A metade sombria

A metade sombria Stephen King




Resenhas - A Metade Sombria


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resenhasdajulia 24/05/2021

Como ver os pardais da mesma forma depois de ler esse livro?
Thad Beaumont é um escritor de sucesso mediano, mas que ganhou muita fama e dinheiro escrevendo sob o pseudônimo "George Stark", responsável por uma série de thrillers violentos, que conquistaram uma legião de fãs.

No entanto, após um jornalista descobrir seu segredo, Thad resolve dar um fim nisso, "matando" Stark em um ato grandioso, em um artigo da revista People. Ele já queria fazer isso, pois quando dava voz a Stark, sentia-se assustado. Então, agora que foi desmascarado, fica feliz em se livrar do pseudônimo.

Após isso, uma série de crimes começa a acontecer, de pessoas ligadas ao enterro de George Stark e, como se não bastasse isso, as digitais encontradas nas cenas dos crimes são de Thad, que mesmo tendo álibi, aos olhos do xerife Alan Pangborn, ora é vítima, ora é culpado.

Amei! Um dos meus favoritos do King!
Rahrt 27/05/2021minha estante
Empaquei tanto na leitura desse...


resenhasdajulia 27/05/2021minha estante
Ahh, que pena!




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David 25/01/2023

Mesmo conhecendo as inspirações pra escrita desse livro, não tem como não se surpreender e se perguntar de onde esse senhor arruma tanta coisa estranha pra rechear as histórias dele.

Alguns leitores do King seguem a ordem cronológica, o que dá livro pra vida toda! Não faço exatamente isso, mas tomo algum cuidado pra seguir uma ordem em que aproveite ao máximo os easter eggs.

Nesse momento estou perto de completar o chamado "Ciclo de Castle Rock", e pode ser uma maneira interessante pra completar uma sequência de histórias dele cronologicamente (incluindo alguns contos que até dá pra pular).

A ordem do Ciclo de Castle é:

O Corpo (conto do livro Quatro Estações)
A Zona Morta ?
Cujo ?
Nona (conto da Tripulação de esqueletos)
O Caminhão do Tio Otto (Tripulação ??)
O Atalho da Senhora Todd (Tripulação)
A Metade Sombria ?
O Cão da Polaroid (de Depois da Meia Noite)
Trocas Macabras ?????
A Gente se Acostuma (Pesadelos e Paisagens)
Premium Harmony (Bazar dos Sonhos Ruins)

Ansioso pras próximas leituras!!
24/01/2023
Diego Rodrigues 25/01/2023minha estante
Quero ler esse e o Trocas Macabras esse ano!


KAtia.Durmus 26/01/2023minha estante
Esse livro ?


David 26/01/2023minha estante
Olá gente! Me diverti com essa leitura (com alguns momentos eca!) e esse ano também vou em Trocas Macabras!


Cinthya 30/01/2023minha estante
De King eu só li Mr. Mercedes, Joyland e Misery. Quais vc recomenda mais pra quem não é exatamente corajosa para livros de terror??


David 31/01/2023minha estante
Oi! Dentre os que li pode ser Quatro estações e Zona Morta. Quatro estações tem quatro novelas bem legais, então é a recomendação mais legal (só uma novela tem uma pitada sobrenatural, mas não é assustador).


Gabybadgirl 13/02/2023minha estante
Tava tentando seguir a ordem cronológica por esse ano não animei de prosseguir vou deixar para o ano que vem


NayLyra 03/10/2023minha estante
Estou devendo ? O Cão da Polaroid ? já que ainda não li ? Depois da Meia Noite ?. ?

A Metade Sombria é bom demais. Brutal, eu diria !


David 03/10/2023minha estante
Li só "O Cão" pra adiantar isso ?


Lais544 03/10/2023minha estante
Dessa lista toda, qual teu favorito até agora?


David 03/10/2023minha estante
Tem mais contos que livros e ainda falta ler Trocas e A gente se acostuma... ? O nível dos três livros é equilibrado, mas desses três (que difícil) escolho Metade Sombria. Dos contos acho bem interessante a Sra Todd. (Ainda sofrendo pra escolher entre Metade, Zona e Cujo).




belligna 17/10/2022

Tô afim de começar um novo projeto de leitura: Ler todos os livros do Stephen King por ordem de lançamento. Fui checar rapidinho quantos livros já li deste senhor e com esse são 29 no total. Acho que consigo dar conta de reler a maioria.
O texto "A importância de ser Bachman" que está no final deste livro me deixou com vontade de reler "Desespero" pra depois ler "Justiceiros" e nessa já me deu vontade de reler "O Iluminado" e "Doutor Sono", mas me sinto culpada de não reler "Misery" e assim vai. Melhor ler tudo de novo por ordem de lançamento.

