Contentamento

Contentamento Nancy Wilson




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Alane.Sthefany 04/11/2022

Contentamento - Nancy Wilson
Esse livro é incrível, chegou no momento certo e oportuno.

O livro é dedicado às mulheres, no entanto, até mesmo os homens se beneficiariam ao lê-lo, recomendo para pessoas que vivem reclamando ou vivem ansiosas, pessoas que estão cheias de problemas e preocupações ou insatisfeitas com a vida e com o que têm (possuem).

O livro fala sobre o contentamento, de estarmos sempre satisfeitos e felizes independente das circunstâncias. Ensina-nos a enxergarmos o mundo, os nossos problemas e dificuldades com outros olhos e com uma nova perspectiva, e a sermos pessoas mais gratas e felizes diante das dificuldades e tribulações.

?Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes? (1Tm 6.8).

[...] Charles Spurgeon

?Em um lugar ou outro, nas muitas e piores águas da tribulação, sempre há um local seco onde o contentamento pode colocar seus pés. Se não houvesse, ele aprenderia a nadar?

?O contentamento de um homem está em sua mente, não na extensão de suas posses. Alexandre o Grande, com todo o mundo a seus pés, clama por um outro mundo a ser conquistado?

?Você diz: ?Se eu tivesse um pouco mais, eu estaria satisfeito?. Você está errado. Se você não está contente com o que tem, você não estaria satisfeito ainda que isso lhe fosse multiplicado?

?Eu ouvi sobre uma boa senhora em uma cabana que não tinha nada senão um pedaço de pão e um pouco de água. Levantando suas mãos, ela disse em ação de graças: ?O quê?! Tudo isso, e Cristo também???

?O coração dos filhos de Deus jamais se satisfará com um objeto ou uma pessoa que não seja o Senhor Jesus Cristo. Há espaço para a esposa e os filhos, há espaço para os amigos e conhecidos, e muito mais espaço no coração, pois Cristo está lá. Mas nem a esposa, nem os filhos, nem os amigos, nem os parentes podem, jamais, preencher o coração do crente. Ele deve ter Cristo Jesus. Não há descanso para ele em qualquer outro lugar?.

[...] Samuel Rutherford

?De todos os confortos criados, Deus é Aquele quem empresta. Você é quem toma emprestado, não o dono.?

?E certo estou disso, é melhor que eu esteja doente, se isso fizer com que Cristo venha até minha cama, abra as cortinas, e me diga: ?Sê corajoso. Eu sou sua salvação?, do que desfrutar de saúde, estando forte e sadio, mas nunca ser visitado por Deus.?

[...] Jeremiah Burroughs

?Apesar de eu não ter confortos externos e comodidades deste mundo para suprir minhas necessidades, tenho uma porção suficientemente abundante entre Cristo e minha alma para me satisfazer em cada condição.?

?O diabo ama pescar nas águas da tribulação.?

[...] Daniel Defoe

?Todos os nossos descontentamentos com aquilo que desejamos me parecem fluir da falta de agradecimento por aquilo que temos.?

?Sempre que chegam ao verdadeiro significado das coisas, eles descobrirão que a libertação do pecado é uma bênção muito maior do que a libertação da aflição.?

?Uma vez que Deus não me abandona, não importam as consequências, não importam os prejuízos, ainda que o mundo todo me abandone; agora, ao contrário disso, mesmo se eu tivesse o mundo todo, mas perdendo o favor e a bênção de Deus, não poderia haver comparação entre as perdas.?

[...] John Piper

?Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nele?

[...] Thomas Watson

?A fé pode aproveitar das águas da aflição para nadar mais rápido até Cristo?

[...] Augustus Toplady

?Em um extenso brilhar do sol de prosperidade exterior, a poeira de nossa corrupção interior está apta para voar e se erguer. A aflição santificada, como a chuva em tempo certo, abaixa a poeira, amolece a alma, e nos impede de ter olhos altivos.?

?O mundo é um mar de vidro. A aflição deixa nosso caminho repleto de areia, cinza e cascalho, a fim de não permitir que nossos pés escorreguem.?

[...] Matthew Henry

?As piores provocações dos homens não nos machucariam, se nós, por nossa tola e absurda preocupação, não nos aproximássemos e não estivéssemos no alcance de seu canhão; deveremos, portanto, agradecer a nós mesmos, se formos atingidos».

??Bem-aventurados os mansos? que são
cuidadosos em manter a posse de suas almas quando não podem manter a posse de nada mais, cujos corações estão firmes e tranquilos em momentos de turbulência e inquietude.?

[...]

Trechos Preferidos ?????

?Contentamento é uma profunda satisfação na vontade de Deus?.

O contentamento conduz ao descanso.

Por vezes nos iludimos, pensando que ser
?perfeccionista? é ter um bom traço de caráter. No entanto, esse rótulo traz muito problema e tentação. Um suposto perfeccionista nunca está satisfeito com o próprio trabalho (ou com o trabalho dos outros). Poderia ser sempre melhor, ou seja, nunca é suficiente. Nunca é o bastante. Ou, porque o trabalho nunca alcança os padrões do perfeccionista, ele pode desistir completamente e usar seu pretenso padrão de perfeição como desculpa para a preguiça e para o fracasso. ?Eu sou tão perfeccionista que levará tempo demais para que algo seja feito nos meus altos padrões, então não tenho tempo nem para tentar?. Trata-se de autoengano.

