Anna Kariênina

Anna Kariênina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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Lys Coimbra 27/03/2015

Não consigo entender como esperei tanto tempo para ler Tolstói.

É certo que o volume, desta obra em particular, e o próprio nome de Tolstói podem ser um tantinho intimidativos, mas a leitura se mostra, na maior parte do tempo, extremamente prazerosa.

A riqueza e a complexidade de alguns personagens é fascinante e nos conduz a dilemas filosóficos extasiantes.

Anna é um personagem inspirador, especialmente quando consideramos a época em que o romance foi escrito. Uma mulher que se atreve a ser forte, autêntica, inteligente, politizada e vanguardista numa época em que as mulheres se reduziam a meros figurantes sociais. Eu a achei realmente incrível!

Apesar das fraquezas e do desfecho de Anna, me encantei com a postura de assumir seus desejos e lutar pela felicidade, ainda que o preço - a segregação social e a privação da presença do próprio filho - fosse um vislumbre do inferno.

Mas Anna não brilha sozinha, pois mesmo com toda a sua aura mítica, o personagem que mais me conquistou foi Liévin e suas reflexões, suas brigas internas, suas incompreensões e anseios. Ele conseguiu ser simples e riquíssimo com toda a sua simplicidade.

Me maravilhei com as questões filosóficas e com a revelação da estrutura social russa da época do romance.

Em algumas passagens, me senti meio arrastada e até me entendiei um pouco, mas, na maior parte do tempo, o livro é um presente.

Enfim, Tolstói já não me intimida e mal posso esperar pelo próximo.
Leonardo1316 05/04/2015minha estante
Eu estou lendo Anna Kariênina é a sua resenha reflete bem o que eu estou sentindo ao ler essa obra magnífica. Tolstói é vida!!


Lys Coimbra 03/07/2015minha estante
Léo, depois deste li "a morte de Ivan Ilitch" que também é fantástico! Recomendo!




Hayke.Alles 24/10/2023

Melhor que Avenida Brasil
Falando sobre o ritmo de leitura, no começo é complicadinho pra pegar o embalo, mas depois vai que vai, você até começa a falar chique shuahsuashua

No começo eu fui bem, aí cheguei nos 60% e travei, não li mais nada e não fiquei sem pegar no livro por um mês, aí depois achei ele jogado e pensei eu li esse calhamaço até aqui e vou terminar, aí levei mais uns três dias lendo sem parar pra terminar e finalmente acabei, maior livro que eu já li.

Essa obra mergulha na vida de cada personagem e ela não são 100% mocinhos e nem 100% vilões, no início você começa amando um e no final já está odiando e vice-versa, cada personagem tem seu ponto de vista, sua forma se ver o mundo e vive suas próprias angústias.

Um ponto importante é também entender como vivia a aristocracia russa naquela época, seus costumes e como se relacionavam.

Enfim uma obra um pouco difícil de engatar mais que vale muito a pena e que vai ficar por muito tempo na minha memória, recomendo.


Obs. O final é bom demais
Vehalcantara 25/10/2023minha estante
Tua resenha me deu forças pra um dia encarar esse calhamaço kkkkkk


Hayke.Alles 26/10/2023minha estante
Kkkkkkkkkk boa sorte, eu li a maior parte por audio book fazendo caminhada kkkkk




Conça 26/05/2020

Minhas impressões, opniões e sentimentos...
Um romance definitivamente arrebatador e inefável.

Publicado originalmente em forma de fascículos, antes de finalmente ganhar corpo de livro em 1878, Anna Kariênina continua a causar espanto. Como pode uma obra de arte se parecer tanto com a vida? Tem como pano de fundo a Rússia e nesta galeria de personagens excessivamente humanos, ninguém está de todo salvo de julgamento: não heróis, tampouco fracassados, e sim pessoas complexas, que não se restringem a fórmulas prontas.

A maior característica em Anna Kariênina é dissecar cada personagem entre o bem e o mal, o certo e o errado, ou mesmo como escreve Liev Tolstói: ?Toda a diversidade. Todo o encanto, toda a beleza da vida é feita de sombra e luz?.

