A Elite do Atraso

A Elite do Atraso Jessé Souza




Resenhas -


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Gustavo Rafhael 21/04/2021

Jessé Souza usa esse livro para nos mostrar que o Brasil sempre foi regido, em todos os aspectos, por uma elite endinheirada que através do seu poder aquisitivo manipulou e manipula todo o restante da sociedade desde os primórdios.
Analisando e desconstruindo conceitos de autores como Sérgio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro, Roberto DaMatta, entre outros. Jessé constrói sua narrativa utilizando fatos para contrapor esses conceitos.
Por ser meu primeiro contato com uma obra de sociologia, tive um pouco de dificuldade na leitura, mas nada demais.
A elite do atraso é uma obra essencial para entendermos a formação da sociedade brasileira e como a elite que manda no país, através principalmente da imprensa, nos empurraram para esse caos em que o país se encontra atualmente.
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JoAo.Eduardo 13/05/2021

Esse livro expõe com detalhes nossa Elite do Atraso. O autor demonstra com excelentes argumentos a manipulação que nos torna cego às mazelas da Elite Econômica, que afundou nosso país em retrocesso e numa onda de fascismo para lucrar mais e garantir que as pessoas da classe trabalhadora não tenham acesso às formas de capital.
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Thiago Soares 27/10/2020

Uma análise do real problema do Brasil
Não concordo 100% com o autor. Mas esse livro possui muitas verdades que são merecedoras de profunda reflexão. Todo brasileiro deveria lê-lo para tirar suas próprias conclusões.
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Cynara.Maira 29/09/2020

Esse é um livro fundamental para mudar um pouco a visão que a gente sobre nosso próprio mundo e enxergar elementos que talvez não nos seja claro pensando no universo de bolhas sociais em que vivemos. Eu acho que no mundo atual em que a mídia vive sendo perseguida, a crítica à mídia talvez tenha sido com razão, mas com um timing péssimo. Recomendo muito ler esse livro para todos, a leitura é lenta e cansativa, mas vale muito à pena.
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Raissa 30/10/2020

O autor inicia a obra argumentando como a verdadeira gênese da sociedade brasileira são as suas origens escravistas e como elas impactam o Brasil moderno sob a égide da supressão das classes pobres, a qual por sua vez canaliza o pandemônio político atual.
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rodolfo 26/11/2022

Uma boa crítica aos explicadores do Brasil
Aonde o livro mais brilha é na crítica do culturalismo racista de Freyre, Faoro e companhia como o autor coloca. A análise sobre a conjuntura brasileira é adequada, mas as vezes parece um pouco superficial (queria que tivesse ido mais afundo). De outra maneira, a resposta sobre as perguntas feitas no livro são reféns do próprio formalismo da questão, o que impede a narrativa de divagar sobre alguns temas auxiliares interessantes que constroem a perpetuação do poder da elite entreguista brasileira. Algumas respostas sobre a manipulação ideológica através dos aparatos ou dispositivos disciplinares (como a rede globo) em si, só são possíveis como ferramenta de perpetuação do capitalismo. Num sentido mais próximo, o próprio Estado funciona como o desenvolvedor do sistema de superexploração do trabalho, servindo unicamente aos interesses do capital. A exemplo mais prático, qualquer "greve" de caminhoneiros ou os mais recentes protestos antidemocráticos, são fundados pelos próprios detentores dos meios de produção, agronegócio, donos de transportadoras etc. Daí discordo um pouco do livro em colocar a classe média na mesma medida que a classe dominante, dois pesos, duas medidas. Não são movimentos populares, são movimentos disciplinares pensados e projetados que, que aí sim, tem grande adesão dos setores conservadores que já apoiam a matriz ideológica do sistema, como igrejas e o protofascismo rompante. Posso até ter entendido errado, mas nesse sentido, a classe média e os pobres de direita, servem mais como validação de um sistema que já existe, independente do gosto deles (Jessé de Souza argumenta que precisa da participação desses enquanto classe). A agudização desses sintomas é sinal das contradições históricas já eminentes ou as que nunca foram aderessadas como a escravidão ou a anistia aos torturadores. Para mim ainda penso que, por mais fascista e antipopular que a classe média brasileira seja, esta muito bem demonstrada no livro como perpetuacao da escravidão como ethos moderno, ou os novos pobres protofascio: a arregimentação desse sistema não é conduzido por essas classes, mas haja de fato uma cooptação. Cooptação essa, que é elemento básico do processo de alienação do trabalho, cujo qual rompe uma nova fronteira tecnológica, com o uso de guerra híbrida digital. Mas isso o livro deixa claro...
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Lara 27/10/2022

Muito bom, recomendo a leitura para ampliar a visão crítica sobre a situação política brasileira da contemporaneidade.
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Raphael.Zemolin 09/07/2020