Agora falando um pouco sobre "A Metade Sombria": Me surpreendeu e não foi pouco. Que personagens fod@s! Liz é um mulherão que desde o começo acreditou 200% no marido e George Stark é um vilão fascinante, amei odiar tanto ele. Alan e Thad também não ficam atrás. Gostei muito da leitura e com certeza recomendo. Um dia eu volto aqui quando chegar a hora de reler.
Bruna 17/10/2022minha estante
Stephen é ótimo, mas eu sempre que leio ele depois tenho que ler algo good vives, para tirar a sensação de tensão que ele deixa. Mas é sempre uma ótima pedida


belligna 18/10/2022minha estante
Eu amo! E fico intercalando também.. não dá pra ler/assistir só coisa pesada não!




Lukas_Gabriel 03/06/2023

No final, é só a condenação que importa.
Queria que meu livro número 100 fosse algo do King, e a metade sombria me chamou muito a atenção desde o princípio pelo papai ter feito uma relação com seu falecido pseudônimo. Alguns não conseguem nem lançar um livro por ano, o King lutava pra não sofrer sendo apontado pelas pessoas por lançar vários. Além desse motivo para criar o Bachman, o outro foi para fugir do estilo de história de suas obras.

Todos nós temos uma metade sombria, mas e quando ela começa a se destacar mais que você em seu trabalho? Thad cria um pseudônimo chamado George Stark que acaba fazendo enorme sucesso com os livros lançados em seu nome, mas quando seu segredo foi descoberto ele acha por bem matá-lo de forma midiática. Essa festa virou um enterro quando esse pseudônimo acaba se revoltando com sua morte pois simplesmente ficou viciado em escrever e não aceitou seu fim facilmente.

A partir daí eu me abstenho de mais informações pois tudo é uma grande surpresa, eu gostei muito de não ter procurado nada e ter sido apresentado pelo próprio livro. De início achei meio maluco, mas depois que fui entendendo me adaptei e me envolvi cada vez mais, até que não consegui mais largar e fui dormir reclamando por não poder continuar lendo devido ao sono.

Acredito muito ter referência a “?A Zona Morta?” pois essa história se passa em Castle Rock, e “?A Zona Morta”? foi o livro em que o Stephen criou essa cidade, seria uma ótima ligação mas tenho medo de estar ficando paranoico e achando que tudo é referência do King.

Não vou mentir que de início a narrativa foi bem lenta, já estou acostumado com o King e mesmo assim sua apresentação foi muito prolongada, diferente de outras obras aqui eu senti pesar, e por isso não dei 5 estrelas. Mas funciona bem como a mistura do King e do Bachman, pois além da prolixidade do mestre podemos ver a brutalidade do Richard nas cenas de violência, assim que li já associei ao querido falecido Bachman.

Quanto a escrita, não preciso mais falar do King e não tenho nem mais o que dizer, o homem é o cara. Ambientação impecável, descrições imersivas, e o paralelo do George com o Thad é o mesmo do Richard com o Stephen, o que acaba trazendo seu toque autobiográfico. A questão dos pardais foi muito bem relacionada, o sobrenatural foi perfeitamente utilizado, e gostei do final. Na realidade não foi o choque que eu estava esperando, pois a pergunta que perpetuou por muito tempo enquanto lia era de como o Thad ia se livrar do Stark, esperava algo maior mas foi bom, me prendeu até quase me sufocar.

Na imagem do King Universe já percebi que o xerife Alan reaparece em ?Trocas Macabras?, então mal posso esperar para revê-lo pois gostei muito do personagem e quem sabe ele não fale sobre sua experiência inesquecível em Castle Rock.

O Stephen –? véio safado –? me deu o maior spoiler de ?O Concorrente?; ainda não o li e no posfácio de ?A Metade Sombria? recebi o final que tanto dizem impactar. Já é o terceiro spoiler dos livros do mestre que recebo (e dado por ele mesmo). Nunca consigo esquecer de nenhum deles, mas dessa vez foi culpa da Suma de não ter relançado ainda ?O Concorrente?, demora do caramba pra fazer a correção da tradução boy, e eu to tentando ler em ordem de lançamento.