Abordado de forma nada suscita somos conduzidos a refletir temas, como: religião, família, política, caráter, evoluções e involuções com uma variedades de personagens ?Humanos, demasiadamente humanos?. (Nietzsche)

Coaduna com uma autobiografia na criação do personagem Liévin, inoculando ao leitor conhecer, não só sua obra, mas um pouco do próprio Tolstói e a forma como ver vários aspectos dos acontecimentos atemporais.

Para mim, a intenção do autor é exatamente elucidar aos leitores que não somos capazes suficientes de entender, compreender e aceitar nossa essência somente com recursos religiosos e filosóficos. Que somos quem somos e que, para ser feliz não existe uma manual de instruções ou uma bula advertindo os efeitos colaterais.

Mesmo sem ter conhecimentos aprofundados sobre política na Rússia, não tive dificuldade para acompanhar a leitura. Ao mesmo tempo, tive oportunidade de conhecer outra cultura. A escrita é de fácil entendimento e de uma fluidez fantástica.

Acredito que Anna Kariênina não tenha um público alvo. Deve ser lido por vários leitores em seu melhor momento para aventurar-se em um largo
conhecimento de uma verdadeira obra literária.

O tratamento dado aos temas foram bastante compreensíveis e muito bem aprofundado não permitido ser vituperado em nenhum capítulo.

A narrativa é rica e esmiuçada de uma maneira surpreendente que, apesar do número de páginas não intimida, muito pelo contrário, o leitor é fisgado de modo tão agradável ao ponto de não querer deixar para depois. É imprescindível validar a riqueza na ilustração e organização da estrutura de cada capítulo, chamando atenção na construção alternada dos personagens que, para mim, foi fundamental não ser sequenciado criando expectativas, ao mesmo tempo, não tornando a leitura cansativa. É inescrutável a acuidade com que Tolstói escreve.

Gostaria muito de ter dados mais técnicos para descrever esse romance do qual sou incapaz de enumeraria os motivos do quanto recomendo a obra que não permite vestígios para críticas negativas. Espero poder ler outras obras do autor para comparar o êxtase que essa leitura me proporcionou. É extraordinariamente admirável e incontestável.
Marcos Ferraz 09/01/2024minha estante
Estou começando agora, Conça. Darei noticias.


Conça 13/01/2024minha estante
Foi uma leitura demasiadamente fantástica para mim, Marcos! Espero que seja maior ainda para você!




Carolina.Gomes 02/01/2021

Conclui a leitura desse livro em 03/09/2020 e, até hoje, sinto saudade das personagens e das emoções vividas durante a leitura. Impossível passar incólume por essa leitura que é muito mais que uma história de amor. Os personagens são de uma complexidade dramática tão intensa que o leitor se vê imerso naquele universo. Me senti na Russia czarista. Ainda me pego refletindo sobre os temas ali abordados e, posso dizer com certeza que sou outra pessoa depois dessa leitura.
Eliza.Beth 02/01/2021minha estante
Esse livro é especial ??


Carolina.Gomes 02/01/2021minha estante
Demais ?




eloisagroshevis 06/06/2023

Demorei, mas terminei
Eu gostei bastante até.

Foi meu primeiro clássico russo e achei que a leitura ia ser mais complexa, mas foi tranquila nesse ponto.

Acho que o que me incomodou é que as relações internas e interpessoas são desenvolvidas até demais, na maioria do tempo era bom saber o ponto de vista de todo mundo e o que cada um tava sentindo. Mas em alguns momentos porr* até o que a cachorra tava pensando? ksks ou também quando um personagem entrava em um loop de questionar seus sentimentos e suas crenças (um bj Lievin) e no fim de páginas e páginas e página de " omg sera que deus existe " finalizar com um "sla, vamo vivendo ne". Isso estragou um pouco minha experiência pq nessas horas eu tava ACABAAAAAA PELO AMOR DE DEUSSSS.


