lua 22/02/2024
Por Alice e Iris, e por Albert, por Hayes, Ellie e Fenton
Que trilogia gostosinha!!! Saber que ainda tem mais um livro me esperando do mesmo universo me deixa bem faceira, inclusive comecei a ler bem no timing porque ?A Caixa no Bosque? foi recentemente publicada no BR.
O que falar de Stevie? Simplesmente uma personagem muito cativante, inteligente que faz você pensar junto com ela. Desde o início ela tem o objetivo de desvendar o caso do século e ela consegue. E consegue de um jeito espetacular. Ela nunca quis glamour em cima da resolução, mesmo sabendo agora que realmente estava em jogo 70 milhões de dólares. Saber que ela desvendou tudo já é o suficiente para ela. Estar em Ellingham e usufruir da oportunidade é o que importa. Pode ser irritante e a gente pode até pensar ?ah 🤬 #$%!& quem é que não quer 70 milhões na conta??, mas sei lá. O desfecho se dá de uma forma tão humanizada que eu me sinto completamente satisfeita com a decisão de Stevie.
O último da trilogia demora para se desenvolver, e arrisco a dizer que é o mais ?fraco? entre os três. Isso porque achei que ficamos muito tempo na mesma, mesmo descobrindo novas coisas com os flashbacks, Stevie e seus amigos ficam na mesma por muito tempo e só saímos disso quando chegamos lá no capítulo 21. Ali sim a coisa começa a se desenrolar de uma maneira primorosa, gostosa e prazerosa de se acompanhar. Realmente fiquei 100% satisfeita.
Nesse livro comecei a gostar mais ainda de Nate, que eu acho que era o personagem que eu era mais distante entre todos. Pude me compadecer um pouco com a Dra. Fenton, mas por fim estávamos certos. Para quem tem curiosidade vai fundo. Acho que é o tipo de escrita que às vezes a gente precisa. Maureen Johnson ganhou mais uma leitora e sua trilogia entrou para uma das minhas favoritas. Não quero ser injusta com o livro como um todo, apesar do sentimento final estar muito mais perto do 5 houve muitos momentos que pensei que não seria um 5. Então acho justo um 4,5. Acredito que esse livro tenha buscado abrir espaço para outras narrativas, mas a gente fica tão imerso a narrativa de Stevie que não vê a hora de chegar nela de novo. Me senti assim quando a narrativa de David começou, tive a sensação que durou muito mais do que precisava e ela não me fez me aproximar mais de David. Contudo, isso não fez minha leitura diminuir de ritmo, pelo contrário, me motivava ainda mais a continuar sabendo que em algum momento ia chegar lá. E chegamos. Que deleite!!!