Quando recusamos obedecer a Deus, quando somos guiadas por nossos próprios desejos, não é de admirar que o descanso e o contentamento apartem-se de nós. Quando seguimos a Cristo em obediência e humildade, encontramos descanso para nossas almas.

O contentamento traz descanso. O descontentamento traz inquietação.

As promessas de Deus são o único alicerce sobre o qual podemos construir o contentamento. Como o antigo hino diz, ?Qualquer outro solo é areia [movediça]?.

?Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque Ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.? (Hb 13.5).

Se o contentamento é uma profunda satisfação com a vontade de Deus, então o descontentamento é rejeitar profundamente o que Deus está fazendo. Mas é ainda mais que isso. É uma recusa de agradecer a Deus pelo que Ele fez e pelo que Ele está fazendo. O descontentamento é ingratidão. A crítica, a murmuração e a reclamação são as irmãs feias do descontentamento, e Deus odeia todas elas.

Uma vez que o coração está descontente, ele se torna terreno fértil para muitos outros pecados. Na verdade, é difícil pensar em um pecado que não brote do solo do descontentamento. Uma vez que o descontentamento cria raízes, outros pecados da carne passam a ser inevitáveis.

Pense na situação de Eva. Ela tinha tudo em seu jardim, no Paraíso. Mas a sugestão da serpente provocou descontentamento,
levando-a a questionar a bondade de Deus. A única coisa proibida, de repente, tornou-se em algo desejável, mais desejável que obedecer ao mandamento de Deus, e foi então que a mãe da raça humana caiu na desobediência irracional do pecado.

Você já ficou chocada em ouvir sobre alguém sendo pego em algum pecado escandaloso, como adultério, fornicação ou pornografia, imaginando que estava tudo bem com essa pessoa? Na maioria dos casos, se pudéssemos voltar e traçar o progresso do pecado, descobriríamos que tudo começou com alguma forma de descontentamento. Uma vez que o descontentamento se estabelece, a tentação é recebida com pouca resistência. Em seguida, um pecado muito maior toma lugar.

Ainda que nossas circunstâncias sejam difíceis, o descontentamento só aumenta a miséria. Ao invés de estarmos alegres, tornamo-nos tristes. Ao invés de olharmos para o lado positivo, o descontentamento enaltece os problemas. O descontentamento conta uma história triste sobre quão ruim nossa condição está e o quanto merecemos algo melhor.

O descontentamento ajunta-se em torno de duas áreas gerais: coisas que temos e coisas que não temos. Ficamos descontentes com aquilo que temos (recusando a gratidão), e isso alimenta um desejo de coisas que não temos (cobiçar o que não é nosso).

Largar o descontentamento é o começo. O
próximo passo é encontrar contentamento. Somente deixar o pecado nunca é o suficiente. Mas é como tirar as ervas daninhas do jardim a fim de deixá-lo pronto para a lavoura. Às vezes você tem de arar todo o solo antes que possa começar do zero e plantar uma nova safra. É isso que devemos fazer, se queremos aprender a nos contentar: plantar uma nova safra de gratidão e de satisfação.

Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores (1Tm 6.8?10).

A piedade deveria ser o nosso desejo, não a riqueza.

Paulo diz que, se tivermos comida e com o que nos vestir, devemos estar contentes. Você deve estar pensando ?Sério? Só isso? Mas eu consigo pensar num monte de outras coisas de que preciso para ficar contente. Uma cama confortável, um carro relativamente novo, uma casa espaçosa, aquecimento no inverno e ar-condicionado no verão, móveis e acessórios, eletrodomésticos e conveniências, e muito, muito mais?. Exatamente.

Mas antes que Paulo chegasse a sequer mencionar esse ponto, Jesus já havia tratado de nossa necessidade de comer e de se vestir. ?Não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas? (Mt 6.31?33).

Consideremos por um momento esse tópico sobre comida e vestimenta. Deus tem nos alimentado e nos vestido desde o momento que, nus, saímos do ventre. Cremos que Ele continuará a fazer isso? É claro que cremos. Mas nos preocupamos com muitas coisas (bem como Marta), e não nos contentamos somente com a comida e vestimenta. Queremos roupas novas, mais roupas, roupas bonitas, porque, ao invés de enxergarmos as roupas como algo para cobrir a vergonha de nossa nudez, nós as enxergamos como sinal de condição, de posição, uma fonte de alegria, ou uma maneira de competir e de aparecer. E quanto à comida? Estamos satisfeitas com a comida que comemos, com o que cozinhamos e servimos? Ou estamos cansadas disso como os israelitas no deserto?

E Paulo chega a dizer que nem mesmo precisava de tudo isso para que estivesse contente. Se tentarmos encontrar satisfação em roupas novas ou em cardápios, o contentamento terá curta duração e, por fim, ficaremos frustradas. O contentamento duradouro torna-se ilusão quando o buscamos naquilo que comemos e vestimos.

O que você possui? Esteja contente com isso.

Nos enganamos, se pensamos que adquirir essas coisas nos trará contentamento. Elas não trarão. O nosso contentamento não pode se basear no fato de termos ou não alguma coisa. Temos comida e vestimenta. Escolhamos estar contentes. Assim, quando Deus nos abençoar com mais e mais coisas, estaremos em uma posição de continuar gratas e contentes. Não estamos correndo atrás dessas coisas. Estamos apenas desfrutando das bênçãos que provêm das coisas e sendo gratas a Deus. Pelo contrário, o nosso contentamento está nele e não nas coisas.

