Resenhas - Opus Dei

Daniel432 10/02/2011

Católicos radicais
O fato dos autores terem sido numerários da Opus Dei dão-lhe credenciais para falar com exatidão de tudo o que aconteceu com eles, permitindo-lhes também extrapolar que o mesmo pode e, certamente, ocorreu (ou ainda ocorre) com muitos outros numerários.
Pessoalmente, acho que eles têm inúmeros motivos para mentir e exagerar os fatos por eles vividos dentro da Obra, uma vez que eles sofreram e sentem-se injustiçados pelo Opus Dei. Entretanto, acredito que dizem a verdade!! A Igreja Católica já cometeu inúmeros erros no passado (alguns, como ressaltam os autores, já reconhecidos publicamente) e o que a impediria de cometer novos erros?? Nada, afinal de contas a Igreja é feita de homens e homens são passíveis de erros.
Outro fato que me leva a acreditar no que dizem é a coincidência de datas entre o escândalo do Banco Ambrosiano e a concessão, por parte do Papa João Paulo II, do status de prelazia pessoal ao Opus Dei. Cabe ressaltar que os autores, em nenhum momento, fazem esta relação.
A forma de atuação do Opus Dei apresentada no livro assemelha-se muito à prática de outros grupos católicos radicais, tais como, Neocatecumenato, Focolare e Comunhão e Libertação. No caso do Neocatecumenato, eles chegam de mansinho, com cara de bonzinhos e, quando a comunidade abre os olhos, ela já está alijada do dia-a-dia de uma paróquia, ela não pertence mais à comunidade local, mas sim aos membros do grupo invasor.
De minha parte, nenhum destes grupos estão interessados no crescimento da Igreja Católica e, sim no próprio crescimento.
Duvida do que escrevi, leia este livro e depois leia A Armada do Papa de Gordon Urquhart e verá.

Henderson 19/07/2009

A verdade, nua e crua
Quem leu o tristemente célebre "O código da Vinci" tem uma imagem totalmente equivocada da prelazia católica. Este livro, assim como outros escritos por ex-membros, mostra a verdade nua e crua sobre essa organização, e que supera em muito os maiores delírios do sr. Dan Brown. Leitura recomendada a todos, menos aos católicos tradicionalistas.