Mas em suma, gostei muito da construção dos personagens, da evolução de uns, e de outros, o afundamento sem fim no poço de lama. Pra minha primeira experiência ta show, é isso.
eloisagroshevis 06/06/2023minha estante
um adendo, em VÁRIAS partes do livro dava pra sentir que o Tolstoi usava do espaço pra debater pensamentos e críticas dele mesmo, e jesus, essas partes eram muito lentas e chatas, e são páginas e páginas e páginas e páginas sobre mujiques, e ai não, pera, mudei de opinião sobre eles, não, pera, agora ja mudei de novo. NOSSA, me incomodou bastante volta e meia um grupo de personagens entrar num debate DO NADA e se prolongaaaaaaaar nele.


Evi 16/06/2023minha estante
eu me identifiquei com tudo o que vc falou, senti igual. a cachorra pensando me pegou muito!!




Tha 22/02/2016

O humano e a sociedade
Como pode alguém descrever tão bem um ser humano como Tolstoi? Cada personagem que ele escolhe se aprofundar, terá, não apenas seus sentimentos desvendados, como sua rotina, sua carreira e sua vida profissional. Conhecemo-los por completo, sem o menor receio de esconder seus defeitos ou tentar exaltar suas qualidades. São humanos: são injustos, muitas vezes irracionais e, por isso, apaixonantes, complexos, reais.

Os dois personagens mais esmiuçados são Anna e Lievin, cada um retratando uma realidade. Pois, não se engane, apesar de o título do livro trazer apenas Ana, Lievin tem tanto destaque e importância quanto ela. Anna com a tragédia familiar e a vida da alta sociedade, Lievin com a construção de algo próximo ao que se pode considerar uma família perfeita (ainda que real, com seus altos e baixos) e a vida no campo.

Tolstoi consegue contrapor a imagem que se tem de um personagem através dos olhos dos demais, com o que realmente sente aquele personagem quando o foco do narrador está nele. Cada personagem ganha vida e cor, por mais insignificante que possa parecer, pois, em algum momento, teremos um vislumbre de seus pensamentos.

Nunca senti tão profundamente a dor retratada em um livro. Nunca compreendi tão completamente quem era cada uma daquelas pessoas. Nunca senti tão pulsante a vida emanar das páginas. E era vida que eu sentia a cada linha. Por 650 densas páginas, Anna, Lievin e os demais estavam vivos. Eu realmente acreditei neles (e como chorei com Anna!!).

Aliado a isso, acrescente uma crítica ferrenha à hipocrisia social, escancarando as dificuldades que as mulheres enfrentavam naquela época. Acrescente também um narrador deliciosamente irônico, dando graça e leveza a algo que poderia ser considerado arrastado e longo demais (é quase possível se formar em administração de fazendas russas, tão detalhada é a rotina de Lievin).

Anna Karenina é um livro que dá vontade de abraçar. É um livro que, quando acaba, parece que estamos nos despedindo de um amigo íntimo e querido que vai morar muito longe de nós.
Marisa 18/05/2017minha estante
Me apaixonei pelo Lievin Constantino, Costa... ele como fazendeiro, toda a preocupação com a terra e seus empregados! Que ele trabalhava junto com o pessoal a roçar! Que dedicado, que meigo, como a Kitty se apaixonou por Vroski e não por Costa, aquele fofo? kk mas péra! E a Anna, casada, se apaixona por um homen que só a amou, mas como ela teve dúvidas do amor dele e fazer o que fez? Me parecia tão focada, tão 'adulta'.. dxar o marido, naquela época!!!
Parecia que eu estava dentro do livro, mas não consegui dar um sopapo num e um beijo no Costa...e aquele final, o que foi aquilo, naquela tempestade? Amei!!!


Tha 06/06/2017minha estante
Realmente, o Tolstoi faz com que a gente entre no livro de uma maneira impressionante. Maravilhoso!