Substitua o descontentamento pela gratidão.

Charles Spurgeon disse: ?Lembre-se de que a satisfação de um homem está em sua mente, não na quantidade de suas posses. Alexandre, com o mundo todo aos seus pés, clama por outro mundo a ser conquistado?.

Uma dos principais meios que podemos empregar para resistir às tentações mentais, incluindo a tentação do descontentamento, é prestar atenção naquilo que estamos pensando. Nossa mente é solo fértil, e precisamos prestar muita atenção naquilo que estamos plantando.

(...) buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra (Cl 3.1?2). Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento (Fp 4.8).

E depois nos perguntamos o porquê de estarmos descontentes, preocupadas, invejosas, cobiçosas, amarguradas, ansiosas ou com medo. Mas entramos no depósito de lixo e nos alimentamos desse lixo o dia inteiro, semana após semana, ano após ano. Não é de espantar que temos a cabeça cheia de problemas. Esse é o motivo pelo qual Deus nos diz para que coloquemos nossa mente em coisas melhores. Faça um balanço de seu inventário mental. Que tipo de pensamentos você tem tido? Com que frequência você tem ido à lixeira e buscado coisas ali? Você montou acampamento lá?

O que você tem ouvido o dia todo?

Só imagine quão trágico seria se os seus pensamentos fossem transmitidos para que o mundo todo os ouvisse. Mudar o conteúdo de seus pensamentos requer ação de sua parte. Se você não gosta da música que está tocando no rádio, você precisa mudar de estação.

Considere o medo e a preocupação como
exemplos. Pense que a maioria das preocupações é simplesmente o contar histórias ruins a si mesma.

Se deseja mudar o padrão dos seus pensamentos, você deve praticar o pensar em coisas que são ?louváveis? e desenraizar as que não são. Isso significa gastar tempo pensando e ponderando a respeito de temas espirituais saudáveis. Isso é disciplinar a sua mente. Assim como você disciplina o seu corpo, prática esta que Paulo diz trazer ?pouco proveito?, a piedade demanda disciplina da mente e do coração, o que traz muito mais proveito. ?Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser? (1Tm 4.8). A disciplina espiritual de dominar seus pensamentos é uma maneira de crescer em piedade.

Boa parte do descontentamento provém da
liberdade que se dá aos pensamentos de se alimentar de coisas erradas, e da permissão de mergulhar na lixeira do passado ou das coisas que poderiam ter sido ou que não são. O que é a ansiedade senão o fruto de permanecer nas preocupações e inquietações em vez de ?lançar sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós? (1Pe 5.7)?

A ansiedade é uma outra forma de descontentamento.

Todos esses pecados mentais vêm por meio de ouvir ao invés de falar a si mesma.

Muitas de nossas insatisfações desapareceriam, se simplesmente deixássemos de pensar nelas.

O problema pode não desaparecer, mas o descontentamento sumiria.

Se você ficar pensando sobre seus problemas o dia todo, preocupando-se com eles, lamentando escolhas tolas que fez, e invejando seus amigos que não têm dívidas, você não estará ajustando suas finanças. Você estará simplesmente perdendo seu tempo, enquanto deveria estar procurando um emprego a fim de pagar suas dívidas. Remoer seus problemas a deixa irritada, aumenta sua falta de agradecimento por aquilo que você tem, e a ?estressa? de tal modo que você não consegue desfrutar das bênçãos que já possui.

Você não é uma boa companhia nem para você mesma, quem dirá para outra pessoa.

Use sua energia mental para meditar, ponderar e refletir sobre tudo aquilo que é virtuoso. Sente-se e faça uma lista de sugestões a si mesma. Depois, ore ao Senhor para que Ele lhe dê força e sabedoria para ter domínio sobre seus próprios pensamentos. Comprometa-se a agradar a Deus com toda a sua mente.

Referindo-se ao décimo mandamento, João
Calvino comenta: ?Se os homens tivessem ouvido somente ?Não matarás, nem adulterarás, nem roubarás?, eles poderiam presumir que suas responsabilidades foram completamente cumpridas através da mera observância externa da lei. Era indispensável, então, que Deus desse uma admoestação separada aos homens, a fim de que eles não só se abstivessem de fazer o mal, mas também obedecessem, com a afeição sincera do coração, ao que lhes foi previamente ordenado. Paulo conclui desse mandamento que toda a lei é espiritual (Rm 7.4, 14). Ele explica que Deus, por meio de Seu condenar a cobiça, mostrou de maneira suficiente que Ele não só impôs obediência em nossas mãos e pés, mas também colocou restrições em nossa mente, para que não desejássemos fazer aquilo que não é lícito?.

Os pés e as mãos podem entrar em pecado, e
geralmente o fazem, mas nossa mente é o lugar onde tudo começa.

Lembre-se, a inveja é uma resposta natural, carnal aos benefícios de que os outros desfrutam. Notar que uma outra pessoa é abençoada não é o problema. O que fazemos depois é que nos conduz à inveja. A solução mais simples para resistir à tentação da inveja é dar graças a Deus pelas bênçãos de que os outros desfrutam.