Sei que o filme deixou a desejar (inclusive o final), mas eu gosto de ver as adaptações do King, então vamos lá.
Fabio 04/06/2023minha estante
Ótima resenha Lucas parabéns!!!
Este livro esta entre meus favoritos do KIng!
A participação do Alan, é ainda maior no "Trocas"... é um dos protagonistas.
Agora sobre spoiler... o King, quebra nossas pernas com a quantidade de referencias que vai colocando nos livros, principalmente quando se passa em Castle Rock!


Lukas_Gabriel 04/06/2023minha estante
muito obrigado fábio!! ^^

ótimo saber sobre o alan, gostei muito dele.

então!! eu teria recebido dezenas de spoilers se não fosse precavido, e nos livros que têm conteúdos extras o king sempre solta literalmente o final de algumas obras que foram lançadas depois, e agora fui pego novamente hahaha!


Meus Anos Em Livros 08/06/2023minha estante
Sua resenha foi excelente! Me deu vontade de ler o livro... Acredite ou não, eu NUNCA li nada do King. Qual você recomenda pra ser o primeiro??


Lukas_Gabriel 08/06/2023minha estante
muito obrigado!!
eu comecei por joyland, acho um bom começo pois o livro é pequeno e mostra um pouquinho do poder de escrita do king.
depois de joyland ele virou meu autor favorito ?


Meus Anos Em Livros 08/06/2023minha estante
Obrigada!! Vou procurar! ??


Lukas_Gabriel 08/06/2023minha estante
por nada! ansioso pra ver sua primeira experiência com ele ?




Flávia Menezes 29/06/2022

OS PARDAIS: A VERSÃO HITHCOCK DE STEPHEN KING.
?Metade Sombria?, do mestre Stephen King, foi publicado primeiramente em 1989, porém permaneceu durante anos esgotado no Brasil, tendo voltado a circulação em 2019, através da Biblioteca Stephen King.

Embarcando nessa aventura com meus queridos do meu grupo de leitura, preciso confessar que logo nas primeiras páginas, senti uma atração instantânea pela história. Como eu tinha acabado de ler ?O Médico e o Monstro?, de Robert Louis Stevenson, e por diversas vezes o King faz menção a esse autor durante a narrativa, eu acreditava que ele nos apresentaria sua própria versão dessa dualidade humana, já que ele havia criado um antagonista doppelgänger do seu protagonista. Mas a verdade é que no meio do caminho, essa visão sobre a divisão entre o bem e do mal perdeu seu rumo.

Não estou tentando dizer que esteja frustrada, porque eu gostaria que a história fosse escrita de outra forma, ou tivesse tido outro final. A verdade é que eu geralmente me entrego aos livros do mestre, e vou deixando que ele mesmo me conte onde suas histórias irão me levar. Mas quando ele trouxe a questão dos gêmeos (meu ponto fraco por também ser gêmea), mesclada a questão de o pseudônimo ter sua personalidade dissociada da que o autor possui, eu fiquei querendo que ele me contasse mais sobre como foi a experiência dele com o Richard Buchman, e é claro que ele não o fez.

De fato, as suas histórias são histórias para as quais ele (King) se entrega por inteiro, esquecendo completamente do mundo real, e eu respeito muito isso nele. Afinal, como um grande conhecedor do processo de escrita, ele sabe muito bem sobre a regra que diz: ?torne-se seu personagem, mas lembre-se de que seu personagem jamais deverá se tornar você?. King é sábio tanto quanto eu sou curiosa para desvendar o que há por trás da mente humana (em especial a dele), e eu acho que isso foi um ponto que me atrapalhou bastante, e dificultou que eu me entregasse mais a esse livro.

Entre um Dr. Jekyll e um Dr. Frankenstein, King estava certo quando escreveu que seu personagem poderia até lembrar qualquer um deles, mas que a sua versão era totalmente original.

Mas para mim, por mais carismáticos que alguns personagens fossem, achei que a magnitude dessa história não estava em nenhum deles, mas sim no trabalho sensorial que King com muita maestria orquestrou. As cenas em que ele nos faz praticamente visualizar texturas, cores, cheiros e formatos chega a assombrar. Eu praticamente podia sentir o cheio do saco de comida de coelhos que ele cita, sem sequer nem saber qual o cheiro que tem a comida para coelhos.