Laura 13/01/2023

Incrível complexidade dos personagens
Apesar de ter várias partes chatas, no geral a história é muito envolvente e bem desenvolvida. O que mais gostei foi a complexidade dos personagens e como cada um deles lida com seus problemas, além das incríveis frases do Tolstói que me fizeram refletir muito. Eu estava com muitas expectativas pra o final, já que muita gente falava que era surpreendente, mas não me surpreendeu nada.
Wendel 02/02/2023minha estante
Moçaaaaa, essa obra do Tolstói é muito incrível. Quais partes achou chata? Precisamos conversar no PV sobre esse livro


Laura 03/02/2023minha estante
eu acho incrível também. Mas, as partes de Deus do final, por exemplo, não gostei kkkkkk




Dan 12/06/2021

Literalmente perfeito
"Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira."
Com essa frase se inicia o livro mais bem escrito que eu já li, tudo, desde a estrutura da narrativa até a construção dos personagens, é perfeito.
O livro trata de questão conjugal e infidelidade, principalmente (a diferença entre diversos tipos de casais, desde aqueles que são casados há anos até jovens recém casados e como a sociedade trata de forma bem diferente homens e mulheres infiéis) mas trata também dos mais diversos temas, como, filosofia, política, amizade, saúde mental e diversos outros.
Os personagens são os mais bem escritos e reais que eu li até então, todos tem qualidades e defeitos incrivelmente humanos, realmente passeamos entre amar e odiar os personagens em diversos momentos da história.
A escrita em si e a estrutura da narrativa se complementam de uma forma que eu nunca tinha visto, enquanto a escrita tem repetições de palavras em diversos trechos a própria história tem diversos paralelos também, nota-se o quanto essa história foi bem planejada.
E meu último ponto é que eu recomendo a leitura desse livro após a leitura de Guerra e Paz, é bem interessante notar a evolução do Tolstói como escritor e como pessoa também, ele expõe ideias bem mais progressistas nesse livro.
Enfim, o livro é genial mesmo e todo mundo deveria ler.
Daniele 13/06/2021minha estante
preciso leeerr. socorro, muito livro pra pouca pessoa, haja tempo


Dan 14/06/2021minha estante
Nossa sim, uma vida é muito pouco tempo pra ler tudo de bom viu




joobeew 29/08/2022

como resenhar um livro do porte de anna kariênina? esse livro é um dos primeiros clássicos da literatura estrangeira que realmente li por conexão com a história e pelo desejo de saber o que iria acontecer no fim de tudo. anna kariênina é moldado por uma das escritas mais incríveis que tive a oportunidade de ler, uma escrita que intercala entre os detalhes excessivos e a falta deles, em alguns pontos. foi incrível a maneira como tolstói demonstrou os sentimentos e realidades de cada um dos personagens ao longo da trama, os dramas do liévin com administração da sua propriedade e a relação dos trabalhadores com a terra, a sensibilidade na narrativa de um homem morrendo de tuberculose, o parto feminino naquela época e suas nuances e, ainda mais MAGNÍFICO, o contraste entre os romances de kitty e liévin e anna e vrónski, da trágedia ao sucesso e do amor à tragédia, respectivamente. tolstói mostrou os detalhes da vida na sociedade russa tsarista, a sombra e a luz. anna kariênina é repleto de grandes reflexões, seja elas religiosas, filosóficas, políticas e, acima de tudo, humanas. é apaixonante a sensibilidade da escrita do tolstói e a maneira como ela faz o leitor mudar de posicionamentos ao longo do livro. anna kariênina é uma das maiores personagens femininas que tive o prazer de ler sobre, foi doloroso ver a forma como ela se perdeu em um amor que poderia ter sido épico, e foi mais doloroso ainda ver que todos os sentimentos e reflexões dela provinham de uma sociedade favorável ao homem, desde sempre. anna perdeu seu propósito como mulher em sociedade por consequência do fracasso do casamento, e quando notou que o amor de vrónski era tudo o que tinha, e que com a falta dele nada restaria a ela, tudo se perdeu ali.

?E, de forma viva e clara, a morte afigurou-se a Anna como o único meio de restabelecer no coração de Vronski o amor por ela, o único meio de castigá-lo e de alcançar a vitória na luta que um espírito maligno, alojado em seu coração, travava contra ele.?

acredito que todos um dia deveriam passar pela experiência de ler anna kariênina, deveria ser um daqueles livros obrigatórios da escola. a quantidade de ensinamentos e reflexões nele, podem sim mudar o processo de evolução de alguém!!!