O contentamento é descontentamento causa confortante. O inquietação. O descontentamento é incômodo. O contentamento cuida dos outros. O descontentamento busca agradar somente a si mesmo. O contentamento é agradecido. O descontentamento se recusa a agradecer. O contentamento conta as bênçãos que tem. O descontentamento conta suas queixas. O contentamento é alegre. (...)
O contentamento é generoso. O descontentamento não compartilha. O contentamento é decidido. O descontentamento é incansável.

?Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito? (Rm 8.28).

Perceba que sabemos todas as coisas, não apenas algumas coisas, nem a maioria das coisas. Todas as coisas possíveis cooperam (colaboram [trabalham]) para este fim: o nosso bem.

Tudo que acontece, a cada segundo de cada dia está contribuindo para o nosso bem espiritual.

Deus está tecendo todas as coisas em nossas vidas para produzir o bem em nosso favor. Não necessariamente o bem imediato, mas certamente o nosso bem definitivo. Quando recebemos essa promessa pela fé, podemos interpretar tudo como vindo de Suas mãos e de acordo com Sua boa e perfeita vontade. Ele não está fazendo as coisas de maneira aleatória, mas com uma finalidade especial. Quando começamos a entender a nossa vida a
partir desse ponto de vista, temos uma arma contra o descontentamento. A nossa perspectiva muda.

Deus está nos santificando, fazendo-nos crescer mais como Cristo; e Ele nos está dando oportunidades de exercer nossa fé e confiança nele. Se Ele respondesse a cada oração de maneira imediata, respondendo exatamente do jeito como pedimos, nós perderíamos tais oportunidades. Como sabemos que somos mulheres de fé, se nunca precisamos confiar nele? Como sabemos que amamos a Deus, se nunca temos de obedecer a Seus mandamentos?

Considere sua situação atual. Você pode estar
numa verdadeira bagunça. Esforce-se por achar suas responsabilidades como mulher cristã. Conforme você prossegue, interprete a história de maneira correta, identificando o modo como Deus tem feito com que todas as coisas cooperem para o seu bem. Ele está lhe dando algo difícil de administrar? É algo que exigirá grande fé? Você precisará se voltar à Palavra de Deus e orar por graça e sabedoria?
Excelente. Encontre suas responsabilidades e siga em frente com obediência e fé. Passe na prova. Essa pode ser uma prova que talvez dure um ano inteiro, talvez uma hora. Deus as planeja de acordo com aquilo que Ele sabe ser necessário para nós. Você é medrosa? Deus pode lhe dar oportunidades de crescer em coragem. Você é forte? Ele pode lhe dar provas a fim de ajudá-la a crescer em humildade e benevolência. Ele sabe do que nossas almas necessitam, e Ele molda nossas provações em conformidade com nossas necessidades. Mas Ele jamais nos deixa sem amparo.

Dar graças pelas bênçãos que apreciamos não é algo tão difícil: o clima quente, a comida deliciosa, a comunhão terna e a boa saúde. Mas e quando estamos em meio a um momento de necessidade? ?Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco? (1Ts 5.18). Não somente é a vontade de Deus que demos graças, mas o momento de necessidade em si também é a vontade de Deus.

?Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus? (Fp 4.6?7).

Quando apresentamos nossas petições com ações de graças, Deus diz que ao invés de ansiedade, nós teremos paz. Que tipo de paz? A paz de Deus. E o que essa paz faz? Ela age como um cão de guarda, mantendo a ansiedade fora do nosso coração e da nossa mente. Sendo assim, não é nosso coração ou nossa mente que protegem a nossa paz. Pelo contrário. A paz de Deus é que nos protege e mantém os inimigos chamados ansiedade e preocupação fora do nosso coração e da nossa mente.

Quanto mais crescemos em gratidão e confiança, mais a nossa paz e o nosso contentamento crescem.

? Gratidão ? O primeiro exercício é praticar a gratidão. A reclamação é o grande inimigo do contentamento, e todas nós murmuramos mentalmente muito mais do que imaginamos. Possivelmente estamos murmurando mais e mais em nosso coração durante o dia, olhando para as situações com um olhar de ingratidão. Essa postura expulsa o contentamento e aumenta o tamanho de nossos problemas. Esse padrão deve ser mudado, se desejamos alcançar o contentamento piedoso.

Você tem comida para hoje? Note como Deus tem lhe provido alimento! Por exemplo, ao sentar-se para tomar café da manhã gaste um minuto refletindo sobre o quanto Deus tem feito para colocar aquele pequeno ovo, e aquelas torradas com bacon em seu prato. Sem mencionar o café quente e o suco de laranja. Agradeça a Ele pelo frango e pelo fazendeiro e pela plantação de trigo e pela laranjeira e pela plantação de café e pelo porco e pelo açougueiro e pelo banqueiro e pelo motorista de caminhão e pelo vendedor. Esses são apenas alguns dos muitos elos na cadeia da maravilhosa providência de Deus, ela que lhe proporcionou o café da manhã.
Tente fazer esse mesmo exercício em relação às suas roupas. Considere quantas mãos estiveram envolvidas para que você e sua família possam se vestir só em um dia. Malhas provenientes de ovelhas, camisetas de plantações de algodão e sapatos de fazendas de gado.

Uma vez que você começa a considerar com
frequência Sua boa mão de Providência em apenas essas duas áreas, da alimentação diária e da vestimenta, não demorará muito até que você consiga estender sua gratidão cada vez mais longe, percebendo Sua boa mão de Providência em todos os lugares. Considere Sua bondade no clima (todos os tipos climáticos), na beleza da criação, na glória do Seu cuidado diário e na bondade para com nossas famílias e amigos. Quando praticamos a gratidão, nossos olhos se abrem para a bondade atrás de nossas muitas bênçãos.