Aliás, esse universo dos pardais que ele criou, também é assustadoramente surreal. Conseguimos vê-los, ouvi-los, senti-los, como se estivéssemos diante deles. E para mim, o mais absurdo é que ele trouxe a minha mente uma imagem tão vívida de um filme que eu nem sequer sei se algum dia eu cheguei a ver.

Sei que pode até ser estranho o que eu vou escrever agora, mas eu vou dizer. Quando eu parei para pesquisar sobre o filme ?Os Pássaros?, de Alfred Hithcock, algo que veio totalmente do nada à minha mente, eu fiquei assustada com o que eu vi do trailer. A cena dos pássaros era com exatidão a imagem que havia surgido na minha mente, enquanto eu lia o livro. E não era porque o King reproduziu a mesma cena no livro dele. Não. A imagem surgiu, mas a cena do livro era outra.

Bom... se quando eu ?estava em Derry?, lendo ?IT?, eu encontrava balões vermelhos estourados pela rua, e via pessoas usando camisetas com a imagem do Pennywise estampadas em plateias totalmente fora de contexto de se ver alguém usando uma camiseta como essa, nada mais me surpreende quando eu leio King.

Mas, confesso que muito embora essa narrativa tenha me despertado essa imensidade incrível de sensações, essa não foi uma história que me encantou. E muito embora eu passe todos os panos possíveis para o King, eu não o deixarei em categoria de outras histórias do autor que eu tenha gostado.

De fato, o antagonista dessa história, George Stark, muito embora tenha tido seu papel enriquecido por banhos sanguinários, não me conquistou muito. E confesso que ele tinha tudo para me conquistar. Mas em alguns momentos, algumas das situações sobrenaturais ligadas a ele, não fizeram muito sentido para mim. E por mais que o sobrenatural seja um território muito bem explorado pelo King, acho que algumas coisas ficaram sem muita coerência. E eu sei que é muita ousadia a minha dizer isso de um mestre da escrita como Stephen King!!!

Muito embora não tenha me conquistado, e eu tenha saído frustrada com a questão sobre essa metáfora que o livro parecia trazer sobre Stephen King e seu gêmeo do mal (sua Metade Sombria), Richard Buchman, esse é um livro que merece ser lido em um momento em que você esteja mais para uma história para entretê-lo, do que necessitando de grandes emoções.

E depois de todos os pontos que relato aqui, você estará bem-preparado(a) para iniciar essa leitura sabendo que não deve esperar que ele (King) tire todas as suas dúvidas, e nem te conduza profundamente para o mundo sombrio da sua mente brilhante.

Deixe-o te levar para onde ele quer te conduzir, sem grandes expectativas, sem cobranças (até porque o King não gosta de ser cobrado pelos seus ?Leitores Fiéis?), e se permita viver uma experiência com uma história sobre como a escolha de um pseudônimo pode mudar completamente a vida de um escritor.

Obs.: sobre essa questão do livro ter trazido à minha mente a visão de uma cena do filme ?Os Pássaros?, queria abrir um parênteses para explicar que isso ocorre não por mágica ou fenômeno sobrenatural, embora eu tenha dado a entender isso logo acima (foi apenas para abrilhantar ainda mais o trabalho do mestre). Mas de fato, o que ocorre é que as imagens criadas pelas descrições do King, acessaram meu subconsciente e trouxeram à tona a imagem que eu algum dia, por acaso vi. Esse é o poder de uma narrativa bem escrita, e pode ser que o próprio King tenha pensado nessa mesma cena (uma hipótese), e por isso ela tenha evocado a imagem tão fortemente.
Gleidson 29/06/2022minha estante
Preciso dizer que a sua resenha é admirável! Parabéns! Li duas vezes.


Flávia Menezes 29/06/2022minha estante
Ah, você leu duas vezes? ?? Obrigada pelas palavras gentis, Gleidson! ??????


Fabio 29/06/2022minha estante
Mais uma resenha perfeita! Vale a pena esperar você terminar os seus livros para poder acompanhar, estás resenhas. Impressionante como essa mulher escreve!??


Flávia Menezes 29/06/2022minha estante
Aaah, Fábio!!! Nem sei o que dizer! ??


