Sobre a genealogia da moral: Um escrito polêmico: 1291

Sobre a genealogia da moral: Um escrito polêmico: 1291 Friedrich Nietzsche




Resenhas -


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Murilo 15/04/2022

Nietzsche mais uma vez destrói todos os conceitos que a moral cristã construiu sobre a sociedade, principalmente através do conceito do ideal ascético.
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claudio.louzd 14/01/2021

Clássico Filosofia Alemanha Moral Confuso Fraco
Resolvi voltar a Nietzche depois de alguns anos.
Nunca fui fã, por não me identificar com sua visão de mudo, mas essa obra foi a que menos acrescentou algo de todas que li do autor.
É indiscutível sua importância para a humanidade, inclusive como vetor para a construção do ambiente que levou às duas guerras mundiais ao nazismo. Aliás, esse livro tem muitas ideias que foram repetidas por Hitler em Mein Kampf e postas em prática mais tarde (ainda que N mesmo não fosse antissemita).
A despeito disso, N. tem contribuições inegáveis para a humanidade. Esse livro não é uma delas, na minha petulante opinião. Quem sou eu para questionar N? :)
Consciente da minha modestíssima posição frente a alguém desse porte, afirmo que, para mim, quando li Ecce Homo e Zaratrusta, ganhei em reflexões e ensinamentos. Não posso dizer isso da Genealogia.
Gostaria de destacar alguns pontos.
- Chama Darwin de "besta".
- Fala em raças a todo momento, inclusive com desdém aos negros (era o zeitgeist, isso é compreensível, mas contribuiu para o que veio a acontecer no Sec XX).
- "Raça conquistadora e senhoril, a dos arianos".
- "Os maiores odiadores... do mundo sempre foram sacerdotes" (!); parece que o trauma de infância de N com a religião é tremendo, permeando toda sua obra com uma visão arqui distorcida do cristianismo.
- Combate ferozmente a compaixão e a pena pelos mais fracos, como em toda a sua obra, por sinal. Essa falta de empatia de N, parcialmente explicada pelo tempo em que viveu, se assemelha muito com o mito do super-homem ariano do nazismo.
- Critica a "mistura de raças".
- Critica a moral cristã por ser do homem comum (compaixão, defesa dos mais fracos), não a do homem superior (uso da violência, imposição da força, subjugação dos inferiores).
- "Foram as raças nobres que deixaram o conceito de bárbaro por onde passaram" (pela violência que empregaram contra os mais fracos.
- "... profundo prazer em toda destruição, em todas as volúpias da vitória e da crueldade" (para ele, isso é prazer).
E por aí segue. Saio da leitura percebendo N como vaidoso, cruel, sem empatia, egoísta, soberbo e simpático à violência.
Enfim, a moral defendida por N. é pérfida, é antagonista aos nossos valores ocidentais, talvez seja retrato do que se vivia na época. Pode também retomada agora, quando a Europa é abalada pela imigração ilegal e pelo islamismo fundamentalista, e se mostrar útil. Daí a importância de ler de tudo e conhecer os riscos que certos pensamentos trazem consigo.
Quase toda a obra que lemos, contudo, traz algo de positivo ou com que concordamos. Há uma crítica forte de N ao que hoje chamamos de politicamente correto, intolerância à frustração etc, e nisso podemos tirar alguma reflexão útil. Intolerância é indesejável, mas excesso de fragilidade também pode ser pernicioso.
Por fim, lamento profundamente o prefácio, escrito pelo tradutor. Seu ateismo não é justificativa para ofender aqueles que tem fé, seja ela qual for. E ele ofende a todos! Usa termos como charlatães, ilusionistas/iludidos, dementes, pelotiqueiro (artista popular que se exibe em circos e feiras; saltimbanco), infecção (a religião), mentirosos, irracionais e por aí vai. Entendo que o ilustre literato (a tradução me pareceu irrepreensível, com destaque para as observações muito interessantes deixadas nos rodapés) pode pensar como quiser, mas expressar no prefácio de um livro ofensas aos bilhões que, como eu, têm fé, é inaceitável. Vou inclusive enviar minha indignação à editora.
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Akin 07/01/2021

Genealogia do pensamento Nietzscheano
Esse foi meu primeiro contato com o...posso chama-lo de filósofo? Enfim...
O pensamento dele é como o próprio descreve: uma dinamite! Ele investiga e tenta explicar a origem da moral ocidental e as suas consequências na vida, analisa e refuta conceitos como "bom" e "mau" e por fim acaba por fazer críticas a todos ideias asceticos incluindo a própria filosofia, a religião e de certa forma até a ciência e os ateus, veja só, que acreditam em uma verdade última. Livro complicado de lê por possuir muitas referências, ironias e pensamentos que parecem está em outra lógica, mas gostei e pretendo ler mais obras do autor principalmente pra servir de antinomia do pensamento vigente.
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Ferreiro 25/06/2020

Excelente !
Leitura fundamental para quem deseja compreender a construção moral contemporânea.
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