? Subtração ? Uma outra maneira prática de adquirir contentamento é através do que Jeremiah Burroughs descreve como subtração. Ele diz que um homem chega ao contentamento ?não por acrescentar mais à sua condição; mas, pelo contrário, por subtrair de seus desejos, de modo a tornar seus desejos e suas circunstâncias nivelados e iguais?.

Quando você descobre que está descontente com uma circunstância ou dificuldade, ao invés de esperar até que as situações estejam resolvidas para então ficar contente, determine-se a estar contente durante o processo.

Podemos ter poder sobre nossos desejos ao invés de permitirmos que eles tenham poder sobre nós. Podemos fazer com que nossos desejos correspondam às nossas circunstâncias.

Decidamos estar satisfeitas com aquilo que Deus está fazendo. É dizer a Deus: ?Eu quero o que Tu ordenaste. Tu sabes o que é o melhor para mim agora. Eu me alegro em Ti!?.

O contentamento é submisso a Deus e agradece a Ele por todas as coisas. O contentamento decide não se preocupar ou se exasperar ou murmurar ou reclamar (...)

Isso não significa que deixamos de orar (...) Isso significa que estamos contentes enquanto oramos.

Deveríamos plantar flores ao redor dos chalés, não só ao redor das mansões. Eis uma ótima ilustração do contentamento. Ele aproveita ao máximo as circunstâncias do momento. Ele não espera até que as coisas mudem. E, aliás, por que Deus deveria responder a nossas orações, se estamos orando de maneira descontente? Deveríamos pedir tudo com fé e alegria em nosso bom Criador.

Tendo aprendido a fazer nosso coração
corresponder às nossas circunstâncias, podemos então ver as boas coisas que estão por vir. Ficamos confortáveis ao invés de desconfortáveis. Ficamos em sintonia com as nossas bênçãos ao invés de desejosas por mais. Crescemos em paciência e sabedoria.

Se nosso contentamento é dependente de nossas circunstâncias, então ele está baseado em um fundamento bastante instável e incerto, porque as circunstâncias estão sujeitas a mudanças. Mas quando nosso contentamento repousa sobre a soberania e a bondade de Deus, aí sim ele está fundamentado em algo certo. Estamos a salvo. Nosso coração está seguro. Nossa alegria está protegida. Isso é o que significa dizer ?Posso tudo em Cristo, que me fortalece?. O que Deus está lhe ensinando em suas circunstâncias? Que safra está vindo de sua plantação? Seria paciência, contentamento, humildade e gratidão? Se sim, sua vida interior está confortável e tranquila. Esse é o tipo de paz que excede todo entendimento.

(...) o contentamento é possível em meio às aflições mais intensas. Na verdade, é nessas circunstâncias que a bondade, a força e a graça de Deus mais brilham.

Em 2Coríntios 12.7?8, Paulo menciona que pediu três vezes a Deus que Ele retirasse seu espinho na carne. Mas Deus lhe disse (v. 9) ?A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza?. Por fim, qual é a conclusão de Paulo? Ele prossegue, nos versículos 9?10, dizendo, ?De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte?.

A força de Jesus se aperfeiçoa em nossas
fraquezas. Sua graça é suficiente. Portanto, Paulo verdadeiramente gloria-se em suas aflições, pois sabe que elas evidenciam, nos vasos de barro, o poder de Cristo. Além do quê, e está aí algo bem surpreendente, Paulo tem prazer nessas coisas. Ele tem prazer nas enfermidades (fraquezas físicas), nas repreensões (quando outros o acusam ou o insultam), em toda forma de necessidade (física, emocional, espiritual); na perseguição (quando está sendo preso ou açoitado), e na angústia (quando ele precisa enviar uma mensagem de SOS). Ele tem prazer nessas coisas por saber o que é ter o poder de Cristo repousando sobre si. Em sua fraqueza, sua maior força é evidenciada.

O autor de Hebreus lista uma galeria de santos ?os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros? (Hb 11.33?34). Eles são elogiados por sua fé em vitórias de todos os tipos. Mas há outros nessa lista que (v. 36?38) ?obtiveram um bom testemunho por sua fé? (v. 39), que, embora não vitoriosos em suas batalhas terrenas, venceram suas batalhas espirituais. Eles ?foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada. Andaram como peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno)?. Considere, portanto, suas próprias enfermidades, doenças, fraquezas, necessidades e angústias. Você pode se vangloriar nessas coisas? Você pode ter prazer nelas? Certamente que não, se você estiver olhando para o seu vaso de barro a fim de encontrar forças. Você não encontrará força lá. É certo que não, se você estiver olhando para as enfermidades. Devemos tirar nossos olhos dessas coisas e fixá-los em Cristo. Sua graça é suficiente. Quando abordamos essa questão pela fé, começamos a ver cada dificuldade como uma oportunidade de ouro para demonstrarmos a glória de Deus. Quando começamos a ter prazer em nossas dificuldades por causa de Cristo, elas perdem seu poder sobre nós.

Pegue sua fraqueza dada por Deus, e peça a Ele que demonstre Seu poder e força nela. Pegue suas enfermidades dadas por Deus e vanglorie-se nelas. Tenha prazer nessas coisas. Não porque são boas em si mesmas, mas por serem dificuldades próprias dos vasos de barro. E quanto mais o vaso é golpeado, mais a bondade e a glória de Deus brilham.

