A Elite do Atraso

A Elite do Atraso Jessé Souza




Resenhas -


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Tico 14/01/2021

Você deve ter em sua estante
O autor descreve com sórdidos detalhes a nossa sociedade, com foco na classe média, política e a elite brasileira. Estende-se o livro com foco na corrupção estatal e empresarial, que é a verdadeira ave rapina dos cofres públicos. Com pequenas citações sobre o escravismo e o patriarcalismo.
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cinthyaarruda 28/11/2021

Sabe aquele livro que te faz perder o chão? É esse.
A elite do atraso é uma aula de história que muitas vezes ignoramos na escolas mas com o foco no nosso país. O livro é muito bom, te faz refletir sobre os problemas de base do nosso país, no jogo política, em como as grandes empresas mandam e desmandam. No então, para mim, a leitura foi mais lenta por o livro ter uma escrita mais rebuscada dos livros que são meu hábito de leitura, mas não desistir por isso valeu super.
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Luiza.Glaciete 24/04/2020

Elite do atraso
Excelente. O livro aborda vários assuntos de forma brilhante e que conseguiram me deixar inquieta e angustiada com várias questões que passei a refletir após a Leitura. Pretendo reler e recomendo fortemente a Leitura.
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rodolfo 26/11/2022

Uma boa crítica aos explicadores do Brasil
Aonde o livro mais brilha é na crítica do culturalismo racista de Freyre, Faoro e companhia como o autor coloca. A análise sobre a conjuntura brasileira é adequada, mas as vezes parece um pouco superficial (queria que tivesse ido mais afundo). De outra maneira, a resposta sobre as perguntas feitas no livro são reféns do próprio formalismo da questão, o que impede a narrativa de divagar sobre alguns temas auxiliares interessantes que constroem a perpetuação do poder da elite entreguista brasileira. Algumas respostas sobre a manipulação ideológica através dos aparatos ou dispositivos disciplinares (como a rede globo) em si, só são possíveis como ferramenta de perpetuação do capitalismo. Num sentido mais próximo, o próprio Estado funciona como o desenvolvedor do sistema de superexploração do trabalho, servindo unicamente aos interesses do capital. A exemplo mais prático, qualquer "greve" de caminhoneiros ou os mais recentes protestos antidemocráticos, são fundados pelos próprios detentores dos meios de produção, agronegócio, donos de transportadoras etc. Daí discordo um pouco do livro em colocar a classe média na mesma medida que a classe dominante, dois pesos, duas medidas. Não são movimentos populares, são movimentos disciplinares pensados e projetados que, que aí sim, tem grande adesão dos setores conservadores que já apoiam a matriz ideológica do sistema, como igrejas e o protofascismo rompante. Posso até ter entendido errado, mas nesse sentido, a classe média e os pobres de direita, servem mais como validação de um sistema que já existe, independente do gosto deles (Jessé de Souza argumenta que precisa da participação desses enquanto classe). A agudização desses sintomas é sinal das contradições históricas já eminentes ou as que nunca foram aderessadas como a escravidão ou a anistia aos torturadores. Para mim ainda penso que, por mais fascista e antipopular que a classe média brasileira seja, esta muito bem demonstrada no livro como perpetuacao da escravidão como ethos moderno, ou os novos pobres protofascio: a arregimentação desse sistema não é conduzido por essas classes, mas haja de fato uma cooptação. Cooptação essa, que é elemento básico do processo de alienação do trabalho, cujo qual rompe uma nova fronteira tecnológica, com o uso de guerra híbrida digital. Mas isso o livro deixa claro...
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Tayna 05/05/2020

Esse livro se torna ?obrigatório? pra quem está arrasado com o cenário político atual...
Relaciona o nosso histórico escravagista com a politica nos dias de hoje. Além de refutar alguns dos mais renomados historiadores brasileiros.
Confesso que a leitura foi um pouco ?densa? pra quem é uma leiga no assunto, como eu.
Recomendo demais pra quem tem interesse em saber como chegamos a essa política mesquinha de hoje!
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Gamarra 28/05/2020

Brasil brasileiro?
O ensaio busca mostrar o real problema do Brasil, por trás daquilo que a grande mídia nos diz que são nossos problemas. Parte desse problema vem dessa própria mídia, constituída com base nos interesses de uma ínfima parcela da população, a elite do atraso, que faz com que seus interesses e ideias estejam na vanguarda do país. No Brasil de hoje é preciso nos atentarmos, darmos espaço ao debate crítico e singular na esfera pública, no sentido aplicado por Habermas, entre os verdadeiros brasileiros, que têm orgulho e desejo de encaminhar o país e sua população rumo ao desenvolvimento social, ao caminho de uma nação desenvolvida, independente e plenamente democrática, sem ser rasgada dia após dia pelas garras da elite do atraso.
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Lais Machado 01/06/2020