?E atacam Anna. Por quê? Por acaso sou melhor do que ela? Pelo menos, tenho um marido a quem amo. Não do modo como eu gostaria de amar, mas eu o amo, enquanto Anna não amava o seu marido. De que ela é culpada? Ela quer viver. Deus introduziu isso em nossa alma?

pra finalizar, meu ponto de vista favorito do Liévin:

?Tendo, então, compreendido claramente, pela primeira vez, que todas as pessoas e ele mesmo nada tinham a sua frente senão sofrimento, morte e esquecimento eterno, Liévin resolveu que não era possivel viver dessa forma e que era preciso ou explicar sua vida de um modo que ela não se afigurasse uma zombaria cruel de algum demônio, ou então matar-se com um tiro.
Mas ele não fez nem uma coisa nem outra e continuou a viver, a pensar, a sentir, e até, nessa mesma ocasião, veio a casar-se, experimentou muita alegria e sentia-se feliz, quando não pensava sobre o sentido da sua vida.?
tayná. 29/08/2022minha estante
amiga, curte aqui p eu ler depois
tô lendo esse livro e tô amando!!!!


joobeew 29/08/2022minha estante
amooo!! é o maior sim, vou até te seguir pra ver seus comentários tb




spoiler visualizar
Joane 08/02/2022minha estante
Amei a resenha! Quero muito ler




mhysafey 06/02/2022

Intrigante
Todas as famílias são infelizes a sua forma, é assim que o autor começa o livro e acho que não teria frase melhor para descrevê-lo. Não existe vilão ou mocinho, no início achei que acabaria sempre defendendo a Anna, mas ela mesma cometeu erros ao decorrer da estória que me irritaram e muito kkkkkkkkkk De fato o livro parece contar um história de verdade, pois parece um relato. Os personagens são cinzas e isso me intrigou. O único porém pra mim é o excesso de capítulos do Lievin nos momentos em que algo importante acontecia na vida da Anna, isso quebrava um pouco o ritmo da leitura pra mim. É um bom livro e recomendo sim a leitura.
Ray of Light 09/02/2022minha estante
E a hydra quietinha kkk




Andrea 16/08/2017

Espetacular... mas eu não gostei da Anna
A estória deste livro se passa na Rússia, por volta de 1820, e fala de famílias aristocratas e suas mazelas e alegrias. Tolstói construiu um romance bárbaro, quase uma novela, são vários núcleos que se interligam de alguma forma. Fala de paixão, traição, amor, politica, família, enfim, um livro completo!
Anna Karienina da o nome ao livro, mas ela é apenas uma das muitas vidas retratadas nele... e eu devo confessar que não gostei dela! Que mulher egoísta! Ela abandona tudo, inclusive filho, por uma paixão fora do casamento! Não consegui ter simpatia por ela de jeito algum! Não por conta do adultério, mas pela personalidade. Não deu pra mim! No entanto, fiquei apaixonada pelo núcleo de Lievin e Kitty! A leveza do livro são esses dois... Ele é todo família, ela é todo amorzinho. São vários personagens, todos muito bem retratados! E nos da também, uma visão da Rússia naqueles anos... muito interessante! É um romance maravilhoso!
Marli.Ramires 01/10/2020minha estante
O autor nos explica sobre a Anna. Casou-se jovem com um homem bem mais velho, por forças de conveniências sociais e familiares, algo comum naquela época. Nunca amou o marido e esse nunca foi carinhoso. O adultério, a separação do filho e a pressão social e seus reflexos só caíram sobre ela! Veja como Tolstói nos explica que apenas o lado feminino sofre! e por causa disso Anna desenvolve uma depressão ou alguma doença psiquiatrica importante, levando-a a fazer o que fez.
Anna é vítima. De um sistema, do marido, do amante, das amigas. Incompreendida, afastado do filho e se sentindo culpada por não amar a bebê que deveria amar.




Cinthia Emerich 16/03/2013

Um clássico que sempre quis ler
Um clássico que estava em minha lista de leitura desde meus 15 anos e que por vários motivos acabei demorando para comprar. Finalmente achei uma edição caprichada, em capa dura e em que posso confiar na tradução!