LucAlio.CAmara 01/07/2022minha estante
Legal tu ser gêmea. Já namorei gêmeas idênticas e já paguei alguns mico no início. Adorei a resenha... Suas resenhas são perfeitas.


Flávia Menezes 01/07/2022minha estante
Você já namorou uma garota que tem irmã gêmea, Lucélio? Nossa imagino como deve ter sido! Namorados sempre pagam micos em situações assim. ????? E obrigada pelas palavras, viu? Que bom ler isso!!! ????


Matheus Oliveira 01/07/2022minha estante
Flávia, boa tarde! Grupo de leitura? Faz tempo que gostaria de participar de um, ler é muito melhor quando conseguimos partilhar seus sabores! ???


Flávia Menezes 01/07/2022minha estante
Matheus?boa tarde. Essa é a primeira vez que participo, mas já estamos por volta de uns 4 meses juntos e as leituras fluem bem. Além de ser bem divertido. Vale a pena mesmo fazer leituras em um grupo, porque a motivação deles é contagiante. ??


Matheus Oliveira 01/07/2022minha estante
Obrigado pela dica viu! Vocês se encontram virtual ou presencialmente?


Flávia Menezes 01/07/2022minha estante
Imagina!!! Vou te responder inbox! ?




Gustavo Kamenach 28/06/2022

Pseudônimo ou pseuDEMÔNIO?
Que vilão é esse minha gente!? Cruel, aterrorizante, perspicaz e porque não carismático. George Stark entrou para galeria dos personagens mais odiosos que já li e ainda assim fascinante. A construção dele, desde sua origem extremamente original como um gêmeo do mal, sua motivação e modus operandi, a descrição física e suas mudanças ao longo da história é simplesmente perfeita. Os outros personagens também foram muito bem construídos, destaque para o xerife Alan.

Há muitas cenas gráficas, até o momento um dos mais violentos que li do King, além da grande tensão que surge em diversos momentos. Um clímax e final de suar as mãos. Me espanto com a criatividade de King toda vez e aqui foi demais ele usar algo da vida profissional dele (o que nao é novidade, pois muitos protagonistas dele são escritores) mas a questão da descoberta de seu pseudônimo na vida real fez surgir uma de suas histórias mais tenebrosas e viscerais.
A história ainda provoca questionamentos sobre aceitação, a metade sombria que carregamos dentro de nós mesmos e como lidamos com esse lado cruel e selvagem que pode surgir de cada um. Mais que recomendado!

Ps.: tenho medo de pardais a partir de hoje.
Rai 02/07/2022minha estante
Estou lendo e acabei de postar dizendo que Stark só pode ser parente próximo do diabo kkkkk


Gustavo Kamenach 02/07/2022minha estante
Kkkkkkk bem isso




Letícia @caapitulo1 23/03/2021

O QUE ACHEI DE A METADE SOMBRIA?
SOBRE A HISTÓRIA: Thad Beaumont é um escritor famoso, sua fama de escritor se alavancou quando ele escreveu uma série de livros sob o pseudônimo de Goerge Stark, e isso é um segredo, os livros são policias com altas doses de violências e que contam com um protagonista pra lá de esquisito, a muito tempo são estes livros que sustentam sua família e geram fama ao autor, mas ele não leva a sério esse tipo de livro, e chaga um momento que ele quer escrever outras coisas, em sua carreira e por isso decide matar seu pseudônimo.

E é bem quando um jornalista descobre que Thad Beaumont, é Goerge Stark que ameaça Thad, dizendo que vai expor a verdade sobre o escritor, e como ele não deseja um escândalo, decide ele mesmo expor e matar publicamente seu pseudônimo, de uma forma pra lá de inusitada, e fazendo até uma lapide personalizada para Stark, agora enfim, ele poderá escrever novamente com o seu nome verdadeiro.

Mas o que ele não imagina, é que uma série de assassinatos brutais vão começar a acontecer em Castle Rock, e o inimaginável acontece, todas as provas desses assassinatos levam a Thad, ele tenta convencer o xerife da cidade que é inocente e quem tem até álibis na data do crime, mas como provar sua inocência sendo que digitais de Thad, foram encontradas nas cenas de crimes?⠀

O inimaginável acontece, quando Stark não gostando nada de ser despachado para a sete palmos do chão, decide voltar e coisas cruéis começam a acontecer com quem ajudou a naquela morte fictícia de Stark, o que Thad pensou ser o fim de um pseudônimo, pode ser o fim da sua vida e da sua família, mas como provar sua inocência perante a impressões digitais?