No início achei meio difícil de ler por não concordar com a forma presunçosa de falar do autor, mas tem muita ideia interessante. Valeu muito a pena persistir.
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Raphael.Zemolin 09/07/2020

Livro incrível! A relação que Jesse Souza realiza, utilizando Casagrande e Senzala e a questão do Homem cordial desenvolvida por Sérgio Buarque de Holanda nos faz compreender a origem do termo "jeitinho brasileiro ou a síndrome de vira-lata".
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André 24/10/2020

Uma boa reflexão, talvez um pouco pedante do ponto de vista acadêmico, mas que dá boas pistas pra entender o Brasil de hoje, especialmente nossa classe média. Uma leitura acessível. Recomendo.
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Beto 14/03/2023

Abra os olhos
Excelente livro. Construído a partir de análises originais e bem fundamentadas. Se você está acostumado e aceita a explicação da sociedade brasileira a partir dos conceitos de patrimonialismo, do homem cordial, do jeitinho brasileiro, do você sabe com quem está falando, etc... será ótimo ler esse livro. Você terá oportunidade de rever, aprofundar e aprimorar sua visão sobre nossa sociedade.
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Diego 11/07/2021

A elite escravocrata brasileira nunca mudou
O livro do professor Jessé Souza procura fazer uma crítica bem sólida contra algumas ideias enraizadas dentro da ciência social brasileira. A noção do "jeitinho brasileiro" e como ela foi trabalhada desde Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre e Raymundo Faoro, saindo na mídia de massas e até pelas universidades, para nos convencer que somos "inclinados à malandragem" (como se esta característica estivesse em nossos genes ou no ar que respiramos), é derrubada nesta obra.

Souza explica que esses livros clássicos da sociologia brasileira deram-nos uma noção culturalista e até racista de nós mesmos, não dando ênfase ao que realmente importa na história do Brasil: NOSSO PASSADO ESCRAVOCRATA. Este sim: a raiz que pode explicar nossas maiores mazelas.

Ao falar a respeito de uma elite do atraso, Souza não se refere ao fazendeiro, mas sim ao dono do banco ou ao rentista! Ele deixa bem claro quem realmente está na elite que mantém todo o Brasil no atraso: a elite do capital financeiro; invisível até aos grandes críticos sociais do meio acadêmico (e completamente ignorados pelos especialistas de ocasião da mídia). Neste último caso por uma simbiose de interesses, claro.

O livro procura traçar de forma muito objetiva essas noções e diferenças entre classes. Dentro de uma ótica claramente marxista, Souza descreve a corrupção de verdade (dos rentistas e banqueiros) e a corrupção "dos tolos" (dos políticos e suas malas de dinheiro). Não que um político roubando não seja desprezível. Não é. Mas quando instituições financeiras, através de juros ridículos, extorquem toda a riqueza de uma sociedade, esta sim é a sacanagem que interessa. Quando empresas multimilionárias não pagam imposto (que somam bilhões de reais), isto sim é a sacanagem que interessa. Né, Globo?!

Essa elite financeira captura (pela violência simbólica comprada da mídia) o imaginário de uma classe média que busca desesperadamente se diferenciar da "ralé". Daí que essa elite mantém o esquema escravocrata -- no topo o cara que realmente tem a grana; no meio a classe burguesa que humilha a base; na base os escravos e descendentes de escravos. Este é o Brasil.

A obra (nessa edição) se encerra com um posfácio explicando a ascensão do protofascismo de extrema direita por aqui. Bem interessante.
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Cynara.Maira 29/09/2020

Esse é um livro fundamental para mudar um pouco a visão que a gente sobre nosso próprio mundo e enxergar elementos que talvez não nos seja claro pensando no universo de bolhas sociais em que vivemos. Eu acho que no mundo atual em que a mídia vive sendo perseguida, a crítica à mídia talvez tenha sido com razão, mas com um timing péssimo. Recomendo muito ler esse livro para todos, a leitura é lenta e cansativa, mas vale muito à pena.
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nick 14/07/2022

uma leitura interessante que auxilia na construção do conhecimento político de qualquer um

eu, como uma adolescente de 15 anos, reconheço que não tenho muito embasamento para fazer uma leitura crítica dessa obra, mas posso afirmar com certeza que não é pra qualquer um.

as coisas que consegui filtrar dessa leitura, deveriam ser de conhecimento público. esse é um tipo de conteúdo que deveria ser democratizado, assim como o próprio autor pondera, mas parece um livro feito de intelectuais para intelectuais com termos que poderiam ser substituídos para facilitar a leitura, podendo assim, atingir um público maior.

por mais que tenha sido uma leitura densa e difícil para mim, achei muito interessante e com certeza aprendi muitas coisas que levarei para a vida, concordo com a visão do autor em diversos aspectos (mesmo que, como já disse antes, não tenha o conhecimento suficiente para concordar ou discordar de muitas coisas) e espero ler mais obras do mesmo no futuro.
Guimarães 11/08/2022minha estante
Boa resenha parabéns gostei muito!




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