar na leitura sem se preocupar.

? Achei um bom livro, narrado de uma forma sem rodeios, sem muitos altos e baixos ou algo muito surpreendente, mas que vale a pena conhecer.

Samyra16 28/08/2022

Descobri que não é muito minha pegada
Sei lá acredito que king tem livros melhores
Estou ansiosa e ao mesmo tempo com medo de ler algo dele

Karolaine 25/03/2021

King ?? Wrightson
o livro me prendeu na história por causa dos desenhos aaaaaa como podem ser tão lindos? nunca achei que fosse tão interessante ler (e ver) toda aquela carnificina? uau. o que deixou o livro meio "meh" foi o final, parece que Stephen King estava era com preguiça (ou esgotado de criatividade para um final mais elaborado), ficou sem tamanha graça, sério que é "simples" derrotar o lobisomem?