✨O QUE EU ACHEI: King é implacável, nos entregando aqui uma trama com elementos sobrenaturais, muita ação e crimes brutais, em uma corrida contra o tempo, para salvar o próxima vítima, e tudo isso com uma leitura frenética e muito fluida.

⚠️ Mas tenho que admitir, o livro é violento demais! Tem cenas explicitas de torturas e crimes brutais, e não indico ele a pessoas sensíveis a esses temas.

site: https://www.instagram.com/p/CK7luLljbK-/?utm_source=ig_web_copy_link
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baracho.rodrigo 05/01/2022

Incrível
Como é bom ler um livro bom ?, eletrizante do início ao fim, todas as páginas são interessantes e importantes para a história. Impossível não ter uma gota de empatia pelo Stark, mas bem pouca tá kkk
Dani Pontes 05/01/2022minha estante
Tô com ele na estante me esperando!! Doida pra ler!!




Guilherme.Maia 18/05/2021

Um livro muito bom, para ser lido com muita atenção.
Mais uma leitura do mestre Stephen King, sendo mais um livro que me encantou.

Stephen king escreve de uma forma tão detalhada, que faz com que o leitor sinta todas as cenas, sendo uma sensação muito mágica.

O começo da leitura foi bem difícil, estava me sentindo deslocado dentro de toda a trama, a sensação foi meio que de cair de paraquedas dentro da trama. Mas a cada página, a cada capítulo tudo foi se encaixando, e derrepente me vi dentro de toda a história.

Foi um misto de emoções, e no fim, me fez sentir sensações únicas.

Recomendo a todos, o livro é muito bom.
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Marcela.Sanchez 25/09/2022

A Metade Sombria
Não é novidade que Stephen King é o rei do Terror. Sou fã mesmo e vou ler tudo que ele escreve sempre.

A leitura foi mto fluida, apesar de eu ter demorado bastante pra finalizar, achei bem rico em detalhes (as vezes um pouco arrastado demais) mas nada que canse o leitor. O desenvolvimento da história é instigante, simplesmente não dá para largar.

Os pardais. Precisamos falar sobre os pardais! Jesus amado, nunca mais os verei da mesma forma.
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Bart 21/11/2020

A Metade Sombria
*Stephen King*
??
Eiditora Suma de Letras
464 pág, 2019.
??
Voltando a escrever depois de muuuito tempo... bora p/livro ?!!
Mais uma surpresa de King, esse livro me transportou p/minha pré-adolescência, por causa do filme, assistimos meus irmãos e eu, quando o SBT exibia filmes às terças-feiras à noite! ?
Trama... Thad um menino de 11 anos, tem fortes dores de cabeça à ponto de fazer uma cirurgia cerebral, e durante o procedimento descobrem que no cérebro da criança, havia uma massa, com dentes e até cabelos ... um irmão "gêmeo assimilado", depois de retirar, o menino passa a ter uma vida normal, cresce, se casa, vira um escritor famoso. Cria até um pseudônimo chamado George Stark, que usa p/escrever histórias de crimes violentos de muito sucesso, até que o autor decide acabar com o seu pseudônimo e faz uma matéria p/uma revista sobre o "enterro" simbólico de George Stark. Tempos depois, crimes ligados aos livros começam a surgir, e todos têm as digitais e vestígios de Thad... eaê?! Que saber? Basta ler!!
??
O livro é de 1989 e é bom, não é o melhor de King, mas o filme de 1993 foi muito bem adaptado por ??George A. Romero ??, indico ambos!
??????
Vívian e Filipe "Cuidado com a revoada dos pardais e Alex Machine" ? falou isso, a gente lembra!!
??
NÃO ESQUEÇA DE LAVAR AS MÃOS!!
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Dhiego Morais 13/07/2020