O contentamento vê a providência de Deus em todas as circunstâncias, dos detalhes nos pormenores às catástrofes mais calamitosas. Tudo em nossas vidas está debaixo de Seu plano e cuidado, logo, mesmo no sofrimento, podemos aprender a ter nosso coração contente.

O descontentamento é, no fundo, uma atitude
grosseira para com Deus, uma postura que o culpa ao invés de render-lhe gratidão. É uma recusa a submeter-se, agradecer ou honrar a Deus.

No descontentamento você constantemente
questiona, discorda, discute e reclama sobre o que Deus tem feito. Ao invés de olhar para Deus, você pode estar olhando para a vida de outros e sentindo inveja da falta de problemas deles

Devemos olhar para fora do problema, fora de nós mesmas, e olhar para o Senhor.

Deus é soberano sobre todas as coisas o tempo todo é uma doutrina doce. Não existe nada fora de Seu controle, nada fora do Seu perfeito propósito e plano. Ele governa o mundo. Ele faz todas as coisas bem, e Ele está preparando um lugar para nós. A nossa responsabilidade é guardar nosso coração para que ele não se turbe.

O contentamento pode parecer difícil. Com efeito, ele exige, acima de tudo, submissão a Deus, morrer para si, tomar a cruz e segui-lo. Em outras palavras, o contentamento vem quando vivemos uma vida cristã consistente e obediente, e isso é sempre desafiador. É algo fácil de compreender, mas às vezes muito difícil de se colocar em prática.

(...) contentamento traz paz e aquieta nosso coração no meio das adversidades. Ele vem quando exercitamos o controle que nos é dado por Deus sobre nosso próprio espírito. Nós aquietamos nosso coração. Nós nos submetemos ao nosso Pai. Nós nos livramos de nossas exigências, do mau temperamento, da inveja e ingratidão. E quando nos recusamos a dar lugar a essas coisas, vemos que a alegria da nossa salvação retorna. Podemos andar em quietude e confiança. Praticar o contentamento significa escolher estar contente nos pequenos problemas que encontramos constantemente. Assim, quando problemas maiores, de questões mais sérias, aparecem, já estamos treinadas. Estamos levando pesos pequenos e podemos mudar para pesos mais pesados. Podemos não sentir que estamos preparadas para os pesos mais pesados, mas Deus deve pensar que estamos, senão Ele não os nos daria.

Por que dar poder e autoridade aos problemas? Por que permitir que eles destruam nossa alegria? Eles não podem nos dominar, a menos que nos curvemos e permitamos que eles governem sobre nós.

Como meu marido sempre diz, ?Deus ama alpinistas?. Ele ama nos livrar no último instante, a fim de ver se confiaremos nele sem hesitar. Quanto mais caminhamos com Deus, mais conhecemos a Deus.

Um espírito manso e quieto é precioso aos olhos de Deus. Ele ama nos ver confiando calmamente nele, como um bebê em Seus braços.

É uma vantagem tremenda ter contentamento em um mundo cheio de problemas. O contentamento não fica confuso ou inquieto, mas segue em frente, calmo e confiante, através de todo tipo de dificuldade.

Seja uma leitora da bíblia e peça a Deus que Ele fale com você por meio dela. Observe seus pensamentos e não deixe que eles se dispersem. Cante, ore, e alegre-se no Senhor.

Ele nunca a deixará, jamais a desamparará. E você pode todas as coisas através de Cristo, Aquele que a fortalece.

[...] Charles Spurgeon

?Em um lugar ou outro, nas muitas e piores águas da tribulação, sempre há um local seco onde o contentamento pode colocar seus pés. Se não houvesse, ele aprenderia a nadar?

?O contentamento de um homem está em sua mente, não na extensão de suas posses. Alexandre o Grande, com todo o mundo a seus pés, clama por um outro mundo a ser conquistado?

?Você diz: ?Se eu tivesse um pouco mais, eu estaria satisfeito?. Você está errado. Se você não está contente com o que tem, você não estaria satisfeito ainda que isso lhe fosse multiplicado?

?Eu ouvi sobre uma boa senhora em uma cabana que não tinha nada senão um pedaço de pão e um pouco de água. Levantando suas mãos, ela disse em ação de graças: ?O quê?! Tudo isso, e Cristo também???

?O coração dos filhos de Deus jamais se satisfará com um objeto ou uma pessoa que não seja o Senhor Jesus Cristo. Há espaço para a esposa e os filhos, há espaço para os amigos e conhecidos, e muito mais espaço no coração, pois Cristo está lá. Mas nem a esposa, nem os filhos, nem os amigos, nem os parentes podem, jamais, preencher o coração do crente. Ele deve ter Cristo Jesus. Não há descanso para ele em qualquer outro lugar?.

[...] Samuel Rutherford

?Quando no porão da aflição, procuro pelo melhor vinho de Deus.?

?De todos os confortos criados, Deus é Aquele quem empresta. Você é quem toma emprestado, não o dono.?

?O grande Jardineiro, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, em uma providência maravilhosa, com Sua própria mão, plantou-me aqui, onde, por Sua graça, nesta parte de Sua vinha, eu cresço; e aqui permanecerei até que o grande Mestre da vinha ache por bem me mudar de lugar.?