Livro incrível! A relação que Jesse Souza realiza, utilizando Casagrande e Senzala e a questão do Homem cordial desenvolvida por Sérgio Buarque de Holanda nos faz compreender a origem do termo "jeitinho brasileiro ou a síndrome de vira-lata".
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Lais Machado 01/06/2020

No início achei meio difícil de ler por não concordar com a forma presunçosa de falar do autor, mas tem muita ideia interessante. Valeu muito a pena persistir.
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Jana 10/10/2022

Gostei muito das colocações e dos conceitos debatidos no livro. Mostrou o real contexto e utilização dos conceitos de patrimonialismo e populismo, desmascarou a mentira da ?herança maldita? que achamos que o Brasil tem, falou sobre a atual escravidão repaginada e da formação da classe média.
Tudo isso relevante pra entender o atual cenário da nossa sociedade, a elite que rouba silenciosamente escondida atrás da corrupção dos políticos: a corrupção real x a corrupção dos tolos.
Apesar de ter gostado do conteúdo e do livro em geral, algumas partes são muito demoradas e repetitivas, por isso achei cansativo de ler.
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Tai.Sueð 04/05/2022

Necessário
De fato um livro que nos leva a encarar a realidade de um ponto de vista que faz muitos sentido. A leitura demorou um pouco devido ao conteúdo teórico com o qual não estou habituada, mas ainda assim o livro é bem compreensível.
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Diego 11/07/2021

A elite escravocrata brasileira nunca mudou
O livro do professor Jessé Souza procura fazer uma crítica bem sólida contra algumas ideias enraizadas dentro da ciência social brasileira. A noção do "jeitinho brasileiro" e como ela foi trabalhada desde Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre e Raymundo Faoro, saindo na mídia de massas e até pelas universidades, para nos convencer que somos "inclinados à malandragem" (como se esta característica estivesse em nossos genes ou no ar que respiramos), é derrubada nesta obra.

Souza explica que esses livros clássicos da sociologia brasileira deram-nos uma noção culturalista e até racista de nós mesmos, não dando ênfase ao que realmente importa na história do Brasil: NOSSO PASSADO ESCRAVOCRATA. Este sim: a raiz que pode explicar nossas maiores mazelas.

Ao falar a respeito de uma elite do atraso, Souza não se refere ao fazendeiro, mas sim ao dono do banco ou ao rentista! Ele deixa bem claro quem realmente está na elite que mantém todo o Brasil no atraso: a elite do capital financeiro; invisível até aos grandes críticos sociais do meio acadêmico (e completamente ignorados pelos especialistas de ocasião da mídia). Neste último caso por uma simbiose de interesses, claro.

O livro procura traçar de forma muito objetiva essas noções e diferenças entre classes. Dentro de uma ótica claramente marxista, Souza descreve a corrupção de verdade (dos rentistas e banqueiros) e a corrupção "dos tolos" (dos políticos e suas malas de dinheiro). Não que um político roubando não seja desprezível. Não é. Mas quando instituições financeiras, através de juros ridículos, extorquem toda a riqueza de uma sociedade, esta sim é a sacanagem que interessa. Quando empresas multimilionárias não pagam imposto (que somam bilhões de reais), isto sim é a sacanagem que interessa. Né, Globo?!

Essa elite financeira captura (pela violência simbólica comprada da mídia) o imaginário de uma classe média que busca desesperadamente se diferenciar da "ralé". Daí que essa elite mantém o esquema escravocrata -- no topo o cara que realmente tem a grana; no meio a classe burguesa que humilha a base; na base os escravos e descendentes de escravos. Este é o Brasil.

A obra (nessa edição) se encerra com um posfácio explicando a ascensão do protofascismo de extrema direita por aqui. Bem interessante.
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Luiza.Glaciete 24/04/2020

Elite do atraso
Excelente. O livro aborda vários assuntos de forma brilhante e que conseguiram me deixar inquieta e angustiada com várias questões que passei a refletir após a Leitura. Pretendo reler e recomendo fortemente a Leitura.
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André 24/10/2020

Uma boa reflexão, talvez um pouco pedante do ponto de vista acadêmico, mas que dá boas pistas pra entender o Brasil de hoje, especialmente nossa classe média. Uma leitura acessível. Recomendo.
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Juan 11/09/2022

Livro maravilhoso que visa mostrar pq a farsa do combate à corrupção do Estado é um fantoche da verdadeira corrupção que é a da elite brasileira, os donos das grandes empresas, que sonegam impostos, colocam seu dinheiro todo em paraísos fiscais e depois emprestam para o Estado a juros exorbitantes, criando a nossa impagável dívida pública. É assim que se criou a aberração Bolsonaro, que se popularizou (além de seu discurso de ódio) com seu discursos de combate a corrupção, principalmente contra o PT, o único partido que conseguiu melhorar minimamente a vida da população pobre.
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