A Metade Sombria
Após estar por décadas esgotado, A Metade Sombria (anteriormente lançado como A Metade Negra) finalmente retorna às prateleiras brasileiras, desta vez pelas mãos da editora Suma, sendo o quinto volume a fazer parte da coleção Biblioteca Stephen King (depois de Cujo, A Hora do Lobisomem, O Iluminado e A Incendiária), com nova tradução de Regina Winarski, em uma edição em capa dura soft touch e alto relevo, além de conteúdo extra.
Um dos livros mais aguardados pelos fãs de Stephen King, A Metade Sombria narra a história de Thad Beaumont, um escritor de pouco sucesso, mas que ganhou muita fama e dinheiro escrevendo sob o pseudônimo de George Stark, responsável por uma série de thrillers violentos que cativaram uma legião de fãs. No entanto, posto em um beco sem saída por um jornalista espertinho que havia então descoberto o seu segredo, Thad decide dar um fim antes de tudo, finalmente “matando” George Stark em um ato teatral surpreendente, indo à público por meio de um escandaloso artigo da revista People, em sua edição de 23 de maio.
“O raio às vezes cai duas vezes no mesmo lugar, e de tempos em tempos, em cidades pequenas, acontecem assassinatos que não podem ser imediatamente solucionados.”
Como escritor, Thad poderia ser considerado pela crítica como um profissional à beira da mediocridade, com livros de pouco sucesso. Entretanto, quando incorporado por George Stark, seu álter ego mais sombrio, ele renasce como um escritor de imenso sucesso, entregando ao público tudo aquilo que Thad não teria coragem suficiente para escrever, produzindo romances “não tão sérios” – como ele mesmo categorizava –, mas dotados de violência e de uma escrita e personagens inebriantes ao público.
Embora Thad reconheça a importância de seu pseudônimo, ele não nega que sempre houve algo de muito perigoso em permitir-se dar voz a Stark; um efeito que o assustava tanto quanto os efeitos maculados do vício em álcool, um antigo companheiro de Thad. Logo, quando a chantagem, a ameaça de ser desmascarado por um jornalista irrompe, impossível de ser barrada, Thad Beaumont agradece comedidamente por finalmente poder dar um fim a tudo: matar figurativamente George Stark.
Assim como a esposa de Stephen King, Tabitha King já revelara que não tinha muito apreço pela história de A Metade Sombria, eu já havia escutado de outros leitores e leitoras que não gostavam desse livro. Então, comecei sem muitas expectativas e, na medida em que avançava pelas páginas, a sensação de desgostar da obra não surgia; muito pelo contrário, página por página, capítulo a capítulo me pegava mais preso à história sombria de Thad Beaumont. Talvez haja um tempero inebriante nas histórias mais pessoais e sombrias de Stephen King, à moda de O Cemitério, por exemplo, que torne outros leitores, assim como eu, conectados à trama quando menos se espera.
Inspirado no mito do doppelgänger – uma lenda germânica que conta a história de uma criatura capaz de se converter fielmente em uma cópia de um humano qualquer –, A Metade Sombria entrega uma história carregada de tons equilibrados entre o bom suspense e o terror, quando George Stark, o pseudônimo famoso de Thad Beaumont volta dos mortos, desta vez para se vingar de Thad. Seria o reaparecimento de Stark a tentativa de outra pessoa em afundar a carreira de Beaumont? Ou seria Stark uma ferramenta teatral orquestrada pelo próprio Beaumont? Ou ainda, teria Stark ganhado vida de fato?
“Você quer ter coragem e mandar ele embora, e não só porque tem medo de que ele seja perigoso. Vira uma questão de amor-próprio. Mas... você fica adiando. Encontra motivos para adiar. Tipo, está chovendo e talvez ele crie menos caso se for mandado embora em um dia de sol. Ou talvez depois de todos terem uma boa noite de sono. Você pensa em mil motivos para adiar. Percebe que, se os motivos soarem bons para você, consegue manter pelo menos um pouco do seu amor-próprio, e um pouco é melhor do que nada. Um pouco é também melhor do que todo, se ter todo significa que você vai acabar machucado ou morto.”
Uma série de crimes começa a acontecer, todas de pessoas ligadas ao enterro prematuro de George Stark. A partir daí temos a entrada de uma importante figura das obras e do universo compartilhado de Stephen King: o xerife Alan Pangborn. Pangborn é um homem estritamente da lei, com um senso de justiça apurado, uma mente sagaz e, invariavelmente uma habilidade de descrença compreensível.
King sabe como construir e desenvolver habilidosamente suas personagens, dando o espaço necessário para tanto, conduzindo a trama com inteligência, ao passo que entrega diálogos deliciosos e naturais, sem a característica forçada de outros romances do gênero. A título de exemplo podemos citar os encontros entre a família Beaumont e Pangborn, bem como os momentos solitários de Thad, Stark e do próprio xerife.
É fato que o rei do terror e do suspense nem sempre entregue finais que agradem a todos os seus leitores, mas em A Metade Sombria, King direciona sua história para um clímax surpreendente, em uma confluência de personagens e plots que certamente deverão animar os fãs. Para os mais veteranos, talvez consigam observar um dos raros momentos em que a personalidade de King, com suas tramas e personagens bem delineados se encontra com um final fantástico, bruto, à moda de Richard Bachman.
Outro acerto acontece por parte do cenário: Castle Rock, uma das cidades fictícias mais famosas de Stephen King surge como o epicentro dos acontecimentos desse clássico do autor. Diferentemente de A Pequena Caixa de Gwendy, por exemplo, Castle Rock não é subaproveitada, mas é constantemente conectada a outros fatos importantes de sua história (alô, Cujo, alô, A Zona Morta).
A Metade Sombria flerta intensamente com a imagem do próprio autor, Stephen King. Lançado originalmente em 1989, o livro narra não somente o embate entre criador e criatura, entre autor e pseudônimo, sob a forma de Thad Beaumont e George Stark, mas trata-se também do próprio acerto de contas entre Stephen King e Richard Bachman. Assim como Stark se traduz como a parte mais sombria de Thad, a parte capaz dos maiores males, Bachman é a metade de King que desconhece finais felizes, a metade de um King que não poderia vir à tona tão cedo (seja por sua necessidade em narrar mais de um romance por ano, fato problemático de muitos anos atrás, de um público que dificilmente leria muito de um mesmo autor em um ano, saturados ou não; seja pela necessidade em extravasar o seu lado mais sombrio como autor). Inclusive há um extra na edição da Suma de Letras, onde Stephen King comenta sobre a importância de ser Bachman. Da mesma forma que Beaumont deu um fim a Stark, King revelou aos jornais após ser descoberto que Bachman havia falecido de câncer do pseudônimo.
“Você acha que sou um monstro, e talvez esteja certa. Mas os monstros de verdade não estão livres de sentimentos. Acho que no fim das contas é isso, e não a aparência, que torna os monstros tão assustadores.”
Algumas reflexões podem ser levantadas sobre o livro, entre elas: até que ponto, da ficção à realidade, poderíamos traçar o limiar entre a mente do escritor, incapaz de controlar sua faceta mais perigosa, aquela que nunca deveria vir a público e os instintos predatórios de sua contraparte, a criatura insatisfeita com o seu fim?
Talvez um dos livros mais pessoais de Stephen King, A Metade Sombria surge como o ultimato do próprio autor ao sentimento frustrado de ter sido descoberto, ao sentimento dividido por ter encerrado a vida de Bachman pela insensatez de outrem; e, ainda, como uma despedida, um último e definitivo acerto de contas, agora do jeito certo, entre dois autores que se complementam.