?Eu espero ter esperança sobre esperança e fé sobre fé acima de meus problemas.?

?E certo estou disso, é melhor que eu esteja doente, se isso fizer com que Cristo venha até minha cama, abra as cortinas, e me diga: ?Sê corajoso. Eu sou sua salvação?, do que desfrutar de saúde, estando forte e sadio, mas nunca ser visitado por Deus.?

[...] Jeremiah Burroughs

?O contentamento cristão é aquele ser do espírito doce, manso, calmo, gracioso, que espontaneamente se submete e se deleita na vontade grandiosa e paterna de Deus.?

?Embaixo, embaixo! Vá para baixo, ó alma! Fique lá embaixo! Mantenha-se lá embaixo! Mantenha-se debaixo dos pés de Deus! Você está debaixo dos pés de Deus, e permaneça debaixo dos pés de Deus! Mantenha-se debaixo da autoridade de Deus, da majestade de Deus, da soberania de Deus, do poder que Deus tem sobre você! Manter-se embaixo é submeter-se.?

?Apesar de eu não ter confortos externos e comodidades deste mundo para suprir minhas necessidades, tenho uma porção suficientemente abundante entre Cristo e minha alma para me satisfazer em cada condição.?

?Estar contente como resultado de alguma coisa exterior é como aquecer as roupas de um homem ateando fogo nelas. Mas estar contente por uma disposição interna da alma é como o homem cujas roupas são aquecidas pelo calor natural que flui de seu corpo ? O calor do fogo, que é um contentamento que resulta meramente de argumentos externos, não vai durar muito. Mas aquilo que vem da graciosa disposição natural do espírito perdurará.?

?O diabo ama pescar nas águas da tribulação.?

?Seja a situação que for, eu posso lançar minhas preocupações em Deus, lançar meus fardos sobre Deus, entregar com paz meu caminho a Deus: a fé pode fazer isso. Portanto, quando a razão não puder chegar mais alto, deixe a fé subir sobre os ombros da razão e dizer: ?Vejo a terra, apesar de a razão não conseguir enxergá-la; vejo o bem que virá de todo esse mal?. Exercite fé entregando-se a Ele e a Seus caminhos. Quanto mais você se entregar a Deus, crendo, mais tranquilidade e paz você terá.?

[...] Daniel Defoe

?Todos os nossos descontentamentos com aquilo que desejamos me parecem fluir da falta de agradecimento por aquilo que temos.?

?Sempre que chegam ao verdadeiro significado das coisas, eles descobrirão que a libertação do pecado é uma bênção muito maior do que a libertação da aflição.?

?Uma vez que Deus não me abandona, não importam as consequências, não importam os prejuízos, ainda que o mundo todo me abandone; agora, ao contrário disso, mesmo se eu tivesse o mundo todo, mas perdendo o favor e a bênção de Deus, não poderia haver comparação entre as perdas.?

[...] John Piper

?Ela me ensinou a viver minha vida entre duas frases do hino Amazing Grace. A primeira frase: ?Esta graça me trouxe seguro até aqui?. A segunda frase: ?E a graça me levará ao lar?. Antes que eu pudesse explicá-la, havia aprendido que crer na primeira frase fortalece a fé na segunda; e crer na segunda frase me garante uma obediência radical a Jesus?

?Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nele?

[...] Thomas Watson

?A fé pode aproveitar das águas da aflição para nadar mais rápido até Cristo?

?Ervas daninhas crescem sozinhas; flores são plantadas. A santificação é uma flor plantada pelo Espírito?

[...] William Gurnall

?Cristão, o Senhor não te ensinou, através da Palavra e do Espírito, a como ler a estenografia de Tua providência! Não sabes que as aflições dos santos significam bênçãos??

[...] Augustus Toplady

?Em um extenso brilhar do sol de prosperidade exterior, a poeira de nossa corrupção interior está apta para voar e se erguer. A aflição santificada, como a chuva em tempo certo, abaixa a poeira, amolece a alma, e nos impede de ter olhos altivos.?

?O mundo é um mar de vidro. A aflição deixa nosso caminho repleto de areia, cinza e cascalho, a fim de não permitir que nossos pés escorreguem.?

[...] Matthew Henry

?As piores provocações dos homens não nos machucariam, se nós, por nossa tola e absurda preocupação, não nos aproximássemos e não estivéssemos no alcance de seu canhão; deveremos, portanto, agradecer a nós mesmos, se formos atingidos».

??Bem-aventurados os mansos? que são
cuidadosos em manter a posse de suas almas quando não podem manter a posse de nada mais, cujos corações estão firmes e tranquilos em momentos de turbulência e inquietude.?

?Portanto, cristãos, o que existir do mundo em suas mãos, seja muito, seja pouco, valorizando a paz e a pureza de suas almas, mantenham-no fora de seus corações.?
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Gabimf2 04/05/2021

Nancy Wilson faz uma maravilhosa exposição dos aspectos de descontentamento nutridos por nós baseando-se nas Escrituras.
Eu sabia que descontentamento era pecado, mas não sabia o quão prejudicial ele é. O quanto ele toma diversas áreas de nossas vidas sorrateiramente.
Com está obra aprendemos que todo pecado inicia em cobiça e a cobiça nos leva a inveja, a tristeza, a murmuração, a falta de confiança em Deus e a uma vida cristã estagnada, sem crescimento em santidade e amor.
Um dos ensinos centrais é que o cristão não escolhe ser ou não contente. Ele deve ser contente. É um mandamento no qual ele deve esforçar-se para cumprir.
A autora não nos deixa sem direção após exemplificar o descontentamento em nós, ela nos dá um direcionamento mostrando-nos métodos práticos para uma vida contente. São eles a gratidão e a subtração de nossos desejos.
Um desafio fica para quem finaliza essa leitura, escolher, independente da situação, alegrar-se no Senhor.
Este livro é direcionado a mulheres, mas todo cristão é profundamente abençoado com a mensagem que ele traz. Recomendo muitíssimo a leitura.
Priscila Dinah 04/05/2021minha estante
Gostei muito desse livro e também da sua resenha, Gabi!


