maria 05/01/2024
“um garoto dunbar pode fazer muitas coisas, mas deve sempre voltar para casa.”
Me dói um pouco dar essa nota a 'O construtor de pontes' porque está longe, mas MUITO longe, de ser um livro ruim. Mas também não foi um livro que me cativou ao ponto de, daqui a alguns anos, eu me lembrar da história com carinho.
Quem narra a história é Matthew, o mais velho dos irmãos Dunbar, e a narrativa fica sambando entre passados diferentes. Eu, sinceramente, não sou muito fã disso, e acho que isso contribuiu para que eu acabasse não me conectando muito com a história. Além disso, muitos elementos foram apresentados ao longo da história (os animais, Abbey, o pregador, a ponte), mas não senti, de fato, uma conexão entre isso tudo. Achei que ia ter um boom mental mas isso não aconteceu. Entendam: não disse que não há conexão, mas que, de tanto ir e voltar no passado, acho que acabei ficando meio perdida. Agora, claro: os personagens de Markus Zusak sempre são apaixonantes, e em O construtor de pontes não poderia ser diferente.
Talvez, em outro momento da minha vida, eu tivesse gostado mais. Ou se eu tivesse pego o livro para ler com o objetivo de estudo, e não apenas de entretenimento. Enfim.