A história de Anna Kariênina (sim, eu sempre achei que fosse Karenina) é bem conhecida mundialmente, então acredito que não precise explicar muito sobre, apenas o básico que é: Na época dos czares da Rússia, uma aristocrata muito bem quista na sociedade, se envolve com outro homem fora de seu casamento e isso trás a ruína de todos ao seu redor, de uma forma ou outra.

Os personagens estão todos ligados entre si, seja por laços familiares ou pela coincidência do destino.

Tolstói é ótimo para descrever os sentimentos das pessoas, principalmente: os de agonia e amor; o sentimento de quando se está apaixonado, a ansiedade, a felicidade, o sentimento de angústia de dúvida do marido traído.

A opinião da sociedade é colocada acima da própria opinião (o marido, Karienin, que não achava nada demais no comportamento da esposa, passa a se incomodar com isso / a mãe de Vrónski, que tinha gosto em seu relacionamento com Anna, muda de ideia por causa da sociedade e passa a desgostar.

O problema maior da trama não era a Anna ter um amante e sim deixar isso explícito para todos.

O autor me conquistou cada vez mais ao respeitar os sentimentos e pensamentos de um personagem ateu e achei engraçado como, na hora do parto, ele mostra as angústias do marido esperando e como de ateu ele passa a acreditar em deus, no desespero de querer o bem da mulher.

É incrível a forma dele retratar os ciúmes e como isso destrói os relacionamentos. Confesso que peguei uma birra imensa da Anna por suas atitudes e que todo o meu amor foi para Liévin e até mesmo Vrónski.

O livro apresenta a melhor conclusão possível, a de que o que importa é o bem em que você acredita e como o espalha pelo mundo e não a qual religião você pertence ou deixa de pertencer.
LidoLendo 26/07/2013minha estante
Olha Cinthia, eu tbm! Apesar de Anna ir em busca de sua felicidade, peguei MUITA birra dela devido a forma como ela tratava o marido. Ódio dela e muita pena dele rsr. Tbm AMEI Lievin!




Gabi L 08/01/2022

Incrível!
Na primeira vez que li esse livro eu tinha 18 anos. Entendi poucas coisas e meu foco maior foi, claramente, no romance entre a Anna Kariênina e o Vrónski.
Agora, 6 anos depois, percebi a enxurrada de críticas sociais e o quão pesada e nociva pode ser a sociedade para quem não se encaixa no padrão imposto.
Não consegui não ter empatia pelo sofrimento da Anna, que mesmo após a morte foi julgada até por quem dizia amá-la, já que claramente não estava bem após o nascimento conturbado da sua filha.

E, com certeza, esse livro vai continuar sendo o favorito da minha vida, apenas reforcei esse pensamento!
Tati 18/01/2022minha estante
amiga socorro kkkkkk a resenha tem spoiler? ou tudo isso acontece no início?




Alícia 13/11/2021

anna k, mas que quase não anna k
Quando iniciei o livro, achei que seria uma escrita densa, difícil de ler, tão quão um clássico geralmente é, porém Tolstói, nesse livro, possui uma escrita leve, de fácil leitura. As primeiras partes do livro, foram incríveis, eu não queria parar de ler, começamos numa vibe meio novelão da Globo e depois vamos, aos poucos, conhecendo melhor cada personagem e suas peculiaridades. Porém, senti que nas últimas partes, a história foi se perdendo, focando em coisas não tão interessantes e deixando de ser frenético. Tostói sabe o que faz, quando a questão é construção de personagens, pois cada um parece extremamente real e palpável, tendo destinos equivalentes a suas histórias. Confesso, o final me desagradou um pouco. No entanto, o livro continua valendo a pena e sendo um que ficará na minha memória, por suas discussões políticas e personagens marcantes.t
Tarsila.Helena 13/11/2021minha estante
Passei pela mesma situação e acabei abandonando o livro lá pelo último terço de páginas. Comecei a sentir que tudo se arrastava, que estava saindo do rumo da história. Ainda quero dar outra chance pq é um estilo de escrita que vem sumindo, então merece nossa atenção. Adorei a resenha!




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