site: https://skullgeek.com.br/resenhas/resenha-a-metade-sombria-stephen-king/
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Lucas Almeida 25/03/2021

Os pardais estão voando novamente.
Uma das coisas que mais admiro no mestre é a capacidade que ele detém de se representar em diversos personagens. Em A Metade Sombria, vemos os ecos do passado do autor, que já possuiu um pseudônimo responsável pela publicação de oito livros. Como dito pelo próprio, o Stephen King era para os dias ensolarados, e o Richard Bachman para os dias de chuva. Portanto, qualquer semelhança entre Thad Beaumont e George Stark, respectivamente, não é uma mera coincidência.

Considero uma das obras de mais alta octanagem do King; esteja preparado para observar as páginas sendo passadas com uma velocidade tremenda, do início ao fim. Há pouco da alma prolixa do autor neste livro, mas não observamos uma diminuição na qualidade do desenvolvimento dos personagens. O horror psicológico existe, mas o destaque, com toda a certeza, é o nível de violência crua e descritiva. Provável que seja a obra mais pesada que ele já escreveu nesse sentido. O final é simplesmente eletrizante, mas sinto que poderia ter existido um maior aprofundamento de certas questões; é aberto e cabível de interpretações, o que necessariamente não é um defeito.

Sem dúvidas, mais uma obra satisfatória do Stephen King para a lista. Vale a pena conferir.
manu_menezes 25/03/2021minha estante
Perfeito como sempre ?




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