Gabimf2 06/05/2021minha estante
Que bom que gostou! Este livro é uma benção!




Layana 24/11/2020

Ótimo para reflexão
Me peguei pensando em inúmeras situações no dia a dia que me fazem reclamar e ser ingrata, mesmo quando Deus tem me dado tudo!! Com certeza levarei um olhar mais contente das situações rotineiras!
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Isabela Di Ãngelo 28/03/2022

Leitura necessária
É importante ternos a certeza de que somos amados por Deus. Pois esse amor nos trás alegria, mesmo nos momentos difíceis. Foi um livro muito edificante. Vale a pena a leitura.
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Medica Leitora 18/09/2022

O contentamento adoça qualquer circunstância?
? e a torna mais suportável. O contentamento vê a providência de Deus em todas as circunstâncias.?

"Em um lugar ou outro, nas muitas e piores águas da tribulação, sempre há um local seco onde o contentamento pode colocar seus pés. Se não houvesse, ele aprenderia a nadar" (C.H.S.)

Pensamos: ?Se eu tivesse um pouco mais, eu estaria satisfeito' Estamos errados.? Se você não está contente com o que tem, você não estaria satisfeito ainda que isso lhe fosse multiplicado!!!!

?Livro necessário e essencial para nossa vida.?
Rhay 18/09/2022minha estante
Todos os livros que você avalia eu fico com vontade de ler. Já preciso desse pra ontemmm


Medica Leitora 19/09/2022minha estante
Ahhh que bomm!?


Medica Leitora 19/09/2022minha estante
Avalio de coração!!!!




Bah 27/04/2020

Um livro simples, parece autoajuda, mas escancara algo que fingimos conhecer, especialmente o confronto com a inveja. Recomendo.
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Ângela 09/02/2021

Simplesmente Incrível
Este livro é curto e excelente. Ele nos traz um panorama onde se termos plenitude em todas as coisas, sermos obedientes a vontade de Deus andamos em direção ao contentamento.
@cristacompropositos 10/02/2021minha estante
Realmente é maravilhoso




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Maju.simões 03/06/2020

Aprendi que o contentamento não vem de uma forma sobrenatural, mas é algo que aprendemos a ter, assim como Paulo aprendeu em todas as circunstâncias a estar contente.
O contentamento nos faz sermos sempre gratos a Deus e também nos faz enxergar as pequenas coisas que o Senhor faz nas nossas vidas.
Esse livro nos ensina muito mais do que contentamento, explica de forma clara os outros ramos que crescem da raiz do descontentamento, como a inveja, a ansiedade, etc. É maravilhoso! Super indico a leitura. Agora desejo muito o livro Virtuosa da mesma autora.
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Mente Literaria 05/07/2021

Esse livro nos ensina o que é o contentamento e como devemos aplicar em nossas vidas.
Nos ajuda a identificar o descontentamento e o que Deus fala sobre ele.
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Rafaela1980 05/08/2022

O verdadeiro Autor ?
Somos descontentes quando as coisas não saem como planejamos ou como queríamos. Somos descontentes quando as circunstâncias são mais desafiadoras do que esperávamos. Mas principalmente, o grande motivo de sermos descontentes é porque estamos tentando ser autores da nossa própria história.
Esse livro devocional me ajudou a recordar que o nosso Criador já detém todo o conhecimento e quando entendermos isso aprenderemos a contentarmos não nas situações complicadas, mas nEle, Ele sabe o que faz e quando faz!
Só quem é o verdadeiro Autor sabe o final da história, não adianta se desesperar, só ele sabe o desfecho. E não há nada mais reconfortante do que saber que é a Ele que entreguei toda a minha vida!
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Pat Müller 13/07/2021

Ótimas reflexões
Gostei do estudo, me fez prestar atenção em alguns hábitos e lembrar que Deus está no controle de tudo. Espero desenvolver melhor o contentamento em minha vida.
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Carol 23/01/2021

Li, reli e lerei novamente.
Como gostei desse livro!
Quantas verdades que nos são apresentadas.
Nos ensina a como sermos contentes de forma plena no amor de Deus.
A importância de confiar nas promessas de Deus e como isso pode transformar nossas vidas de forma a sermos gratas por tudo em todo o tempo.
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_pamsabrina 07/04/2022

O contentamento precisa ser exercitado!
Um estudo bem esclarecedor sobre esse tema tão necessário. A autora usa diversos assuntos para nos fazer refletir sobre o tema. E no final a maior lição é que o contentamento não bem do nada, precisamos exercitar ele dia após dia!
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@estantedamolina 10/08/2020

Na releitura pude notar varias frases que ainda não tinha sublinhado. Aprendi ainda mais e com toda certeza recomendo!
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